Presidente da Petrobras diz que estatal será “offshore dos ventos”

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse, nesta quarta-feira (11), que a companhia tem potencial para ser referência na geração de energia eólica a partir de usinas no oceano. “Companhia offshore [exploração no mar] continuaremos a ser, só que agora dos ventos”, afirmou, se referindo à capacidade já conhecida da empresa de explorar petróleo em alto mar.

A declaração foi feita durante o seminário Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil, organizado pela Petrobras e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

Notícias relacionadas:

INPC registra alta de 0,11% em setembro.Endividamento de famílias chega a 77,4% em setembro.“Quem faz isso [exploração em águas profundas] pode entrar tranquilamente no offshore eólico. São grandes estruturas de aerogeradores e estruturas de escoamento de energia em que são aproveitadas, inclusive, plataformas de petróleo que já deixaram ser utilizadas para o primeiro fim.”

De acordo com Prates, a Petrobras tem o maior potencial para geração eólica no mar no Brasil. “Já somos hoje o maior desenvolvedor de projetos eólicos offshore do Brasil. Nós saltamos à frente de todos os outros desenvolvedores ao anunciar dez áreas, além das sete que temos em parceria com a [empresa norueguesa] Equinor”. 

Ele ressaltou que uma vantagem que o país e a Petrobras têm é a característica do litoral brasileiro, menos inóspito e com menos intempéries que mares do Hemisfério Norte.

Margem Equatorial 

Jean Paul Prates voltou a defender a perfuração de poços de petróleo na Margem Equatorial – área marítima que se estende por mais de 2,2 quilômetros a partir da costa, desde o Amapá até o Rio Grande do Norte – considerada promissora como o pré-sal.

O Ibama concedeu licença para exploração na Bacia Potiguar, que abarca o litoral do Rio Grande do Norte e do Ceará. Mas a petrolífera busca autorização para perfurar poços até o Amapá, incluindo a Bacia da Foz do Amazonas.

“Quero deixar bem claro que não há absolutamente nenhum conflito intergovernamental sobre esse assunto”, disse ao se referir à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. “Respeitamos o momento e a necessidade de fazerem alterações e novas exigências ao processo de licenciamento.”

Prates afirmou que um período de mais seis meses ou menos seis meses no processo de licenciamento faz pouca diferença. Ele disse acreditar que a Avaliação Pré-Operacional (APO) que resultou na aprovação da licença para a Bacia Potiguar pode facilitar a liberação, por parte do Ibama, da exploração nas demais bacias da Margem Equatorial. A APO é a simulação de um procedimento de emergência contra desastre ambiental, que contou com embarcações, drones, helicópteros e equipes de contingência. 

“A licença foi dada. Vamos fazer a operação com muito sucesso. A expectativa é de ainda no primeiro semestre do ano que vem ou, no mais tardar, ao longo de 2024, ir rumo ao Amapá para perfurar a margem Equatorial.”

A Petrobras pretende furar 16 poços em toda a margem. “A Petrobras é o melhor e mais habilitado operador de petróleo no mundo para fazer essa operação e, se isso não acontecer agora, não acontecerá mais. Se não acontecer com a Petrobras, ninguém mais fará”, ressaltou. 

Parceiro

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também defendeu a exploração de petróleo na Margem Equatorial. “Precisamos descobrir novas reservas, com todo o respeito ao Ibama, que seja rigoroso, seja prudente.”

Além disso, Mercadante disse que o banco público vai ser parceiro da Petrobras na Margem Equatorial, citando um relacionamento que resultou em uma carteira de R$ 78 bilhões de financiamento à companhia nos últimos quase 20 anos. Ele afirmou que o banco vai procurar fornecedores da estatal.

“Se eles têm contratos, se eles têm recebíveis, podermos acelerar o financiamento e ajudar.” 

Além de considerar que o combustível fóssil ainda vai ser importante no mundo por décadas, Mercadante considera que mais investimento em petróleo pode ser fonte de recursos financeiros para se chegar à transição energética.

“Não temos ainda um combustível que substitua o combustível fóssil. O petróleo ainda é uma dimensão fundamental da matriz de transporte, da matriz energética”, disse.

“Se nós tivermos inteligência estratégica, esta renda do petróleo pode ser o grande diferencial para o Brasil acelerar sua transição energética, o processo de descarbonização e ser primeiro país do G20 [grupo das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia] com a grande missão histórica a entregar carbono zero”. 

Suzana Kahn, diretora-geral da Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reconheceu que o petróleo terá relevância até 2100. Ela ressalta que o desenvolvimento tecnológico surgido com a indústria do petróleo é aproveitado pelo esforço de transição energética.

“Não há um desperdício de conhecimento, muito pelo contrário. Estamos pavimentando o nosso conhecimento para as novas economias, seja a eólica offshore, seja a energia térmica dos oceanos, uma fronteira que para o Brasil será muito importante”.  

A diretora, que fez parte do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), grupo que dividiu o Prêmio Nobel da Paz em 2007, ressaltou ainda a importância da renda obtida com o petróleo para o estabelecimento de um mundo com mais energia sustentável.

Segundo a diretora, um país com base científica sólida se torna muito mais fortalecido, menos vulnerável a qualquer advento, quer seja climático ou não, econômico ou não. 

“Em particular, a renda do petróleo, sobretudo a cláusula de P&D [da Lei do Petróleo, determina que empresas invistam parte dos ganhos em pesquisa e desenvolvimento], que nós temos para investir exatamente em inovação, é extremamente importante para que a gente se torne um país que possa, de fato, ser mais resiliente.” 

Fonte Agência Brasil – Read More

Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,84% ao mês

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão menos nas futuras operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quarta-feira (11) o novo limite de juros de 1,84% ao mês para essas operações.

O novo teto é 0,07 ponto percentual menor que o antigo limite, de 1,91% ao mês, nível que vigorava desde agosto. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado caiu de 2,83% para 2,73% ao mês.

Notícias relacionadas:

Lula sanciona Desenrola Brasil com limite para juros do cartão.Campos Neto diz que todos precisam ceder para reduzir juros de cartão.Juros médios dos bancos seguem em queda para 43,5% ao ano.Propostas pelo próprio governo, as medidas entram em vigor 5 dias após a instrução normativa ser publicada no Diário Oficial da União. A publicação está prevista para segunda-feira (16).

A justificativa para a redução foi o corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). No fim de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 13,25% para 12,75% ao ano.

Em agosto, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que a pasta pretendia propor novas reduções no teto do consignado à medida que a Selic cair. As mudanças têm de ser aprovadas pelo CNPS.

Com o novo teto, alguns bancos oficiais terão de reduzir as taxas para o consignado do INSS. Segundo os dados mais recentes do Banco Central, o Banco do Nordeste cobra 1,91% ao mês; o Banco da Amazônia cobra 1,9%; e o Banco do Brasil, 1,86% ao mês. Entre os bancos federais, apenas a Caixa cobra mais baixo que o futuro teto, com taxa de 1,74% ao mês.

Instituições financeiras

Os representantes das instituições financeiras propuseram que o conselho suspendesse o debate sobre os novos limites até a próxima reunião do Copom, marcada para 31 de outubro e 1º de novembro. Os bancos sugeriram uma fórmula de cálculo pela variação dos contratos de juros futuros com vencimento em 2 anos, mas o CNPS, formado na maior parte por representantes do governo, dos aposentados e pensionistas e dos trabalhadores, aprovou a proposta do governo.

Impasse

O limite dos juros do crédito consignado do INSS foi objeto de embates no início do ano. Em março, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs os Ministérios da Previdência Social e da Fazenda.

Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a medida provocava desequilíbrios nas instituições financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, o Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições.

A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse e, no fim de março, decidiu pelo teto de 1,97% ao mês. O Ministério da Previdência defendia teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal antes da suspensão do crédito consignado para os aposentados e pensionistas. A Fazenda defendia um limite de 1,99% ao mês, que permitia ao Banco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão de empréstimos.

Fonte Agência Brasil – Read More

Radioagência Nacional completa 19 anos de conteúdo radiofônico online

A Radioagência Nacional completa 19 anos nesta quarta-feira (11). O veículo disponibiliza, para emissoras de todo o país, entre rádios comunitárias, públicas, universitárias e privadas, o download gratuito de matérias, programetes, entrevistas, spots, podcasts e radiodocumentário produzidos pelo Radiojornalismo da EBC, pela própria equipe da Radioagência Nacional, pelas rádios e pela Agência Brasil. O alcance do material atinge capitais e interior, via computadores, celulares ou antigos rádios de pilha. Por mês, o conteúdo é replicado mais de 500 mil vezes por cerca de 300 mil usuários, alcançando milhões de ouvintes.

Em 2023, o veículo lançou o podcast Histórias Raras, que possui duas temporadas. A primeira revela a trajetória de quem vive com os desafios diários, o custo financeiro e psicológico de ter uma dessas enfermidades, além do empenho para conquistar seu espaço e conseguir colocar em prática políticas públicas. Já na segunda temporada, o podcast aborda a vivência e os desafios de pessoas que se descobriram neurodivergentes depois de adultas. O material concorre ao prêmio na Categoria Podcast, do Prêmio +Admirados da Imprensa, promovido pelo Hospital Albert Einstein.

Notícias relacionadas:

Hoje é dia traz o Dia Nacional da Radiofusão, saúde e direitos humanos.Já a série Sala de Vacina mostra como a vacina mudou o Brasil, o mundo e virou parte da nossa identidade nacional. O podcast foi produzido para celebrar os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Outra novidade foi o lançamento do documentário Mães que Lutam – Um Tiro Roubou meu Filho: Mães que Lutam pela Vida da Juventude Negra”. O especial narra a história de mulheres negras periféricas que tiveram seus filhos, crianças e adolescentes, mortos pela polícia. E, a partir da perda, foram levadas a lutar por justiça.

O Tira-dúvidas do Imposto de Renda também foi um produto de sucesso lançado em maio de 2023 e que gerou um pico de acessos no site da Radioagência Nacional. Foram 30 interprogramas que esclareceram dúvidas comuns e inusitadas sobre como declarar corretamente o IRPF.

A Radioagência Nacional foi criada em 11 de outubro de 2004. Desde 2007, com a criação da Empresa Brasil de Comunicação, o veículo  trabalha com foco na promoção da cidadania, aprimorando a qualidade dos conteúdos, do layout e da navegação.

Fonte Agência Brasil – Read More

PF faz operação no Paraná e em Minas contra fabricante de armas

A Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro deflagrou nesta quarta-feira (11) uma operação para cumprir dez mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná e de Minas Gerais, contra um dos maiores fabricantes de armas do país. A nota da PF não menciona o nome do fabricante, mas destaca que a ação é um desdobramento do flagrante realizado na terça-feira (10), por agentes da Delegacia de Repressão a Drogas e do Grupo de Investigações Sensíveis da PF. A ação resultou em três prisões e na apreensão de 47 fuzis, além de centenas de munições.

Na madrugada desta quarta-feira, a Polícia Federal pediu à Justiça a expedição dos mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens dos presos, em endereços residenciais e de empresas a eles vinculadas, nos estados do Paraná e Minas Gerais.

Notícias relacionadas:

Polícia Federal apreende 47 fuzis em mansão no Rio.Número de fuzis apreendidos no Rio dobra em relação ao ano passado.Entenda: plano de segurança do governo vai além do controle de armas.Em um dos locais, onde aparentemente funcionava uma fábrica de móveis, os agentes federais encontraram materiais, maquinários e caderno de anotações com manual de instruções que indicam que o grupo criminoso realiza a fabricação e montagem de fuzis no estado de Minas Gerais. Os indícios apontam que o armamento é posteriormente enviado ao Rio de Janeiro, onde é comercializado e distribuído para as facções criminosas que atuam nas comunidades do estado.

Em um condomínio na Barra da Tijuca, na casa do principal alvo da operação, preso ontem, os policiais apreenderam peças de fuzis, carregadores e munições, além de um veículo de luxo, uma Lamborghini, avaliada em mais de R$ 1 milhão.

Para o cumprimento dos mandados em endereços de Belo Horizonte, a Polícia Federal no Rio de Janeiro contou com o apoio de agentes federais lotados na Superintendência Regional da PF em Minas Gerais e no Paraná.

Fonte Agência Brasil – Read More

Cerca de 250 mil pessoas devem passar por Aparecida no feriado

A celebração da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, no feriado prolongado que começa nesta quinta-feira (12), deve atrair 250 mil pessoas ao município de Aparecida, no Vale do Paraíba, em São Paulo. A estimativa é do governo do estado de São Paulo, que calcula que cerca de 2,3 milhões de pessoas devem viajar ao estado e movimentar mais de R$ 4 bilhões.

A projeção foi feita pelo Centro de Inteligência da Economia do Turismo. Em nota, o governo destaca que a ocupação média dos meios de hospedagem já está em 72%, e que a busca pelas 11 cidades que integram a Região da Fé deve atingir os 78%. O itinerário liga os visitantes aos municípios de Aparecida, Cachoeira Paulista, Canas, Cunha, Guaratinguetá, Lagoinha, Lorena, Piquete, Potim, Tremembé e Roseira.

Notícias relacionadas:

Romeiro morre ao ser atropelado no caminho para Aparecida.Operação Nossa Senhora Aparecida 2023 da PRF começa nesta quarta-feira.Operação ajudará peregrinos que visitarão Aparecida no feriado.A cidade de Aparecida é um dos principais destinos de turismo religioso de São Paulo e um dos que mais concentram fiéis católicos na América Latina. No município, fica o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, o maior templo católico do Brasil e a maior igreja do mundo em celebração a Maria.

Além da Região da Fé, há a opção, para os católicos, do Caminho da Fé, que conecta mais de 50 cidades paulistas. Uma delas é o município de Águas da Prata, localizado na divisa com o sul de Minas Gerais, e que ganhou fama pelo ecoturismo e belezas naturais que oferece aos habitantes e visitantes. Para a região, a expectativa é de que a taxa de ocupação nos hotéis chegue a 95% durante o feriado.

Fonte Agência Brasil – Read More

Brasil convoca nova reunião do Conselho de Segurança da ONU

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está a caminho de Nova York, nos Estados Unidos (EUA), para participar pessoalmente da reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que vai discutir a situação do conflito entre Israel e Palestina, que chegou ao quinto dia nesta quarta-feira (11). A reunião está marcada para esta sexta-feira (13). O chanceler cumpria agenda oficial no Camboja e, de lá, seguiria para as Filipinas, mas adiou a viagem ao Sudeste Asiático para comparecer à reunião de emergência, já que o Brasil preside o Conselho de Segurança ao longo deste mês de outubro, e tem a prerrogativa de convocar reuniões do colegiado.

Esta é a segunda reunião do Conselho de Segurança da ONU para debater este novo conflito. No fim de semana, o colegiado se reuniu a portas fechadas e nenhuma declaração foi emitida. Na ocasião, o Brasil foi representado pelo embaixador na ONU, Sergio Danese.

Notícias relacionadas:

Lula e presidente dos Emirados Árabes conversam sobre Oriente Médio.Ainda é cedo para mediação do conflito, diz embaixador de Israel.Conflito é capítulo da guerra desde 1948, diz embaixador palestino.Ainda no fim de semana, em nota, o Palácio do Itamaraty defendeu seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.

Mais cedo, nesta quarta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e à comunidade internacional, em defesa das crianças palestinas e israelenses.

Após intensificar o bombardeio contra a Faixa de Gaza, nos últimos dias, o Ministério da Defesa de Israel informou que pretende ocupar o território por terra, o que pode ampliar o número de vítimas civis.

A Embaixada de Israel em Washington informou que o número de mortos nos ataques do Hamas no fim de semana passa de mil. Os mortos são, em sua maioria, civis, baleados em casas, nas ruas e em uma festa ao ar livre, que ocorria a poucos quilômetros da fronteira com a Faixa de Gaza.

Já o Ministério da Saúde de Gaza disse que os ataques aéreos retaliatórios de Israel tiraram a vida de pelo menos 830 pessoas e feriram mais de 4,3 mil até esta terça-feira. A ONU afirmou que mais de 180 mil habitantes de Gaza ficaram desabrigados, muitos deles amontoados nas ruas ou em escolas. Além disso, pelo menos 11 funcionários da organização morreram em Gaza nos últimos dias, em decorrência dos ataques israelenses.

Fonte Agência Brasil – Read More

Zanin pede informação sobre aumento de 300% em salário de governador

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu esclarecimentos sobre a lei estadual que prevê aumento de 300% nos salários do governador Romeu Zema e dos secretários estaduais. O despacho foi assinado na segunda-feira (9) e divulgado nesta quarta-feira (11). 

Pela decisão do ministro, Zema e a Assembleia de Minas deverão se manifestar sobre a aprovação do projeto de Lei 24.314/2023, norma que fixou aumento nos salários a partir de abril deste ano. 

Notícias relacionadas:

Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,84% ao mês .A medida foi tomada para subsidiar o julgamento da ação na qual a Confederação das Carreiras Típicas de Estado (Conacate) contesta a legalidade do aumento. 

Segundo a Conacate, a nova lei alterou uma norma de 2007 para aumentar o salário do governador de Minas de R$ 10,5 mil para R$ 37, 5 mil, em abril deste ano. A norma também prevê que o salário de Zema passará para R$ 41,8 mil até 2025. 

No caso dos secretários do estado, os salários passarão de R$ 10 mil para R$ 34,7 mil até 2025. 

Para a entidade, o aumento representa acréscimo de R$ 407 mil nas despesas públicas, apenas em relação ao salário do governador. 

“Levando-se em consideração o ano de 2025, ano final da majoração do subsídio, a diferença se torna ainda mais alarmante. Haverá um aumento percentual de 398,52% com relação ao subsídio da lei anterior, gerando um aumento de despesa de R$407,4 mil”, afirma a entidade. 

A Conacate também citou no processo que Minas Gerais está em processo de recuperação fiscal com o governo federal e tem dívidas de R$ 160 milhões. 

“Mesmo diante de tal situação financeira, o governador solicitou o aumento de quase 400% de seu subsídio. Solicitação essa acatada pela ALMG sem estudo de impacto, sem previsão orçamentária e em vigor em Minas Gerais desde maio de 2023”, concluiu. 

De acordo com o governo de Minas, o aumento foi necessário diante da defasagem de 15 anos na recomposição e foi baseado nos vencimentos do Judiciário mineiro. 

Fonte Agência Brasil – Read More

Saiba quem são os envolvidos no conflito entre Israel e Hamas

O ataque realizado pelo grupo palestino Hamas contra Israel no último sábado (7), deixando milhares de mortos, deu início a mais um capítulo de um conflito que se arrasta há décadas. Imediatamente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra aos agressores, mobilizando o exército do país para uma resposta.

A tensão entre Israel e Palestina, que se estende há mais de 70 anos, envolve geopolítica e religião, tendo em vista que a região é sagrada para o judaísmo e para o islamismo, assim como também é para o cristianismo. As raízes do conflito remontam à década de 1940, quando o fluxo migratório de judeus alterou a composição demográfica na região, gerando atritos entre a nova população e os árabes-palestinos.

Notícias relacionadas:

Conflito é capítulo da guerra desde 1948, diz embaixador palestino.Ainda é cedo para mediação do conflito, diz embaixador de Israel.Segunda aeronave com brasileiros em Israel está a caminho do Brasil.Com o fim do mandato britânico sobre a Palestina, coube à Organização das Nações Unidas (ONU) buscar uma solução. Em 1947, foi proposta a criação de dois estados, mas os árabes rejeitaram o acordo, alegando que ficariam com as terras com menos recursos. Ainda assim, os judeus celebraram a criação do Estado de Israel em 1948. De lá para cá, em meio a violentos conflitos, Israel foi ampliando suas fronteiras. Por sua vez, os palestinos que vivem na região estão divididos em dois territórios que não têm, entre si, conexão por terra: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.

Segundo o cientista político Leonardo Paz, professor de Relações Internacionais e pesquisador do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da Fundação Getulio Vargas (NPII/FGV), foi na Guerra dos Seis Dias, ocorrida entre 5 e 10 de junho de 1967, que Israel tomou alguns territórios, expandindo seu tamanho original. À Agência Brasil, ele falou sobre os envolvidos nos conflitos e avaliou que a situação se agrava pelo fato de Israel deter a soberania do território no qual a Faixa de Gaza está inserida. Segundo o especialista, a nova onda de violência era esperada. “A gente sabia que, eventualmente, podia acontecer outra vez”.

Ele vê um impasse. “Acho que essa ação do Hamas foi sem precedentes. Imagino que a gente vai assistir, nas próximas semanas, a uma mobilização forte das Forças Armadas de Israel para ocupar Gaza e tentar primeiro resgatar os reféns e, na sequência, dar uma resposta muito dura em relação ao Hamas”.

Veja quem são os principais envolvidos no conflito: 

Israel

O Estado de Israel foi fundado em 14 de maio de 1948. As nações árabes vizinhas invadiram o recém-criado país no dia seguinte, em apoio aos árabes-palestinos. Desde então, Israel travou várias guerras, vindo a ocupar territórios e ampliando seus domínios. O país faz fronteira com o Líbano ao norte, com a Síria a nordeste, com a Jordânia e a Cisjordânia a leste, com o Egito ao sudoeste e com o Golfo de Aqaba, no Mar Vermelho, ao sul. Em Jerusalém, palco de passagens bíblicas sagradas para judeus, cristãos e muçulmanos, estão localizados o complexo do Monte do Templo compreende o Domo da Rocha, o histórico Muro das Lamentações, a Mesquita de Al-Aqsa e a Igreja do Santo Sepulcro. O centro financeiro de Israel é Tel Aviv, conhecido por suas praias e pela arquitetura. Líder do partido de direita Likud, Benjamin Netanyahu é o primeiro-ministro de Israel desde 2022. Já tendo ocupado o cargo outras duas vezes, ele é o político que mais ficou a frente do governo na história israelense.

Palestina

A Palestina reivindica soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e também considera Jerusalém como sua capital. Seu centro administrativo está na cidade de Ramallah, na Cisjordânia. Sua independência foi declarada em 15 de novembro de 1988 pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Entretanto, a maioria das áreas reivindicadas pelos palestinos está ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Embora a ONU e mais de cem países tenham reconhecido oficialmente a declaração de independência de 1988, potências europeias e os Estados Unidos estão entre aqueles que recusam à Palestina a qualificação de Estado.

OLP

A Organização para a Libertação da Palestina é uma entidade multipartidária e originalmente paramilitar. Criada pela Liga Árabe em outubro de 1964, foi apresentada como única representante legítima do povo palestino. Sua meta era a libertação da Palestina através da luta armada. A OLP foi considerada por diversos países ocidentais, entre os quais os Estados Unidos, como uma organização terrorista. Em 1988, a OLP passou a apoiar oficialmente uma solução alinhada com a proposta da ONU em 1947, com dois Estados – Israel e Palestina – vivendo lado a lado. Em 1993, o então presidente da OLP, Yasser Arafat, reconheceu o Estado de Israel numa carta oficial ao primeiro-ministro daquele país, Yitzhak Rabin. Em resposta à iniciativa de Arafat, Israel reconheceu a OLP como representante legítima do povo palestino. Arafat foi presidente do Comitê Executivo da OLP de 1969 até a sua morte, em 2004.

ANP

Em 1993, foi firmado o Acordo de Oslo, por meio do qual Israel e a OLP pactuaram a criação da Autoridade Nacional Palestina (ANP), um governo autônomo provisório que administraria territórios palestinos enquanto as negociações se desenrolassem para resolver questões importantes pendentes sobre o conflito. A ANP foi estabelecida em 1994.

Fatah

O Fatah é a maior das forças políticas dentro da OLP. Apresenta-se como um grupo nacionalista e laico. Foi criado em 1959, tendo Yasser Arafat como um de seus fundadores. É considerado mais moderado que o Hamas.

Hamas

O Hamas, nome que significa, em árabe, Movimento de Resistência Islâmica, é um movimento palestino constituído de uma entidade filantrópica, um braço político e um braço armado. Criado em 1987, ele é considerado hoje como organização terrorista por vários países, como Estados Unidos, União Europeia, Japão, Israel e Canadá. 

Em 2006, o Hamas derrotou o Fatah nas eleições legislativas para a ANP, conquistando o direito de formar o novo governo. Os dois partidos, no entanto, entraram em conflito. O Hamas expulsou o Fatah da Faixa de Gaza. Em resposta, o Fatah rejeitou o governo de unidade e se manteve à frente da ANP, que passou a ter uma administração política voltada para as áreas da Cisjordânia.

Segundo o cientista político Leonardo Paz, o Hamas não reconhece o Estado de Israel e briga pela independência de um Estado Palestino. “Israel, por sua vez, diz que o território é seu e não tem como oferecer qualquer tipo de soberania a esse Estado palestino porque não haveria nenhuma garantia de segurança de que esse Estado não seria um posto avançado para atacar Israel”, acrescenta.

Hezbollah

Aliado do Hamas, o Hezbollah surgiu durante a Guerra Civil do Líbano, entre 1980 e 1990. É uma organização política e paramilitar. No mundo islâmico, é visto como um movimento de resistência legítimo. No mundo ocidental, porém, é tido como organização terrorista por diversos países. A entidade ganhou popularidade no mundo muçulmano xiita, por ter levado Israel a desocupar o sul do Líbano, em maio de 2000. Em 2019, a organização constituiu-se em um dos principais movimentos de combate à presença israelense no Oriente Médio, utilizando ataques de guerrilha.

Fonte Agência Brasil – Read More

Economia: Tesouro Direto sorteia prêmios a investidores de título Educa+

Os pais que investem na educação dos filhos ou o próprio estudante que faz o pé de meia para a faculdade poderão ganhar prêmios. O Tesouro Nacional promove nesta quarta-feira (11) o primeiro dos três sorteios para quem aplica em um dos títulos Tesouro Educa+.

Segundo o Tesouro, a iniciativa pretende estimular o planejamento educacional financeiro familiar. As inscrições para o primeiro sorteio começaram em 20 de setembro e terminaram no dia 6, no site oficial da campanha. Cada investidor recebeu um número da sorte baseado nos aportes mensais ao Tesouro Educa+.

Notícias relacionadas:

Tesouro Direto sorteará até R$ 50 mil a investidores de título Educa+ .Tesouro Direto tem recorde de novos investidores ativos.Investimentos no Tesouro Direto somam R$ 3,573 bilhões em julho.Nesta quarta-feira e em 18 de novembro, serão sorteados um prêmio de R$ 50 mil, três de R$ 15 mil e dez de R$ 5 mil. No último sorteio do ano, programado para 23 de dezembro, haverá um prêmio de R$ 50 mil, quatro de R$ 15 mil e dez de R$ 5 mil.

Para estimular as aplicações mensais no Educa+, o participante da campanha ganha números da sorte adicionais conforme a recorrência de investimentos em títulos ou frações de títulos do Tesouro Educa+. Os números adicionais serão distribuídos para o segundo e o terceiro sorteio. Cada investidor poderá acumular até seis números da sorte.

Na página do Tesouro Nacional, o órgão recomenda aos ganhadores investir os prêmios para aumentar os ganhos dos filhos no futuro. “Um prêmio de R$ 50 mil, por exemplo, quando investido no Tesouro Educa+, garante uma renda mensal bastante significativa, podendo chegar a mais de R$ 1 mil ou R$ 2 mil, dependendo da idade da criança ou jovem beneficiário”, explica o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.

O Tesouro Educa+ permite a formação de uma renda complementar para a educação. A partir de R$ 30 por mês, é possível aplicar. A modalidade, no entanto, não está restrita aos pais. Qualquer pessoa de qualquer idade pode comprar os títulos para financiar curso no médio prazo, como especializações, mestrados e doutorados.

O valor investido será devolvido em 60 prestações mensais, tempo equivalente à maioria dos cursos superiores. O dinheiro será corrigido pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e uma taxa de juros real (acima da inflação). O investidor poderá escolher os títulos disponíveis conforme o ano de vencimento. Inicialmente, serão oferecidos 16 títulos, com as devoluções tendo início em 2026 e indo até 2041. Como são corrigidos pelo IPCA, os papéis são protegidos da inflação.

Resgate

O comprador que quiser se desfazer do Tesouro Educa+ precisará esperar 60 dias antes de vender os títulos. No entanto, é necessário estar atento porque os papéis terão preços de mercado e o investidor poderá perder dinheiro se vender antes do vencimento. Quem comprar o Educa+ e mantiver os papéis até a data do vencimento será isento da taxa de custódia da B3 (0,1% a cada semestre), desde que esteja dentro do limite de até quatro salários mínimos de renda mensal.

Quem resgatar os títulos antecipadamente antes de sete anos pagará taxa sobre o valor de resgate de 0,5% ao ano. Entre 7 e 14 anos de carregamento do papel, a taxa cobrada será de 0,20% a.a. Acima de 14 anos, 0,1% a.a. O vencimento do título só ocorre após o final das 60 parcelas mensais de pagamentos.

Etapas

Lançado em agosto, o Educa+ marca a segunda etapa do lançamento de papéis voltados a investimentos específicos dentro do Programa Tesouro Direto. Em janeiro, o governo lançou o Tesouro Renda+, que permite o financiamento da aposentadoria complementar.

Até o fim de agosto, o papel tinha cerca de 60 mil investidores e R$ 1,103 bilhão em volume aplicado. O Educa+ tinha R$ 33,3 milhões no primeiro mês de circulação.

Captação de recursos

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

O interessado em saber mais sobre o Tesouro Educa+ e outros tipos de títulos públicos pode acessar o site do Tesouro Direto ou entrar em contato com a sua corretora.

Agência Brasil – Leia mais Read More

Economia: Endividamento de famílias chega a 77,4% em setembro

A proporção de famílias endividadas no país permaneceu em 77,4% em setembro, mesmo resultado de agosto, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O número representa o volume de endividados mais baixo desde junho de 2022. Para a entidade, o resultado indica uma tendência de estabilidade.

O resultado mostra que se manteve estável nível de famílias que declararam ter dívidas a vencer em cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado, prestação de carro ou de casa. 

Notícias relacionadas:

Inflação de setembro tem alta de 0,26%.INPC registra alta de 0,11% em setembro.Apesar disso, a análise das faixas de renda indica aumento de 0,3 ponto percentual (p.p.) de endividados entre os consumidores de renda mais baixa entre as famílias que recebem até três salários mínimos na comparação a setembro de 2022.

Segundo a CNC, o comportamento, indica “desafios persistentes nesse segmento”. A entidade destacou que essas famílias terão seus CPFs desnegativados a partir deste mês, por causa do programa Desenrola, do governo federal.

“O endividamento, por si só, não é sinônimo de problema financeiro, a não ser que esteja atrelado à inadimplência, que também está em alta na faixa de renda mais baixa, com 38,6% desses consumidores admitindo ter dívidas atrasadas”, diz a entidade. Segundo a CNC, o nível representa alta de 0,7 p.p. no mês. É o mesmo percentual de setembro do ano passado e o nível mais alto desde novembro de 2022.

A pesquisa mostrou ainda que 18,3% desses consumidores afirmam não ter condições de pagar suas dívidas de meses anteriores. O percentual é o maior da série histórica deste indicador.

Estabilidade geral

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avaliou que a estabilidade geral no endividamento das famílias no país é importante para a construção de um cenário econômico favorável, mas é preocupante o aumento do índice nas faixas de renda mais baixa e ainda com a tendência de aumento da inadimplência dessas famílias.

Para o presidente, os juros elevados do cartão de crédito permanecem como desafio nesta que é a principal modalidade de endividamento do brasileiro e imprescindível para o comércio e os serviços.

“Uma pesquisa inédita da CNC revelou que 90% do varejo tem suas receitas provenientes de compras parceladas sem juros no cartão de crédito, pelo menos parcialmente, o que evidencia também a inclusão das pessoas de renda média e baixa no mercado de consumo”, afirmou, em texto divulgado pela entidade

Tadros defendeu a necessidade de manutenção do parcelamento sem juros, “sem intervenção nas condições de mercado, além da racionalização da taxa de juros do rotativo”.

Cartão de crédito

Entre os endividados, 86,2% do total tem contas a pagar com o cartão de crédito, que ainda é a modalidade predominante. O percentual significa um aumento em relação a setembro de 2022, quando avançou 0,6 pontos percentuais.

A Peic mostrou também que os juros do rotativo do cartão alcançaram níveis alarmantes, com a média de 445,7% ao ano. É a maior alta entre todas as modalidades de dívida. Dados do Banco Central indicam uma elevação na concessão de crédito no cartão em relação a agosto de 2022. A evolução é de 10% nos pagamentos à vista e de 28% no parcelado.

Nos consumidores de renda média e baixa, o endividamento no cartão de crédito teve alta de 0,3 p.p. na comparação com setembro de 2022, mas entre os de renda alta caiu 0,3 p.p.. “No mês, no entanto, o uso do cartão implicou alta do volume de endividados em todos os grupos de rendimento”, disse a economista da CNC responsável pela Peic, Izis Ferreira.

No ano, houve diferenças no uso desse tipo de pagamento. Enquanto entre os homens subiu 1,5 p.p., entre as mulheres caiu 0,5 p.p.. “Elas, por sua vez, afirmam optar por dívidas no consignado, uma modalidade com taxas de juros mais baixas, e buscando alternativas fora das linhas de crédito tradicionais”, contou a economista.

Tanto homens (2,3 p.p.), como mulheres (1,8 p.p.), conseguiram diminuir o endividamento anual. No entanto, no mês, a proporção de homens endividados teve leve recuo (0,1 p.p.), e a das mulheres se manteve estável, em 79,1%. “Em termos de dificuldades em quitar dívidas, um número ligeiramente maior de mulheres (30,6%) relata enfrentar problemas em relação aos homens (29,6%)”, concluiu a CNC.

Agência Brasil – Leia mais Read More