ABSOLAR propõe ações para o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica no Amazonas

O governador do Amazonas, Amazonino Mendes, se reúne amanhã, dia 8/12, às 15h30, com o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Dr. Rodrigo Sauaia, para discutir ações em prol do desenvolvimento da energia solar fotovoltaica no estado amazonense.

Um dos temas tratados é a adesão do Amazonas ao Convênio ICMS 16/2015, que autoriza os governos estaduais a isentarem o ICMS sobre a energia injetada na rede e compensada na geração distribuída. O Amazonas é o único estado da região Norte que ainda não aderiu ao Convênio. A estruturação de um programa estadual para incentivar a energia solar fotovoltaica, novas opções de financiamento e o apoio ao desenvolvimento do setor solar fotovoltaico na região complementam a pauta.

“O apoio do governador Amazonino Mendes também será fundamental para articularmos com os prefeitos a expansão de programas de energia solar fotovoltaica nos municípios amazonenses, que possuem enorme potencial de uso da tecnologia nos ambientes urbano e rural”, afirma Sauaia.

Na ocasião, a ABSOLAR trará informações e dados sobre o potencial e o mercado de energia solar fotovoltaica no Estado do Amazonas.

Dicas para curtir o verão e as festas de fim de ano sem descuidar da alimentação

Com o aumento da temperatura, as gestantes precisam ter mais atenção com a saúde e com a alimentação, pois qualquer imprudência pode representar alguma alteração no funcionamento do organismo. A preferência a alimentos mais saudáveis e a alimentação a cada três horas são lembranças essenciais para a gestante.  A nutricionista da Pro Matre Paulista, Luciana da Costa, orienta que a grávida tenha uma alimentação bem variada e colorida, incluindo cereais integrais, frutas, legumes e verduras, além de carnes, leite e derivados, além de dar preferência a água e sucos.

Como as altas temperaturas facilitam a desidratação, é importante não descuidar da ingestão de líquidos, bebendo muita água para manter a hidratação. ‘’Essa bebida fundamental deve ser consumida preferencialmente gelada, pura ou saborizada sem açúcar com limão, hortelã, erva doce, maçã e canela, especiarias como gengibre, cravo e canela, casca de laranja ou abacaxi e cubos de gelo preparados com morangos ou frutas cítricas”, afirma especialista.

Outro cuidado é em relação à ingestão de bebidas como refrigerantes e cervejas. O valor calórico é altíssimo e gestantes e lactantes não estão permitidas a ingerirem bebida alcoólica, que pode ser prejudicial ao bebê.

Nas refeições, é melhor optar por pratos frescos e ingredientes cozidos, mesmo nas festas de fim de ano. Alimentos que não foram refrigerados – como saladas e maioneses – ou que ficaram muito tempo fora da geladeira devem ser evitados. Colocar gelo nas bebidas também ajuda a refrescar, mas é bom evitar consumi-los em locais públicos, porque nem sempre são armazenados de maneira correta e podem aumentar o risco de contaminação de doenças.

A nutricionista Luciana da Costa recomenda que os alimentos não fiquem expostos sob temperatura ambiente por mais do que 30 minutos. “O cuidado com a higienização dos alimentos deve ser redobrado. Higienizar bem frutas, legumes e verduras antes de consumi-los é essencial. Ao menor sinal de deterioração dos alimentos, descarte-os”, aconselha a profissional da Pro Matre Paulista. Também é importante a higienização das mãos antes de manusear os alimentos, prevenindo assim muitas doenças infectocontagiosas comuns nesta estação.

“Barracas de praia podem apresentar condições inadequadas de higiene de alimentos, dos utensílios e das mãos dos manipuladores de alimentos, os alimentos ficam armazenados em recipientes de isopor, que é um material de difícil higienização, ou ficam sob temperatura ambiente, e a água pode ser de origem desconhecida. Todos esses fatores contribuem para a disseminação de doenças”, explica.

Nessa época do ano, também é importante estabelecer um horário para comer. ‘’Com as idas frequentes à praia, é muito comum passarmos horas apenas petiscando, gerando um consumo excessivo de calorias. É importante planejar as refeições e levar consigo potinhos com frutas e lanchinhos naturais’’, recomenda a especialista.

A profissional finaliza indicando uma saída para as grávidas que não conseguem abrir mão de um bom doce. “Elas podem substituir as guloseimas mais calóricas por gelatinas feitas com frutas, pois com um toque especial se tornam ótimas opções de sobremesa. Uma sugestão é preparar a gelatina de abacaxi conforme as instruções da embalagem e bater com iogurte desnatado. Picar abacaxi em calda e colocar em taças, completando com a gelatina batida com iogurte e colocar para gelar. Fica uma delícia, é muito refrescante e mais saudável’’, recomenda a nutricionista.

Benefícios do ovo

Segundo Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, o ovo possui cerca de 70 calorias e é considerado um alimento completo

 

Para coroar as comemorações pelos dez anos desde a fundação do Instituto Ovos Brasil, entidade sem fins lucrativos fundada para promover as propriedades nutricionais e os benefícios do ovo, a nutricionista do IOB, Lúcia Endriukaite, fala sobre os efeitos positivos do consumo desse alimento, que ainda gera algumas dúvidas nos consumidores.

Segundo a nutricionista, o ovo possui cerca de 70 calorias e é considerado um alimento completo. Por possuir proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e os carotenoides luteína e zeaxantina, o consumo do ovo melhora a qualidade da alimentação e é um grande aliado para incrementar a dieta.

P: Quais os benefícios do ovo?

R: O ovo é um alimento saboroso e acessível, além de uma excelente fonte de proteína. O ovo possui uma combinação de nutrientes muito importantes para a saúde do organismo, tais como vitaminas, minerais e carotenoides que possuem ação antioxidante. O ovo é um dos poucos alimentos que contêm vitamina D em sua composição. É também rico em colina, um nutriente responsável pela condução de impulsos nervosos e pela formação do centro da memória. Possui também, em quantidade expressiva, o selênio, um mineral antioxidante, e ainda todo um composto antioxidante – vitamina A, E, Magnésio, Zinco.

P: O ovo tem algum papel importante relacionado à saúde dos olhos?

R: O ovo possui na gema os carotenoides luteína e zeaxantina, que são extremamente antioxidantes e protegem os olhos da luz. Esses carotenoides ficam depositados em uma região da retina chamada mácula, área responsável pela visão. Na ausência desses pigmentos, pode ocorrer a degeneração macular relacionada à idade – uma doença que compromete a visão e pode provocar cegueira de forma irreversível. São esses carotenoides que proporcionam a cor amarelada à gema.

P: O ovo aumenta o colesterol?

R: Cerca de 70% do colesterol circulante é produzido no fígado e apenas o restante advém da ingestão alimentar. O fígado é o grande produtor de colesterol do corpo. Isso porque o colesterol é um tipo de gordura fundamental para o bom funcionamento do organismo. Ele é a matéria-prima para a produção de hormônios sexuais, vitamina D, participa da estrutura de todas as células, principalmente cérebro, e ainda é matéria-prima para a produção de secreção biliar, que atua no intestino como se fosse um detergente, melhorando a digestão e a absorção de gorduras. O desequilíbrio do organismo, alimentação irregular, excesso de gorduras saturadas e deficiência de fibras são alguns fatores externos relacionados ao aumento do colesterol.

P: A proteína do alimento está contida somente na clara?

R: A proteína do ovo está distribuída na clara e na gema. O ovo possui em torno de 6g de proteína, em torno de 3,6g na clara e 2,7 na gema.

P: Por que o alimento é importante para a gestante e para o feto?

R: A colina presente no ovo é fundamental na alimentação das gestantes, para que o bebê tenha um cérebro saudável. Ela atua no fechamento do tubo neural do feto e é também responsável pela formação da memória.

P: Existe diferença entre ovos comerciais e caipiras?

R: A diferença entre os ovos comerciais e os ovos caipiras está na forma de manejo da galinha poedeira. No entanto, não existe diferença na composição dos ovos.

P: Existe diferença entre ovos brancos e vermelhos?

R: A coloração da casca do ovo está relacionada à raça da galinha. Na prática, não existe diferença na composição nutricional entre os dois tipos de ovos.

P: O consumo do ovo ajuda no processo de emagrecimento?

R: Sim, alguns estudos foram realizados com o objetivo de avaliar o consumo do ovo no café da manhã e o poder de saciedade. O que se verificou é que a proteína do ovo proporciona saciedade e pode estar relacionada à liberação de hormônios da saciedade. Então, quando foi consumido no café da manhã, proporcionou saciedade evitando beliscos ao longo do dia.

P: Há um limite de consumo diário?

R: Um estudo publicado este ano mostrou que o consumo de 2 a 3 ovos/dia aumentou o colesterol bom e aumentou também a luteína plasmática, melhorando a saúde dos olhos. Diversos estudos mostram que o consumo de um ovo por dia não aumenta o risco de doenças cardiovasculares e nem acidente vascular cerebral, além de melhorar os índices nutricionais em geral. Além disso, estudo realizado pela American Academy of Pediatrics, no Equador, aponta que o consumo de ovos foi essencial para o crescimento de bebês em situações de risco.

Entenda a relação do glúten com a sua saúde

Nutricionista separa oito perguntas comuns sobre o tema e tira suas dúvidas

A discussão acerca dos alimentos que contêm glúten – farinha de trigo, cevada, centeio e nos derivados dos mesmos cereais, como pão, macarrão, biscoito, bolo e tantos outros produtos presentes nas mesas dos brasileiros – continua como um dos principais tópicos quando o assunto é saudabilidade. Entre tanta opinião disseminada pela internet e até mesmo pela mídia, Marcela Tardioli, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), alerta: “somente um profissional da área da saúde, médico ou nutricionista, pode avaliar e indicar a restrição do glúten da dieta do paciente, mediante diagnóstico de alergia ou intolerância”.

Para enriquecer o debate, a especialista separou algumas das principais dúvidas sobre glúten na alimentação. Confira:

Qual o benefício do consumo do glúten?

O glúten é formado pela ligação entre duas proteínas, a gliadina e a glutenina, além de outras moléculas, que formam uma substância aderente, com elasticidade e insolúvel em água. Além disso, seu consumo se relaciona paralelamente à ingestão de carboidratos, muitas vezes na versão integral, que traz benefícios nutritivos, como saciedade e maior quantidade fibras, vitaminas, minerais na alimentação. Para mostrar sua importância, um estudo analisou a dieta de 64.714 mulheres e 45.303 homens, no período de 1986 até 2010, mostrando que nos casos restrição ao glúten sem necessidade, notou-se um menor consumo de grãos integrais e um aumento do risco de doenças coronarianas.

Posso substituir o glúten na minha dieta sem acompanhamento de médico ou nutricionista?

Não. De acordo com o Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), essa substituição só é recomendada sob orientação de ummédico (por diagnóstico), por meio de exames, confirmando disfunções relacionadas, como a doença celíaca. Ou, quando eliminada a hipótese de doença celíaca, existam sinais clínicos evidenciados no diagnóstico nutricional de sensibilidade ao glúten. Somente para esses casos há a recomendação do nutricionista para orientação da dieta, após diagnóstico médico.

É verdade que o nosso corpo não digere glúten?

Não. Em um indivíduo saudável o glúten é digerido normalmente para conseguir realizar sua função nas células. Só terão problemas neste processo, pessoas que apresentem doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, onde especificamente essa proteína não consegue ser digerida completamente.

Para evitar a retirada de glúten nestes casos, um grupo de cientistas do Instituto Agrícola de Melhoramento Genético em Vegetais de Córdoba, Espanha, iniciou um estudo para modificação experimental do trigo. Conforme explicado anteriormente, o glúten é composto por duas proteínas, a glutenina e a gliadina, esta última a grande responsável pelas reações indesejáveis da doença celíaca. Eles usaram uma técnica para remover 90% das gliadinas no cereal, adicionando genes que desencadeiam um processo chamado interferência de RNA, o que impede a produção de proteínas específicas. Esta tecnologia de reduzir de forma precisa e eficiente a quantidade de um dos compostos causadores da intolerância e sensibilidade ao glúten possibilitará futuramente a formulação de novos produtos que apresentem o nutriente mesmo para esse público.

Não me sinto bem quando consumo massa ou pão, sou intolerante ao glúten?

Não. Para determinar alguma doença relacionada ao consumo de glúten é necessário acompanhamento de um profissional de saúde que poderá encaminhar os exames necessários para determinar se apresenta algum tipo de intolerância ou sensibilidade. É importante tomar cuidado, pois existem outras enfermidades com sinais semelhantes à intolerância, como a síndrome do intestino irritável (SII), que causa dor abdominal, inchaço, gases, diarreia e constipação, que são queixas frequentes usadas como justificativa da retirada do glúten na alimentação.

Dieta livre de glúten ajuda na perda de peso?

Não. Muitas vezes esta informação é propagada, porém, na verdade a perda ou controle de peso é gerado pela mudança na alimentação e nos hábitos de vida, como prática regular de atividade física, dieta balanceada e o não tabagismo.

O glúten pode fazer parte de uma alimentação saudável?

Sim. Dentro de uma alimentação balanceada e hábitos saudáveis de vida, a presença de glúten na dieta contribui para uma maior variedade de alimentos, principalmente os carboidratos, como pães, massas e biscoitos, além dos grãos integrais, que apresentam um aporte nutricional benéfico e uma quantidade de fibra necessária para o funcionamento adequado do nosso intestino.

Porque pães sem glúten são menos macios?

Quando sovamos uma massa que contém glúten, criam-se estruturas capazes de prender o gás carbônico gerado pelas leveduras do fermento. Traduzindo: isso faz com que o pão tenha capacidade de crescer e conservar o seu tamanho. Por isso, aqueles que não contem glúten tornam-se um pouco mais quebradiços e menos macios.

Retirar o glúten da dieta é uma maneira adequada de aumentar mais nutrientes na alimentação?

Não. Um estudo recente divulgado em 2016 publicado na revista Clinical Nutrition, mostrou que dietas sem glúten são mais pobres em fibras, principalmente pela exclusão de alimentos naturalmente fontes de fibras, como os grãos. Também comprovou que elas são um pouco mais pobres em ácido fólico e vitamina D.

Dicas para tornar sua casa mais segura nas férias

Depois de um ano todo com muito trabalho, o período de férias finalmente chegou! Nessa época é comum sentir um grande desconforto em deixar a casa sozinha enquanto viaja. Atualmente, há muitos recursos tecnológicos fáceis de instalar e bastante acessíveis. “Com a mobilidade e a crescente adoção de internet fica cada vez mais fácil monitorar e agir, se for preciso, mesmo que à distância”, afirma Rodrigo Paiva, gerente de produtos da D-Link.

O executivo sugere cinco passos que podem aumentar a segurança da sua residência. Confira:

  1. Seja prudente nas redes sociais: Cada vez mais os ladrões pesquisam as redes sociais para escolher suas vítimas. Então, não publique na internet que está saindo ou viajando e tome cuidado para não revelar o endereço de sua residência. Evite dar detalhes de quando estará longe, fotos em tempo real das férias (espere chegar em casa) e também ostentar compras caras. Se realmente quiser expor sua viagem, ajuste a configuração de privacidade das redes sociais para que apenas os amigos vejam suas atualizações e desative as opções de localização.
  2. Faça com que sua casa pareça habitada: Até mesmo casas vazias podem parecer ocupadas: acender as luzes dá a sensação de que há alguém (a tecnologia de timer ou acesso via internet é indicada nesses casos). Também é válido pedir para um parente ou vizinho pegar a correspondência, deixar sacos de lixo no dia que a coleta passar e estacionar um carro na vaga de garagem.
  3. Proteja o perímetro: Instale câmeras de segurança Wi-Fi na área externa para que os ladrões vejam que a casa é vigiada e exiba placas de companhias de segurança na entrada.
  4. Reforce as entradas: Não se esqueça de trancar bem as portas – o ideal é usar um trinco de segurança para dificultar qualquer tipo de invasão. As janelas também precisam de cuidado, sendo recomendada a instalação de películas anti-intrusos.
  5. Cuidado com a segurança interna: Para uma maior proteção, mantenha seus pertences em um cofre – ou esconda-os muito bem. As câmeras de monitoramento são grandes aliadas nessas horas. Escolha modelos que mostrem ao vivo no celular o que acontece no ambiente e avise quando algum movimento suspeito for detectado.

Protetor solar: saiba qual é a quantidade ideal para curtir o verão

O verão está chegando e a importância de proteger a pele dos efeitos do Sol se torna ainda mais necessária. No entanto, ainda existem muitas dúvidas com relação à quantidade ideal e o intervalo de reaplicação do protetor solar, tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. De acordo com o recém-lançado Guia de Fotoproteção na Criança e no Adolescente, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com o apoio da Johnson & Johnson, para acertar na quantidade ideal de protetor solar, o adequado é utilizar a regra das “9 colheres de chá”. Quando falamos em crianças, a regra é a mesma, porém substituindo cada colher por meia colher. Veja abaixo!

“O que muita gente não sabe é que a efetividade do protetor solar está relacionada à utilização adequada em quantidade e frequência. A regra das colheres é um método fácil para pais e cuidadores aplicarem o produto da maneira correta, tanto em si quanto nas crianças, já que, durante o verão, elas ficam ainda mais expostas”, afirma a pediatra Dra. Sabrina Battistella.

Estudos demonstram que, de uma maneira geral, a população brasileira aplica apenas 30% a 50% da quantidade recomendada de protetor solar, sem reaplicação na frequência recomendada, o que pode causar danos à pele, uma vez que o FPS oferecido pelo produto é reduzido. O FPS 30, por exemplo, bloqueia aproximadamente 96,7% da radiação solar quando aplicado adequadamente.

Além da quantidade adequada, é importante reaplicar o produto a cada duas horas, após entrar na água ou depois de sudorese intensa. “Com suor, água e mesmo quando esfregamos as mãos no rosto e em outras partes do corpo, ocorre a remoção física do protetor. Portanto, é necessário reaplicar de maneira uniforme, para que o fator de proteção solar (FPS) se mantenha conforme o indicado na embalagem”, completa Battistella.

DEZEMBRO LARANJA: Manchas podem ser sinal de câncer de pele

Fique alerta para procurar um dermatologista em qualquer sinal de mudança ou aparecimento de lesões na pele

Os cânceres de pele são os mais incidentes no Brasil, representando cerca de 30% de todos os casos da doença – um número que chega a 180 mil novos casos por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). O melanoma corresponde a 4% deste total, mas, apesar de ser um dos tipos de tumores que afetam o órgão com menor prevalência entre a população, é considerado o mais grave e com grande potencial metastático.

De acordo com a Dra. Daniela Pezzutti, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas, esse tipo de tumor surge por conta do crescimento anormal dos chamados melanócitos, células que produzem a melanina, dando cor e pigmentação à pele. Pessoas de pele clara, cabelos claros e sardas são mais propensas a desenvolver o câncer de pele. A idade é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao sol, mais envelhecida ela fica. Evitar a exposição excessiva e constante aos raios solares sem a proteção adequada é a melhor medida – e isso vale desde a infância. Vale lembrar que, mesmo áreas não expostas diretamente ao sol e menos visíveis – como o couro cabeludo – podem apresentar manchas suspeitas.

O câncer de pele melanoma é, na maioria das vezes, agressivo. “São geralmente casos que iniciam com pintas ou manchas escuras na pele, novas ou de nascença, que passam a apresentar modificações ao longo do tempo. As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o que qualificamos como ‘ABCD’- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro”, explica a especialista.

É importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologistas) para acompanhamento das lesões cutâneas. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce. O dermatologista tem o papel de orientar uma proteção adequada.

Especialistas alertam para uma avaliação precoce

Sinais ou manchas que podem variar entre tons de marrom e cinza são indícios que merecem grande atenção. Muitas vezes pode ser apenas uma lesão benigna – como um hematoma ocasionado por um impacto ou ainda por uma infecção localizada -, mas que não deve ser desconsiderada em um possível diagnóstico de melanoma ou outro tipo de tumor de pele.

“É preciso buscar aconselhamento médico especializado principalmente quando a mancha surge repentinamente, sem algum acontecimento relacionado que justifique. Para comprovar se aquela alteração representa de fato um melanoma, é necessário realizar a biópsia” frisa a Dra. Daniela Pezzutti.

Feito o diagnóstico da lesão cancerígena, é recomendável a ressecção cirúrgica da área. Quando a doença é localizada o procedimento consiste na retirada de todo o tecido comprometido e avaliação ganglionar em casos indicados.

Em estágios mais avançados da doença, o tratamento envolve normalmente terapias sistêmicas. Diversos estudos apontam boas respostas de pessoas diagnosticadas com melanoma à chamada imunoterapia, medicação que estimula o sistema imunológico do paciente, fazendo com que o próprio sistema de defesa do organismo passe a reconhecer e combater as células “estranhas”.

“Os sintomas não devem ser ignorados, mesmo que não causem dor ou algum outro tipo de desconforto. O melanoma pode avançar para os gânglios linfáticos e levar ao surgimento de metástases no cérebro, fígado, ossos e pulmões. O diagnóstico precoce é fundamental para o combate ao câncer” conta a especialista.

O que nunca me falaram depois que nasce o primeiro filho

Minha primeira gestação foi super na surpresa, não estava esperando engravidar, mas hoje digo de coração aberto que foi a melhor surpresa que eu já tive!

Eu nunca tinha trocado uma fralda antes, não curtia pegar recém-nascido no colo e quando descobri que estava gravida fiquei em choque. Não me preparei em nada e nem busquei informações, então eu digo que, para mim, ser mãe de primeira viagem foi “um tapa na cara”, depois de nove meses eu estava cuidando de um ser pequenino e nem sabia por onde começar! Descobri tudo na prática, sem manual, sem livros e leituras, e muitas coisas ninguém conta para nós, por isso vou listar o que ninguém me contou e que acabei aprendendo com o meu “tapa na cara”:

  • 1.      O peito vaza leite e precisa usar absorvente para os seios, depois que sai do banho o peito parece uma torneira mal fechada, com gotejamento;
  • 2.      O peito na gestação fica grande, mas na amamentação fica maior ainda;
  • 3.      O peito dói na primeira semana de amamentação, eu chegava até ver estrelas de tanta dor, mas depois passa;
  • 4.      Amamentar não é tão fácil quanto se parece, não é só colocar o filho no peito e pronto, precisa ter a tal da “pega” correta;
  • 5.      Amamentar é uma delícia, é uma troca de olhares, de carinho e afeto;
  • 6.      Cólica não melhora com nada! Não adianta massagem, remedinho e nem nada, só muita paciência e carinho para o bebê;
  • 7.      Palpites alheios NÃO são bem-vindos!;
  • 8.      A gente chora e fica muito sensível, mas com o tempo melhora;
  • 9.      A gente não fica cansada, a gente fica exausta;
  • 10.  Todo mês tem consulta ao pediatra;
  • 11.  Instinto materno é fortíssimo, o instinto de proteção então, nem se fale, eu parecia uma mãe leoa;
  • 12.  Eu me dei conta de que nós somos bichos selvagens e que vivemos de aparência, a nossa verdadeira essência é a animal;
  • 13.  O amor é algo que se constrói a cada mamada, troca de fralda, cuidado, carinho, noites mal dormidas;
  • 14.   Só se sabe amar como mãe depois que se tem um filho;
  • 15.  O casamento muda;
  • 16.  As prioridades mudam;
  • 17.   A vida tem mais sentido;
  • 18.  A vida que se tinha antes não vai mais existir
  • 19.  Dormir é luxo;
  • 20.   O amor é tão grande que chega a doer;
  • 21.  Um sorriso banguelo é lindo;
  • 22.  Eu não precisaria ter medo do parto e que ele seria o dia mais lindo da minha vida;
  • 23.  A gente esquece de todas as noites mal dormidas e de todo o cansaço;
  • 24.  Depois de um ano já quer ter outro filho!

Eu sei, nem tudo foi glamoroso, mas essa foi a minha experiência e eu amei ter vivenciado ela desse jeito!

Dicas para gerenciar conflitos no casamento

Você sabia que segundo uma pesquisa do psicólogo norte-americano, especialista em casais. John Gottman, 69% dos problemas em um casamento não tem solução? Portanto, pode ser mesmo difícil fazer com que ele abaixe a tampa da privada depois de usá-la ou que ela não deixe os fios de cabelo no box do banheiro.

Assim, a recomendação dos especialistas para evitar brigas desnecessárias em um relacionamento amoroso é saber escolher que tipo de conflito pode ser solucionado e aqueles que não merecem atenção. Será que isso é possível?

“Tentar resolver problemas insolúveis é perda de tempo e só vai desgastar a relação. Mas, alguns conflitos podem oferecer uma oportunidade para compreender melhor o outro, a dinâmica do relacionamento e, claro, para o amadurecimento do casal e da própria relação”, explicam as psicólogas e terapeutas de casais, Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, cofundadoras do Instituto do Casal.

Com a ajuda delas elaboramos 9 dicas de como os casais podem fazer das discussões de relacionamento um exercício de conhecimento e desenvolvimentol. Confira:

  1. Estado emocional: Para começar a gerenciar um conflito, é preciso que ambos estejam calmos. Entrar numa discussão como os nervos à flor da pele não é uma boa ideia. Além da possibilidade de dizer coisas das quais podemos nos arrepender, a atenção não estará 100% no momento. Então, o ideal é escolher um momento em que ambos estejam mais tranquilos.
  2. Pausa: Claro que ninguém é de ferro e pode ser que a discussão fique mais acalorada. Neste momento, recomendamos uma pausa. Tomar um café, respirar profundamente e aí sim retomar a conversa.
  3. Escuta ativa: O casal precisa exercitar a escuta ativa. Isso quer dizer que não basta ouvir o que o outro tem a dizer, é preciso escutar e interiorizar o diálogo, prestar atenção de verdade, é um ótimo exercício de empatia, ou seja, como eu me sentiria se estivesse no lugar dele (dela)?
  4. Sem interrupções: Cada um deve ter seu momento de falar, sem interromper o outro. Essa é uma ótima maneira de exercitar o respeito.
  5. Dê exemplos: Se o (a) parceiro (a) fez algo que você não gostou, dê exemplos. “Não gostei do que você fez, falou, etc.”. Dê a solução em seguida: “Por favor, peço que não faça isso novamente, pois eu fiquei magoado (a). Lembre-se: o outro não pode adivinhar nossos pensamentos ou sentimentos se não os mostrarmos.
  6. Use a linguagem corporal: Durante a discussão, procure usar a linguagem corporal a seu favor, como acenar com a cabeça, olhar nos olhos, tocar. Há pessoas que ouvem o outro em silêncio, mas podem indicar que estão prestando atenção por meio dos sinais não verbais. Nada mais desagradável que ter a impressão de que o outro menospreza o que você diz.
  7. Feridas abertas: Se o conflito é sobre uma quebra de confiança ou algo mais grave, o cuidado deve ser redobrado. Normalmente, são conflitos sem solução. Então, é importante expressar os sentimentos, mas lembrar que cada um tem seu ponto de vista e compreender como o casal pode conviver com a questão.
  8. Peça desculpas: Se você errou, peça desculpas de forma verdadeira. Independente se você concorda ou não, se ele (ela) expressar mágoa ou ressentimento sobre algo que você fez, pedir desculpas pode ser a solução para este conflito. Assuma a responsabilidade.
  9. Do que o outro precisa: Na correria do dia a dia pode ser difícil perceber as necessidades do outro e isso pode fazer toda a diferença na relação. Esta percepção depende da intimidade, do quanto você conhece seu (sua) parceiro (a). Então, nada melhor do que perguntar o que faria o outro se sentir melhor.

O diálogo aberto e constante é essencial dentro do casamento. O casal que consegue conversar sobre o relacionamento de forma regular aprende a gerenciar os conflitos de forma mais assertiva, assim como a aceitar as diferenças de personalidade e a reconhecer as necessidades um do outro”, comenta Denise.

“Isso não quer dizer, claro, que os conflitos não irão aparecer. Mas, com certeza, este casal saberá gerenciá-los muito melhor e terá a oportunidade de entender que pontos de vista são diferentes e as diferenças são importantes dentro da construção de um relacionamento feliz e saudável”, comenta Marina.
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“Passar a conversar mais e a usar técnicas de negociação de conflitos é um enorme passo para a solidificação de um relacionamento amoroso. É olhar o mundo sob a perspectiva do outro, encontrando maneiras de conciliar sonhos e projetos e, claro, entender que o casamento é construído em cima de diferenças, muito mais do que de semelhanças”, concluem as especialistas.

Dicas para lidar com uma sala agitada

Uma das tarefas mais difíceis na jornada de um professor em sala é controlar sua turma, principalmente se ela é uma turma mais agitada. Afinal, cada aluno tem suas especificidades. Quando crianças, por natureza somos mais ativos e cheios de energia, o que dificulta a atuação do professor que não souber lidar com esses fatores. Já mais velhos, a luta é contra a dispersão, ainda mais agora, em tempos de tabletes e celulares.

Porém, segundo psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, quando entendemos esses aspectos e agimos da maneira correta, conseguimos controlar essa agitação e trazer o aluno para a aula que está sendo dada. “Nem sempre é fácil controlar nossos alunos, principalmente quando não temos muita experiência, mas quando entendemos isso e buscamos alternativas, fica muito mais fácil acalmá-los e dar uma boa aula”, comenta a especialista.

Para Ana Regina Caminha Braga, cinco dicas simples podem fazer toda a diferença dentro da sala de aula:

Planeje

A primeira coisa que deve ser feita antes das aulas começarem é um bom planejamento. Verifique o tempo das atividades, como elas serão feitas e selecione conteúdos interessantes. Com crianças menores, por exemplo, o ideal é planejar atividades mais rápidas que não tenham nenhum tipo de interrupção, já que elas costumam perder o foco com mais facilidade. Com os mais velhos, planeje atividades que sejam do seu interesse e que tenham relação com o conteúdo da aula.

Deixe claro sua postura

É importante já no primeiro dia de aula deixar claro aos alunos o que será trabalhado, como serão as aulas e quais comportamentos serão ou não aceitos. Se você é professor do ensino fundamental, crie formas mais lúdicas de estabelecer essas regras, assim as crianças vão conseguir assimilar com mais facilidade o que está sendo conversado. Incentive-as a participar das aulas e sempre lembre-as das regras. Agora, se você for professor de aluno mais velhos, eles já têm maior capacidade de assimilação, conseguem controlar melhor seu comportamento. Explique vai funcionar a dinâmica em sala, estabeleça limites logo no início, deixe claro o que pode e o que não pode ser feito naquele momento.

Alunos percebem tudo

 

Sim, eles são peritos em percepção, seja criança ou não, nossos alunos percebem nosso estado de espírito. Se você demostrar nervosismo ou ansiedade, eles vão perceber na hora, o que pode deixá-los da mesma maneira, dificultando a aula. Mantenha-se calmo, respire fundo, fale em um tom ameno, interaja com eles de forma natural e tranquila. Não tente se impor, conquiste o respeito. Evite gritar ou demostrar descontrole da situação, assim você conseguirá manter sua autoridade como professor de forma natural.

Transtornos de aprendizagem podem afetar o andamento da aula

Às vezes uma a causa da agitação em sala é algo mais sério e pode estar relacionado a algum tipo de transtorno. Entre os mais comuns nas crianças agitadas demais estão o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a ansiedade. No primeiro caso, quem sofre desse tipo de transtorno é naturalmente mais impulsivo, teimoso e tem maior dificuldade em desenvolver seu processor motor (escrita) e a linguagem. Já crianças com ansiedade, podem ser ou estar agitadas por algum motivo, seja ele medo ou expectativa do que irá acontecer. Nosso papel, junto com a família, é identificar esses casos e ajuda-los, quanto mais cedo isso acontece, melhor será o seu desenvolvimento.

Faça atividades variadas

Variar o tipo de atividade elaborada em sala ajuda a controlar a agitação da turma. Proponha atividades fora das do dia a dia, faça com que os alunos interajam com você e com os demais alunos, troquem experiências. Com o avanço da tecnologia, proponha aulas com ela a seu favor. Peça para que os alunos façam pesquisas online, exiba filmes, mostre sites úteis, utilize jogos que ajudam no aprendizado, isso tudo faz diferença e mantém os alunos interessados na aula.