Boca derrota Palmeiras nos pênaltis e chega à final da Libertadores

O Boca Juniors (Argentina) será o adversário do Fluminense na decisão da Copa Libertadores. A vaga dos argentinos foi alcançada, na noite desta quinta-feira (5) no Allianz Parque, com uma vitória sobre o Verdão de 4 a 2 na disputa de pênaltis, após igualdade de 1 a 1 no tempo regulamentar. No confronto de ida das semifinais, na Bombonera na última semana, o placar ficou no 0 a 0.

Desta forma o Tricolor das Laranjeiras (que garantiu a vaga na decisão ao derrotar o Internacional em Porto Alegre) e o Boca Juniors definirão quem fica com o troféu da principal competição de clubes da América do Sul no dia 4 de novembro no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

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🔥🏟️ @BocaJrsOficial e @FluminenseFC vão decidir o título da CONMEBOL #Libertadores 2023 no dia 4⃣ de novembro, no @maracana.

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A equipe argentina chega à sua 12ª final de Libertadores, a primeira desde 2018, empatando todos os confrontos do mata-mata: contra o Nacional (Uruguai) nas oitavas, o Racing (Argentina) nas quartas e o Palmeiras na semifinal.

Jogando em casa, o Palmeiras conseguiu manter uma maior posse de bola, mas que acabou sendo pouco efetiva, pois criou poucas oportunidades de gol, dois chutes de longa distância do volante Gabriel Menino. Já o Boca se fechou na defesa e apostou nas transições rápidas da defesa para o ataque. E foi desta forma que os argentinos abriram o placar aos 22 minutos, quando Merentiel se livrou do zagueiro Gustavo Gómez, invadiu a área e rolou na medida para Cavani apenas conferir de primeira.

⚽🔥 @BocaJrsOficial na frente! Edinson Cavani abriu o placar no jogo de volta da Semifinal da CONMEBOL #Libertadores.#GloriaEterna pic.twitter.com/ec4nOCDMdX

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A equipe comandada pelo técnico português Abel Ferreira só passou a conseguiu criar mais aos 21 minutos da etapa final, quando o zagueiro Marcos Rojo foi expulso após receber o segundo cartão amarelo na partida. Com um homem a menos o Boca passou a dar mais espaços para as ações ofensivas do Verdão.

Com isso, aos 27 minutos o Verdão conseguiu chegar à igualdade, quando o lateral Piquerez acertou chute muito forte da intermediária para superar o goleiro Sergio Romero.

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Se no lance do gol do empate do Palmeiras o arqueiro argentino deu a impressão de que falhou ao saltar um pouco atrasado, na disputa de pênaltis ele brilhou defendendo as cobranças de Raphael Veiga e de Gustavo Gómez para ajudar o Boca Juniors a superar o Verdão por 4 a 2 nas penalidades máximas, nas quais Weverton chegou a defender a cobrança de Cavani.

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Cappelli descarta federalização de morte de médicos no Rio

O secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, disse, nesta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro, que não está em pauta a federalização do assassinato a tiros de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, na madrugada de hoje. Um quarto médico baleado está internado em estado estável no Hospital Lourenço Jorge. A polícia busca os envolvidos no crime.

“Estamos desde o início do dia com a nossa equipe da Polícia Federal apoiando a Polícia Civil do estado do Rio com informações de inteligência. A Polícia Federal tem um banco de informações bastante robusto e importante para apoiar as investigações”, disse Cappelli, após dar palestra no Rio Innovation Week 2023.

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Saiba quem são os médicos assassinados no Rio.Deputados cobram rapidez em investigações sobre assassinato de médicos.Fogo Cruzado mapeou 12 chacinas em área onde médicos foram mortos.Sobre uma possível linha de investigação, o secretário executivo afirmou não ser prudente comentar investigações em curso. “A gente tem que ter muita prudência e confiar no trabalho técnico feito pelas polícias. Tenho confiança que a gente vai conseguir avançar. Creio que, em breve, conseguiremos elucidar esse crime inaceitável”, disse

O governador Cláudio Castro, do estado do Rio, receberá, nesta sexta-feira (6), o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no Palácio Guanabara, para tratar do assassinato dos ortopedistas e do apoio do governo federal para o combate ao crime no Complexo da Maré, na zona norte da cidade.

Vítimas

Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP). Foi médico residente no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) entre 2020 e 2021. Ele fazia parte da Rede D’Or, em São Paulo.

Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, era médico assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) desde 1992. Fazia parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo.

“É com profunda tristeza que a Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês recebeu a notícia sobre a morte do Dr. Marcos de Andrade Corsato, membro valoroso e dedicado do nosso corpo clínico e com uma passagem de nove anos pelo nosso pronto atendimento. Sua partida repentina deixa um vazio imensurável em nossa instituição e na comunidade médica como um todo”, diz a nota do hospital. O terceiro médico morto é Perseu Ribeiro de Almeida.

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Fiba define chaves do Pré-Olímpico de basquete feminino

A Fiba (Federação Internacional de Basquete) definiu nesta quinta-feira (5) as chaves do torneio Pré-Olímpico de basquete feminino. E o Brasil, que sediará uma das chaves da competição, entre 8 e 11 de fevereiro em Belém (Pará), enfrentará Austrália, Sérvia e Alemanha.

Na sua busca por uma vaga para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França) em 2024, estreia contra a Austrália, depois encara a Sérvia e fecha diante da Alemanha. Os horários e dias exatos dos jogos, disputados no Ginásio Guilherme Paraense (mais conhecido como Mangueirinho), ainda serão divulgados pela Fiba.

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🗓8 a 11 de fevereiro
🏟Mangueirinho

Brasil 🇧🇷
Austrália 🇦🇺
Alemanha 🇩🇪
Sérvia 🇷🇸 pic.twitter.com/NuTfLpJXY4
— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) October 5, 2023

“Qualquer grupo que caíssemos seria muito difícil. Esse nosso, primeiro por ter dois europeus, é um grupo ainda mais forte, somando com a Austrália, que estava no pote 1, terceira no ranking mundial. São três equipes muito fortes, a Alemanha é a primeira vez, ficou em sexto no Europeu e ganhou essa chance de jogar uma Olimpíada, lembrando que o próximo Mundial feminino será na Alemanha. Então, um grupo muito difícil, mas acredito na possibilidade de classificar para a Olimpíada”, disse o técnico da seleção, José Neto.

Pelo formato de disputa, as equipes se enfrentam dentro da chave, e os três melhores se classificam para Paris 2024. Os grupos com França e Estados Unidos terão dois classificados mais francesas e americanas, anfitriãs e atuais campeãs mundiais, que já estão classificados para as Olimpíadas, mas mesmo assim jogam os Pré-Olímpicos.

Sopron, na Hungria, Antuérpia, na Bélgica, e uma cidade a ser definida na China também receberão os outros três Pré-Olímpicos, no mesmo período, de onde sairão todos os classificados para o naipe feminino nos Jogos Olímpicos.

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Governo publica sentença que culpa Estado por morte de Vladimir Herzog

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) publicou a íntegra da sentença condenatória de março de 2018, da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que responsabilizou o Estado brasileiro pela detenção arbitrária, a tortura e o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, em outubro de 1975, em uma cela do Departamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), subordinado ao Exército Brasileiro.

O DOI-CODI, ativo no período da ditadura militar no país (1964-1985), é considerado um dos principais centros de torturas e assassinatos de pessoas consideradas opositoras ao regime ou investigadas pelos militares.

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Fotógrafo Fernando Frazão é finalista do Prêmio Vladimir Herzog.A corte internacional condenou o Brasil a uma série de medidas. Em nota, o Ministério respondeu à reportagem da Agência Brasil que entre as medidas determinadas pela CIDH está a publicação da decisão internacional no Diário Oficial da União. A portaria foi publicada dia 29 de setembro, um mês antes de a morte do jornalista conhecido como Vlado completar 48 anos.

A nota à imprensa esclarece que o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, determinou a retomada dos casos de condenações internacionais, o que vem sendo feito desde o início do ano para cumprir as sentenças pendentes.

“O Estado brasileiro seguirá realizando esforços para avançar na implementação de cada caso e considera o cumprimento deste ponto da sentença uma manifestação importante sobre o compromisso com a democracia, o estado de direito, a proteção de jornalistas e a liberdade de expressão.”, esclarece a nota do MDHC.

Neste ano, o ministro Silvio Almeida já realizou audiência com representantes de organizações em defesa dos direitos humanos e parentes dos perseguidos políticos pelo Estado brasileiro, com o objetivo de retomar as ações de reparação da memória e justiça social às vítimas.

Condenação do Brasil

Além de reconhecer a responsabilidade do Estado brasileiro pela detenção arbitrária, tortura e assassinato de Vladimir Herzog e pela dor de seus familiares, a CIDH considerou que o país é responsável pela falta de investigação, de julgamento e de punição dos responsáveis pela tortura e pelo assassinato do jornalista, bem como pela aplicação da Lei de Anistia ( 6.683/1979) no caso. O Tribunal também responsabilizou o Brasil pela violação dos direitos a conhecer a verdade e a integridade pessoal dos familiares de Vladimir Herzog. As vítimas são a esposa, Clarice Herzog; a mãe, Zora Herzog; e os filhos Ivo Herzog e André Herzog.

Na sentença, a Corte Interamericana de Direitos Humanos também recomendou ao Estado brasileiro realizar uma investigação judicial completa e imparcial dos fatos, a fim de identificar e punir penalmente os responsáveis por essas violações, e publicar os resultados dessa investigação.

O Estado deverá considerar que os crimes de lesa-humanidade são imprescritíveis e não podem ser anistiados. E mais, a chamada Lei de Anistia e outras disposições do direito penal brasileiro não podem continuar representando um obstáculo para a ação penal contra graves violações de direitos humanos.

Ainda deve ser oferecida a reparação aos familiares de Vladimir Herzog, com os devidos tratamento físico e psicológico e a realização de atos de importância simbólica, com o objetivo de evitar a repetição de casos como o de Vlado. 

O processo foi iniciado na corte internacional em julho de 2009, após o caso ser apresentado pelo Grupo Tortura Nunca Mais, de São Paulo; pelo Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL); pela Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FidDH); e pelo Centro Santos Dias, da Arquidiocese de São Paulo.

Vladimir Herzog

Vlado Herzog nasceu em 1937, em Osijek, antiga Iugoslávia, atual Croácia. Ele se naturalizou brasileiro e iniciou a carreira de jornalista em 1959. Em 1975, Vladimir Herzog dirigia o jornalismo da TV Cultura, depois de ter passado pelas redações do jornal O Estado de S. Paulo, da revista Visão; e da BBC, em Londres (UK). Herzog ainda foi professor de telejornalismo na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e na Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP).

De acordo com Instituto Vladimir Herzog (IVH), organização da sociedade civil criada em 2009 para celebrar o legado de Herzog, agentes do Exército convocaram Vlado, em 24 de outubro de 1975, para prestar depoimento sobre supostas ligações dele com o Partido Comunista Brasileiro (PCB).

No dia seguinte, Vlado compareceu espontaneamente ao prédio do DOI-CODI, no bairro do Paraíso, em São Paulo. No local, foi preso com mais dois jornalistas: George Duque Estrada e Rodolfo Konder.

Em depoimento, Vlado teria negado qualquer relação com o PCB. Os outros dois jornalistas, que estavam no mesmo prédio do Exército, testemunham que ao serem levados para um corredor, escutaram a ordem para que trouxessem a máquina de choques elétricos.

Vladimir Herzog nunca mais foi visto com vida. A versão oficial do Estado brasileiro à época, apresentada pelos militares, foi a de que o preso teria se enforcado com um cinto, nas grades de uma das celas do DOI-CODI.

Uma foto do jornalista morto na cela, de autoria do fotógrafo Silvaldo Leung Vieira, foi divulgada e a veracidade da imagem foi questionada pela sociedade, desde então. Em depoimento à Comissão da Verdade do Estado de São Paulo – Rubens Paiva, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em 2013, o fotógrafo disse aos vereadores que era estudante de um curso de fotografia da Polícia Civil e não se sentiu cúmplice da mentira contada pelos militares. Ele também disse ter percebido a farsa, no cenário que teria sido montado para o registro fotográfico. A família de Herzog discordou da versão de não cumplicidade apresentada por Silvaldo.

Em 2016, na representação feita à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), os familiares do jornalista assassinado  apontaram a violação de direitos, em razão da falsa versão de suicídio e da ocultação de informação sobre este caso.

Em março de 2013, em uma audiência da Comissão Nacional da Verdade, em São Paulo, a família de Vladimir Herzog recebeu, uma segunda certidão de óbito do jornalista. No novo documento, passou a constar como causa da morte de Herzog “lesões e maus tratos”, o que substituiu, formalmente, a versão de “asfixia mecânica”, divulgada pela ditadura militar à época.

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Palmeiras aplica goleada de 5 a 0 na estreia da Libertadores feminina

O Palmeiras iniciou a busca pelo bicampeonato da Copa Libertadores de futebol feminino com uma goleada de 5 a 0 sobre o Barcelona de Guayaquil (Equador), nesta quinta-feira (5) no estádio Pascual Guerrero, em Santiago de Cali (Colômbia).

ESTREIA DO JEITO QUE EU GOSTO 😎

Com gols de Poliana, Bia Zaneratto, Amanda Gutierres, Katrine e Leticia, vencemos o Barcelona-EQU, pela primeira rodada da @LibertadoresFEM 💚#AvantiPalestrinas #PALxBSC pic.twitter.com/b8sqPKSoC5

— Palmeiras Feminino (@Palmeiras_FEM) October 5, 2023

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Fluminense supera o Inter no Beira-Rio e chega à final da Libertadores.Libertadores: Palmeiras e Boca Juniors jogam por vaga na decisão.Fiba define chaves do Pré-Olímpico de basquete feminino.Com este resultado as Palestrinas lideram o Grupo A da competição com três pontos. O próximo desafio da equipe comandada pelo técnico Ricardo Belli é o Caracas (Venezuela), em partida que será disputada a partir das 17h (horário de Brasília) do próximo domingo (8).

Na partida desta quinta o destaque foi a atacante Bia Zaneratto, com um gol e duas assistências. Os outros quatro gols das Palestrinas saíram dos pés de Amanda Gutierres, Katrine, Letícia Moreno e Poliana.

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Ministério dos Povos Indígenas parabeniza eleição de Krenak para ABL

O Ministério dos Povos Indígenas e a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, divulgaram notas na noite desta quinta-feira (5) parabenizando o escritor e ativista ambiental indígena Ailton Krenak, que se tornou imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL).

“Parabéns a Ailton Krenak que foi eleito nesta quinta-feira para a Academia Brasileira de Letras, se tornando a primeira pessoa indígena a ocupar uma cadeira na instituição”, diz nota do ministério, divulgada em rede social.

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Escritor e ativista indígena Ailton Krenak é novo imortal da ABL.Joenia Wapichana lembrou a participação de Krenak na defesa dos direitos indígenas na elaboração da Constituição de 1988, que celebra 35 anos. “Parabéns Ailton Krenak pelo reconhecimento. Primeiro indígena a ingressar para Academia Brasileira. Líder indígena que defendeu os direitos indígenas na Constituição Federal de 1988. Parente que fez da pintura ao rosto mensagem de resistência dos Povos Indígenas do Brasil. Merecida conquista”, disse a presidenta da Funai em seu perfil em uma rede social.

Com 23 votos, Ailton Krenak foi eleito nesta quinta-feira (5) para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele assumirá a cadeira de número 5, que pertenceu a José Murilo de Carvalho, falecido em agosto deste ano. Disputaram com Krenak a historiadora Mary del Priore e o escritor também indígena Daniel Munduruku, que obtiveram, respectivamente, 12 e quatro votos.

A data da posse ainda não foi definida.

Ativismo

Ailton Krenak nasceu em 1953, na região do vale do rio Doce (MG), território do povo Krenak, um local afetado pela atividade de extração de minérios. Krenak é ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas. É comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Krenak organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia e contribuiu para a criação da União das Nações Indígenas (UNI). É coautor da proposta da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que criou a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, em 2005, e é membro de seu comitê gestor.

Nas décadas de 1970 e 1980, foi determinante para a conquista do “Capítulo dos índios”, o capítulo 8º na Constituição de 1988, que passou a garantir, no papel, os direitos indígenas à cultura e à terra. Entre os livros mais recentes, estão Ideias para adiar o fim do mundo (2019), A vida não é útil (2020), Futuro ancestral (2022) e Lugares de Origem (2021), escrito junto com Yussef Campos.

Em A vida não é útil, ele aborda a pandemia da covid-19 e diz: “Se durante um tempo éramos nós, os povos indígenas, que estávamos ameaçados da ruptura ou da extinção do sentido da nossa vida, hoje estamos todos diante da iminência de a Terra não suportar a nossa demanda”. Krenak valoriza a cultura indígena e mostra que a forma de lidar com a natureza e o mundo têm muito a ensinar a sociedades capitalistas. “Já vi pessoas ridicularizando: ele conversa com árvore, abraça árvore, conversa com o rio, contempla a montanha, como se isso fosse uma espécie de alienação. Essa é a minha experiência de vida. Se é alienação, sou alienado. Há muito tempo não programo atividades para depois. Temos de parar de ser convencidos. Não sabemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã”, diz em outro trecho do mesmo livro.

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Brasil é protagonista em transição energética, avalia ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o Brasil é o protagonista da transição energética no mundo e por isso não pode perder a janela de oportunidades que existe atualmente. De acordo com ele, o país tem estabilidade política, segurança jurídica, respeita contratos e por isso é seguro para se investir, além de se encontrar geopoliticamente muito bem posicionado, considerando-se as crises que ocorrem na Europa, na África e na Ásia.

“Não há caminho fora da nova economia, que é a economia da transição energética, que estamos chamando de justa e inclusiva, porque os brasileiros e brasileiras – estamos tendo muito cuidado com isso – não podem pagar caro por essa transição. Muito pelo contrário, ela tem que ser uma janela de oportunidades”, afirmou ao participar do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos de Previdência Complementar, no Centro de Convenções do Hotel Prodigy Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro.

Descarbonização

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Aos 70 anos, Petrobras mira transição energética e margem equatorial .Seca faz usina suspender geração de energia em Rondônia.Lula vê Brasil como “imbatível” em transição energética.Silveira disse que os investidores devem prestar atenção no movimento feito pelo governo brasileiro ao enviar um projeto de lei ao Congresso, chamado de combustível do futuro, que integra todas as políticas de descarbonização da matriz mobilidade e transporte do país. “É importante que os investidores se debrucem em cima disso criando mandato para investimentos em biorrefinaria no diesel verde, criando mandato para o combustível verde sustentável de aviação”, comentou.

De acordo com o ministro, o país não pode perder a oportunidade de conciliar a questão da sustentabilidade com o desenvolvimento econômico e conquistas sociais. “Não podemos deixar de enxergar a nossa realidade. Temos um país desigual com grandes diferenças sociais. Um país com fosso econômico brutal, o que não é bom para nenhum de nós”, avaliou.

Investimentos

Na visão do ministro, há abundância de capital querendo vir para o Brasil e há um terreno muito fértil para isso. “O Brasil agora tem uma grande oportunidade, porque tem o líder certo, no lugar certo. O presidente Lula focou na política internacional nesses primeiros meses e, na minha opinião de cidadão, não como ministro de Estado, de forma extremamente assertiva. O Brasil caminhava a passos largos para o isolamento internacional e sabemos que em um mundo globalizado isso é insustentável”, afirmou.

“Nós precisamos dialogar com o mundo e nós queremos dialogar em pé, de forma altiva, olhando nos olhos dos países industrializados, que por uma série de questões não têm a mesma condição de contribuir com a salvaguarda do planeta como temos e [de] liderar o sul global que possa precipitar a transição energética.”

Para o ministro, a aceleração da transição energética pode ser feita por meio da monetização dos produtos verdes e sustentáveis. “Aí é que o Brasil sai na frente. É completamente diferente abastecer um carro elétrico no Brasil com a matriz energética de 88% de energia limpa e renovável e abastecer na Alemanha”, comparou.

Transmissão de energia

No seminário, Silveira alertou que o país já deveria ter reforçado o sistema de transmissão nacional e está deixando de produzir mais quantidade de energias limpas e renováveis no Nordeste, mas também industrializando aquela região com destaque para o hidrogênio verde, por falta de robustez da linha de transmissão. Esse problema, segundo afirmou, deve ser amenizado pelos novos leilões de linhas de transmissão já previstos.

Outra garantia dada pelo ministro é o respeito rigoroso da questão e legislação ambiental, o que, conforme considerou, não impede a atividade econômica. “Esse é o bom senso. Essa é a política que constrói. Os extremos, sempre destaco isso, não constroem resultados efetivos para a sociedade. Nós não podemos nem ter tabus ao discutir as questões ambientais, ou seja, eu não posso, porque não gosto ou porque quero fazer um discurso às vezes politicamente correto e dizer que posso abrir mão das riquezas e da necessidade ainda da fonte de petróleo e gás tão importante”, defendeu.

De acordo com o ministro, é preciso também haver diálogo e busca de convergência para discutir os problemas reais da sociedade. “Nem abrir a porteira para passar a boiada e nem ter nenhum tabu ou opiniões pessoais que impeçam o Brasil de se desenvolver. A virtude está no meio, e a virtude é construir um país desenvolvido que faça inclusão social. O único caminho de fazer essa inclusão de forma consistente é através da geração de emprego e renda com oportunidades.”

SIN

Silveira disse que o Brasil tem o melhor sistema integrado de energia do mundo, que é o Sistema Integrado Nacional (SIN). Em um país com dimensões continentais, apenas o estado de Roraima não está incluído, mas, mesmo assim, conforme afirmou, será por pouco tempo, porque, depois de 11 anos de licenciamento, o governo deu ordem de serviço e as obras estão em andamento, com a expectativa de inauguração em no máximo um ano e meio da linha de transmissão de Manaus a Boa Vista, interligando todo o Brasil.

América do Sul

O ministro acrescentou que tanto na energia elétrica, como no gás, por uma questão pragmática, o Brasil quer uma interligação na América do Sul. “Nós em momentos de dificuldade hídrica, dificuldade energética, nós podemos ser socorridos pelos nossos coirmãos da América do Sul”, indicou.

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Poderes vivem “parceria”, diz Barroso nos 35 anos da Constituição

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nessa quinta-feira (5), dia em que se comemora os 35 anos da Constituição, que os Três Poderes da República vivem em “parceria institucional pelo Brasil”. 

Em discurso durante solenidade comemorativa na Suprema Corte, Barroso afirmou que “não existem poderes hegemônicos. Nós todos vivemos em parceria institucional pelo bem do Brasil, como deve ser pela via democrática”. O ministro acrescentou “todos compartilhamos da mesma impaciência de fazer o Brasil chegar onde ele merece”. 

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Representantes dos três poderes defendem harmonia institucional.Marcada pela participação popular, Constituição completa 35 anos.Sentados ao lado de Barroso, os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), também buscaram demonstrar em sua fala a harmonia na relação com o Judiciário. 

“Todos os poderes são independentes e harmônicos entre si, e juntos, de forma respeitosa, devem assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais”, disse Lira em discurso, enquanto Pacheco também exaltou a independência entre os Poderes. 

As declarações ocorrem um dia após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado ter aprovado uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê limitar o poder dos ministros do Supremo de proferirem decisões monocráticas (individuais). 

Nas últimas semanas, Pacheco tem sido mais enfático em defender, por exemplo, o estabelecimento de mandato para ministro do Supremo, cargo que hoje é vitalício. O presidente do Senado tem se declarado insatisfeito com o que seriam invasões sobres as competências do Legislativo em temas como o marco temporal para demarcação das terras indígenas e o aborto. 

Na quarta-feira (4), Barroso comentou as movimentações recentes no Congresso e afirmou que, apesar de respeitar o diálogo, em sua opinião, esta não seria a hora mais adequada para se “mexer no Supremo Tribunal Federal”. 

Solenidade 

Nesta quinta-feira (5), discursou ainda o vice-presidente Geraldo Alckmin, que representou o Poder Executivo na solenidade. Ele, que foi um dos parlamentares constituintes que aprovaram a Constituição de 1988, lembrou que a formulação da nova Carta Magna se mostrou o tempo “mais democrático de toda a história do Brasil”. 

“A Constituição de 1988 é a mais democrática que já tivemos, pois não houve um só segmento da sociedade brasileira que não tenha sido ouvido, que não tenha com ela contribuído e não se veja nela representado”, disse Alckmin. “Ela é um espelho fiel de nosso povo e um autêntico reflexo de nossos melhores anseios”. 

Antes dos discursos oficiais, em um vídeo enviado para a ocasião a atriz Fernanda Montenegro leu diversos artigos da constituição, incluindo trechos que garantem os direitos sociais a saude educação e alimentação, e que vedam censuras e protegem manifestações artísticas, científicas e políticas, entre outros. A parte que trata dos direitos dos povos originários também foi destacada. 

Fonte Agência Brasil – Read More

Fogo Cruzado mapeou 12 chacinas em área onde médicos foram mortos

Apenas em 2023, a zona oeste do Rio de Janeiro já registrou 12 chacinas. É o que aponta levantamento do Instituto Fogo Cruzado, que contabiliza os assassinatos de três médicos ocorridos na madrugada desta quinta-feira (5), em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.

As 12 chacinas mapeadas deixaram 43 mortos. A zona oeste responde por um terço das chacinas registradas ao longo do ano no Rio de Janeiro: ao todo foram 37 casos, que tiraram a vida de 141 pessoas. A morte dos médicos, no entanto, é a primeira ocorrência do tipo anotada este ano especificamente na Barra da Tijuca.

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Deputados cobram rapidez em investigações sobre assassinato de médicos.Saiba quem são os médicos assassinados no Rio.Dino: polícias estão convictas de que vão elucidar assassinatos no Rio.Dos 12 casos registrados na zona oeste, sete estariam relacionadas com operações policiais. Dessa forma, a morte dos médicos seria a quinta chacina na região não relacionada com nenhuma operação policial.

Entre as vítimas, estavam Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Além dele, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida morreram no local. Um quarto médico ficou ferido e foi encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

As vítimas atuavam fora do estado do Rio de Janeiro e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. O quiosque onde eles foram assassinados fica próximo ao hotel onde é realizado o congresso.

Por determinação do Ministério da Justiça, a Polícia Federal atua na investigação do caso. Sâmia Bomfim assinou uma nota, junto com colegas de legenda, incluindo seu marido e também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

Eles cobraram “imediata e profunda investigação para descobrir as motivações”. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) também se manifestou lamentando as mortes e pedindo rigor nas investigações.

Mapeamento

O Fogo Cruzado surgiu inicialmente como um aplicativo desenvolvido pela Anistia Internacional e lançado em 2016 para monitoramento de tiroteios e seus impactos na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foi sendo aprimorado, convertendo-se em uma plataforma capaz de reunir diversos indicadores sobre violência armada. Em 2018, o projeto passou a ter uma gestão independente, e, com o tempo, estendeu-se para incorporar as regiões metropolitanas de Recife e Salvador.

Para fornecer informações que possam auxiliar o planejamento de políticas de segurança pública eficazes, o Fogo Cruzado apresenta levantamentos eventuais e um relatório anual com dados do seu monitoramento. Para o mapeamento das chacinas, o instituto considera eventos onde há três ou mais mortos civis em uma mesma situação, mesmo que o motivo dos disparos seja diverso, envolvendo por exemplo assalto, ataque, operação policial e outros casos.

Este é um conceito que pode variar de pesquisa para pesquisa. Originalmente, chacina designa uma técnica de abate de porcos em matadouros. Na linguagem popular, ela foi ressignificada para designar a ocorrência simultânea de diversos crimes de homicídios. Mas trata-se de um termo sem conotação jurídica.

Há pesquisadores que não adotam um conceito meramente estatístico para chacinas, delimitando-o também a partir de questões como motivação, premeditação e alvos. Alguns especialistas consideram que chacinas envolvem sempre vítimas em condição de vulnerabilidade.

História

O termo chacina passou a ser mais utilizado a partir da década de 1990, quando diversos episódios registrados no Rio de Janeiro ganharam os noticiários do país.

Em julho de 1993, por exemplo, oito moradores de rua foram executados enquanto dormiam em frente à Igreja da Candelária. Um mês depois, 22 moradores da favela de Vigário Geral foram mortos dentro de suas casas.

No ano seguinte, policiais mataram 13 pessoas na comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão. No restante do país, chacinas também foram anotadas no período como os massacres do Carandiru, em 1992, e de Eldorado do Carajás, em 1996.

Mais recentemente, o Rio de Janeiro tem registrado um aumento do número de chacinas associadas a operações policiais. Em 2021, a comunidade do Jacarezinho acusou um episódio emblemático: 28 pessoas morreram na incursão de policiais civis, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro. Segundo levantamento do Fogo Cruzado, das 37 chacinas mapeadas em 2023, 22 – quase 60% – ocorreram durante ações ou operações policiais.

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Ministério Público do Rio lança cartilha contra o racismo

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) lançou uma cartilha cujo principal objetivo é a luta contra o racismo. A publicação Ministério Público no enfrentamento ao racismo destaca a importância do respeito e da igualdade entre as pessoas.

Segundo a procuradora de Justiça Patrícia Carvão, coordenadora-geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana do MPRJ, a cartilha resultou de um grupo de trabalho do órgão. “Tenho certeza que a educação será uma importante aliada na luta antirracista. Esse material foi produzido com muito carinho e muito cuidado e poderá ser trabalhado desde a educação infantil, no ensino fundamental 1, através de mediação que poderá ser conduzida por um professor, até o público adolescente, o que é muito necessário, porque têm crescido de forma exponencial os casos de bullying nessa faixa etária”.

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Racismo religioso contra terreiros de matriz africana cresce no Rio .Racismo afasta negros e indígenas da vacinação.Câmara de SP cassa mandato do vereador Camilo Cristófaro por racismo.A cartilha está disponível no site do MPRJ, de forma virtual, em um primeiro momento, e pode ser solicitada junto à Coordenadoria Geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana.

A cartilha explica que todos os integrantes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro estão comprometidos em garantir que todas as pessoas sejam tratadas com igualdade e respeito, independentemente da cor da sua pele. O texto também explica, de forma didática, como o MPRJ atua quando é comunicado sobre comportamentos racistas e, também, nos casos de crimes de racismo.

Por meio da cartilha, o leitor aprende a identificar um ato racista e como deve proceder para denunciá-lo e combatê-lo. Tem acesso, também, à informações sobre as leis de combate ao racismo e de conceitos ligados ao tema.

Luta pela igualdade

A publicação traz informações sobre personalidades negras importantes na história antiga e atual do Brasil, pessoas que lutaram e continuam lutando pela igualdade racial. Um exemplo é Joaquim Maria Machado de Assis, um dos maiores nomes da literatura nacional, fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL) e também seu primeiro presidente. Machado de Assis escreveu obras que são estudadas até hoje nas escolas do país, entre as quais Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas.

A fundadora do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, filósofa Lélia González, reflete sobre o lugar que a mulher negra ocupa na sociedade. Outro nome feminino de destaque é Yvonne Lara da Costa. Além de ter sido a primeira mulher a assinar um samba-enredo, Dona Ivone Lara, como era conhecida, era formada em enfermagem e serviço social e desempenhou papel importante na reforma psiquiátrica brasileira, ao lado da doutora Nise da Silveira.

A socióloga Marielle Franco, assassinada em março de 2018, atuou junto à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Em sua homenagem, foi criado, em 2021, o Prêmio Marielle Franco, que distingue pessoas e organizações que atuam em defesa dos direitos humanos, com destaque para os direitos da população negra, das mulheres e de pessoas LGBTQIA+.

Livros e filmes

Na cartilha, podem ser encontradas também dicas de filmes e livros relacionados a esse tema. Entre os livros, estão a Coleção Black Power, da Editora Mostarda, que apresenta a história de grandes personalidades negras que deixaram sua marca na humanidade, como Nelson Mandela, Carolina Maria de Jesus, Zumbi dos Palmares e o Pequeno Manual Antirracista, de autoria de Djamila Ribeiro, vencedor do Prêmio Jabuti 2020, que trata de conceitos atuais, como branquitude, negritude e racismo estrutural.

Entre os filmes, destaca-se a produção Estrelas Além do Tempo, que conta a história real de uma equipe de cientistas da Nasa, formada por três mulheres afrodescendentes, que lideraram uma das maiores operações tecnológicas registradas na história americana. A produção foi indicado ao Oscar 2017 e tem classificação etária acima de 12 anos.

Fonte Agência Brasil – Read More