Cartão de Confirmação do Enem pode ser acessado a partir desta terça

Os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 podem, a partir desta terça-feira (24), obter o Cartão de Confirmação, documento onde constam número de inscrição, data, hora e local das provas. O cartão informa, também, sobre eventuais necessidades de atendimento especializado.

O acesso deve ser feito na Página do Participante, por meio de login único da plataforma gov.br. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), caso o participante não lembre a senha da conta cadastrada, é possível recuperá-la. “Basta acessar a página acesso.gov.br, digitar o CPF e clicar em ‘Avançar’. Em seguida, selecione a opção ‘Esqueci minha senha’”, informou o instituto.

Provas

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Inep disponibiliza nesta terça-feira cartão de inscrição do Enem.Professores contam como preparam alunos para prova de redação do Enem.O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas obtidas nas provas podem ser usadas para o estudante concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Também podem ser usadas para concorrer a vagas em instituições estrangeiras que têm convênio com o Inep.

Para ajudar os estudantes a se preparar para a prova de redação, o Inep disponibiliza a Cartilha do Participante com informações sobre a Matriz de Referência da prova de redação. Além disso, a cartilha traz amostras comentadas de redações que receberam pontuação máxima – mil pontos – no Enem 2022.

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Jean Lima assumirá comando da EBC de forma interina

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, anunciou que o diretor-geral, Jean Lima, responderá interinamente pela presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A exoneração de Hélio Doyle do cargo foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira (23) e está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24).

O anúncio da substituição foi feito por meio da rede social de Paulo Pimenta. “Neste período, Jean garantirá o ritmo e a continuidade das ações que temos desenvolvido na condução da Empresa”, informou o ministro

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Jornalista Hélio Doyle deixa a presidência da EBC.Segundo Jean, ainda não houve uma reunião de trabalho formal com Pimenta para tratar da mudança, mas o encontro deve acontecer após a publicação da nomeação, ainda sem data definida. A equipe de gestão da empresa pública já vem atuando em uma frente onde há prioridades, como a implementação do Canal Internacional; a expansão da Rede Nacional de Comunicação de Pública (RNCP), com a entrada de mais universidades e institutos federais; e a qualificação da grade de programação da TV Brasil.

Jean também destacou a importância da construção do Plano de Cargos e Remuneração (PCR) para estruturar as carreiras na EBC, até o final de 2023, e a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023, que tem como data-base o mês de novembro. “São pautas que considero importantes em relação aos empregados e empregadas.”

Jean Lima é doutor em história econômica pela Universidade de São Paulo (USP), e mestre em história social pela Universidade de Brasília (UnB), onde também se graduou em história.

Antes de assumir a diretoria-geral da EBC, ele foi consultor no governo federal durante a gestão de Dilma Rousseff, quando atuou na Secretaria de Relações Institucionais onde trabalhou na elaboração, execução e monitoramento de políticas públicas nas áreas da educação e alimentação escolar.

Já ocupou a presidência da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IpeDF) e foi coordenador-adjunto de articulação intergovernamental, coordenador-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do DF (CDES/DF) e secretário-adjunto de governo, na Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal.

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Macron propõe que coalizão anti-Estado Islâmico aja contra o Hamas

O presidente francês, Emmanuel Macron, propôs nesta terça-feira (24) que uma coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria seja ampliada para incluir a luta contra o grupo militante palestino Hamas em Gaza.

Macron não deu detalhes sobre como a coalizão de dezenas de países liderada pelos Estados Unidos, da qual Israel não faz parte, poderia ser envolvida.

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Israel, Hamas, Palestina: entenda a guerra no Oriente Médio.Falando ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Jerusalém, Macron enfatizou que França e Israel têm no terrorismo seu “inimigo comum”.

“A França está pronta para que a coalizão internacional contra o Daesh, da qual participamos para operações no Iraque e na Síria, lute também contra o Hamas”, disse ele aos repórteres, referindo-se ao Estado Islâmico.

Macron, que alertou contra os riscos de um conflito regional, também disse que a luta contra o Hamas “precisa ser sem misericórdia, mas não sem regras”.

Netanyahu não comentou diretamente a proposta de Macron, mas afirmou que a luta é uma batalha entre o “eixo do mal” e “o mundo livre”.

“Essa batalha não é apenas nossa… é a batalha de todos”, disse ele.

Coalizão

A coalizão liderada pelos EUA que combate o Estado Islâmico foi formada em setembro de 2014.

O que começou como uma grande operação militar que ajudou a “proporcionar a derrota militar do Daesh no Iraque e na Síria”, concentra-se agora no aconselhamento e assistência aos parceiros locais, inclusive com reconhecimento e inteligência, para garantir que o Estado Islâmico não recupere terreno perdido, afirma a coligação em seu site. A coalização opera principalmente no Iraque.

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Ônibus em área atingida por incêndios no Rio têm 90% de normalização

A circulação de ônibus na zona oeste do Rio de Janeiro está com 90% de normalização na manhã desta terça-feira (24). A informação é da Rio Ônibus, o Sindicato das Empresas de Ônibus do Município do Rio de Janeiro. A marca foi atingida por volta das 9h30. Nas demais regiões, a circulação é normal.

A circulação de veículos abaixo do normal na zona oeste é um reflexo da ação de milicianos que incendiaram 35 ônibus na tarde de segunda-feira (23), em reação à ação da polícia no combate a milicianos. Um homem acusado de ser líder da quadrilha foi morto.  

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Trens e ônibus tentam normalizar operação na zona oeste do Rio.Após ataques a ônibus, moradores relatam caos na zona oeste do Rio.Criminosos incendeiam 29 ônibus na zona oeste do Rio.O serviço de BRT (ônibus expressos em vias exclusivas) normalizou a operação no ramal Transoeste, que circula pelos bairros onde houve o registro de ataques criminosos. Nas primeiras horas do dia, o intervalo estava irregular.  

As ações violentas causaram também impactos na circulação de trens. Uma composição foi atacada na última noite. Segundo a concessionária Supervia, a circulação no ramal Santa Cruz, que atende à zona oeste, só passou a ter os intervalos regulares perto das 9h. Apesar de as estações entre Santa Cruz e Campo Grande terem sido reabertas, o início do tráfego se deu às 4h, mais tarde que o normal, e houve suspensão de trens especiais e expressos que operam na região.  

Escolas fechadas

A Secretaria Municipal de Educação informou que 20 escolas da rede estão fechadas nesta terça-feira. Já na rede estadual, as escolas estão com funcionamento normal, porém, com baixa adesão, segundo a secretaria. Na noite de segunda-feira, 12 unidades da rede do estado suspenderam aulas nas áreas afetadas, abrangendo 2,9 mil alunos. 

Estágio de normalidade 

O Centro de Operações da prefeitura do Rio informou que a cidade retornou ao estágio de normalidade às 8h45 desta terça-feira. Ela estava em estágio de mobilização desde às 23h15 de segunda-feira por causa dos ataques. O Rio chegou a entrar em estágio de atenção às 18h40 de ontem.  

O estágio de normalidade – primeiro em uma escala de cinco – significa que não há ocorrências de grande impacto neste momento na cidade.  

Ataques e morte

O homem morto pela polícia é Matheus da Silva Rezende, o Faustão. A reação do crime organizado é considera pela Rio Ônibus o maior ataque à frota da cidade já realizado em um único dia. Foram 35 coletivos incendiados entre a tarde e a noite de segunda-feira.  

Segundo a Supervia, um trem que partia de Santa Cruz teve a cabine incendiada. Passageiros e maquinista desembarcaram em segurança. Seis estações foram fechadas, piorando ainda mais a volta para casa no primeiro dia da semana.  O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse que 12 pessoas foram presas e vão responder por terrorismo.  

Apoio federal 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou hoje na rede social X – antigo Twitter – apoio ao estado do Rio. “Vamos compartilhar as soluções com o governo local para que o Rio possa voltar aos jornais pelas suas belezas e o que tem de melhor”, escreveu.  

“O Brasil tem um problema crônico no combate ao crime organizado. As condições de vida do nosso povo precisam melhorar. Precisamos juntar os governadores, prefeitos e o governo federal para pensar soluções conjuntas. A liberação das armas, de forma atabalhoada, fez com que o crime organizado se apoderasse de mais munição e vimos isso nos últimos anos”, acrescentou o presidente. 

“Esse governo não vai se esconder e dizer que é só problema dos estados. Eu já conversei com o Flávio Dino [ministro da Justiça e Segurança Pública] e hoje vou conversar com o Múcio [da Defesa]. Vamos usar a estrutura dos ministérios da Justiça e da Defesa para ajudar a combater o crime organizado e a milícia no Rio. Nós queremos compartilhar as soluções dos problemas dos estados com o governo federal”, concluiu Lula.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse que os presos vão responder por terrorismo.  Doze suspeitos foram detidos, sendo que seis liberados por falta de provas.

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Peritos fazem inspeções em presídios do estado de São Paulo

Peritos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) iniciaram nesta segunda-feira (23) uma série de inspeções-surpresa em presídios, hospitais psiquiátricos e centros de detenção provisória no estado de São Paulo. As vistorias, que ocorrem sem aviso prévio às unidades de detenção, serão realizadas até a sexta-feira (27), quando os resultados das averiguações serão apresentados, em audiência pública, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

A primeira vistoria ocorreu no Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha (SP). Já foram inspecionadas também as Penitenciárias Venceslau 1 e 2, em Presidente Venceslau (SP); a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, em Tupi Paulista (SP); a Penitenciária de Dracena (destinada para regime semiaberto), em Dracena (SP); e o Hospital Bezerra de Menezes, em Presidente Prudente (SP).

“Estamos indo nas unidades prisionais para conversar com pessoas privadas de liberdade e ver as condições das instituições, buscando garantir que nenhuma pessoa sob custódia do Estado seja submetida a condições degradantes e desumanas”, destacou a deputada estadual Paula Nunes (Psol), que acompanhou a inspeção no CDP de Franco da Rocha.

O Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) faz parte do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, instituído por lei federal em 2013. O órgão é composto por 11 peritos independentes, que podem acessar as instalações de privação de liberdade, como centros de detenção, hospital psiquiátrico, abrigo de pessoa idosa, instituição socioeducativa ou centro militar de detenção disciplinar.

Quando são constatadas irregularidades, os peritos encaminham relatórios com recomendações às autoridades competentes, que devem adotar providências.

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Zanin suspende concurso da PM do RJ por restrição para mulheres

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta segunda-feira (23), suspender o concurso público para a Polícia Militar do Rio de Janeiro. A decisão do ministro foi motivada por uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a reserva de 10% de vagas para mulheres no certame, cujas provas foram aplicadas em agosto.

Com a decisão, fica suspenso o curso de formação de soldados aprovados na primeira fase do concurso, a aplicação de nova prova objetiva e a divulgação de qualquer resultado até decisão final do Supremo.

No entendimento do ministro, as mulheres devem concorrer entre a totalidade das vagas disponíveis. “O percentual de 10% reservado às candidatas do sexo feminino parece afrontar os ditames constitucionais quanto à igualdade de gênero”, decidiu Zanin.

Em agosto, governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, informou que decidiu anular a prova objetiva do concurso diante das denúncias de fraudes. As novas provas estavam previstas para o próximo mês.

A discussão sobre a limitação da participação de mulheres em concursos militares começou após Cristiano Zanin suspender, no mês passado, o concurso da Polícia Militar do Distrito Federal. A medida foi tomada após o PT acionar a Corte para contestar uma lei local que fixou limite de 10% de participação de mulheres no efetivo da corporação.

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Após ataques a ônibus, moradores relatam caos na zona oeste do Rio

Os ataques realizados nesta segunda-feira (23) por criminosos na zona oeste do Rio de Janeiro impactaram severamente o funcionamento do comércio, das escolas e causaram um nó no trânsito. Relatos de moradores e trabalhadores da região são repletos de queixas pela ausência de transporte público e pelos congestionamentos em diversas vias.

Moradora do bairro Santa Cruz, Catita Leal Cesario trabalha na Escola Municipal Bertha Lutz, em Guaratiba. Ela conta que a primeira preocupação após receberem a notícia dos ataques foi avisar os pais e organizar a saída dos alunos. A volta para casa não foi fácil.

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Criminosos incendeiam 29 ônibus na zona oeste do Rio.Cláudio Castro afirma que suspeitos foram presos por ações terroristas.Criminosos ateiam fogo em trem na zona oeste do Rio.“A única solução era ficar na escola ou vir andando. E foi o que fizemos. Eu e uma colega resolvemos vir andando. Levamos mais ou menos uma hora. Viemos andando rápido porque tinha lugar que estava deserto. Então, aceleramos para não ficar dando mole”, conta.

A ação dos criminosos ocorreu após a morte de um miliciano em uma operação policial. Nos ataques, 35 ônibus e um trem foram queimados. Com os veículos incendiados, diversas vias ficaram bloqueadas. Em resposta, algumas linhas do BRT operadas pela empresa pública Mobi-Rio foram paralisadas por questões de segurança. A concessionária Supervia também fechou algumas estações de trem.

Catita e a colega passaram por dois ônibus queimados. Conforme seu relato, todo o comércio estava fechado, o transporte público parou de circular e diversas vias estavam congestionadas. Ela diz ainda que não havia policiamento. “Se vimos uma patrulha foi muito. Vimos um caminhão dos bombeiros para apagar um dos ônibus incendiados”.

Nas redes sociais, registros semelhantes ao de Catita se acumulam. São diversas postagens e imagens documentando dificuldades de deslocamento. Um vídeo registra diversos moradores voltando para casa na traseira de um caminhão cegonha.

“Minha irmã trabalha na zona sul e mora na zona oeste, pegou o metrô até Coelho Neto pra pegar a van pra casa. Estão cobrando R$10,00 pra ir em pé na van. Uma covardia”, escreveu Maiara Santiago. Uma outra usuária relata que o Uber na região estava com preços bem elevados e ainda assim os motoristas inscritos no aplicativo estavam recusando as corridas.

“Quase não consegui chegar em casa. Colegas estão presos em engarrafamentos causados por veículos incendiados, não tem transporte público rodando. O Rio de Janeiro acabou”, desabafou Aline Saraiva. Enquanto alguns relatavam sua situação, outras pessoas manifestavam preocupação com os parentes. “Nessa guerra que o Rio de Janeiro se encontra, só consigo pensar nos meus amigos e familiares que estão na rua nesse exato momento precisando voltar para a casa”, escreveu Carolynna Assis.

Pouco antes das 17h, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro informou por meio de suas redes sociais que os incêndios provocavam reflexos nos bairros Guaratiba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba e Campo Grande. Posteriormente, novos ataques foram registrados em outros bairros. Um vídeo que circula redes sociais mostra o momento em que um ônibus é queimado em Inhoaíba ainda com passageiros no interior do veículo. Eles escapam pela porta traseira.

Às 18h40, para alertar a população sobre ocorrências que impactam a rotina, o município declarou estágio de atenção, o terceiro nível de uma escala de cinco. A orientação era para evitar os locais afetados. Dezenas de escolas tiveram as aulas suspensas. Algumas delas já informaram que não abrirão as portas nesta terça-feira (24).

Medidas de segurança também foram anunciadas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que possui campus na zona oeste da capital fluminense. Segundo a instituição, as avaliações acadêmicas marcadas para esta terça-feira (24) serão reagendadas e as aulas deverão ser realizadas de forma remota. Já a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que não possui unidades na zona oeste, divulgou comunicado informando que suas atividades estão mantidas, mas que estudantes e servidores moradores das áreas afetadas terão suas ausências abonadas.

O governador do estado, Cláudio Castro, admitiu que as forças de segurança foram pegas de surpresa e disse que há um plano de contingência em andamento com o objetivo de garantir que não ocorram mais ataques. Até agora, foram confirmadas 12 prisões de suspeitos de envolvimento nos incêndios.

O prefeito Eduardo Paes se manifestou pelas redes sociais. “Milicianos na Zona Oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro do povo para protestar contra operação policial. Quem paga é o povo trabalhador. E para piorar, tivemos que interromper serviços de transporte na Zona Oeste para que não queimem mais ônibus. Ou seja, únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger! Essa gente precisa de uma resposta muito firme das forças policiais! Como prefeito, apelo ao Governo do Estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam”.

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Lula e Roger Waters conversam sobre política e música em Brasília

O músico britânico Roger Waters se reuniu nesta segunda-feira (23) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília. Waters está na capital federal para fazer um show nesta terça-feira na Arena BRB Mané Garrincha.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, os dois conversaram sobre política e música. O presidente Lula falou da importância de um artista de tamanha influência e alcance manter sua consciência política e expressar suas convicções.

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Lula conversa com Putin sobre conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia .Lula fez radiografia do quadril para avaliação de rotina pós-cirurgia.Roger Waters disse que apenas fala para as pessoas a respeito dos seus sonhos, como o de querer ver a Declaração Universal dos Direitos Humanos, feita em Paris em 1948, como lei no mundo. O músico é um dos fundadores da banda Pink Floyd, na qual atuou como baixista e vocalista. A banda alcançou sucesso nos anos 1970 com álbuns conceituais como The Dark Side of the Moon, que completou 50 anos em 2023 e entrou para a história da música.

Também participaram da reunião de hoje a primeira-dama, Janja da Silva, e o músico Paulo Miklos, do Titãs.

Lula e Roger Waters – Ricardo Stuckert/ PR

Nas redes sociais, o presidente Lula lembrou que, há cinco anos, Roger Waters tentou visitá-lo em Curitiba e foi impedido.

Há cinco anos, @rogerwaters tentou me visitar em Curitiba e foi impedido. Hoje, quando ele retorna ao Brasil, nos encontramos no gabinete da presidência no Palácio do Planalto. #WishYouWereHere.

📸 @ricardostuckert pic.twitter.com/Nq8CepxA9B

— Lula (@LulaOficial) October 23, 2023

Waters também esteve nesta segunda-feira na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), onde concedeu entrevista para o programa Dando a Real com Leandro Demori, ou DR com Demori. O programa vai ao ar nesta terça-feira (24), às 22h, na TV Brasil.

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Em entrevista à TV Brasil, Roger Waters defende diálogo pela paz

Nesta terça-feira (24), o Dando a Real com Leandro Demori, talkshow da TV Brasil, recebe seu primeiro convidado internacional: o músico inglês e fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters. No bate-papo inédito e exclusivo, ele falou sobre música e política e se emocionou ao comentar a prisão do ativista Julian Assange. O programa vai ao ar às 22h.

Aos 80 anos, Waters retorna ao Brasil para uma turnê de sete shows e concede sua primeira entrevista para uma emissora brasileira nesta temporada. Ele defendeu que os artistas devem usar suas vozes para falar contra as guerras e disse estar muito triste com o atual conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, que controla a região da Faixa de Gaza, no Oriente Médio.

“Na minha opinião, você tem que seguir suas convicções políticas, especialmente se elas se baseiam em humanismo. É muito importante defender e dizer: pare o genocídio em Gaza. Eu estou quase chorando, sentado agora nesse estúdio de TV. Meu coração não está aqui em Brasília, está lá [em Gaza]”, afirmou.

Ao longo da conversa, ele defendeu que as pessoas sentem e discutam, como se estivessem em uma mesa de bar, para que consigam compreender melhor os desafios atuais da humanidade. O jornalista Leandro Demori também perguntou a ele sobre o caso do ativista Julian Assange, preso em 2019 após o caso Wikileaks. Na ocasião, Assange publicou uma série de documentos sigilosos do governo dos Estados Unidos. Waters contou que visitou Assange na semana passada e disse que a manutenção da custódia era “repugnante”.

A banda de rock progressivo Pink Floyd alcançou enorme sucesso nos anos de 1970 com álbuns conceituais como The Wall (1979) e The Dark Side of the Moon (1973), que completou 50 anos em 2023 e entrou para a história da música. Waters se emocionou novamente quando Demori falou sobre a perda do pai no ano passado. O jornalista contou que pouco antes do falecimento, colocou o álbum para que o pai, já inconsciente, pudesse ouvir.

“Foi muito interessante nossa conversa sobre as guerras, mas também foi muito interessante quando a gente falou sobre música. É a primeira entrevista dele na América Latina, ele tem dado poucas entrevistas”, afirmou o apresentador.

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Representantes de corte interamericana visitarão TI Yanomami

Representantes da Corte Interamericana de Direitos Humanos iniciaram hoje (2), em Boa Vista (RR), uma visita de cinco dias ao Brasil. Parte da delegação irá à Terra Indígena Yanomami, em missão oficial, checar as providências que o Estado brasileiro vem implementando para proteger a vida e a saúde dos yanomami, bem como a integridade do território indígena.

Até quarta-feira (25), a vice-presidente do tribunal responsável por zelar pelos direitos humanos no continente americano, a juíza Nancy Hernández López, e o juiz Eduardo Ferrer Mac-Gregor Poisot visitarão comunidades e se reunirão com representantes indígenas e de órgãos públicos. Acompanhados pelo secretário da corte, Pablo Saavedra Alessandri, e pela advogada Rita Lamy, o grupo pretende verificar se o Brasil adotou as medidas provisórias que a corte exigiu em julho de 2022.

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Corte internacional condena Brasil por não investigar morte de Herzog.As medidas provisórias da chamada Corte IDH têm caráter obrigatório e são emitidas em casos que o tribunal considera como de extrema gravidade, exigindo a imediata adoção de medidas para evitar danos irreparáveis às pessoas ou grupos ameaçados.

Entre as oito medidas estava a imposição de que o Estado protegesse “efetivamente a vida, a integridade pessoal, a saúde e o acesso à alimentação e à água potável dos membros dos povos indígenas yanomami, ye’kwana e munduruku” e para “prevenir a exploração e a violência sexual contra as mulheres e crianças” das três etnias.

A imposição das medidas foi uma resposta à solicitação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), um órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), responsável por promover a defesa dos direitos humanos no continente.

Em maio de 2022, a comissão voltou a manifestar sua “profunda preocupação com a situação de violência sistêmica sofrida pelo povo yanomami” e pediu aos membros da corte que determinassem ao governo brasileiro o cumprimento de medidas para proteger a vida, a integridade pessoal e a saúde não só dos yanomami, mas também de membros dos povos ye’kwana e munduruku.

No ofício que apresentou à corte, a comissão sustenta que, ao longo do ano passado, houve um avanço da mineração ilegal na TI Yanomami, bem como dos ataques e das ameaças de morte contra indígenas que vivem na área e que estavam sujeitos à “falta de atenção médica” e às consequências da contaminação ambiental.

Oficializado em 1992, o território de usufruto exclusivo yanomami abrange uma extensa área de Roraima, além de parte do estado do Amazonas, totalizando cerca de 9,6 milhões de hectares (cada hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo de futebol oficial). Na reserva vivem cerca de 30,4 mil indígenas.

Crise humanitária

Alvo da investida de garimpeiros e madeireiros há décadas, a Terra Indígena Yanomami foi palco de uma recente crise humanitária que, em janeiro deste ano, motivou o Ministério da Saúde a declarar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

Publicado logo nos primeiros dias da atual gestão federal, a iniciativa foi uma resposta à comoção suscitada pelas imagens de crianças e adultos yanomamis desnutridos e pela informação de que centenas de crianças indígenas morreram, no interior da reserva, por desnutrição e outras causas evitáveis. Com a medida, os órgãos públicos deflagraram uma megaoperação de “combate à falta de assistência sanitária” aos yanomamis.

Em janeiro deste ano, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania divulgou um relatório preliminar em que aponta que a gestão anterior ignorou recomendações de órgãos internacionais sobre situação dos povos yanomami, deixando as comunidades sem assistência.

Audiências

Após visitar a terra indígena, os representantes da Corte Interamericana de Direitos Humanos promoverão as chamadas audiências de supervisão de cumprimento de sentença, que acontecerão de forma reservada, nos dias 26 e 27 de outubro. O local das audiências não foi informado.

Em suas sentenças, a corte estabelece as medidas que cada país-membro deve adotar para reparar violações à Convenção Americana sobre Direitos Humanos e proteger às vítimas destas violações. É a própria Convenção Americana que estabelece a obrigação dos países implementarem as imposições do tribunal, sob pena de incorrerem em crime internacional. Nas audiências de supervisão, os representantes da corte verificam o cumprimento das medidas.

Participam das audiências o presidente do tribunal, o juiz Ricardo Pérez Manrique; a diretora da unidade de Supervisão de Cumprimento de Sentenças, Gabriela Pacheco Arias; e a advogada Agostina Cichero.

Serão analisados casos nos quais a corte já condenou o Brasil: o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, na sede do Departamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do Exército, em São Paulo, em 1975; a explosão da Fábrica de Fogos Artificias de Santo Antônio de Jesus (BA), em 1998, na qual morreram ao menos 60 pessoas, incluindo 20 crianças ou adolescentes; e os assassinatos de 26 moradores da favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em duas operações policiais realizadas entre 1994 e 1995. Seis dessas vítimas tinham menos de 18 anos de idade. Além disso, ao menos três mulheres sofreram violência sexual durante a ação.

Fonte Agência Brasil – Read More