Após a crise imobiliária norte-americana que ocorreu há dez anos, a técnica de home staging começou a ser disseminada entre corretores e proprietários de imóveis nos Estados Unidos e tem como objetivo principal agregar valor ao imóvel usado sem reformá-lo, utilizando apenas objetos e decoração que o proprietário já possui.
Segundo a designer de interiores Sandra D´Angelo, que está trazendo o conceito para o Brasil, um imóvel preparado com o home staging pode ser negociado até 78% mais rápido, além de aumentar 30% o valor final de venda. “É importante que o proprietário faça a preparação do imóvel antes da negociação. Após essa etapa é necessário saber negociar de forma assertiva, buscando as palavras certas que devem ser utilizadas na hora de vender”, ressalta.
Para Sandra, o home staging será visto como um diferencial e uma poderosa ferramenta de vendas, especialmente no mercado brasileiro, onde a oferta imobiliária é maior que a procura. Mais que uma técnica inovadora para arquitetos, designers de interiores, corretores de imóveis e pessoas de perfil criativo e empreendedor, o home staging é um modelo de negócio promissor e que pode ser amplamente utilizado no mercado imobiliário brasileiro. “Meus olhos percorriam as casas modelo como um escâner, identificando o que estava faltando. Anotava tudo e depois, num outro dia, arrumava os ambientes”, lembra.
Nos dias 24, 25 e 26 de outubro será realizado em São Paulo uma edição do curso “Home Staging”, que além de ensinar as técnicas de valorização do imóvel também serão abordadas questões relativas ao mercado de imóveis, como agir com potenciais clientes, preços e outras práticas de negociação.
O curso será ministrado por Sandra D’Angelo, designer há 25 anos. Especializou-se na técnica de home staging elaborando casas modelo para as construtoras nos Estados Unidos, como Colonial, Lennar e USHomes. Também possui especialização em investimento e especulação imobiliária.