A deficiência de vitamina D pode aumentar em até 75% o risco de depressão, de acordo com um estudo publicado no Journal of Post-Acute e Long-Term Care Medicine

odo mundo sabe o impacto que uma dieta rica e nutritiva exerce na prevenção doenças cardíacas e endócrinas, mas você costuma associar a saúde mental com a sua alimentação? A maioria das pessoas não. Estresse, cansaço mental e ansiedade são transtornos muito comuns. No caso da depressão, o Brasil é considerado o país da América Latina com mais casos: segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 5,8% dos brasileiros sofrem com o problema – no mundo todo, são 322 milhões de pessoas. Muitos são os fatores que podem desencadear um transtorno psicológico e a deficiência de algumas vitaminas e minerais pode ser um deles.

O mês de setembro é marcado pela conscientização e prevenção do suicídio. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a cada ano, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida e um número ainda maior de indivíduos tenta suicídio. No Brasil, de acordo como Boletim Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio, cerca de 11 mil pessoas tiram a vida por ano, sendo a maioria homens.

A deficiência de vitamina D pode aumentar em até 75% o risco de depressão, de acordo com um estudo publicado no Journal of Post-Acute e Long-Term Care Medicine. Apesar da associação entre o nutriente e a saúde mental ser relativamente nova, outras pesquisas já alertaram para maior probabilidade dos transtornos para indivíduos com deficiência de Vitamina D.

“Diferentemente de outras vitaminas, a D é a única que o próprio corpo humano é capaz de produzir. Para isso, o ideal é tomar sol sem filtro solar por pelo menos 20 minutos por dia. Vale lembrar que o sol do começo da manhã e do fim da tarde, por ser menos intenso, produz menos vitamina D do que o horário de pico, entre 12h e 14 horas. Mas, com a rotina corrida dos brasileiros, a maioria não consegue produzir a quantidade necessária e precisa de suplementação de forma oral”, alerta Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross.

Para Lúcia, é fundamental verificar o nível de vitamina D nos pacientes com depressão e fazer suplementação sempre que necessário. Ela comenta que essas pessoas devem ter atenção especial quando o assunto é o nível de vitamina D, assim como as que apresentam doenças crônicas como diabetes, hipertensão e osteoporose. “Pacientes com depressão também estão entre os grupos de risco porque eles costumam não ter vontade de sair de casa. Dessa forma, a exposição ao sol é muito importante para produção da vitamina D”, lembra a gerente.

A falta do nutriente também está associada à diminuição da imunidade e ao comprometimento da massa óssea, o que pode favorecer o desenvolvimento de osteoporose. Sem o nível ideal de vitamina D, apenas entre 10% e 15% do cálcio é absorvido pelo organismo. Além disso, a ausência da vitamina tem relação com a evolução do raquitismo e até alguns tipos de câncer.

Além da exposição ao sol de áreas específicas do corpo, como braços e pernas – durante 15 a 45 minutos, entre o período das 10 às 16h30 -, e sem filtro solar, o nível ideal de vitamina D pode ser alcançado com a sua suplementação via oral. Um exemplo desse suplemento vitamínico é o D+Z®, onde é um importante aliado na manutenção da saúde do sistema imunológico.

Além disso, ele auxilia também na formação de ossos e dentes, na absorção de cálcio e fósforo, no funcionamento muscular e na manutenção de níveis de cálcio no sangue (por ação da D3). Já o zinco ajuda também na visão, no metabolismo da vitamina A; na manutenção do cabelo, da pele, das unhas, no metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras; na síntese de proteínas, no processo de divisão celular e na manutenção de ossos.