Exame realizado consiste no isolamento viral por técnica de RT-PCR, tanto no sangue quanto no líquor

São Paulo, dezembro de 2015 – Transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya, o Zika Virus foi descrito pela primeira vez na África, em 1947. Os primeiros casos de transmissão dessa doença foram registrados no Brasil       em abril deste ano, em Camaçari, na Bahia; porém, já foram notificados casos em 18 Estados brasileiros, como Amazonas, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhã, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.

“O Zika causa febre, manchas avermelhadas pelo corpo, coceira generalizada e conjuntivite. Pode ainda ocasionar dores de cabeça, articulares e musculares, sintomas esses que duram de três a cinco dias”, afirma Dra. Ligia Pierrotti, infectologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica.    

Ela explica que, em geral, a doença apresenta uma evolução sem grandes complicações. Entretanto, o Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz anunciou a presença de material genético do Zika em amostras do líquido amniótico de duas gestantes na Paraíba, com diagnóstico confirmado de microcefalia. Em seguida, o Ministério      da Saúde confirmou a relação entre vírus e a microcefalia, depois do Instituto Evandro Chagas anunciar a          identificação do vírus em amostras de sangue e tecidos de um recém-nascido do estado do Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas.

“A infecção durante a gestação, principalmente durante o primeiro trimestre da gravidez, quando a estrutura do bebê ainda está em formação, pode causar alterações do sistema nervoso central do feto em formação, ocasionando microcefalia e calcificações cerebrais”, destaca Dra. Ligia, lembrando que a transmissão do vírus de mãe para feto se dá através da placenta.

Dr. Alberto Chebabo, infectologista que também integra o corpo clínico do laboratório Alta, explica que o exame realizado para detecção é o isolamento viral por técnica de RT-PCR, tanto no sangue quanto em outros materiais clínicos, como líquor, urina e saliva.

O RT-PCR é um exame de Biologia Molecular amplamente utilizado para procurar o genoma de determinados vírus nas amostras coletadas, verificando se há expressão gênica. “Se há uma proteína específica naquela amostra, significa que foi mapeado um RNA específico no resultado – no caso, o RNA do vírus Zika”, explica Dr. Chebabo. O método consiste em multiplicar a quantidade de RNA do vírus na amostra coletada, ou seja, amplificar o material genético do vírus para que seja possível identificá-lo quimicamente. “É um teste de alta complexidade”, reforça o médico.

Casos de microcefalia

O Brasil registra 1.761 casos suspeitos de microcefalia em 422 cidades de 14 estados, conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Já está comprovada cientificamente a relação entre o Zika Virus e a microcefalia, que é um sinal de que o cérebro não se desenvolveu corretamente dentro do crânio. A medida padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 32 centímetros para a triagem de bebês suspeitos. Com 33, o tamanho do crânio é considerado normal. “As imagens radiológicas do cérebro das crianças afetadas mostravam traços padronizados de calcificações característicos de infecções. Foi encontrado, em seguida, o vírus no líquido amniótico de grávidas e depois nos tecidos e no sangue de uma criança com microcefalia que veio a óbito”, afirma Dr. Heron Werner, ginecologista, obstetra e especialista em Medicina Fetal que também integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica.

Ele afirma que a microcefalia pode ser detectada durante o Ultrassom realizado no próprio pré-natal, e em casos onde haja dúvida, pode ser realizada uma ressonância magnética para uma melhor averiguação. “Caso a gestante tenha tido infecção por Zika Virus, isso não significa que necessariamente seu bebê desenvolva a microcefalia. No entanto, se isso ocorrer, o bebê sofrerá complicações neurológicas, intelectuais e complicações motoras significativas”, afirma ele.

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Uma empresa da Dasa, grupo especializado em diagnóstico e de referência no segmento de saúde brasileiro e internacional. A marca une três pilares: corpo clínico experiente, tecnologia avançada e excelência em serviços. A prioridade no Alta é o paciente. 

O Alta Excelência Diagnóstica oferece um Núcleo de Assessoria Médica exclusivo com acesso direto do médico solicitante ao corpo clínico das especialidades, garantindo contato rápido e diferenciado aos especialistas. Nas unidades, além do conforto do ambiente, que vai desde o paisagismo à decoração, os pacientes têm acesso a rede Wi-fi, Ipads, revistas e outras comodidades.

Foi desenvolvida com exclusividade para a marca uma odorização antialérgica que promove um ambiente sutil e agradavelmente aromatizado. Além disso, todos os itens de rouparia, do lençol ao roupão utilizado para circular nas áreas de atendimento, são compostos por peças de algodão egípcio com 600 fios. 

Por meio de um trabalho conjunto realizado por médicos, chefs e nutricionistas, o Alta Excelência Diagnóstica oferece cardápios de desjejum especiais: Clássico, Diet, Sem Glúten, Sem Lactose, Especial (para pacientes que demandam um atendimento diferenciado), Infantil e Kosher. 

A marca possui certificações essenciais para o mercado: OHSAS 18001(“Occupational Health and Safety Assessment Series”), que consiste em um sistema de Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho; ISSO 14001, que estabelece diretrizes sobre a área de Gestão Ambiental e ISO 9001, utilizada pelas organizações para estruturar os seus sistemas de Gestão da Qualidade, além de acreditada pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) e pela College of American Pathologists (CAP).

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