Educação: Confira as principais apostas para os temas da redação do Enem

Da Agência Brasil –

Temas ligados ao meio ambiente, saúde, tecnologia e inteligência artificial são algumas das apostas de professores para a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicada no próximo sábado (5). Além de conhecer as exigências sobre a estrutura do texto, os alunos devem estar bem informados sobre os principais acontecimentos no Brasil.

O eixo do meio ambiente é uma das principais apostas da professora de redação Roberta Panza, da plataforma de estudos Descomplica. “É um tema muito atual e, de uns anos para cá, a discussão sobre o clima tem sido cada vez mais presente”, diz. Nesse eixo, podem ser abordados temas como aquecimento global e mudanças climáticas, educação ambiental e crise climática, hídrica e energética. 

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Local de prova do Enem deve ser até 30 km do domicílio do candidato.Estudantes nota mil dão dicas para a redação do Enem .Cursinhos preparam indígenas e quilombolas para provas do Enem.Os impactos das mudanças climáticas também estão entre as apostas da professora de língua portuguesa e redação do colégio Mopi Tatiana Nunes Camara. “A consciência dos cidadãos, no que diz respeito a como manter equilibrado o meio ambiente, é o ponto de partida para que os impactos negativos sejam minimizados”, afirma Tatiana. Questões sobre insegurança hídrica, desmatamento e mudanças climáticas também são citadas pela professora Mariana Bravo, do Ateliê da Redação.

A inteligência artificial é outro tema que pode ser abordado no tema da redação, na avaliação da professora Tatiana, por ser um assunto em voga na contemporaneidade. “Há segmentos da sociedade que rechaçam os recursos criados a partir da inteligência artificial, enquanto há muitas pessoas que [a] veem como uma grande oportunidade de evolução em vários setores da sociedade, inclusive provocando impactos profundos na educação brasileira”, diz a professora, lembrando também a abordagem da exclusão digital. Para a professora Roberta, o Enem pode trazer o tema da inteligência artificial e as mudanças que o recurso pode gerar no mercado de trabalho, especialmente para a juventude. 

Na saúde, é possível que apareçam temas como obesidade, sedentarismo e os hábitos de vida que levam a doenças, acrescenta Roberta. Para a professora Mariana, o tema pode vir abordando o uso de “drogas da inteligência” para melhorar a performance cerebral de estudantes e trabalhadores sem que haja diagnóstico, fenômeno chamado de “doping cognitivo” ou “psiquiatria cosmética”. A eficiência da vacinação, a importância do SUS (Sistema Único de Saúde), o combate às infecções sexualmente transmissíveis e os transplantes no Brasil são temas citados pela professora de redação do Cursinho CPV Isabela Arraes.

Entre os temas ligados à educação, as mudanças no ensino médio, a alfabetização e a evasão escolar no contexto da pós-pandemia de covid-19 são possibilidades de abordagem, segundo a professora Roberta. Outra abordagem possível é a importância da educação de jovens e adultos. “A formação escolar é importante, principalmente, em um país como o Brasil, no qual as desigualdades sociais são tão latentes”, diz Tatiana.

Outras possibilidades de assuntos para a redação do Enem deste ano são: fake news, bullying e violência nas escolas, segurança pública, violência policial, combate à fome no país e insegurança alimentar, questão habitacional no Brasil, pessoas em situação de rua, trabalho análogo à escravidão, etarismo, idosos e mães “solo”. 

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Foco na estrutura

Se, por um lado, muitos professores gostam de trabalhar vários temas possíveis para a redação com os alunos, outros defendem que saber o tema com antecedência não é tão importante para o desempenho do aluno. “Meu conselho para a redação é não se preocupar com o tema. O tema que vier, vamos fazer o básico para garantir uma nota alta, e se vier um tema que ele domina melhor, ainda consegue firular para garantir a nota mil”, diz a professora Carol Mendonça, do canal Português para Desesperados. 

Segundo Carol, é importante credibilizar os argumentos apresentados com alguma associação artística, estatística, resultado de pesquisa, retomada histórica ou com a fala de um especialista, por exemplo. “Sempre tentar sair do campo da opinião para o campo do fato. Independentemente do que você pensa, vai colocar o que pode ser provado”, aconselha a professora.  

Para o professor Luis Junqueira, cofundador da plataforma de letramento Letrus, o mais importante é seguir a estrutura da redação, fazendo uma contextualização geral, definindo a tese, e apresentando uma proposta de intervenção social. Segundo ele, os textos de apoio e as informações que estão na prova já são suficientes para dar uma base para o aluno sobre o assunto. 

 

“Se você tem insegurança com o tema que caiu na prova, você pode traduzir as informações do infográfico. O texto vai ter que ter uma tese, um contexto e uma orientação para a proposta de intervenção social. Independente do tema, a estrutura da redação é a mesma, concentre-se nessa estrutura”, diz o professor.   

 

Na redação do Enem, os candidatos deverão fazer um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política, defendendo um ponto de vista (uma opinião a respeito do tema proposto), apoiado em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão. Também deve ser elaborada uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos.

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Educação: Estrangeiros fazem provas para avaliar proficiência em português

Da Agência Brasil –

Termina nesta quinta-feira (26) a aplicação do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) 2023. As provas escrita e oral serão aplicadas no Brasil e no exterior. Os resultados serão divulgados no dia 15 de dezembro. 

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nos dias de realização do exame, o participante deve comparecer ao local com antecedência mínima de 30 minutos do horário previsto para o início das provas. 

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Inep avalia proficiência de estrangeiros em língua portuguesa.Inep publica lista final dos aprovados no Revalida 2023.Confira temas de atualidades e reportagens que podem cair no Enem.Para a realização do exame no exterior, é obrigatória a apresentação de passaporte ou do documento de identificação oficial com foto, válido no país de realização do exame. 

Para os participantes que farão a prova no Brasil, é obrigatória a apresentação de documento de identificação oficial com foto válido, como os citados a seguir: 

– cédulas de Identidade expedidas por secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Federal; 

– identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, inclusive aqueles reconhecidos como refugiados, em consonância com a Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997; 

– Carteira de Registro Nacional Migratório, de que trata a Lei nº 13.445, de 24 de maio de 2017; 

– documento provisório de Registro Nacional Migratório, de que trata o Decreto nº 9.277, de 5 de fevereiro de 2018; 

– identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que, por lei, tenha validade como documento de identidade; 

– passaporte; 

– Carteira Nacional de Habilitação, na forma da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997; 

– Carteira de Trabalho e Previdência Social impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997; 

– documentos digitais com foto (e-Título, CNH digital e RG digital) apresentados nos respectivos aplicativos oficiais. 

Entenda 

O exame é o procedimento brasileiro oficial para certificar proficiência em português como língua estrangeira. As provas são realizadas em instituições de educação superior, representações diplomáticas, missões consulares, centros e institutos culturais, além de outras instituições interessadas na promoção e na difusão da língua portuguesa. 

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Educação: Privados de liberdade têm até sexta-feira para se inscrever no Enem

Da Agência Brasil –

Pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa têm até sexta-feira (27) para efetivar a inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob Medida Socioeducativa que Inclua Privação de Liberdade (Enem PPL). A inscrição deve ser solicitada ao responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa. As provas serão aplicadas nos dias 12 e 13 de dezembro, e a divulgação do resultado no dia 16 de janeiro de 2024.

Aplicado desde 2010, o Enem PPL avalia o desempenho do participante que concluiu o ensino médio e, a partir de critérios utilizados pelo Ministério da Educação (MEC), permite o acesso ao ensino superior por meio de programas como Sisu, ProUni e Fies.

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Professores contam como preparam alunos para prova de redação do Enem.Cartão de confirmação do Enem será disponibilizado terça-feira.Entenda como a inteligência artificial pode ajudar no Enem.O dia 27 também é a data limite para que os órgãos de administração prisional e socioeducativa que desejam participar do Enem PPL 2023 indiquem as unidades para a aplicação da prova. A solicitação deve ser feita pelo e-mail do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Para efetivar a participação, os órgãos de administração prisional e socioeducativa devem firmar um termo de compromisso junto ao Inep, indicando o responsável pedagógico que terá várias funções nas etapas do exame.

Entre as funções do responsável pedagógico, estão o acesso ao sistema de inscrição e a divulgação das informações sobre o exame aos participantes, inclusive informando ao Inep se o participante precisa de atendimento especializado ou tratamento por nome social e anexar a documentação comprobatória no sistema do exame.

O Inep informou que são disponibilizados atendimentos para participantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista e discalculia. Gestantes, lactantes, idosos e/ou pessoas com outra condição específica também podem solicitar atendimento.

“O tratamento pelo nome social é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente em consonância com sua identidade de gênero. O responsável pedagógico deverá apresentar documentos que comprovem a condição que motiva o pedido, como cópia digitalizada, frente e verso, de um dos documentos de identificação oficiais com foto, válido, conforme previsto no edital do exame”, informou o instituto.

Caberá ainda ao responsável determinar a sala de provas dos candidatos; transferir participantes entre as unidades, quando necessário, dentro do prazo previsto; excluir participantes que tiverem sua liberdade decretada. Além disso, será responsável pela participação dos candidatos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e em outros programas de acesso à educação superior, se for o caso.

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Educação: Inep disponibiliza nesta terça-feira cartão para candidatos do Enem

Da Agência Brasil –

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza, nesta terça-feira (24), na Página do Participante, o Cartão de Confirmação de Inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Dele consta o número de inscrição do candidato, além de data, hora e local das provas.

O cartão informa também sobre eventuais necessidades de atendimento especializado. Apesar de o cartão não ser obrigatório, o Inep recomenda levá-lo nos dias do exame (5 e 12 de novembro).

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Privados de liberdade têm até sexta-feira para se inscrever no Enem.Professores contam como preparam alunos para prova de redação do Enem.Entenda como a inteligência artificial pode ajudar no Enem.O acesso deve ser feito por meio do login único da plataforma gov.br. “Caso o participante não lembre a senha da conta cadastrada, é possível recuperá-la. Para isso, basta acessar a página acesso.gov.br, digitar o CPF e clicar em ‘Avançar’. Em seguida, selecione a opção ‘Esqueci minha senha’”, informou em nota o Inep.

Provas

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas obtidas nas provas podem ser usadas para o estudante concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Também podem ser usadas para concorrer a vagas em instituições estrangeiras que têm convênio com o Inep.

Para ajudar os estudantes a se preparar para a prova de redação, o Inep disponibiliza a Cartilha do Participante com informações sobre a Matriz de Referência da prova de redação. Além disso, a cartilha traz amostras comentadas de redações que receberam pontuação máxima, mil pontos, no Enem 2022.

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Educação: Escolas no Rio não incluem crianças com deficiência, mostra relatório

Da Agência Brasil –

Com base no relato de 830 mães, pais e responsáveis, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro elaborou o relatório Informações de Familiares sobre Dificuldades de Acesso à Educação para Pessoas com Deficiência, que destaca a importância de atuação extrajudicial e judicial para a garantia do direito dessas crianças ao ensino inclusivo e de qualidade.

Apenas no primeiro semestre deste ano, a Defensoria ingressou com 1.066 pedidos relacionados especificamente à mediação escolar para crianças e adolescentes com deficiência em vários municípios.

O relatório é resultado do trabalho da Ouvidoria-Geral Externa e do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Deficiência (Nuped) da Defensoria. As principais queixas levantadas pelo relatório são relativas à falta de profissional de apoio escolar, com 476 menções, e falta de adaptação curricular para aluno com deficiência, com 260 ocorrências.

Segundo a coordenadora do Nuped, a defensora pública Marina Lopes, o resultado da pesquisa reforça o que os defensores veem no dia a dia dos Núcleos de Primeiro Atendimento: estado e municípios ainda não se adaptaram à  Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e das normas relativas à educação inclusiva.

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Denúncias de violação de direitos contra PCDs têm alta de 150%.Funarte quer ampliar inclusão de pessoas com deficiência .Linguagem reforça preconceito e barreiras para pessoas com deficiência.“Isso reflete o capacitismo que permeia nossa sociedade. Não é possível mais admitir uma escola que não promova adaptações razoáveis ou ofereça apoios necessários aos estudantes com deficiência. Após a edição da convenção internacional, esse é o parâmetro que deve ser seguido, ou seja, escola inclusiva, com adaptações, bem como a disponibilidade de apoios, caso necessário”, disse, em nota, a coordenadora do Nuped.

Também foram relatados problemas como falta de mediador, falta de intérprete e instrutor de libras e braille, falta de sala multifuncional e de material adaptado à necessidade do aluno com deficiência.

As informações colhidas abordam a situação em escolas de 49 dos 92 municípios do estado.

O tipo de deficiência das crianças e adolescentes mais citado por quem colaborou com o levantamento foi o transtorno do espectro autista (TEA), com 398 registros. Deficiência mental, em diferentes níveis, foi citada em 335 respostas. Deficiências físicas, visuais e auditivas somam 119 casos.

Em 131 registros, a deficiência da criança ou adolescente é transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), e há também queixas de familiares de meninos e meninas superdotados (oito ocorrências).

As respostas abrangem alunos e alunas com deficiência de 1 ano a 18 anos de idade, sendo que a maior parcela está na faixa entre 7 e 10 anos (32,4%), entre 4 e 6 anos (26,8%) e entre 11 e 15 anos (22,3%).

A grande maioria dos que participaram do levantamento estuda ou convive com crianças ou adolescentes matriculados na rede pública municipal (77,2% dos casos).

“Os resultados da pesquisa demonstram que os problemas relativos à educação inclusiva existem não somente nas redes municipais de ensino, mas também na rede estadual, na rede federal e em escolas particulares”, disse Marina.

Todos os dados e depoimentos foram levantados pela Ouvidoria entre 23 de junho e 20 de agosto, com a ajuda de entidades parceiras da Defensoria em todo o estado.

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Educação: Conectividade e Inclusão Digital é tema do 30º Prêmio Jovem Cientista

Da Agência Brasil –

O 30ª Prêmio Jovem Cientista terá como tema Conectividade e Inclusão Digital. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (18), em Brasília, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a principal apoiadora do prêmio, a Fundação Roberto Marinho. 

As inscrições serão abertas no primeiro semestre de 2024. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, as linhas de pesquisa serão divulgadas em breve. 

A cerimônia de lançamento desta edição da premiação ocorreu durante 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no centro da capital federal.. 

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Semana em Brasília mostra a jovens que educação é chave para inclusão.Saiba como as notas do Enem podem ser usadas no Brasil e no exterior.Capes tem bloqueio de R$ 116 milhões; organizações estão preocupadas.A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, compreende que a escolha do tema foi acertada. “Ampliar a conectividade e assegurar a inclusão digital da população brasileira são passos decisivos para o combate à desigualdade, para a inclusão social, para o país avançar na transformação digital. A educação digital, o letramento digital, tudo que seja inclusão digital diminuirá o abismo da desigualdade, que já é muito grande.” 

Luciana Santos defende que a inclusão digital diminui o abismo da desigualdade- Diego Galba (ASCOM/MCTI)

Em 2024, o Prêmio Jovem Cientista terá cinco categorias premiadas: Estudante do Ensino Médio; Estudante do Ensino Superior; Mestre e Doutor; Mérito Institucional; e Mérito Científico. Nesta última categoria, receberá homenagem a pesquisadora ou o pesquisador que tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.  

O presidente do CNPq, o físico e engenheiro Ricardo Galvão, disse que a premiação reconhece cientistas de todos os tamanhos. “Não é só o cientista top, que está na linha de frente, que vai ser premiado. [O prêmio] começa desde o estudante do ensino médio, da graduação, àquele que ousa e quer fazer alguma coisa, além do livro que ele lê todos os dias. É para aquele que procura novos conhecimentos e não tem medo de errar.” 

“Não vamos ter um desenvolvimento sustentável, socialmente justo e econômico, sem políticas públicas fortemente baseadas na ciência e na tecnologia. Para isso, é necessário o cidadão comum, não somente o cientista e o professor universitário, ter uma compreensão da relevância da ciência”, reforçou o presidente do CNPq. 

Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ressalta que premiação reconhece cientistas de diversas fases – Diego Galba (ASCOM/MCTI)

Com a escolha dos premiados em cada edição, a organização do Prêmio Jovem Cientista tem o objetivo de reconhecer talentos, impulsionar a pesquisa científica e, igualmente, investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram inovar na solução dos desafios da sociedade. 

A presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, Mercedes Bustamante, defendeu que é preciso incentivar jovens para a carreira científica. “A gente percebe a necessidade de formação dessa nova geração de pesquisadores brasileiros, para que entendam que a carreira científica é uma contribuição essencial para um desenvolvimento soberano, sustentável, justo e equitativo para o Brasil.” 

João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, convidada pelo CNPq para articular o prêmio, afirmou que a ciência já está no cotidiano das comunidades e que o Prêmio Jovem Cientista contribui para aproximar essas realidades. “Que a gente aproveite essa jornada para compartilhar método de processos da ciência, para inspirar pessoas e que elas entendam o valor da ciência do conhecimento. É muito bom a gente demonstrar como produção de conhecimento está próxima à vida das pessoas e transforma a sociedade”. 

Cientistas 

O evento de lançamento do Prêmio Jovem Cientista contou a presença de diversos pesquisadores, representantes das sociedades científicas e da sociedade civil. Entre os convidados, o professor da Universidade de Brasília (UnB), Gilberto Lacerda, agraciado na categoria de Graduação, na edição de 2001, testemunhou sobre os legados da premiação. 

Para o pesquisador, além de reconhecer a excelência da produção de conhecimento científico, o que mais importa é a divulgação desses trabalhos para que não se percam e deixem de ser úteis à sociedade. “É muito importante a divulgação. Há teses de doutorado que são geniais, mas, podem ficar para sempre em cima da mesa. Na época da minha premiação, desenvolveram todo um aparato de divulgação e foi isso que permitiu que a pesquisa viajasse a outros países: Estados Unidos, França, Canadá, Áustria”, recorda-se Gilberto Lacerda. 

Jaqueline Goes, biomédica da equipe que fez o primeiro sequenciamento do genoma do novo coronavírus,  vê o Prêmio Jovem Cientista como uma excelente oportunidade de incentivar o trabalho dos cientistas. “A gente vem de um período recente em que a ciência foi completamente deixada de lado, desprestigiada em seus feitos e, principalmente, atacada. Então, a retomada do prêmio, sem dúvidas, é a retomada da ciência. De fato, é o comprometimento que a gente vê dentro da nova gestão [federal], com o reconhecimento dos cientistas”. 

“Quando divulgamos à sociedade o prêmio e os cientistas vencedores, também estamos divulgando a ciência e fomentando essa curiosidade, essa possibilidade de jovens acessarem esse conhecimento e, assim, se inspirarem para participarem das novas gerações de cientistas”, prevê a pesquisadora Jaqueline Goes de Jesus. 

 Cientista Jaqueline Goes de Jesus na cerimônia de Lançamento do Prêmio Jovem Cientista – Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)

Prêmio Jovem Cientista 

O Prêmio Jovem Cientista foi instituído em 1981 pelo CNPq, com a parceria da Fundação Roberto Marinho. A premiação é considerada um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros. 

Nestes 42 anos de existência, a premiação reconheceu 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino médio e superior, nas 29 edições anteriores. A última ocorreu em 2019. 

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Educação: Governo anuncia 1.719 municípios aptos a receber 95 cursos de medicina

Da Agência Brasil –

O governo federal autorizou a abertura de até 95 novos cursos de medicina, com 5,7 mil vagas, em 1.719 municípios do país. Nesta quarta-feira (4), o ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram o edital para a obtenção de autorização de funcionamento de cursos de medicina.

A medida ocorre no âmbito da retomada do programa Mais Médicos, que visa ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com a descentralização da oferta de cursos e promoção da qualidade da formação médica.

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Estudo mostra desproporção entre população e número de médicos.MEC regulamenta adesão de instituições à supervisão do Mais Médicos.“O objetivo desse trabalho é retomar todo um processo da lei do Mais Médicos de 2013 que visava atender um desafio histórico, que eu remontaria ao século 19 no Brasil, o fato de a maioria da população brasileira não ter acesso ao profissional médico. Essa realidade vem mudando”, disse a ministra Nísia Trindade, destacando que, desde 2016, houve um período de retrocesso nas políticas de formação médica voltadas à necessidade social.

Ela reafirmou que a interiorização de cursos com residência médica é elemento central do Mais Médicos, aspecto fundamental para fixação de profissionais em áreas de vazios assistenciais.

Ministros Camilo Santana (Educação) e Nísia Trindade (Saúde) lançam edital para obtenção de autorização de funcionamento de cursos de medicina – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O edital lançado hoje traz os critérios para que mantenedoras de instituições educacionais privadas apresentem projetos para a instalação de novos cursos em municípios pré-selecionados. O documento deve ser publicado ainda hoje, em edição extra do Diário Oficial da União.

A meta é atingir, em dez anos, o indicador de 3,3 médicos por mil habitantes, média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Hoje, o Brasil possui 2,54 médicos por mil habitantes, dados de 2022.

Em 2013, quando o Mais Médicos foi lançado, o indicador era de 1,8 médicos por mil habitantes. De acordo com o governo, apesar do aumento do número desses profissionais nos últimos dez anos, ainda persiste o problema da má distribuição das vagas.

“Há desigualdades e números muito desiguais referentes a percentual de médicos por mil habitantes. Se for pegar a Região Norte é menos de 2, se pegar outras regiões é acima de três. Então, a ideia e o objetivo é ter um edital com muita clareza, com muita transparência, com critérios preestabelecidos”, afirmou o ministro Camilo Santana.

Critérios

Para alcançar a meta da OCDE, é necessária a abertura de 10 mil novas vagas em cursos de medicina. Então, além das 5,7 mil do presente edital, o governo planeja ofertar cerca de 2 mil vagas para expansão dos cursos de medicina privados já existentes e mais 2 mil para as iniciativas de expansão das universidades federais, tanto em cursos já existentes, como em novos.

De acordo com Santana, os novos cursos em instituições públicas também devem seguir os critérios para levar à desconcentração da oferta, para escolha das regiões de expansão. O plano está sendo fechado com as universidades e deve ser apresentado ainda este ano.

No caso do edital lançado hoje, foram selecionadas 116 regiões de saúde (entre as 450 existentes) onde estão inseridos os 1.719 municípios. O documento prevê, no máximo, 95 novos cursos, que poderão ser instalados no conjunto desses municípios pré-selecionados, com a condição de haver apenas um curso por região de saúde.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a seleção visa a uma primeira medida de desconcentração de oferta de cursos e também considera o impacto da abertura do curso na infraestrutura de saúde preexistente.

Foram pré-selecionados os municípios em regiões de saúde com média inferior a 2,5 médicos por mil habitantes; que possuem hospital com pelo menos 80 leitos; que demonstram capacidade para abrigar curso de medicina com pelo menos 60 vagas, em termos de disponibilidade de leitos; e que não estão na área de abrangência do plano de expansão de cursos de medicina nas universidades federais.

Incentivos

Cada mantenedora de instituição privada de ensino superior poderá apresentar até duas propostas para instalação de cursos, sendo uma por unidade da federação. O edital prevê a dispensa de comprovação de capacidade econômico-financeira para as instituições credenciadas há mais de 20 anos.

O ministro Camilo Santana explicou que as instituições de ensino contempladas serão definidas por meio de pontuação, sendo que os cursos que ofertarem residência médica terão maior pontuação. “Fizemos questão de fortalecer a residência, que é um dos grandes problemas que o Brasil enfrenta”, disse. O objetivo é privilegiar cursos inclusivos e que favoreçam a fixação dos formandos em áreas mais carentes de médicos.

Outros incentivos são para as instituições de ensino superior que atenderem a critérios relacionados à qualidade da formação médica e ao fortalecimento da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). A experiência regulatória da proponente também será considerada.

As propostas direcionadas a municípios onde há menor concentração de médicos também serão mais bonificadas, por meio de um índice de desconcentração. Já a bonificação por ineditismo estabelece um valor fixo a ser somado à nota atribuída à proposta que prevê a instalação de curso em município onde ainda não existe curso de medicina autorizado.

Para a construção desses dois mecanismos – índice de desconcentração e bonificação por ineditismo – o MEC e o Ministério da Saúde contaram com a colaboração técnica do Ministério do Planejamento, por meio de sua Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Judicialização

O MEC disponibilizou ainda dados que mostram que a oferta de graduação em medicina ainda se apresenta desigual no território nacional. Em 2022, o Sudeste concentrava 150 cursos e 18.324 vagas, o que corresponde a 43,8% das vagas ofertadas no país. O Nordeste tinha o segundo maior número de vagas (10.468 ou 25% do total), seguido pelas regiões Sul (5.757; 13,8%), Norte (3.786 vagas; 9,1%) e Centro-Oeste (3.470; 8,3%).

Camilo Santana explicou que o edital também representa a retomada do protagonismo do Estado na coordenação da expansão dos cursos de medicina. Em abril, o MEC editou portaria que previu a retomada dos chamamentos para abertura de novas vagas.

A abertura de vagas de medicina no Brasil estava proibida desde abril de 2018, quando uma portaria do Ministério da Educação com validade de cinco anos foi publicada como forma de controlar a qualidade dos novos cursos no país.

Segundo o ministro, a proibição teve efeito contrário ao pretendido, já que acabou sendo superada por meio de decisões judiciais. Hoje, 57 mil vagas em cursos de medicina estão judicializadas.

Camilo Santana explicou que já há decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal sobre essas vagas. A decisão prevê que a Justiça só dê encaminhamento a processos de cursos que já passaram por avaliação do Inep ou que já foram implementados. Além disso, todas as aberturas de cursos judicializadas precisam ser avaliadas dentro dos critérios de desconcentração da lei do Mais Médicos.

O governo ressalta que, a partir de 2013, o Mais Médicos alcançou o efeito de interiorizar os cursos de medicina. Em 2015, havia mais cursos no interior que nas capitais. Mas, com a moratória e a judicialização a partir de 2018, além da ausência do critério regulatório do Estado, houve expansão desordenada de cursos, com mais efetivações onde já havia oferta dessa formação, “agravando a situação de concentração e má distribuição de médicos pelo país”.

Recentemente, com o fim do veto à abertura de novos cursos, grandes hospitais particulares também manifestaram interesse em abrir novos cursos de medicina no país. Camilo Santana explicou que não há restrição. “Quem estiver dentro das normas do edital poderá apresentar as propostas”, afirmou.

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Educação: Estudantes apresentam projetos de tecnologia em evento gratuito no Rio

Da Agência Brasil –

Allana Silvia Gadêlha está no NAVE Recife desde 2021 – NAVE Mídia_LAB

A estudante Allana Silvia Gadêlha e sua equipe, do Núcleo Avançado de Ensino (NAVE) do Recife, classificaram-se em segundo lugar na Olimpíada Pernambucana de Aplicativos (OPA) deste ano com o aplicativo Clepher, destinado a familiares de idosos. Allana participa nesta quarta-feira (4) da primeira edição do Decola, evento gratuito que será realizado na Biblioteca Parque Estadual, região central do Rio de Janeiro, a partir das 10h. Na ocasião, estudantes do NAVE do Pernambuco e do Rio de Janeiro apresentarão seus projetos de tecnologia.

O Clepher foi desenvolvido a partir de uma pesquisa de campo feita pelos alunos do NAVE do Recife por meio de formulários distribuídos à população. O aplicativo permite que familiares possam, do seu trabalho, fazer o monitoramento mais eficiente da saúde do idoso, por intermédio de um software acessível e de fácil utilização. Entre outras funcionalidades, o Clepher permite, por exemplo, verificar a distância a agenda do idoso, se ele tomou o remédio na hora certa, se tem consulta médica, como estão sua pressão e batimentos cardíacos. O aplicativo tem dois perfis de acesso, sendo um para o familiar e outro para o idoso. A diferença, conforme Allana explicou à Agência Brasil, é que no perfil do idoso há um botão de emergência. “Basta ele clicar que liga com a emergência mais próxima”, destacou a estudante.

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Estudantes do ensino médio terão bolsa para permanecer na escola.Redes de ensino buscam caminhos para uso de tecnologia nas escolas.Allana Silvia está no NAVE Recife desde 2021 e pretende fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano para concorrer a uma vaga do curso de design, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Samuel Araújo (Esquerda em pé) e equipe criaram o aplicativo Life Fit – NAVE Mídia_LAB

Nutrição

O NAVE Rio de Janeiro estará representado no Decola, entre outros projetos, pelo aplicativo Life Fit, cuja função é monitorar todos os alimentos ingeridos por uma pessoa durante o dia. Um dos integrantes da equipe, formada por dois programadores e dois designers, Samuel Araújo, informou que o projeto, embora ainda não esteja 100% desenvolvido, “tem um protótipo ótimo”. A partir do perfil criado pelo usuário, com suas características e objetivos, o aplicativo pode criar uma dieta voltada ao que se pretende atingir, como emagrecimento, recomposição corporal ou ganho de massa muscular. “Por lá, você já vai ter uma dieta baseada nisso”, destacou Samuel. A ideia da equipe, no futuro, é interligar o Life Fit a alguma clínica de nutricionistas. “Digamos que um nutricionista passe uma dieta restrita para uma pessoa. Ela pode usar o aplicativo para monitorar a sua dieta e o mesmo acontece com o nutricionista. Pode ser utilizado pelos dois.”

Falta agora montar o banco de dados, ou biblioteca de alimentos, que vai exigir mais tempo da equipe, uma vez que terão de ser colocadas as variações dos alimentos, apontou Samuel Araújo. O aplicativo terá uma aba para que a própria pessoa que o utilizar coloque itens adicionais na lista. Samuel pretende fazer o Enem em 2024 para nutrição ou educação física. “Meu interesse real é em nutrição esportiva”, disse.

NAVE

O NAVE é um programa de ensino do Instituto Oi Futuro, existente há 17 anos, e realizado em parceria com as secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e de Pernambuco, visando a uma formação integrada profissionalizante ao ensino médio. “A gente forma jovens para a economia criativa e digital. A gente está falando de programadores de games digitais, de aplicativos, de soluções audiovisuais, animação. E por aí vai”, disse a gerente de Educação, Inovação Social e Comunicação do Oi Futuro, Aline Almeida.

O Decola é uma extensão desse programa, uma vez que busca conectar esses jovens, que já estão concluindo seu ciclo de formação, ou já estão recém-formados, com o mercado de trabalho. “A ideia é ter, em um dia inteiro, esse grande encontro de jovens quase formados, que estão desenvolvendo seus projetos e já pensam em propor soluções para o mercado, com profissionais que são feras nessa área de atuação, para que se conheçam e dialoguem entre si. Esse é o grande propósito do Decola: fazer essa conexão, essa troca mediada entre esses dois extremos, ou lados”, disse Aline.

A formação oferecida pelo NAVE se propõe a ser diferenciada. Isso porque, no programa, os jovens são formados tecnicamente em diversas áreas da indústria criativa e digital, mas, também, desenvolvem habilidades e competências que os preparam para esse novo mercado de trabalho e para essas novas configurações e realidades. O índice de empregabilidade para os jovens formados pelo programa alcança 86%, disse Aline  Almeida. O restante decidiu investir na continuidade dos seus estudos. Segundo ela, 93% dos jovens formados no NAVE cursam, ou cursaram, universidades, em sua maioria públicas.

A primeira edição do Decola se estenderá até as 16h. A entrada é gratuita, mas os interessados devem retirar os ingressos neste link, onde a programação poderá também ser acessada. A programação conta com oficinas práticas com especialistas, rodas de conversa com profissionais do mercado de trabalho, palestras e exposição de 12 projetos desenvolvidos por estudantes do NAVE.

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Educação: Inscrições para o programa Parfor Equidade começam nesta segunda-feira

Da Agência Brasil –

Instituições de ensino superior interessadas em participar do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (Parfor Equidade) já podem enviar suas propostas. As inscrições vão até 30 de novembro.  

Podem participar instituições de ensino superior públicas ou privadas sem fins lucrativos. Todas devem ter experiência na área e cada uma vai ofertar de 30 a 200 vagas. As propostas devem ser apresentadas pelo sistema Integrado Capes.

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MEC e Capes lançam programa de formação de professores.MEC quer regulamentar lei do ensino profissional com rapidez.A meta é formar professores em licenciaturas específicas e pedagogos, a fim de atender redes públicas e comunitárias que ofertam educação escolar indígena, quilombola e do campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos. 

Vagas 

Serão selecionadas propostas para duas mil vagas de formação de professores em cursos de pedagogia intercultural indígena; licenciatura intercultural indígena; licenciatura em educação do campo; licenciatura em educação escolar quilombola; licenciatura em educação especial inclusiva; e licenciatura em educação bilíngue de surdos.  

O resultado final da seleção deve ser publicado no dia 15 de março de 2024 e o início do curso está previsto para junho do ano que vem. 

Bolsas 

Matriculados que forem pretos, pardos, indígenas, quilombolas, do campo, surdos ou com deficiência vão receber uma bolsa mensal de R$ 700. Para coordenadores, professores-formadores e formadores convidados, serão pagas bolsas com valores que variam de R$ 1.550 a R$ 2.100. O recurso de custeio destinado às instituições será de R$ 1.200 semestrais por aluno, no limite de R$ 25 mil por curso.    

Programa 

O Parfor Equidade foi lançado na semana passada e será executado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, do Ministério da Educação, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A iniciativa integra o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento. 

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Educação: Capes abre seleção para bolsistas em universidade da Alemanha

Da Agência Brasil –

O Programa Cátedra Bonn, uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com a Universidade de Bonn, na Alemanha, está com inscrições abertas para bolsas no exterior na área de ontologia e ética indígena. Os interessados em se inscrever devem acessar a página da Capes neste endereço até o dia 31 de outubro.  

Mais duas chamadas fazem parte do acordo de cooperação entre as duas instituições: agricultura, biodiversidade e bioeconomia, e medicina, saúde global e imunologia. A primeira receberá inscrições entre 1º de agosto e 31 de outubro de 2024, e a segunda, de 1º de agosto e 31 de outubro de 2025. 

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AGU defende no Supremo continuidade da Lei de Cotas no ensino superior.Capes abre inscrições para bolsas de programa de políticas afirmativas.O programa prevê a seleção de um candidato na modalidade cátedra, que poderá indicar um bolsista de pós-doutorado e um de doutorado-sanduíche. A duração da bolsa de cátedra será de seis a 12 meses, e das demais, de seis a dez meses. Cada chamada será apoiada com R$ 481 mil, com início em 2024 e duração máxima de 12 meses.

Relançamento

O Programa Cátedra Bonn foi relançado pela Capes em junho deste ano com a proposta de aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e centros de pesquisa brasileiros e da Alemanha, além de incentivar a criação de novas parcerias e uma rede internacional de pesquisa.  

A Capes fica responsável pela concessão de auxílio deslocamento, auxílio seguro-saúde, auxílio instalação e pelas mensalidades. Já a Universidade de Bonn tem como compromisso a garantia da estrutura de trabalho necessária para as atividades acadêmicas e a assistência com formalidades administrativas.

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