Lira diz que há “insatisfação generalizada” com governo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou nesta quarta-feira (31) a falta de articulação do governo federal. Segundo ele, há uma “insatisfação generalizada” dos deputados federais com o governo e não confirmou para hoje a Medida Provisória que reestrutura da Esplanada dos Ministérios.

“Não há achaque, não há pedidos, não há novas ações, o que há é uma insatisfação generalizada dos deputados e, talvez, dos senadores com a falta de articulação do governo, e não de um ou outro ministro”, disse em entrevista à imprensa.

Lira afirmou ainda que a Câmara não deve ser responsabilizada por uma possível não aprovação da MP. Ele disse que alertou integrantes do governo e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a falta de pragmantismo na solução de problemas e de atendimento para que o governo se organizasse, porém, segundo o deputado, não ocorreu até o momento.

“Se hoje o resultado não for de aprovação ou votação da Medida Provisória, não deverá a Câmara ser responsável pela falta de organização política do governo”, disse.

Lira terá uma reunião com os líderes dos partidos e bancadas para avaliar se a MP deve ser colocada na pauta de votação de hoje.

“Vamos conversar com os líderes e sentir com os líderes se a Câmara dará mais uma vez crédito ao governo. Quem está votando as matérias de governo são, pasmem, os partidos de oposição e os independentes. Não temos, penso os partidos, essa obrigação política. Não é uma matéria de vida ou morte para o país. É uma matéria de organização do governo”.

MP dos Ministérios

A Medida Provisória (MP) 1.154/2023 define a estrutura de ministérios do governo Lula, que passaram de 23 para 31. Além disso, seis órgãos ganharam status de ministérios, totalizando 37 ministros.

A comissão mista que analisou a MP aprovou o relatório do deputado Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL) alterou a proposta original, como a retirada da demarcação de terras tradicionais do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e voltando a atribuição ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A MP precisa ser votada pela Câmara e o Senado até esta quinta-feira (1º). Ou perderá a validade. Assim, o governo voltaria a ter a estrutura deixada pela gestão passada.

Durante todo o dia, o governo está mobilizado para que a MP seja aprovada. Lira disse que recebeu mais cedo um telefonema do presidente Lula para tratar do tema.

Fonte Agência Brasil – Read More

Caged: Brasil abre 180 mil vagas com carteira assinada em abril

O Brasil registrou saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada em abril. Mas, houve queda em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a diferença entre o número de contratações e de demissões ficou em 180.005.

Ou seja, em abril, o país criou pouco mais de 180 mil postos de trabalho com carteira assinada em 23 das 27 unidades federativas.

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Setor público tem superávit primário de R$ 20,3 bi em abril.Taxa de desemprego de 8,5% é a menor para abril desde 2015, diz IBGE .Indicador de Incerteza da Economia oscila em “patamar desconfortável”.Apesar do saldo positivo, o número representa uma queda de 12,40% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 205.499 postos de trabalho foram criados.

E também mostra uma queda de 6,70% em relação a março deste ano, que teve saldo positivo de 192.915 contratações com carteira assinada.

Já do início do ano até abril, foram criados 705.709 postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 14,51% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mesmo com a queda, a quantidade total de vínculos trabalhistas celetistas atingiu 43.150.134, o maior desde abril do ano passado, representando um aumento de 4,61% em relação àquele mês. E 0,42% a mais em relação a março deste ano.

O salário médio de admissão subiu de R$ 1.971,11 em março para R$ 2.015,58 em abril.

Nos estados, apenas Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba tiveram saldo negativo. Ou seja, mais fecharam do que abriram postos de trabalho. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram os maiores saldos somando mais de 100 mil vagas com carteira assinada.

Entre as atividades econômicas, o maior saldo foi em serviços (103.894), seguido do comércio (27.559), construção (26.937), indústria (18.713) e agropecuária (2.902).

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Governo garante uso de hidrogênio na transição energética

Em congresso nesta quarta-feira  (31), o secretário de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, garantiu que o governo está comprometido com um plano trienal de ações para o uso de hidrogênio verde na transição energética.

“Vamos, obviamente, começar com uma proposta de aprimoramento e implementação de um marco legal do hidrogênio de baixo carbono. Isso é fundamental para dar segurança jurídica e um norte para os investimentos”,  disse o secretário, em participação por vídeo no 3º Congresso Brasileiro de Hidrogênio, Transição Energética, Descarbonização e Reindustrialização, em Maricá, no Rio de Janeiro. 

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Pesquisador: hidrogênio é oportunidade para reindustrializar país.Agência Brasil explica o que é hidrogênio verde.O secretário explica que o plano também prevê a mobilização de recursos em pesquisa e desenvolvimento para o hidrogênio. 

Transição energética

A Política Nacional de Transição Energética do governo federal inclui o Programa Nacional de Hidrogênio como uma peça importante em compromissos como a busca por acelerar o alcance de tecnologias de baixo carbono. Esta transição prevê a passagem do uso de energias fósseis para o uso de energias sustentáveis, ou descarbonizadas.

O secretário detalhou que a política está baseada em dois eixos. Um é  a transformação setorial, que inclui a descarbonização da indústria de óleo e gás. O outro é o ambiente favorável, que pretende reunir instrumentos setoriais e transversais, fundamentais na criação das condições para ocorrerem os investimentos e a redução dos custos das novas tecnologias de baixo carbono.

“Aí estamos falando desde o aprimoramento do planejamento dos instrumentos de diálogo e transparência, estrutura tributária, acesso a financiamento de baixo custo, a cooperação internacional, questões como aprimoramento de marcos legais e regulatórios para o hidrogênio, os combustíveis e o mercado de baixo carbono”, explicou.

Competitividade

Segundo o secretário, mais de 40% das reduções das emissões de carbono na produção e uso de energia ainda dependem de energias e tecnologias ou modelos de negócios que não estão maduros ou competitivos.

“Nós precisamos preparar este terreno e é aí que recai a importância do Programa Nacional de Hidrogênio, que tem governança inclusiva com um comitê gestor de ampla participação da academia e dos ministérios, uma estrutura com seis eixos que vão cobrir desde desenvolvimento tecnológico, formação profissional, planejamento, estrutura legal e regulatória, desenvolvimento de mercado, cooperação internacional e contando com estruturas de câmaras técnicas lideradas pelos mais diversos ministérios para que possamos dar um olhar transversal, bastante abrangente e holístico para as oportunidades de baixo carbono”.

Desafio

O secretário destacou, no entanto, que há desafios que precisam ser superados, como identificar os setores de potenciais consumidores do hidrogênio de baixo carbono e incorporar o prêmio de qualidade ambiental do produto brasileiro na cadeia de valor. “Eu diria que esse é um dos grandes desafios que temos, que é precificar e conseguir que esse hidrogênio possa ser internalizado nas cadeias de valor. O Brasil tem o potencial de ofertante, mas precisamos conseguir as pontes com segmentos que vão demandar o hidrogênio e precificar a qualidade ambiental do produto brasileiro”, pontuou.

Hidrogênio

O hidrogênio é um elemento químico que pode ser usado como combustível. Sua obtenção é feita de várias formas, entre elas por transformação de combustíveis fósseis, com extração do hidrogênio e liberação de gás carbônico na atmosfera, ou de forma limpa, por eletrólise da água, com a separação de hidrogênio e oxigênio, e por biomassa, com extração do hidrogênio e transformação do carbono em produto sólido. 

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Brasil aplica 4 a 1 na Tunísia e avança às quartas do Mundial Sub-20

A seleção brasileira masculina Sub-20 derrotou a Tunísia por 4 a 1 na tarde de hoje (31) e avançou às quartas de final da Copa do Mundo na Argentina. Marcos Leonardo e Andrey marcaram no primeiro tempo no estádio Ciudad La Plata, e na etapa final teve mais dois: um de Matheus Martins e outro de Andrey, já nos acréscimos da partida. Antes do fim, a Tunísia descontou com Ghorbel.

O adversário do Brasil nas quartas será Israel, que eliminou o Uzbequistão com vitória de 1 a 0 na terça (30). O jogo valendo vaga nas semifinais será às 14h30 (horário de Brasília) do próximo sábado (3), na província de San Juan. 

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Com gols de Marcos Leonardo, Matheus Martins e Andrey (duas vezes), vencemos a Tunísia por 4 a 1, no Estádio Ciudad de La Plata, e garantimos a classificação para as quartas de final da Copa do Mundo Sub-20.

Nossa próxima decisão é contra Israel, sábado, 14h30,… pic.twitter.com/mcG44suO0H
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) May 31, 2023

Mal o juiz apitou, o Brasil partiu para o ataque. Aos 10 minutos, pênalti a favor da seleção após o goleiro da Tunísia derrubar o atacante Marcos Leonardo. O próprio camisa 9 cobrou e colocou o país a frente no placar. Os brasileiros continuaram pressionando e ampliaram aos 31. Desta vez foi Marcos Leonardo que rolou para Andrey dentro da área chutar certeiro. Já no fim da etapa inicial, Robert Renan levou cartão vermelho, ao cometer falta em jogador tunisiano que puxava contra-ataque.

No segundo tempo, com um jogador a menos na seleção, o técnico Ramon Menezes substituiu o lateral Kaíki pelo zagueiro Douglas Mendes. Os tunisianos  esboçaram uma reação e chegaram a ater mais de 70 por cento de posse de bola nos primeiros 20 minutos.  O Brasil se defendeu o quanto pode, mas aos 31, após contra-ataque veloz, Aoani recebeu lançamento e chutou no canto direito do goleiro Kaíque. No entanto, o VAR identificou toque na mão de Aouani durante a jogada e o arbitrou anulou o gol tunisiano.

Opa, pera aí… É UM GOLAÇO DELE ALI? 💢 ⚽️

Andrey5⃣ #U20WC pic.twitter.com/tf5HSwqx5f

— Copa do Mundo FIFA 🏆 (@fifaworldcup_pt) May 31, 2023

 Depois, aos 45 minutos, Marlon Gomes disparou com a bola do lado esquerdo e tocou para Matheu Martins, que mesmo sem ângulo chutou preciso, ampliando a vantagem brasileira para 3 a 0. Ainda deu tempo, aos 55, para o capitão Andrey Santos marcar o segundo dele – e o quarto da seleção. O camisa 5 recebeu a bola de Govane pela direita e partiu sozinho pelo meio-campo até desferir um lindo chute cruzado, que selou a classificação. Dois minutos depois, Ghorbel marcou o gol de honra da Tunísia.

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Ministra diz ter esperança de que Senado rejeite marco temporal

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, disse ter esperança de que o Senado rejeite o Projeto de Lei nº 490, cujo texto base foi aprovado na terça-feira (30), na Câmara dos Deputados, por 283 votos favoráveis e 155 contrários.

“Apesar do que assisti ontem, tenho esperança e acredito que os parlamentares e as parlamentares comprometidos com a vida irão se empenhar para barrar o projeto no Senado”, declarou a ministra ao participar, hoje (31), de uma audiência pública a convite da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados.

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Entenda PL do marco temporal de terras indígenas aprovado pela Câmara.Ministério dos Povos Indígenas diz que marco temporal é “genocídio”.Câmara aprova marco temporal de demarcação de terras indígenas.Proposto em 2007 pelo ex-deputado federal mato-grossense Homero Pereira, que faleceu em 2013, o PL 490 ficou conhecido como Projeto do Marco Temporal. O termo faz alusão à tese de que os povos indígenas só têm direito às terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, quando a atual Constituição Federal foi promulgada.

Na Carta Magna, os constituintes reconheceram o chamado direito originário dos povos indígenas sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Também estabeleceram a responsabilidade da União demarcar, em até cinco anos, não só as áreas habitadas em caráter permanente, mas também aquelas que indígenas usem para suas atividades produtivas, bem como as consideradas imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários ao bem-estar e à reprodução física e cultural das comunidades.

No próximo dia 7, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar o julgamento sobre a legalidade da tese do marco temporal.

Substitutivo

O texto aprovado pela Câmara dos Deputados é um substitutivo. Ou seja, uma proposta alternativa apresentada pelo relator da matéria, o deputado Arthur Maia (União-BA), que altera substancialmente a propositura legislativa original. Além de sobrepor o marco temporal ao direito originário constitucional, o substitutivo também prevê a proibição de que as áreas demarcadas sejam ampliadas e a autorização para que comunidades indígenas possam plantar cultivares transgênicos em seus territórios. A proposta permite a anulação de processos demarcatórios que não atendam às novas regras.

“Uma lei ordinária jamais terá o poder de alterar o texto constitucional”, afirmou a ministra Sônia Guajajara, durante a audiência da CCJ da Câmara, referindo-se ao PL 490, o qual classificou como exemplo da “postura anti-indígena de alguns parlamentares”. “Sabemos que, infelizmente, para muitas pessoas deste país ainda é muito difícil compreender o conceito da dívida histórica [que o país tem com os indígenas]. Até mesmo para alguns parlamentares desta Casa, as políticas públicas afirmativas que visam à reparação desta dívida histórica nem deveriam existir.”

Após mencionar que há séculos os indígenas são obrigados a enfrentar “a violência institucional”, Sônia Guajajara rebateu que a aplicação do Marco Temporal nos processos demarcatórios ajudem a trazer segurança jurídica e paz ao campo. “Sabemos que os conflitos entre indígenas e proprietários rurais existem e que, inclusive, aumentaram consideravelmente nos últimos anos, mas a razão para que estes conflitos não cessem é apenas uma: a morosidade do Estado brasileiro em demarcar os territórios indígenas. Não haverá segurança jurídica no campo sem que todas as terras indígenas sejam demarcadas”, acrescentou a ministra, garantindo que o reconhecimento das terras indígenas seguirá sendo uma prioridade do governo federal.

“Quero deixar claro que, apesar das investidas deste Parlamento, que visam a restringir e negar os direitos constitucionais dos povos indígenas, o compromisso do presidente Lula em garantir as pautas socioambientais e indígenas permanece de pé. Apesar das movimentações para tentar alterar a estrutura organizacional do atual governo, a política demarcatória das terras indígenas prosseguirá.”

Aqui no Senado, nosso empenho será para ampliar o debate, aprofundar a discussão, incluir e defender os representantes dos povos indígenas, garantindo os direitos constitucionais de quem vive nestas terras desde sempre. Esse é o nosso compromisso! https://t.co/JCtdjq3EZB

— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) May 31, 2023

Nesta manhã, o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues usou as mídias sociais para reafirmar [https://twitter.com/randolfeap/status/1663910997696937994] que, no Senado, a base governista se empenhará “para ampliar o debate, aprofundar a discussão, incluir e defender os representantes dos povos indígenas, garantindo os direitos constitucionais de quem vive nestas terras desde sempre”. Ontem, o senador já tinha classificado a aprovação do PL 490 como um “retrocesso”, uma “violação” e um “frontal ataque aos direitos dos povos indígenas”.

Fonte Agência Brasil – Read More

Estudantes estrangeiros ajudarão a recompor coleções do Museu Nacional

Para ajudar na reconstrução do Museu Nacional, que integra o Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das possibilidades é avançar na formação de recursos humanos. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (31) pelo diretor do museu, professor Alexander Kellner.

Com esse enfoque, o governo de Portugal está levantando a possibilidade de estudantes de todo o mundo se matricularem em programas de pós-graduação compartilhados entre o Museu Nacional e as três principais universidades de Portugal: Coimbra, Lisboa e Porto. “Inclusive, isso vai nos ajudar a recompor as nossas coleções”, disse Kellner à Agência Brasil. As inscrições podem ser feitas no site da rede Euraxess até 16 de junho.

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“Nessa coleta de material, já está previsto que um pedaço da coleta virá para o Museu Nacional. É uma maneira de recompor as nossas coleções”, disse Kellner.

Para o diretor do Museu Nacional, a parceria representa uma maneira de estreitar os laços científicos que estão sendo desenvolvidos entre Portugal e Brasil. Segundo Kellner, o grande artífice dessa ideia foi o professor titular do Departamento de Biologia da Universidade do Porto, Nuno Miguel dos Santos Ferrand de Almeida. “A gente está muito entusiasmado”.

Logo após a seleção dos estudantes inscritos, a ideia é implementar o processo “o quanto antes”, afirmou Kellner. Os alunos selecionados ganharão bolsas do governo português.

“Estamos muito felizes com essa ajuda e muito agradecidos”, acrescentou o professor. Ele acrescentou que a iniciativa interessa a ambos os países e que Portugal terá oportunidade de desenvolver pesquisas junto com o Museu Nacional.

Logo após o incêndio que destruiu grande parte do acervo do Museu Nacional, em setembro de 2018, o Instituto Smithsonian, dos Estados Unidos, deu bolsas de um a dois meses para que alunos da instituição brasileira pudessem concluir pesquisas. “Também foi muito positivo”, afirmou Alexander Kellner.

 

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ANS inclui tratamento de câncer de tireoide na cobertura obrigatória

O tratamento para câncer de tireoide com mesilato de lenvatinibe foi incluído no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que estabelece a cobertura assistencial obrigatória para os planos de saúde.

A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (31) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com a agência reguladora, o medicamento deverá ser ofertado, conforme indicação médica, para pacientes em que a cirurgia e a radioidoterapia “não tenham sido efetivos”. A cobertura será obrigatória a partir do dia 3 de julho.

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Planos são obrigados a oferecer dois novos tratamentos contra câncer .Planos de saúde terão de custear remédio para AME.A ANS destacou que o rol “representa uma conquista para os beneficiários e para a sustentabilidade do setor”, já que “as tecnologias passam por processo que inclui a ampla participação social e criteriosa análise técnica”.

Esta é a terceira atualização do rol feita este ano.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasúde) informou que não irá comentar a inclusão.

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Novo sítio arqueológico é encontrado em área de obras do Metrô em SP

Um novo sítio arqueológico foi encontrado na área das obras da Linha 6-Laranja do Metrô em São Paulo. Segundo os arqueólogos que acompanham a obra, o Sítio Lavapés está localizado na área do poço de ventilação e saída de emergência na Rua Senador Felício dos Santos, entre as ruas Tamandaré e Pires da Mota, no bairro da Liberdade, no centro da capital. Segundo os arqueólogos, foram encontrados fragmentos de louça, vidro, material construtivo, arqueofaunístico, polímeros e metais que podem ser dos séculos 19 e 20. As peças estão em uma área de 587 metros quadrados (m²), a mais de 2 metros de profundidade.

Fragmentos encontrados pela equipe de monitoramento arqueológico das obras da Linha 6 do Metrô de São Paulo – Lasca Arqueologia

Segundo o documento enviado pela A Lasca, empresa de arqueologia contratada pela concessionária para monitorar achados arqueológicos nas obras da Linha 6, para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde a retomada das atividades de consultoria e assessoria ao empreendimento e posterior monitoramento arqueológico das obras, entre os anos de 2021 e 2023, já foram identificados oito sítios arqueológicos históricos, sendo que sete já foram resgatados. Contando com o início das obras, já são 11 sítios cadastrados. No documento, A Lasca pede autorização para o salvamento emergencial do sítio Lavapés identificado no local.

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MPF faz vistoria em sítio arqueológico encontrado em obra do metrô.Ação judicial busca preservação de sítio arqueológico quilombola em SP.Domo de Araguainha é um dos 100 sítios que são patrimônio geológico .De acordo com a integrante do Mobiliza Saracura/Vai-Vai, Luciana Araujo, é preciso destacar que este é mais um sítio com evidências da presença de negros no território circundante do que foi o centro de exploração do mercado escravocrata paulista, o que evidencia o alastramento da resistência negra por toda a região, que depois ficou conhecida como oriental ou italiana.

“As vinculações territoriais são tão evidentes que o próprio relatório da empresa de arqueologia atesta que é possível haver relação entre o Sítio Lavapés, o dos Aflitos e o Saracura/Vai-Vai, rebatizado há poucos dias pelo Iphan. No Bixiga, aguardamos o relatório da perícia realizada pelo MPF [Ministério Público Federal], que deve ser concluído hoje e a expectativa é de que haja, a partir de agora, o cumprimento da legislação que não foi cumprida quando a obra foi licenciada dispensando a pesquisa arqueológica exigida em obras desse porte”, disse.

A expectativa é que, no Sítio Saracura/Vai-Vai, seja encontradas cerca de 5 mil peças. Até o momento, foram retiradas 2.231 só nas primeiras prospecções e início do resgate. Para Luciana, o encontro do novo bolsão de materiais no local evidencia a necessidade de um trabalho arqueológico para além da amostragem, que pesquise em profundidade os territórios sagrados hoje revirados. “Também é a confirmação da importância de manter o Vai-Vai e a população negra que mantém a resistência de quilombo que deu origem ao Bixiga.”

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STF condena Collor a oito anos e dez meses de prisão

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-senador e ex-presidente Fernando Collor a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato. Apesar de decisão, Collor pode recorrer em liberdade.

Após sete sessões consecutivas de julgamento, a Corte definiu a pena do ex-senador com base no voto do revisor da ação penal, ministro Alexandre de Moraes. O relator, Edson Fachin, defendeu pena de 33 anos e 10 meses de prisão, mas ficou vencido na votação.

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STF condena Collor por corrupção e lavagem de dinheiro.Com base no entendimento de Moraes, Collor foi apenado a 4 anos e 4 meses pelo crime de corrupção passiva e a 4 anos e 6 meses por lavagem de dinheiro. As duas penas, somadas, chegam ao total de 8 anos e 10 meses.  O ministro entendeu ainda que a acusação de associação criminosa prescreveu porque Collor tem mais de 70 anos.

Nas sessões anteriores, o tribunal entendeu que Collor, como antigo dirigente do PTB,  foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.

Dois ex-assessores de Collor também foram condenados, mas poderão substituir as penas por prestação de serviços à comunidade.

Defesa

No início do julgamento, o advogado Marcelo Bessa pediu a absolvição de Collor. A defesa alegou que as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) estão baseadas em depoimentos de delação premiada e não foram apresentadas provas para incriminar o ex-senador.

Bessa também negou que o ex-parlamentar tenha sido responsável pela indicação de diretores da empresa. Segundo ele, os delatores acusaram Collor com base em comentários de terceiros.

Em nova manifestação divulgada à imprensa após o julgamento, Bessa informou que vai recorrer da decisão.

“A defesa, reafirmando a sua convicção sobre a inocência do ex-presidente Collor, vai aguardar a publicação do acórdão para apresentar os recursos cabíveis”, declarou. 

“Não há nenhuma prova idônea que corrobore essa versão do Ministério Público. Se tem aqui uma versão posta, única e exclusivamente, por colaboradores premiados, que não dizem que a arrecadação desses valores teria relação com Collor ou com suposta intermediação desse contrato de embandeiramento”, finalizou.

Texto ampliado às 19h

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Rádio Nacional de Brasília completa 65 anos com programação especial

A Rádio Nacional de Brasília completa 65 anos, nesta quarta-feira (31). Criada em 1958, dois anos antes da inauguração da capital federal, foi o primeiro veículo de comunicação a se instalar na cidade, com o objetivo de levar informação de qualidade aos candangos e funcionários públicos que vieram pra cá. 

Após mais de seis décadas, jornalismo, música e entretenimento continuam sendo difundidos pelas ondas da rádio, a partir do Distrito Federal, para todo o país. Uma história que se confunde com a própria trajetória da capital do país. 

Na celebração da data, conversamos com o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, sobre os desafios e a importância das rádios para o público brasileiro e brasiliense. Na opinião de Doyle, as rádios da EBC estão entre os principais veículos da empresa, tanto em termos de alcance como de penetração do público. 

Mesmo com o advento da televisão e da internet, avalia Doyle, as rádios não acabaram e nem perderam importância, pois continuam sendo fundamentais na vida das pessoas. “Como emissora pública, nós temos que prestar um serviço ao nosso público. Isso é a principal questão: primeiro, dar informação real e verdadeira. O melhor antídoto contra as fake news, as notícias falsas, são as notícias verdadeiras”, destaca o presidente da EBC.  

Doyle lembrou ainda que a comunicação pública deve ter um caráter cultural e educativo. “A comunicação pública tem a obrigação de prestar informações, de mostrar ao povo seus direitos, seu exercício da cidadania, assim como tem que difundir a cultura brasileira, ter um caráter educativo. Tudo isso é fundamental e vamos continuar tentando sempre melhorar”.  

Em entrevista ao programa Revista Brasília, da Rádio Nacional de Brasília, o gerente-executivo das Rádios EBC, Thiago Regotto, reforçou o compromisso de levar informação e entretenimento de qualidade aos ouvintes. “O sistema público tem um compromisso muito maior com a sociedade, de fazer com que essas rádios tenham um futuro tão bonito quanto o seu passado”, afirma. 

Programação Especial 

Nesta quinta-feira (31), dia que marca os 65 anos da Rádio Nacional de Brasília, os ouvintes contam com uma programação especial, com histórias da rádio, conversas com ouvintes e entrevistas com artistas da cidade. 

Serviço 

Aniversário de 65 anos da Rádio Nacional de Brasília – terça-feira, dia 31/05 

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WhatsApp – (61) 99674-1536 

Saiba como sintonizar a Rádio Nacional 

Brasília: FM 96,1 MHz e AM 980 Khz 

Rio de Janeiro: FM 87,1 MHz e AM 1130 kHz 

São Paulo: FM 87,1 MHz 

Belo Horizonte: FM 87,1 MHz 

Recife: FM 87,1 MHz 

São Luís: FM 93,7 MHz 

Amazonas: 11.780KHz e 6.180KHz OC 

Alto Solimões: FM 96,1 MHz 

Aplicativo Rádios EBC, disponível para Android e iOS 

Fonte Agência Brasil – Read More