Somente no ano de 2020, o Google registrou um aumento de 540% na pesquisa sobre harmonização facial no País

O Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de procedimentos estéticos no mundo todo, estando atrás apenas dos Estados Unidos, conforme o último relatório publicado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica. O destaque, nos últimos cinco anos, é com o procedimento de harmonização facial.
 

No cenário pós pandemia, a tendência na busca por autocuidado e mudanças relacionadas à autoimagem permaneceu em alta. “Não há como negar a influência das redes sociais no aumento da procura por procedimentos estéticos. Costumo dizer que lido com a autoestima das pessoas, é mais do que ter um rosto harmônico. É sobre se olhar no espelho e se sentir bem consigo mesmo”, relata Dr. Sylvio Vivone, do Instituto Vivone.
 

A prática envolve técnicas de harmonização orofacial (HOF) a fim de equilibrar o rosto: queixo (mento), lábios, região do malar (maçã do rosto), nariz e mandíbula, além de tratar o envelhecimento facial – caracterizado pela perda de elasticidade da pele e queda dos tecidos. “Com o objetivo de proporcionar maior simetria ao rosto de cada paciente, é feita uma análise facial e após avaliamos quais procedimentos seriam os mais resolutivos em prol da harmonização facial, seguindo as necessidades e queixas do paciente”, afirma Vivone.
 

Os procedimentos de plástica costumavam ser realizados em períodos de férias, devido ao tempo de recuperação. Nos procedimentos estéticos não cirúrgicos, e com a evolução das técnicas, houve a redução desse tempo – o que facilitou para muitas pessoas. Além disso, devido à expansão do setor, a demanda de interessados em harmonização facial influenciou no desenvolvimento de novos produtos e na especialização de mais profissionais, tornando o procedimento cada vez mais acessível.
 

Apesar da popularização do procedimento, é importante procurar uma clínica de confiança pois as complicações, quando o procedimento é feito por amadores, são comuns. “Antes de tudo, é importante alertar os interessados no procedimento a sempre buscarem profissionais que estejam aptos a realizá-lo. Caso contrário, uma questão estética pode comprometer a saúde“, finaliza Dr. Vivone.