Cerca de 25% da população brasileira têm a doença; mulheres e idosos são os mais atingidos
São Paulo, abril de 2015 – As doenças cardiovasculares são consideradas a principal causa de mortalidade no Brasil, e um dos fatores mais importantes para evitá-las é o controle da pressão arterial. Para conscientizar a população sobre a importância do tema, aproveitando a proximidade do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26/4), o Dr. Marcelo Paiva, coordenador do Centro de Cardiologia do Hospital 9 de Julho, explica alguns mitos e verdades sobre a doença.
Conhecida popularmente como pressão alta, a Hipertensão Arterial Sistêmica é uma das doenças crônicas não transmissíveis mais comuns na população, atingindo 24,3% da população, segundo a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, o Vigitel, do Ministério da Saúde. “O número é alto, já que muitos de seus fatores desencadeantes podem ser prevenidos e têm relação com os hábitos de vida, como o consumo exagerado de sal, a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo”, observa o médico. Ainda segundo a pesquisa, as mulheres são as mais atingidas, com maior incidência na faixa etária acima dos 65 anos, em que 59,2% afirmam ter a doença.
Conheça alguns dos mitos e verdades:
 Hipertensão ocorre quando a pressão está acima de 12 por 8: Mito. A pressão alta é diagnosticada quando o resultado da medição for repetidamente superior a 14 por 9 em repouso;
 Posso medir a pressão a qualquer momento. Mito. Para que o resultado esteja mais próximo da realidade, a pessoa deve ter sua pressão medida apenas quando estiver em repouso por mais de 15 minutos;
 O tratamento é para o resto da vida. Parcialmente verdade. Em geral, a hipertensão exige tratamento contínuo até o fim da vida, mas, em alguns casos, a melhora de fatores desencadeantes, como tratamento de um câncer, pode levar à regressão da doença;
 Alimentação saudável e exercícios físicos podem reduzir a pressão. Verdade. Dieta com pouca ingestão de gordura e a melhora na circulação proporcionada por esses hábitos ajudam a estabilizar a pressão, quando associados ao tratamento medicamentoso;
 Idade, estresse e histórico familiar aumentam o risco da doença. Verdade.
Para o Dr. Paiva, nesses casos, o acompanhamento médico é fundamental para que se estabeleça a prevenção antes do surgimento da doença. “A hipertensão é controlável, mas o ideal é buscarmos hábitos de vida saudáveis, que contribuem na redução do risco de desenvolver essa e outras doenças”, finaliza o cardiologista.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/saude/2013/11/hipertensao-atinge-24-3-da-populacao-adulta
Sobre o Hospital 9 de Julho: Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento a traumas (incluindo médicos especializados em queimados) e nos Centros de Referência: Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional; Rim e Diabetes; Oncologia; Gastroenterologia; Controle de Peso, Cirurgia Metabólica e Bariátrica; Trauma ; Infusão, Medicina do Exercício e do Esporte; Reabilitação; Clínica da Mulher e Longevidade.
Com cerca de dois mil colaboradores e quatro mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 318 leitos, sendo 78 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.