Segundo a gerente técnica da Virbac, Fabiana Zerbini, o clima quente e úmido favorece a infestação desses parasitas. Pets criados dentro de casa não estão livres do problema, sendo que os donos devem, inclusive ficar atentos às doenças que podem ser ocasionadas a partir da picada de pulgas e carrapatos

O verão chegará em menos de um mês e com ele aumentam as chances de cães e gatos terem contato com pulgas e carrapatos. Segundo a gerente técnica da Virbac, Fabiana Zerbini, isso acontece porque “esses parasitas precisam de calor e umidade para se reproduzirem e sendo assim os meses entre dezembro e março são mais suscetíveis a infestações.”

Abaixo, Zerbini esclarece algumas dúvidas relacionadas ao tema:

– Como cães e gatos pegam pulgas e carrapatos?
Há maneiras diferentes de infestações. O contato com outros animais é uma das mais comuns. Alguns cães pegam parasitas durante passeios por ruas e parques, além de visitas ao pet shop.

– Cães e gatos que são criados dentro de casa têm chances de contato com pulgas e carrapatos?
Sim. É importante saber que quando falamos de infestação por pulga, apenas 5% das delas estão no animal na fase adulta. Os outros 95% estão no ambiente, nas formas de ovos, larvas e pulpas. Os proprietários de cães e gatos levam essas pulgas para dentro de casa em seus calçados ou mesmo através do contato com outros animais infestados. Por isso, mesmo animais que raramente saem de casa devem usar produtos preventivos para pulgas e carrapatos.

– O que causam as pulgas e carrapatos?
Além da coceira – causada pela alergia a picada – as pulgas são responsáveis por transmitirem o Dipilidium canis (um tipo de parasita intestinal), puliciose (alta infestação por pulgas), que podem causa anemia principalmente em filhotes e em animais debilitados.

– Os carrapatos podem matar?
Sim. O carrapato é transmissor de doenças transmitidas por protozoários (Babesiose) e por bactérias (Erliquiose). A Babesiose infecta e destrói glóbulos vermelhos e a Erliquiose destrói glóbulos brancos. São doenças de ocorrência mundial e podem levar os animais a desenvolverem manifestações clínicas variáveis que se não diagnosticadas e tratadas no início levam o animal a óbito.