Economia: Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022

O Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022, com crescimento de 51,3% em relação a 2021. Segundo balanço divulgado hoje (13) à noite pela instituição financeira, apenas no quarto trimestre, o lucro totalizou R$ 9 bilhões, alta de 52,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o BB, o crescimento no lucro pode ser explicado pelo crescimento na concessão de crédito com inadimplência controlada. O banco também atribui o lucro recorde à diversificação de receitas, à disciplina na gestão de custos e à solidez na estrutura de capital.

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Preço do petróleo e gás faz cair arrecadação no 4° trimestre de 2022.Na Fiesp, ministro Marinho diz que pretende rever saque-aniversário .Segundo o Banco do Brasil, 40% do lucro será distribuído aos acionistas na forma de dividendos e de juros sobre o capital. Isso equivale a R$ 11,8 bilhões.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil encerrou 2022 acima da marca histórica de R$ 1 trilhão, com alta de 14,8% em relação a 2021. Os destaques foram as operações com pessoas físicas, com empresas e com o agronegócio.

Em relação às pessoas físicas, a carteira de crédito cresceu 9% no ano passado, somando R$ 289,6 bilhões. A expansão foi influenciada pela carteira de crédito consignado, que encerrou 2022 em R$ 115,1 bilhões. A carteira de crédito para pessoas jurídicas totalizou R$ 358,5 bilhões, com alta de 12,8% em 12 meses.

A carteira ampliada do agronegócio somou R$ 309,7 bilhões, batendo o recorde registrado em 2021. O crescimento totalizou 8,3% em relação ao trimestre anterior e 24,9% em 12 meses. O BB manteve a liderança no crédito ao segmento.

O índice de inadimplência acima de 90 dias das operações de crédito do banco ficou em 2,5%. Apesar do aumento em relação ao fim de 2021, quando estava em 1,75%, o indicador continua inferior à média do Sistema Financeiro Nacional, de 3%.

A carteira de negócios sustentáveis, que engloba os empréstimos a projetos com impacto social e ambiental positivo, somou R$ 327,3 bilhões no ano passado, com alta de 12,3% em 12 meses. O montante corresponde a um terço do crédito total do banco.

Receitas e despesas

As receitas com prestação de serviços totalizaram R$ 32,3 bilhões em 2022, alta de 10,2% quando comparado com 2021. Os destaques foram os segmentos de administração de fundos (+11,8%); seguros, previdência e capitalização (+14,6%); e operações de crédito e garantia (+27,4%).

As despesas administrativas aumentaram 5,6% no ano passado, abaixo da inflação acumulada no ano passado e dentro das projeções do banco, que variavam entre 4% e 8%.

O BB também divulgou as projeções para 2023. Para este ano, a instituição prevê lucro líquido ajustado entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, expansão de 8% a 12% na carteira de crédito e crescimento de 7% a 11% tanto nas receitas com prestação de serviços como com gastos administrativos. Em abril, a instituição financeira fará um concurso. As inscrições encerram-se no próximo dia 24.

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Economia: Setor de serviços cresce 8,3% em 2022 e atinge recorde

Nova pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta um novo recorde do setor de serviços. Após uma expansão de 3,1% em dezembro de 2022, foi atingido o maior patamar da série histórica iniciada em 2011. Esse desempenho também contribuiu para que o setor fechasse em alta pelo segundo ano consecutivo: foi registrado um crescimento de 8,3% em 2022.

Os dados estão reunidos na Pesquisa Mensal de Serviços, publicada hoje (10). A série histórica mostra que dezembro é geralmente o mês de melhor desempenho de cada ano. Se for comparado o mês de dezembro de 2022 com fevereiro de 2020, houve uma alta de 14,4%, o que revela uma significativa evolução em relação a níveis registrados antes do início da pandemia de covid-19.

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Inflação oficial fica em 0,53% em janeiro, diz IBGE.Para os analistas do IBGE, o bom desempenho é influenciado pela retomada de serviços presenciais após o período mais intenso de distanciamento social registrado em 2020 e 2021. Entres os ramos que mais contribuíram para o resultado positivo de 2022 está o de transporte terrestre (alta de 18,4%) e o de transporte aéreo (28,6%).

A pesquisa também destaca a expansão de serviços de locação de automóveis, de engenharia, de pagamentos eletrônicos e de promoção de eventos. Outros avanços relevantes foram observados em segmentos que atendem às famílias, como restaurantes, hotéis e academias.

Unidades federativas

Em 22 das 27 unidades da federação, houve alta do setor de serviços em dezembro de 2022 quando comparado com o mês de novembro. O crescimento mais notável foi registrado no Rio de Janeiro (5%). A pesquisa também destaca os desempenhos de São Paulo (0,8%), Minas Gerais (4,6%) e Distrito Federal (13,4%). De outro lado, no Espírito Santo, a queda de 4,4% exerceu a principal contribuição negativa do mês.

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Economia: Setor de franquias cresce 12,6% com faturamento de R$ 211,4 bi em 2022

O Brasil fechou o último trimestre de 2022 com um total de 63.800 franquias. O número é 12,6% superior ao registrado no mesmo período de 2021 (56.663), de acordo com dados divulgados hoje (9), pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).

A organização destacou, ainda, que o setor recuperou o nível que mantinha antes da pandemia de Covid-19, em termos de faturamento. Em 2019, quando a crise sanitária ainda não havia eclodido, o segmento faturou R$ 186,7 bilhões. No ano passado, a receita foi de R$ 211,4 bilhões, 14,3% acima do valor atingido em 2021, de R$ 185 bilhões.

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Inflação oficial fica em 0,53% em janeiro, diz IBGE.Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 0,46% em janeiro.Comércio varejista fecha 2022 com crescimento de 1%.Pelos cálculos da associação, cada unidade de franquia gera, em média, nove empregos diretos. O setor gerou 1.589.276 postos de trabalho em 2022, um aumento de 12,6%, na comparação com 2021 (1.411.319 vagas).

Mesmo em relação a 2019, houve um salto, de 17%. Naquele ano, as franquias responderam por 1.358.139 vagas de emprego formal.

Para o professor de economia Mauro Sayar, a expansão das franquias durante a pandemia tem ligação com a busca dos brasileiros por soluções, ao se deparar com a queda na renda e o desemprego.

“Um tanto desse crescimento do franchising em unidades talvez esteja relacionado, primeiro, a essa perspectiva de tentar buscar alternativas em um contexto tão adverso. E segundo, a repensar a própria carreira, a própria dinâmica”, afirmou o docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Para este ano, a expectativa é de que o faturamento cresça entre 9,5% e 12%. Quanto à empregabilidade do setor, espera-se também um crescimento de 10%, mesmo patamar estimado para as operações.

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Economia: Comércio varejista fecha 2022 com crescimento de 1%

O volume de vendas do comércio varejista fechou 2022 com crescimento de 1%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o pior resultado do setor desde 2016, quando havia apresentado queda de 6,2%.

Entre os segmentos do varejo, a atividade de combustíveis e lubrificantes, com alta de 16,6%, foi a que apresentou melhor resultado. Mais quatro atividades fecharam o ano com crescimento: livros, jornais, revista e papelaria (14,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,3%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,7%) e supermercados, alimentos, bebidas e fumo (1,4%).

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Inflação oficial fica em 0,53% em janeiro, diz IBGE.Governo retoma consignado do Bolsa Família com novas regras.Três atividades tiveram queda: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,4%), móveis e eletrodomésticos (-6,7%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,5%).

Em dezembro, o comércio varejista teve queda de 2,6% em relação ao mês anterior e alta de 0,4% na comparação com dezembro de 2021. A receita nominal do setor avançou 14,1% no acumulado do ano e 10,2% na comparação com dezembro de 2021, mas recuou 0,3% na passagem de novembro para dezembro.

Varejo ampliado

O varejo ampliado, que também analisa os setores de materiais de construção e venda de veículos e peças além das oito atividades do varejo, fechou o ano com queda de 0,6% no volume de vendas, devido a perdas de 8,7% no setor de construção e de 1,7% nos veículos.

O setor teve perda de 0,6% na comparação com dezembro de 2021, mas apresentou alta de 0,4% na passagem de novembro para dezembro.

A receita do varejo ampliado cresceu 12,6% no acumulado de 12 meses, 8,7% na comparação com dezembro de 2021 e 0,4% na passagem de novembro para dezembro.

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Economia: IBGE prevê safra de 302 milhões de toneladas para 2023

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (8) a estimativa de janeiro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). Em 2023, a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 302 milhões de toneladas. O número é 14,7% maior do que o resultado de 2022, o que representa um crescimento de 38,8 milhões de toneladas. A estimativa de janeiro também é mais otimista do que a feita em dezembro, que apontava safra de 296,3 milhões de toneladas para 2023.

Os números refletem duas surpresas, segundo o IBGE: os recordes de produção da soja e do milho, os principais produtos da safra brasileira. As condições climáticas do verão têm favorecido as lavouras. A soja deve crescer 23,4% em relação a 2022, com produção de 147,5 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a expectativa é de 11,2% de alta, com produção de 122,5 milhões de toneladas.

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Presidente aposta em retomada de obras para impulsionar economia.Previsão de safra de grãos é 310,6 milhões de toneladas, diz Conab.Outros produtos de peso na safra são o arroz (10,3 milhões de toneladas), o trigo (8,7 milhões de toneladas) e o algodão (6,8 milhões de toneladas). O café merece destaque por contrariar previsões anteriores de queda. A produção estimada para esse ano é de 3,3 milhões de toneladas, alta de 5,7%.

A previsão é de crescimento nas cinco regiões do país: Centro-Oeste (8,6%), Norte (11,1%), Sudeste (1,0%), Nordeste (1,8%) e Sul (38,6%). Na classificação dos estados, as maiores estimativas são para o Mato Grosso (29,3%), Paraná (14,9%), Rio Grande do Sul (13,0%), Goiás (9,2%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (5,8%).

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Economia: Padilha nega discussão sobre mudanças na lei de autonomia do BC

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou hoje (8) que não existe discussão dentro do governo para propor mudanças na lei que dá autonomia ao Banco Central (BC). Segundo Padilha, o que há é um debate sobre a necessidade e as condições econômicas que o país tem para a redução de juros.

No início desta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o nível da taxa Selic, juros básicos da economia, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Na semana passada, o Copom manteve a taxa em 13,75% ao ano, o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

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Presidente aposta em retomada de obras para impulsionar economia.Campos Neto defende autonomia do Banco Central em palestra nos EUA.Previsão de safra de grãos é 310,6 milhões de toneladas, diz Conab.“O presidente Lula, quando fala, traz as dores e anseios de quem quer uma taxa de juros cada vez menor no país, de quem acredita que a gente precisa ter condições melhores para [que] os empresários possam investir no país, possam pegar crédito para gerar emprego e retomar investimentos”, disse o ministro. “Lula tem o histórico de compromisso firmado com a combinação da responsabilidade fiscal e da responsabilidade socioambiental. Isso tem que guiar a política econômica do governo, e acreditamos que isso cria um ambiente no país para que possamos ter a retomada do crescimento econômico e cumprir os objetivos que estão na lei do BC”, completou.

O ministro reforçou que os objetivos da autarquia são fomentar o pleno emprego, suavizar qualquer flutuação econômica e garantir a estabilidade econômica do país e a eficiência do sistema financeiro.

A lei do Banco Central também garante mandato de quatro anos para o presidente e diretores da instituição, que ocorrerão em ciclos não coincidentes com a gestão do presidente da República. Neste mês, vence o mandato de dois diretores e, segundo Padilha, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está conduzindo conversas para indicação de nomes técnicos que serão encaminhados por Lula para análise do Senado Federal.

Em abril, Haddad deve enviar ao Legislativo proposta de lei complementar que estabelece um novo marco fiscal para o país, diferente do teto de gastos em vigor. O governo acredita que isso ajudará a criar um ambiente de atração de investimentos, da mesma forma que o debate da reforma tributária e outros esforços do governo em equilibrar as contas públicas.

Padilha falou com a imprensa hoje após reunião com o presidente Lula, ministros de Estado e presidentes e líderes de partidos da base aliada do governo. Foi o encontro de instalação do Conselho Político da Coalização, um fórum permanente de debate entre o Executivo e o Legislativo.

Segundo Padilha, a necessidade de redução dos juros no Brasil foi reforçada por vários líderes, e o governo também espera que o Congresso acompanhe e fomente esse debate.

Reforma tributária

A pauta prioritária do governo na reunião foi a reforma tributária, que será encabeçada pelo ministro Haddad. “Interessa ao presidente Lula reduzir impostos para os mais pobres, reduzir impostos para os trabalhadores que vivem da sua renda e simplificar as impostos para quem gera emprego no país, para os empresários”, disse Padilha.

A ideia é aproveitar as iniciativas e emendas que já estão em discussão no Congresso Nacional. Durante o encontro, Haddad saudou iniciativa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de criar um grupo de trabalho para discutir a reforma tributária, buscando, inclusive, acelerar o processo de aprovação das medidas.

O governo pretende votar a reforma tributária sobre o consumo no primeiro semestre deste ano e a reforma sobre a renda no segundo semestre.

A simplificação da tributação sobre o consumo está no centro da primeira fase e o texto pretende se basear em duas propostas de emenda à Constituição (PEC) em tramitação no Congresso (PEC 45/2019 e PEC 110/2019). Elas reúnem diversos tributos que hoje incidem sobre o consumo em menos tributos. A divergência está no número de tributos unificados e na forma como ocorrerá a fusão.

Já as eventuais mudanças no Imposto de Renda envolveriam o retorno da tributação de dividendos (parcela do lucro das empresas passadas aos acionistas), em troca da diminuição do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Desde 1995, os dividendos no Brasil são isentos de Imposto de Renda.

Outra possível mudança seria a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda. Sem correção desde 2015, a tabela isenta apenas quem ganha R$ 1.903,98 por mês.

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Economia: Tesouro pagou em janeiro R$ 907,8 milhões em dívidas atrasadas

O governo federal pagou R$ 907,88 milhões em dívidas atrasadas de estados e municípios em janeiro, informou hoje (7) a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Os números dizem respeitos às dívidas garantidas pela União e não honradas por sete estados e constam do Relatório de Garantias Honradas pela União em operações de crédito.

Foram R$ 327,33 milhões relativos à inadimplência do Maranhão; R$ 188,03 milhões de Minas Gerais; R$ 120,12 milhões do Piauí; R$ 107,01 milhões do Rio de Janeiro; R$ 78,30 milhões de Goiás; R$ 60,92 milhões do Rio Grande do Sul e R$ 26,18 milhões de Pernambuco.

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Petrobras anuncia redução de R$ 0,40 no preço do diesel.Banco Central vê com preocupação piora das expectativas de inflação.Novos contratos de aluguel de imóveis variam 9,32% em São Paulo.As garantias são os ativos oferecidos pela União – representada pelo Tesouro Nacional – para cobrir calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento e o Banco Mundial. Como garantidor das operações, o Tesouro é comunicado pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato.

Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto com bloqueios de repasses federais ordinários, além de impedir novos financiamentos.

“No total, desde 2016, a União realizou o pagamento de R$ 52,60 bilhões com o objetivo de honrar garantias em operações de crédito de Estados e municípios. No mesmo período, foram recuperados R$ 5,61 bilhões dos valores devidos por meio da execução das contragarantias oferecidas nos contratos. Nesse caso, além do valor original, são cobrados do devedor juros de mora, multas e outros encargos previstos nos contratos de empréstimo, também pagos pela União”, informou a secretaria.

A Secretaria do Tesouro monitora os eventuais atrasos de pagamentos dos contratos garantidos pela União, estabelecendo prazos para regularização das pendências, além de “alertar os devedores para as sanções, penalidades e consequências previstas nos contratos e na legislação pertinente.”

Caso o ente federativo não acerte as pendências, a exemplo dos casos de honra de aval ou de atraso nos pagamentos de operações de crédito garantidas, ele fica impedido de obter garantia da União para novos contratos de financiamento por até 12 meses.

Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias, em razão de decisões judiciais. A secretaria esclarece, entretanto, que o valor de cada garantia honrada é atualizada diariamente pela Selic, a taxa básica de juros, a partir da data da honra.

“A União, por vezes, é impedida de executar contragarantias devido a decisões judiciais. Atualmente, se encontram nessa situação obrigações honradas dos estados de Alagoas, Maranhão, Pernambuco e Piauí, além do Município de Taubaté, em São Paulo”, acrescentou a secretaria.

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Economia: Aluguéis sobem 4,2% em janeiro; acumulado em 12 meses está em 10,74%

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) registrou inflação de 4,2% em janeiro deste ano. Em dezembro de 2022, o indicador calculado pela Fundação Getulio Vargas havia tido uma deflação (queda de preços) de 1,19%.

Com isso, o Ivar acumulado em 12 meses passou de 8,25% em dezembro para 10,74% em janeiro. O índice é calculado com base na variação dos aluguéis cobrados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

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Preços de aluguéis residenciais fecham 2022 com alta de 8,25%, diz FGV.Inflação dos aluguéis fecha o ano em 5,45%.Se em dezembro, as quatro capitais haviam tido deflação, em janeiro elas registraram inflação. Em São Paulo, a taxa passou de -1,06% em dezembro para 2,84% em janeiro, no Rio de Janeiro subiu de -2,41% para 1,45%, em Belo Horizonte foi de -0,46% para 0,72%, enquanto em Porto Alegre cresceu de -1,09% para 10,15%.

As taxas acumuladas em 12 meses subiram em três capitais: São Paulo (de 7,80% para 8,20%), Rio de Janeiro (de 8,34% para 8,51%) e Porto Alegre (de 7,15% para 16,79%).

Apenas Belo Horizonte teve queda na taxa: de 11,31% para 9,82%.

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Economia: Com presidente do TCU, Prates reforça compromisso de transparência

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se reuniu hoje (6) com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, e o vice-presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo. Na sede da empresa, no Rio de Janeiro, ele reforçou o compromisso de sua gestão com o diálogo transparente e construtivo com os órgãos de controle.

“Estamos desde já construindo um canal direto com Tribunal de Contas da União, visando uma gestão transparente e adotando uma postura proativa perante o TCU. Levaremos de forma antecipada os assuntos relevantes da Petrobras para dirimir dúvidas e criar uma cultura de confiança e colaboração entre as instituições”, afirmou.

Atribuições

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Jean Paul Prates assume presidência interina da Petrobras.Presidente da Petrobras indica 5 integrantes para diretoria executiva.O Tribunal de Contas da União é responsável pela fiscalização de órgãos e entidades públicas em aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, entre outros. Como sociedade de economia mista, a Petrobras é regularmente fiscalizada pelo órgão.

Além do TCU, diversas outras instituições como a Controladoria Geral da União (CGU), a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constituem o sistema de controle e fiscalização ao qual a companhia está submetida.

Também participaram do encontro o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

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Economia: Lula diz que não há justificativa para Selic estar em 13,75% ao ano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o nível da taxa Selic, juros básicos da economia, definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC). Na semana passada, o Copom manteve a taxa em 13,75% ao ano. Para o presidente, não existe nenhuma justificativa para que a Selic esteja neste momento nesse patamar.

“É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que deram para a sociedade brasileira”, disse hoje (6), durante a posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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BNDES aprova novo presidente do Conselho de Administração do banco    .Conselho aprova nomes de Mercadante para presidente do BNDES.BNDES voltará a financiar projetos em países vizinhos, diz Lula.“Como é que vou pedir para o Josué [Gomes, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp] fazer com que os empresários ligados a Fiesp vão investir, se eles não conseguem tomar dinheiro emprestado”, disse Lula.

Para o presidente, a questão não se resume ao fato de o Banco Central ser independente. “Agora resolveu tudo. O Banco Central é independente e não vai mais ter problema de juro. Ledo engano. O problema não é de um banco independente ou ligado ao governo. O problema é que este país tem uma cultura de viver com juros altos, que não combina com a necessidade de crescimento que nós temos.”

Na visão do presidente, a sociedade brasileira não pode aceitar um patamar como esse, e a classe empresarial precisa aprender a reclamar de juros altos. “Eles [empresários] não falam. No meu tempo, 10% era muito, hoje [o percentual de] 13,5% é pouco. Se a classe empresarial não se manifestar, se as pessoas acharem que vocês estão felizes com 13,5%, sinceramente, eles [integrantes do Copom] não vão baixar juros. Nós precisamos ter noção. Não é o Lula que tem que brigar, não. Quem tem que brigar é a sociedade brasileira”, afirmou.

Lula contou que ouve de muita gente que o presidente da República não pode criticar o patamar elevado da taxa de juros. “Se eu que fui eleito não puder falar, quem vou querer que fale? O catador de material reciclável. Não. Eu tenho que falar porque, quando era presidente, era cobrado”, completou.

“A economia brasileira precisa voltar a crescer. É urgente. Só tem dois jeitos de ela voltar a crescer. Ou a iniciativa privada faz investimento e ela só vai fazer investimento se tiver demanda. Ou o Estado incentiva a iniciativa privada a fazer, colocando primeiro a mão na massa. Esse é o papel do nosso governo, colocar a mão na massa para a economia voltar a crescer.”

Banco indutor do crescimento

Ainda durante a posse de Mercadante, o presidente defendeu que o BNDES tem que voltar a ser um indutor da economia. “Esse país tem que ser reconstruído, e a gente não pode demorar, a gente não pode esperar muito. Por isso, que eu acho que o BNDES precisa urgentemente, companheiro Aloizio, espero que a sua inteligência e sua competência, tudo que você fez na vida, que você faça esse banco voltar a ser um banco indutor do desenvolvimento e do crescimento econômico desse país”, disse ao se dirigir ao novo presidente do BNDES, acrescentando que o Banco do Brasil, a Caixa, o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) foram criados exatamente com a função de oferecer financiamento para projetos de estados e municípios.

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante posse do novo presidente do banco no Rio de Janeiro – Tomaz Silva/Agência Brasil

“Aloizio, eu estou botando muita fé na sua gestão no BNDES, você não tem noção da fé que estou tendo em você, por isso quero avisá-lo também da responsabilidade que você tem. Você só tem uma missão aqui, Aloizio, é fazer esse banco voltar a ser motivo de orgulho do povo brasileiro. É fazer voltar com que esse banco esteja de portas abertas para os empresários que querem fazer investimento em coisas novas, em novos empreendimentos”, comentou, acrescentando que o país não pode continuar paralisado como está atualmente.

Lula defendeu ainda investimentos do BNDES em obras de infraestrutura – atualmente quase 14 mil estão paradas. De acordo com Lula, na crise econômica de 2008 quem salvou o Brasil foi o BNDES. “Se não fosse o BNDES esse país tinha afundado e ele não afundou exatamente por causa do BNDES que colocou dinheiro à disposição para empreender neste país. Foi por isso que fomos o último a entrar na crise e o primeiro a sair da crise”, apontou.

Salário mínimo

O presidente também voltou a criticar a falta de correção real do salário mínimo. “O salário mínimo faz sete anos que não aumenta. A minha pergunta é: como a gente pode falar em estabilidade, previsibilidade, credibilidade, se a gente sequer cumpre o dever de reajustar o salário mínimo todo ano não apenas de acordo com a inflação, mas de acordo com o crescimento da economia, quando ela crescer para repartir com o povo?”, indagou.

Lula rebateu ainda o que chamou de mentiras relacionadas à atuação do BNDES durante os seus mandatos. Ele descartou que o seu governo tenha beneficiado “meia dúzia de empresas com financiamentos”. Ao contrário, segundo ele, houve muito apoio a micros, pequenas e médias empresas. Quanto às dívidas de Cuba e da Venezuela, que não foram pagas, Lula creditou ao governo anterior, que conforme afirmou não mantinha relações diplomáticas com esses governos.

“Vamos ser francos. Os países que não pagaram, seja Cuba, seja Venezuela, é porque o presidente resolveu cortar relação internacional com esses países para não cobrar e ficar nos acusando. No nosso governo, esses países vão pagar porque são todos amigos do Brasil e certamente pagarão a dívida que tem.”

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