Minc repudia ação policial no Teatro de Contêiner em SP

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O Ministério da Cultura (Minc) e a Funarte repudiaram, em nota publicada na noite dessa terça-feira (19), a ação policial da Guarda Civil Metropolitana (GCM) contra artistas do Teatro de Contêiner e da organização não governamental (ONG) Tem Sentimento, em um prédio anexo ao teatro, no centro da capital paulista.   

Agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) retiraram à força e com uso de gás de pimenta artistas de um prédio anexo ao teatro, onde eram guardados equipamentos e pertences utilizados pelo Teatro de Contêiner. 

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“O Ministério da Cultura e a Funarte manifestam veemente repúdio à ação policial empreendida pela Guarda Civil Metropolitana de São Paulo para retirar artistas do Teatro de Contêiner e membros da ONG Tem Sentimento de um prédio anexo ao terreno onde ficava o muro que cercava a Cracolândia, na Luz, região central de São Paulo, na tarde dessa terça-feira (19)”.

O Teatro de Contêiner Mungunzá está instalado no local, pertencente à prefeitura, desde 2016. O pleito do grupo junto à prefeitura é que o terreno seja destinado à Secretaria de Cultura do município e que a pasta regularize a situação do teatro.

No entanto, a prefeitura pretende dar outra finalidade ao local, que é próximo da região da Cracolândia. “A área ocupada pelo grupo está dentro de um amplo projeto de revitalização da prefeitura, incluindo a construção de habitações e área de lazer”, informou a administração municipal, em nota.

A administração deu esta quinta-feira (21) como prazo final para a desocupação do espaço. No entanto, nessa terça-feira, a GCM começou a desocupar o prédio anexo ao teatro.

“A GCM realizou nessa terça-feira (19) uma operação na Rua dos Protestantes para a desocupação de um imóvel localizado ao lado do Teatro de Contêineres. O prédio, que está interditado e será demolido pela Prefeitura de São Paulo, foi invadido por um grupo de pessoas que utilizava um acesso clandestino feito a partir do terreno do teatro. Diante da invasão e da negativa para desocupação do imóvel, foi necessária uma intervenção por parte das forças de segurança”, disse a GCM, em nota.

O Teatro de Contêiner pediu à prefeitura a prorrogação do prazo para a desocupação de suas instalações. No entanto, não foi atendido pela administração municipal, que alega já ter dialogado com os artistas por um ano e oferecido dois outros espaços para a instalação do teatro. Os membros da companhia alegam que os locais ofertados não comportam a atividade teatral. 

A prorrogação de prazo também foi pedida pelo Ministério da Cultura, que ainda não recebeu resposta da prefeitura.

“Em ofício, até agora sem resposta, enviado ao prefeito Ricardo Nunes pela ministra da Cultura, Margareth Menezes e pela presidente da Funarte, Maria Marighella, foi solicitada a ampliação do prazo dado pela prefeitura para o despejo do coletivo artístico de sua sede, de modo a permitir que os entendimentos iniciados junto à Superintendência do Patrimônio da União para a busca de novo terreno pudessem resultar positivamente”, diz a nota do Minc.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

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