impeachment

Por Hans Misfeldt – A sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados começará no próximo domingo às 14h, mas o processo já teve início há alguns dias com a comissão de impeachment que votou a favor do processo. As etapas começam amanhã, a partir das 8h55, e vai até domingo, com término previsto às 17h. No domingo, a sessão será aberta às 14h para votação, havendo a necessidade de quórum mínimo de 51 deputados para votar. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também está apto a votar.

Nota-se claramente que o Brasil caminha a passos lentos, mas começa a deslanchar com a ajuda da Justiça, esbarrando em processos de corrupção na qual muitos políticos estão envolvidos. Muitos são contra o impeachment, como era de se esperar, mas outros tantos milhões de brasileiros querem uma solução rápida para nosso país, ou seja, se cometeu alguma irresponsabilidade, temos que trocar.

O processo de impeachment não é exclusivo da democracia brasileira, apesar de ser a segunda vez na história do País que vemos um presidente sofrer a pressão do fim do seu mandato de maneira antecipada.

Ao longo da história, várias autoridades de diversos países mundo afora já tiveram que passar por esse processo, que existe há pelo menos 400 anos: Francis Bacon (Grã-Betanha, 1621); Andrew Johnson (Estados Unidos, 1868); Bill Clinton (Estados Unidos, 1999) e Richard Nixon, em 1974 (que renunciou antes); Carlos Andrés Perez Venezuela, 1993).

No Brasil, o primeiro presidente a sofrer punição com o impeachment foi Collor de Melo em 1992, mas ele, observando não ter mais saída, acabou renunciando. Hoje o Brasil está de novo às vésperas disso acontecer com a nossa “excelentíssima” presidente Dilma Rousseff.

Dilma vem se complicando toda vez que tenta “ajudar” seu companheiro de partido e ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Acaba dando explicações que não convencem nem a ela própria.  Excelentíssima “presidenta”, governar um país como o Brasil não é tarefa para amadores. O povo não quer mais e não aguenta mais ver os políticos  fazerem o que querem, sem se preocupar se vão ser descobertos ou não.

A democracia é isso, o povo elege, mas o povo tira – por pressão mesmo da opinião pública, da força da imprensa (ou mídia golpista como queiram chamar) e até mesmo por força da oposição. Os próximos que vierem, precisam ter em mente que ser um presidente de uma nação, não os torna imortais perante a Justiça, são trabalhadores como outros tantos, e devem se portar como tal. Ganham para estarem lá, então, que façam bem o seu trabalho, caso contrário serão demitidos por seu chefe: o “POVO”.

Espero sinceramente que a votação seja honesta e confiante nos princípios básicos. E que a presidente Dilma Rousseff tenha seu processo de impeachment concluído – afinal colocar o Brasil no eixo já é tarefa quase impossível para Dilma. Grande parte dos brasileiros estão com um só pensamento: “Fora Dilma”.