Endocrinologista fala como a produção insuficiente e a aumentada podem trazer riscos à saúde ocasionando o hipotireoidismo e o hipertireoidismo

Por Bruna Marques

 A Tireoide, situada na parte inferior do pescoço, é muito importante para o funcionamento do organismo humano. Ela possui dois lobos, um do lado esquerdo e o outro do lado direito, que, juntos, formam um formato de borboleta.

Muitas pessoas podem apresentar disfunções no órgão. De acordo com o estudo publicado pelo portal Terra, cerca de 18 milhões de pessoas possuem o hipotireoidismo, sendo o problema que mais prevalece entre os brasileiros. O hipotireoidismo deixa de produzir a quantidade suficiente e desencadeia uma lentidão nas funções de alguns órgãos, os sinais vão de ressecamento da pele a lentidão dos batimentos cardíacos.

De forma reversa, quando acontece a superprodução dos hormônios da tireoide no organismo, dá-se o nome de hipertireoidismo.

Os sintomas podem variar de perda de apetite à dores na movimentação ocular. Segundo a endocrinologista e professora do curdo de Medicina da UNINASSAU Recife, Paula Aragão, a glândula tireoide é fundamental para o funcionamento do metabolismo. “Ela produz hormônios T3 e T4 que estão envolvidos em todos os processos metabólicos basais de gasto calórico – respiração, batimentos cardíacos, funcionamento cerebral e do intestino”, explica. 

Ainda segundo a endocrinologista, é necessário realizar exame de sangue para observar a produção hormonal. “A ultrassom é um método utilizado para identificar as alterações estruturais da glândula, se tem cisto ou nódulo, mas alteração da produção hormonal apenas o exame de sangue pode mostrar. E localizando essas alterações é feita uma punção para eliminar se é um processo benigno ou maligno”, finaliza. Para ter um bom funcionamento da glândula tireoide, é necessário manter em dia os exames médicos e uma dieta equilibrada com alimentos fonte de fibras, zinco, iodo e cobre, pois, são nutrientes importantes para o funcionamento adequado.

Caso a pessoa tenha alguma doença, nenhuma comida deve substituir os medicamentos prescritos pelo endocrinologista.