São considerados cidades desenvolvidas, aquelas que apresentam bom desempenho na saúde pública, na educação, taxas de empregos e a renda dos trabalhadores. Hoje vamos falar um pouco sobre algumas Capitais Brasileiras, com informações apuradas pela FIRJAN de desenvolvimento Municipal (Federação de Indústrias do Rio de Janeiro), com relação a desenvolvimento e suas posições.

Pensamos sempre que, as capitais cujo são centros industriais, estão sempre nas primeiras posições. Mas, segundo o economista Jonathas Goulart, da divisão de Estudos da Firjan, o fato de serem industriais elas perdem muitos postos de trabalho e baixaram o desempenho na vertente emprego e renda. Diferente das cidades um pouco menores como Teresina e Cuiabá, que obtiveram grandes pontuações neste indicador.

As Mais desenvolvidas

Ocupando a liderança das pesquisas, Florianópolis tem registrado um alto índice de desenvolvimento, com um índice de 0,8584 pontos. Já Curitiba, também localizada na região Sul do país, vem ultrapassando São Paulo (com 0,8352), com a pontuação de 0,8378. Teresina e Cuiabá, entre as capitais, foram as que mais subiram nos últimos anos. Piauí, a única capital do nordeste entre as capitais mais desenvolvidas, também vem subindo. A cidade pulou de 12º lugar para 4º. Já Capital de Mato Grosso, foi de 9º para 5º posição.

As demais cinco capitais que constam na pesquisa são: Vitória, Belo Horizonte, Goiânia, Campo Grande e Palmas, a única da região Norte na lista das mais bem posicionadas.

A cidade de Brasília ficou de fora do ranking ao cair três posições – do 10º lugar em 2015, com pontuação em 0,8001, para o 13º com pontuação de 0,7799 em 2016.

Vejamos abaixo, o ranking das 10 capitais mais bem posicionadas e suas colocações:

  1. Florianópolis – 0,8584
  2. Curitiba – 0,8514
  3. São Paulo – 0, 8514
  4. Teresina – 0,8275
  5. Cuiabá – 0, 8266
  6. Vitória – 0,8244
  7. Belo Horizonte – 0,8219
  8. Goiânia – 0,8170
  9. Campo Grande – 0,8145
  10. Palmas – 0,8010

 

As menos desenvolvidas

Nas últimas posições da lista de desenvolvimento das capitais temos Macapá com 0,6446, Em seguida, com um índice considerado regular, temos Belém do Pará e Maceió, as duas com a mesma pontuação de 0,6918.

Também tiveram pontuações semelhantes as cidades de Manaus, Porto Velho e Aracaju, todas também com desempenho considerado regular.

Mesmo assim, nenhuma das capitais de estado apresentam um desenvolvimento considerado baixo, o que as consideram acima de pelo menos 2 mil municípios com os piores resultados da pesquisa.

Goulart explica que, de uma maneira geral, as capitais têm uma média de desenvolvimento acima das demais cidades. Isso ocorre devido ao melhor resultado no quesito emprego e renda. As capitais têm um mercado de trabalho mais dinâmico, o que acaba obtendo notas superiores nesse quesito.

Quando comparamos os dados de pesquisa atual com os dados do período pré-crise, em 2013, a capital que mais despencou no ranking foi o Rio de Janeiro, que caiu da 5ª para a 11ª posição em um período de três anos. Recife, no mesmo período, também sentiu uma forte queda, passando de 13ª colocado para a 18ª. Nestes dois casos, a queda no índice de emprego e renda foi o quesito mais determinante para estas quedas.