Sobe para 39 o número de mortos pelas chuvas no Rio Grande do Sul

Subiu para 39 o número de mortos por causa das chuvas intensas e enchentes que atingiram várias cidades do Rio Grande do Sul. Duas pessoas morreram nos municípios de Cruzeiro do Sul e Imigrantes.

Do total de óbitos, 14 ocorreram em Muçum, nove em Roca Sales, quatro em Cruzeiro do Sul, três em Lajeado, dois em Estrela e Ibiraiaras tem duas mortes cada; e Mato Castelhano, Passo Fundo, Encantado, Santa Tereza e, agora, Imigrantes tem um óbito cada.

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Ciclone deixa 22 mortos e causa enchentes na Região Sul.A Defesa Civil do estado divulgou um boletim atualizado na manhã desta quinta-feira. Nove pessoas continuam desaparecidas.

As chuvas causadas pelo ciclone extratropical inundou cidades, derrubou pontes, destruiu lojas e deixou vários estragos na infraestrutura do estado.

Nas redes sociais, um vídeo mostra quando dois homens, em um barco, passam ao lado de um grupo de porcos que se abrigou no telhado de uma casa. Em outro, aparece uma ovelha pendurada em um fio de luz.

Até o momento, 79 municípios foram afetados, deixando 2,500 pessoas desabrigadas e 3.500 desalojadas. No total, foram resgatadas 2.745 pessoas.

Fonte Agência Brasil – Read More

Grito dos Excluídos em SP faz manifestação no Parque Ibirapuera

Movimentos sociais realizam hoje (7) o 29° Grito dos Excluídos e Excluídas, que, este ano, tem como lema Você tem fome e sede de quê?. Os manifestantes na capital paulista já se concentram na Praça Oswaldo Cruz e devem seguir, em marcha, para o Parque Ibirapuera, perfazendo um trajeto de cerca de 3 quilômetros.

Nessa primeira hora, uma liderança mencionou, ao microfone, durante seu discurso, que o protesto deixou de ser feito nos últimos dois anos. O motivo, enfatizou, foi “a violência, a intimidação”, sugerindo que o clima de animosidade contra os movimentos populares foi estimulado pelo governo de Jair Bolsonaro.

Outra liderança, uma mulher, afirmou que agentes de segurança pública tentaram impedir a realização do ato, hoje, aspecto que a Agência Brasil questionou à Secretaria da Segurança Pública, sem ainda ter retorno. Durante a concentração, um efetivo de cerca de 30 agentes faz o policiamento do local.

Com carro de som e bandeiras, os manifestantes defendem o nome de Guilherme Boulos para a prefeitura da capital nas eleições de 2024.

Coordenadora do Movimento de Moradia na Luta por Justiça (MMLJ), Ivanete Araújo disse que a pandemia de covid-19 evidenciou a fragilidade da parcela da população à qual pertence, mas que, por outro lado, o período fortaleceu a articulação dos movimentos sociais. “É super importante esse movimento na rua, o ato, fazer esse balanço diferente. Nesta data, deveríamos estar comemorando casas para todos, principalmente para a população em situação de rua, as mães solo, a conquista de emprego, creche para os nossos filhos, não sermos criminalizados porque fazemos luta em prol da moradia”, argumenta.

“A favela aumenta, as mortes aumentam, os nossos irmãos negros sendo condenados, a criminalização dos movimentos sociais. Esperamos que através do nosso ato a gente consiga, sim, chegar aos direitos que deveriam ser de todos”, acrescentou.

Privatizações em SP

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da Pastoral Operária, Paulo Pedrini, disse que a reivindicação deste ano é justiça social para todos. Ele pontua que alguns pontos do município de São Paulo, em específico, como a área conhecida como Cracolândia, de onde partem muitas denúncias sobre violência policial contra usuários de drogas, têm chamado a atenção para o direito à cidade, que deveria ser garantido a todas as pessoas. “São Paulo está passando por um momento bem delicado. Houve cerceamento de alguns espaços”, afirma.

Além da denúncia do genocídio negro e do pedido pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o movimento pede o fim das privatizações no estado. Segundo Pedrini, ao passar o controle de empresas para as mãos da iniciativa privada, frequentemente, o que se observa é a piora dos serviços. Em muitos casos, a alta de preços cobrados da população também acompanha a queda na qualidade do serviço prestado.

Na última terça-feira (5), movimentos se articularam para lançar, na sede do Sindicato dos Bancários, um plebiscito que marca posição contrária à privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). “A gente vai estar discutindo isso com a população e coletando votos, no Grito dos Excluídos”, explica Pedrini.

A organização do protesto também realiza um café da manhã para pessoas em situação de rua, na Praça da Sé, coletando, ainda, roupas, sapatos e alimentos no local. O padre Julio Lancellotti participa da ação.

Fonte Agência Brasil – Read More

Defesa nacional terá R$ 52,8 bilhões para equipamentos e tecnologias

Projetos de defesa nacional e monitoramento das fronteiras vão receber R$ 52,8 bilhões nos próximos anos, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desse total, R$ 27,8 bilhões serão alocados até 2026 e outros R$ 25 bilhões depois desse período. 

Os investimentos do PAC serão direcionados a equipamentos aéreos, navais e terrestres, como aeronaves cargueiro, caças Gripen, helicópteros leves e de médio porte, construção de submarinos e navios-patrulha, viaturas blindadas, e implantação de sistemas de controle de faixa de fronteira. Segundo o Ministério da Defesa, atualmente, o setor representa cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos, diretos e indiretos.

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Lula diz que PAC é oportunidade de investimento para países do Brics.Rui Costa afirma que PAC vai respeitar limites do arcabouço fiscal.O valor total destinado ao Eixo Defesa é considerado adequado pelo professor José Luis da Costa Oreiro, do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, é importante que o Brasil invista em equipamentos. “As Forças Armadas brasileiras são muito mal equipadas. Esse investimento é importante não só para a garantia da soberania territorial brasileira e profissionalização do Exército, mas também para que a gente possa desenvolver uma tecnologia na indústria da defesa, que vai gerar bons empregos”, avalia. 

O Exército terá R$ 12,4 bilhões para ações de pesquisa, desenvolvimento e aquisição de equipamentos. Uma das frentes é a compra de 714 viaturas blindadas sobre rodas e sobre lagartas com sistemas de armas e comunicações. Também está prevista a compra de 10 helicópteros de emprego geral e nove veículos aéreos não tripulados, além da modernização de seis helicópteros Pantera. 

Os recursos também vão servir para o desenvolvimento do Programa Estratégico Astros, que promove pesquisa, desenvolvimento e implantação de uma unidade de mísseis táticos de cruzeiro de longo alcance. 

Para a Marinha, os recursos previstos para seis projetos são de R$ 20,6 bilhões. 

Entre eles está a construção do primeiro submarino nuclear do país, previsto para estar concluído em 2029, além da construção do estaleiro e da base naval para esse submarino. Outros três submarinos convencionais de propulsão diesel-elétrica também estão previstos 

Para Oreiro, ter um submarino movido a propulsão nuclear é importante para a defesa do Brasil. “Somos um país que tem uma enorme plataforma continental e o Brasil precisa ter uma arma de capacidade de dissuasão. Essa é a grande vantagem do submarino nuclear, ele pode ficar submerso por meses a fio e isso dá um potencial de dissuasão contra ameaça de qualquer inimigo externo”, diz.  

Também está prevista a continuação das obras do Complexo Naval de Itaguaí (RJ) e a construção de 11 navios e quatro fragatas, que serão usados em ações de inspeção naval e fiscalização e para a proteção do tráfego marítimo. 

As ações para a Aeronáutica terão R$ 17,bilhões. Entre elas está a aquisição e produção de 34 aeronaves de caça multiemprego (F-39 Gripen NG), para ampliar a capacidade da FAB nas tarefas de controle aeroespacial, interdição, inteligência, reconhecimento e proteção da força. Em maio deste ano, foi inaugurada a linha de produção da aeronave Gripen na fábrica da Embraer, na cidade de Gavião Peixoto, interior de São Paulo. 

Outras nove aeronaves tipo cargueiro estão no orçamento. O objetivo é a realização de missões de transporte aéreo logístico em território nacional ou global, reabastecimento, evacuação aeromédica e combate a incêndio em voo. 

Também estão previstos no PAC R$ 2,4 bilhões para projetos do Estado-Maior, como a compra de helicópteros leves e de médio porte, que servirão para missões de treinamento, e operações em ambientes marítimos na Marinha.

Segundo o professor Oreiro, além da importância do ponto de vista do desenvolvimento econômico, o investimento na Defesa é fundamental para a soberania nacional, especialmente no momento global atual. “Em um contexto de transição geopolítica e de muita instabilidade como estamos vendo, com o acirramento da rivalidade entre China e Estados Unidos, é bom o Brasil ter o mínimo de capacidade de autodefesa, coisa que no momento não temos”. 

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Desfile de 7 de setembro emociona público

A professora Jamile Demenciano, de 37 anos, se emociona ao lembrar do avô e dos desfiles de 7 de setembro que assistiam juntos quando era criança, no interior do Rio de Janeiro. Ela veio do entorno do Distrito Federal, onde mora agora, para o evento na Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (7).

Professora Jamile Demenciano participa do desfile Cívico Militar de 7 de Setembro, em Brasília Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

“Isso é civismo, independentemente de questão ideológica. Meu avô é falecido e estou aqui também por ele. Eu falava pra ele que um dia ia a Brasília ver o desfile, então, pra mim, é emocionante este momento”, disse.

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Desfile de 7 de Setembro sinaliza para volta da harmonia e comemoração.Paulo Pimenta diz que 7 de Setembro é do povo brasileiro.Este ano, o slogan da semana é Democracia, soberania e união.

Para Jamile, é um tema necessário. “Fala da paz que a gente busca e soberania do nosso país, porque sabemos que ele é lindo e é de todos os brasileiros”, disse.

O clima estava tranquilo nas imediações do desfile e foi possível circular confortavelmente. Mas quem escolheu chegar um pouco mais tarde, por volta das 8h30, reclamou da limitação de público nas arquibancadas. Muitos não conseguiram entrar e tiveram que recorrer a algum dos telões espalhados na área externa.

O motorista José Eustáquio, 73 anos, foi assistir ao desfile paramentado. Foto: Renato Ribeiro/Rádio Nacional

Não é o caso de José Eustáquio, motorista de 73 anos, que chegou às 6h da manhã. Morador de Taguatinga, ele estava entre a minoria de pessoas que escolheu vestir a camisa amarela da seleção brasileira de futebol. Muitos, entretanto, agitavam bandeiras do Brasil.

“Fiz questão de vir pra celebrar a democracia. Colocar a camisa verde e amarela, apoiando o governo democrático e popular que elegemos”, disse. “Deus acima de qualquer coisa, como eles diziam antes. Mas Brasil acima de tudo, a democracia juntamente com essa grandeza que é esse país e o povo brasileiro tão sofrido”, acrescentou.

Já o educador de trânsito José Maria do Nascimento, de 52 anos, não conseguiu acessar as arquibancadas. Ele veio de Fortaleza, como faz todos os anos para o 7 de setembro, e comparou o evento de hoje com o do ano passado.

“O desfile é tradicional, independentemente de política. Ano passado estava aqui, este ano novamente. Senti, ano passado, que o pessoal estava mais agitado, aglomerado; este ano está mais tranquilo. O Brasil tem que voltar a girar, como era antes. De 2020 para cá mudou muita coisa, em relação ao respeito às decisões dos outros. Quando a mulher diz ‘não’ para um homem, ele tem que aceitar. Quando as urnas deram um ‘não’, as pessoas têm que respeitar”, disse, citando as eleições presidenciais de 2022 que elegeram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O jardineiro Derisvan Lima da Silva, de 38 anos, também sempre frequentou os desfiles cívicos na Esplanada, exceto nos últimos quatro anos. Agora, em 2023, ele disse que sentiu seguro novamente e trouxe a filha Lorena, de 4 anos.

“Me sinto feliz onde estou hoje. Eu me sinto mais seguro hoje, Brasília precisa dessa tranquilidade”, disse à Agencia Brasil.

A secretária Ivone Divina Marçal Dias, de 64 anos, também escolheu se vestir de amarelo e lembrou de quando assistia os desfiles com o pai, quando eles ainda aconteciam na Avenida W3, outra via do Plano Piloto.

“Hoje vim de amarelo. Essa cor é de todos nós”, disse. “Gosto de tudo, do povo, da alegria das pessoas. Não importa o que você defende, é um dia importante para todos, é a nossa pátria, a nossa liberdade e daqui pra frente só vamos querer o melhor”, acrescentou.

Muitas famílias ocuparam o gramado da Esplanada dos Ministérios e puderam ver a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira, que encerra o desfile e é um dos pontos altos do evento cívico. O clima era de entusiasmo com as acrobacias das aeronaves.

Ao fim do desfile, as filhas da farmacêutica Marcela Souza Machado, de 42 anos, escolheram seus momentos favoritos. Além da Esquadrilha, foram eleitos a torre humana e o desfile de alunos das escolas públicas.

Farmacêutica Marcela Souza Machado participa do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro Antonio Cruz/Agência Brasil

Foi a primeira vez que Marcela esteve no evento e disse que pretende voltar.

“Gostei bastante. Agora, vamos caminhar e ver a exposição”, disse. Mesmo quem não acompanhou o desfile oficial, teve acesso à exposição de veículos militares, instalada na área externa do evento, no gramado da Esplanada dos Ministérios.

Cerca de 50 mil pessoas compareceram ao evento nesta quinta-feira (7), segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. De acordo com Polícia Militar do Distrito Federal, não houve registro de ocorrências.

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Padilha faz balanço de troca ministerial para ampliar base do governo

O ministro das Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, ao chegar à cerimônia do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, nesta nesta quinta-feira (7), comentou as trocas de ministros anunciada na noite anterior, que podem ampliar a base de apoio ao governo Congresso Nacional.

De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluiu o diálogo que vinha sendo feito desde o mês de julho e que agora haverá reforço ao time do governo, com a incorporação dos partidos políticos Republicanos e Progressistas (PP) na equipe ministerial.

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Lula anuncia novos ministros do Esporte e de Portos e Aeroportos.Em pronunciamento, Lula defende democracia e união do país.Lula indica dois ministros para o Superior Tribunal de Justiça.“Os líderes das duas bancadas federais, do Republicanos e do Progressistas, já vinham ajudando o governo no primeiro semestre na aprovação da reforma tributária, do marco fiscal, da recriação de todos os programas sociais, de criar um ambiente democrático e ter rechaçado os atos golpistas do dia 8 de janeiro, o que nos permite que, nesse dia histórico, 7 de Setembro, a gente tenha um momento de afirmação da democracia e da união do país. E também já contribuíram, durante todo o primeiro semestre, para criar um ambiente econômico no país.”

Ana Moser

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, agradeceu a participação da ministra do Esporte, Ana Moser, que será substituída pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA), após o presidente Lula retornar da reunião do G20, na Índia.

Padilha agradeceu pelos trabalhos que a ex-atleta do voleibol, Ana Moser, vinha fazendo até então, à frente da pasta, e acredita que Moser continuará colaborando com o esporte.

“O presidente Lula considera e acredita que a ministra Ana Moser vai continuar colaborando com o esporte brasileiro, com as políticas públicas federais. Ela tem apreço muito grande na relação do esporte com a educação.”

Padilha ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprirá todos os compromissos firmados durante a campanha eleitoral, em 2022,  e no início do governo, na área do esporte, sob novo comando da pasta. E fez uma comparação esportiva.

“Podemos estar tendo uma mudança dos jogadores que estão em quadra, mas não mudam a estratégia, o plano tático e os objetivos do time.”, compara o ministro de Relações Institucionais da PR, Alexandre Padilha.

“No próprio vôlei, às vezes, acontece do treinador ter que tirar do jogo, num certo momento, sua maior ponta de rede, para melhorar a defesa, para melhorar o passe, para enfrentar o momento do jogo. Então, estamos fazendo uma mudança de quem está na quadra, mas não mudam os compromissos com o esporte brasileiro, não mudam os compromissos anunciados pelo presidente Lula e iniciados pela ministra Ana Moser.”

Trocas 

Padilha comentou ainda a mudança no Ministério de Portos e Aeroportos, de onde sai o ministro Márcio França e assume o parlamentar Sílvio Costa Filho (Republicanos – PE).

“O ministro Sílvio Costa Filho assume e reafirma o compromisso com as políticas de portos e aeroportos que vêm sendo feitas, com a expansão da nossa aviação regional, de estruturar aeroportos regionais no país, compromisso da expansão da área de portos.”

Padilha destacou que o ministério tem papel estratégico no país, pois vem batendo recordes de exportação neste momento. “Queremos ampliar nosso comércio exterior, queremos reduzir o custo da logística. Esse ministério tem papel decisivo nisso.”

Sobre a criação do 38° ministério, Padilha ressalta que o ministro Márcio França aceitou o desafio de lidar com o tema das micro, médias e pequenas empresas, com o tema do empreendedorismo, como deseja o presidente Lula.

As nomeações e as cerimônias de transmissão de cargos dos novos ocupantes anunciados serão realizadas após o retorno do presidente Lula e comitiva da viagem à Índia.

Fonte Agência Brasil – Read More

Desfile de 7 de setembro deve reunir cerca de 30 mil pessoas

O tradicional desfile cívico-militar de 7 de setembro, em Brasília, principal evento comemorativo da Semana da Pátria, deve reunir cerca de 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, segundo expectativa do governo federal. O desfile terá início às 9h, com previsão de durar cerca de 2 horas. São esperados cerca de 200 autoridades e convidados na tribuna de honra com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre ministros, chefes de poderes e representantes das Forças Armadas.

Este ano, o slogan da semana é Democracia, soberania e união. As comemorações pela Semana da Pátria tiveram início na sexta-feira (1º) com a abertura da Exposição da Independência, com exposição de equipamentos militares como embarcações, carros de combate, armamentos e aeronaves.

Desfile

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Lula diz que o 7 de setembro é de toda sociedade.Abin monitora ameaças ao desfile de 7 de Setembro.Democracia será tema do Desfile de 7 de Setembro em Brasília.Na cerimônia do desfile cívico-militar, entre outras atrações, terá a execução do Hino Nacional, passagem das tropas das Forças Armadas – Marinha, Exército e Força Aérea -, com veículos e aeronaves, apresentação de escolas públicas do Distrito Federal, do Corpo de Bombeiros, além de bandas.

A cerimônia será aberta pela Fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas, os Dragões da Independência, e o coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília, que executarão o Hino Nacional e o Hino da Independência.

Em seguida, o comandante militar do Planalto, general de divisão Ricardo Piai Carmona, apresentará a tropa ao presidente da República e solicitará autorização para dar início ao desfile.

Caberá ao medalhista de ouro no boxe nas Olimpíadas de Tóquio 2020, o terceiro sargento Hebert Conceição, dar início ao desfile. Ele conduzirá o fogo simbólico da pátria, acompanhado por esportistas e alunos dos colégios militares de Brasília.

Em seguida, com o tema Com Educação se constrói um país, a Secretaria de Educação do Distrito Federal apresentará, no desfile escolar, mais de 550 alunos de escolas públicas e projetos sociais do DF.

O ponto alto do desfile será a apresentação aérea da Esquadrilha da Fumaça, que encerra a solenidade com uma demonstração acrobática.

Após o desfile, o público presente na Esplanada dos Ministérios poderá conferir uma atração inédita, a Exposição Multimídia, com mostra de equipamentos militares e telões interativos para apresentar à população as atividades e os programas estratégicos desenvolvidos pelas Forças Armadas. A exposição vai até o dia 10 de setembro, sempre das 9h às 17h.

Segurança

Para garantir a segurança das pessoas que vão assistir o desfile, alguns itens serão proibidos, como fogos de artifício e similares; armas em geral; apontador a laser ou similares; artefatos explosivo; spray e aerossóis; mastros confeccionados com qualquer tipo de material para sustentar bandeiras e cartazes.

Não serão permitidos também garrafas de vidro e latas; armas de brinquedo, réplicas, simulacros e quaisquer itens que tenham aparência de arma de fogo; drogas ilícitas, conforme a legislação brasileira; substâncias inflamáveis de qualquer tamanho ou tipo; armas brancas ou qualquer objeto que possa causar ferimentos, mesmo que representem utensílios de trabalho ou cultural, a exemplo de tesouras, martelos, flechas, tacos, tacape e brocas.

Também está proibido o uso de drones no espaço aéreo da Esplanada dos Ministérios.

Intervenções no trânsito e revistas serão realizadas, com ações de policiamento e reforço nos atendimentos de emergência e de delegacias específicas para registro de ocorrências.

Clima

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse na segunda-feira (4) que a expectativa é que o desfile do 7 de setembro ocorra em clima de tranquilidade e concórdia. Ele destacou que o esquema de segurança estará reforçado.

Na terça-feira (5), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), em Brasília, em apoio ao governo do Distrito Federal, durante o desfile.

A Força Nacional atuará em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) para auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado, da União e do Distrito Federal.

A quantidade de agentes da Força Nacional ainda será definida, conforme planejamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Apoio

Haverá pontos de atendimento médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros, além de equipes espalhadas pela área do desfile. Serão 17 pontos de hidratação ao longo da Esplanada dos Ministérios.

Ambulantes credenciados ficarão posicionados na via de ligação do Museu da República. Não haverá venda de produtos dentro da área de segurança do desfile.

 

Fonte Agência Brasil – Read More

Museu do Ipiranga ajuda a repensar história da Independência do Brasil

Reinaugurado há um ano durante as celebrações do bicentenário da Independência do Brasil, o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, localizado na capital paulista, não só ficou mais moderno e acessível, como também inovou, ao trazer para sua curadoria uma preocupação de ser mais plural e crítico sobre suas obras.

Monumentos que homenageiam figuras e situações controversas, como estátuas de bandeirantes, por exemplo, continuam a figurar por seus espaços expositivos, mas agora passaram a ser encarados como documentos históricos, ou seja, obras que informam ou refletem sobre um modo de se pensar à época. Ao lado deles, novas visões foram acrescentadas, ajudando a repensar o processo histórico de construção do Brasil, inclusive a que trata sobre a independência, celebrada nesta quinta-feira (7).

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Museu do Ipiranga inaugura nova sala com mostra sobre a independência.Lula diz que o 7 de setembro é de toda sociedade.Força Nacional fará segurança no desfile de 7 de Setembro em Brasília.Uma das 11 exposições de longa duração que integram o novo museu tem exatamente a preocupação de repensar a construção histórica brasileira. Chamada de Uma História do Brasil, a mostra percorre três espaços antigos do edifício-monumento, que foram tombados por órgãos de preservação do patrimônio: o saguão de entrada, a escadaria monumental e o salão nobre, onde há a famosa pintura Independência ou Morte!, de Pedro Américo.

A exposição Uma História do Brasil apresenta a decoração que foi projetada para o edifício visando às comemorações do primeiro centenário da Independência do Brasil, em 1922, pelo então diretor da instituição, Afonso Taunay (1876-1958). 

“[Nessa época], o Museu Paulista buscava se firmar como símbolo nacional justamente para legitimar seu papel político das elites paulistas do começo do século 20. Então, a construção desse memorial, com essa narrativa dos bandeirantes como pioneiros, e São Paulo como protagonista da história nacional, buscava apoiar, no passado, uma legitimidade da situação no presente [de economia cafeeira]”, disse Isabela Ribeiro de Arruda, educadora e supervisora da equipe de educação, museografia e ação cultural do Museu Paulista, em entrevista à Agência Brasil.

Com o tombamento, o memorial precisou manter a configuração anterior à reforma, com obras que exaltam os colonizadores, os bandeirantes e personagens e eventos ligados à Independência. Mesmo mantidos tais símbolos, o Museu do Ipiranga não é o mesmo daquela época. “Em 2022, o Museu do Ipiranga é muito diferente do Museu Paulista do início do século. As coleções foram se alterando e se ampliando ao longo do tempo também. O museu já não se enxerga como um museu da independência ou sobre a independência, mas como um museu em que uma de suas exposições trabalha com a memória de construção dessa ideia de independência”, explicou Isabela.

“O próprio título [dessa exposição] procura problematizar a ideia de que há uma história única, ou verdadeira, provocando a gente a pensar que essa é uma história, uma construção de história, realizada há mais de 100 anos, para quem enxergava a narrativa da história brasileira com um determinado viés. Mas hoje, as curadorias do museu tentam problematizar essa construção”, acrescentou a  educadora.

Um exemplo disso é uma pintura instalada na região da escadaria, que retrata um bandeirante. Na obra, o bandeirante está apoiado sobre uma arma, destacado em primeiro plano, e rodeado por figuras indígenas. Acima da pintura, há a inscrição Ciclo de Caça ao Índio.

“Chegamos a discutir [na curadoria] se poderíamos alterar ou trocar esse título e se ele estaria no tombamento. Mas, além de não podermos alterá-lo, a curadoria entendeu que a permanência de tais imagens e títulos como um documento seria algo que nos ajudaria a lembrar que essa narrativa teve força socialmente por muito tempo”, disse Isabela.

“Então, quando falamos em demarcação de terras indígenas, em marco temporal e em embates sobre a preservação de monumentos públicos com a mesma temática, a permanência desses elementos dentro do museu permite que o debate seja garantido e que tenhamos isso como memória que traz reflexão sobre o presente. Óbvio que não é um debate simples, porque esbarra em subjetividades e direitos, tanto de memória quanto de esquecimento. Mas, enquanto espaço público, nos propomos a manter o debate vivo para que não seja algo apagado da memória do país.”

Pluralidade e Contrapontos

Como o espaço expositivo não poderia ser alterado por causa do tombamento, a estratégia pensada pela curadoria do novo museu para problematizar a narrativa foi usar recursos multimídia. “A exposição Uma História do Brasil e as outras exposições do eixo Para Entender a Sociedade contam com recursos que a gente chama de contrapontos, que são recursos multimídia e interativos que trazem uma visão sobre o tema daquela exposição sob um olhar de outros grupos sociais”, disse Isabela.

Os contrapontos são feitos, por exemplo, por meio de depoimentos gravados de líderes indígenas e de movimentos sociais. “A ideia é que seja realmente um olhar de fora sobre os temas que trabalhamos aqui no museu. São recursos interessantes para a gente pensar o museu como um espaço plural – não só do próprio museu assumir o compromisso de rever suas narrativas curatoriais, mas também em acolher outros olhares sobre essas sistemáticas.”

Um dos objetivos do novo Museu Paulista é dar visibilidade a uma parcela da população brasileira que esteve silenciada do processo histórico, como negros, indígenas e mulheres. “Um dos principais objetivos, ao problematizar essa narrativa, é identificar quais são os personagens que foram inseridos ou escolhidos para estar nessas narrativas e quais não estão, quais são as ausências. Claro que temos presenças que são problemáticas como, por exemplo, uma pintura [instalada na parede do lado direito, próxima ao teto da escadaria principal do museu] em que há uma pessoa negra representada. A representação é muito problemática porque [essa figura negra] tem uma costura totalmente distorcida e uma relação de submissão explícita em relação a um outro personagem, branco, que está ereto”, disse a curadora.

Além da representação de um único personagem negro, a exposição Uma História do Brasil apresenta apenas três mulheres, “num panteão de homens, quase todos brancos”, acrescentou Isabela. Uma dessas mulheres é Leopoldina, primeira esposa do imperador Dom Pedro I. Há também uma pintura que retrata Maria Quitéria, que lutou pela independência do Brasil na Bahia; e Joana Angélica, uma religiosa que foi assassinada durante o processo de independência. “Há também alguns personagens indígenas que estão representados, mas numa chave de submissão e de assimilação do processo colonial.”

“A ideia do museu é problematizar como essas representações foram feitas e o que elas trazem, enquanto informação e objetivo, no momento de sua produção e quais foram as reverberações dessas imagens ao longo do tempo, que foram muito difundidas em livros didáticos, cinemas e diversas mídias, inclusive em memes. O museu é um lugar para provocar reflexões, e não necessariamente para dar respostas prontas”, completou.

Independência ou Morte!

A obra mais conhecida do Museu Paulista é o quadro Independência ou Morte!, produzido pelo pintor paraibano Pedro Américo. “A pintura foi produzida em Florença, na Itália, praticamente concomitante com a construção do próprio prédio. Ela foi produzida para estar nesse espaço [o salão nobre]”, explicou Isabela.

De acordo com a educadora, na obra, Pedro Américo inseriu elementos propositadamente para identificar o episódio da Independência como um acontecimento paulista, que se deu na região do Ipiranga, local onde hoje está localizado o museu. “Ele inseriu na tela o Riacho do Ipiranga com uma grande dramaticidade, com a pata do cavalo resvalando na água. A gente tem também o próprio relevo do terreno, com esse declive. E ele também inseriu uma edificação, que é a Casa do Grito, que recebeu este nome por conta da pintura. Mas algo que temos sempre que lembrar é que a pintura Independência ou Morte! foi produzida muitos anos depois do acontecimento, mais de 60 anos depois do episódio do 7 de setembro de 1822. A própria Casa do Grito não existia em 1822”.

Após o restauro, a pintura continuou a ocupar o espaço para o qual tinha sido inicialmente pensada. Só que agora novos elementos inseridos no salão nobre permitem que o visitante obtenha outras informações sobre a tela de Pedro Américo. “Inserimos aqui no salão nobre um recurso multimídia que mostra um pouco da produção [da pintura], com seus esboços e registros textuais. O que buscamos trabalhar com essa pintura é a ideia de que ela é uma representação, de que ela foi pensada quase como uma celebração dessa memória da independência, e não como uma pretensa representação da realidade”, disse Isabela.

É com esses elementos multimídia, os contrapontos e uma reflexão sobre seu papel histórico que o Museu Paulista concebe uma nova curadoria, fomentando em seu público o questionamento sobre os símbolos e imagens que detém em seu acervo. “Procuramos aqui não fazer o papel de um profeta do passado de forma a voltarmos e consertarmos essa narrativa, já que ela sempre terá problemas e será um raio-X de seu próprio tempo. Mas queremos pensar um pouco sobre que outras narrativas podemos construir hoje, como elegemos atores, heróis e destaques e que efeitos isso pode ter ao longo do tempo. O museu se propõe a ser esse espaço de debate.”

Fonte Agência Brasil – Read More

Série D: Caxias-RS enfrenta Ferroviário-CE em casa, no 1º jogo da semi

Caxias-RS e Ferroviário-CE fazem na tarde deste feriado a primeira partida da semifinal da Série D do Campeonato Brasileiro. Ambos asseguraram no último fim de semana o tão sonhado acesso à Série C do ano que vem. A meta agora é avançar à final para brigar pelo título. O duelo às 15h (horário de Brasília) no Estádio Centenário, terá transmissão ao vivo da TV Brasil, direto de Caxias do Sul (RS).  

🇳🇱 HOJE É #DiaDeGrená! 🇳🇱

Nosso reencontro com a torcida grená no Centenário depois do acesso é com jogo decisivo!

VAMOS CAXIAS!

⚽ Ida (Semifinais)
📝 Quinta-feira (07)
🆚 Ferroviário A.C.
⌚ 15h
🏟️ Estádio Centenário
📺 F.Sports TV e TV Brasil pic.twitter.com/SPQXXsCagj

— S.E.R. Caxias (@sercaxias) September 7, 2023

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Caxias-RS bate Portuguesa-RJ no fim e garante acesso inédito à Série C.Ferroviário-CE bate Maranhão nos pênaltis e ascende à Série C de 2024.Hermoso apresenta queixa por beijo de Rubiales, diz promotor espanhol.A equipe gaúcha, conhecida como Grená do Povo, se classificou à semi no último sábado (2), fora de casa, com um gol salvador de pênalti, cobrado pelo atacante Eron, aos 38 minutos da etapa final, no duelo de volta contra a Portuguesa-RJ. No jogo de ida, o Caxias havia empatado em 1 a 1. No caminho até as quartas de final, o Grená do Povo eliminou Ceilândia-DF (oitavas) e Inter de Limeira-SP (segunda fase). Na fase de grupos, o time gaúcho terminou na segunda colocação do Grupo 8, atrás do Hercílio Luz-SC.

Entre os desfalques do Caxias nesta tarde está o zagueiro Fernando, que além de suspenso pelo terceiro cartão amarelo, também fraturou o nariz na última partida. Outra baixa na defesa será Erik Henrique, que se recupera de uma lesão muscular na coxa. Em contrapartida, o time contará mais uma vez com o decisivo do atacante Eron, maior artilheiro desta edição da série D, com 14 gols. 

O Ferroviário além de seguir invicto na competição, tem a melhor campanha geral. Entre os semifinalistas, possui o melhor ataque e a melhor defesa. O Tubarão da Barra eliminou nas fases anteriores os seguintes times: Maranhão-MA, Nacional-PB e Princesa do Solimões-AM. A equipe confia muito em seu goleador, o atacante Ciel, que marcou 10 vezes durante a competição.

Comandado pelo técnico Paulinho Kobayashi, o time cearense busca o bicampeonato da Série D, após ter sido campeão em 2018. Nenhum clube até hoje venceu a competição mais de uma vez.

A partida de volta está marcada para o próximo domingo (10), às 17h30, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.. 

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Fonte Agência Brasil – Read More

Museu do Ipiranga celebra um ano de reabertura com eventos gratuitos

Para celebrar um ano de reabertura, o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, preparou uma programação cultural gratuita para o feriado de 7 de setembro na capital paulista.

Chamada de Museu do Ipiranga em Festa, a programação tem as exposições Uma História do Brasil, Para Entender o Museu e Passados Imaginados. Para essa visita, os ingressos serão distribuídos no local, por ordem de chegada, a partir das 9h.

Segundo o museu, a visitação em percurso vai promover reflexões sobre a história nacional e possibilitar uma mediação do quadro Independência ou Morte!, de Pedro Américo. Essas visitas vão contar com recursos de audiodescrição.

Na escadaria da esplanada, na área externa do museu, haverá uma apresentação do Coral da USP (CORALUSP) a partir das 10h. Essa apresentação abrirá as atividades que vão ser oferecidas nos terraços laterais do jardim francês, onde ocorrerão jogos e vivências educativas.

Também estão programados roteiros de visitação ao parque da Independência e oficinas de desenho, bordado, broches, móbiles e bonecas de papel, além de contações de histórias afro-brasileiras e indígenas. O público também poderá experimentar malabarismos com claves, bolinhas e bambolês.

No encerramento do evento, às 16h, haverá uma intervenção do povo originário Pankararu de Real Parque. Eles vão apresentar o Toré, uma dança ritualística aos encantados, entidades que protegem o grupo.

>> A programação completa pode ser consultada no site do museu 

Fonte Agência Brasil – Read More

Precursora da Rádio MEC, Rádio Sociedade entrava no ar há 100 anos

Nascida do sonho de Edgard Roquette-Pinto de levar informação educativa, cultural e científica à população, entrava no ar, em setembro de 1923, a primeira emissora de rádio do país – a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro –, precursora da atual Rádio MEC, que completa 100 anos, neste dia 7 de setembro.

O gerente executivo das Rádios EBC, Thiago Regotto, conta que a rádio foi criada no papel em abril de 1923, mas só entrou em operação no dia 7 de setembro, exatamente um ano depois da primeira transmissão de rádio no país. Em 1936, a emissora foi incorporada pelo Ministério da Educação, tornando-se a Rádio MEC. Desde 2007, a rádio é gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Toda essa história é marcada por grandes coberturas, valorização da cultura e da educação e programação musical que privilegia a cena brasileira. Um legado que merece ser festejado. Regotto dá um spoiler das novidades da programação para este dia de celebração entre funcionários e ouvintes.

Gerente executivo Thiago Regotto conta que centenário da Rádio MEC será celebrado durante todo o mês de setembro – Fernando Frazão/Agência Brasil

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Hoje é Dia: semana da Independência celebra 100 anos da Rádio MEC.Mostra marca 100 anos da Rádio MEC, desde origem como Rádio Sociedade.“Cada hora a gente fala sobre um ano desses 100, são dez horas de programação, com entrevistas música, acervo, se debruçando sobre a história dessa rádio agora centenária”, diz Regotto.

Segundo o gerente executivo, as novidades não param por aí. O centenário da Rádio MEC será celebrado durante todo o mês de setembro com exposição, prêmio, visitas de ouvintes, debates e até uma ópera inédita no Theatro Municipal do Rio de Janeiro – O Sonho de Edgard, de Adriano Pinheiro, que será encenada nos dias 13 e 14. Trata-se de uma obra sobre a invenção do rádio.

“Começa com a história do próprio rádio no Brasil, a Rádio Sociedade, a Rádio MEC e o rádio como a gente tem hoje. [Tem também] o Prêmio Rádio MEC 100 anos, que homenageia músicos de todo o país, no dia 25 de setembro, Dia do Rádio, dia do aniversário de Roquette-Pinto, na Sala Cecília Meireles. Fechamos o mês com um encontro de ouvintes e parceiros, que acontece na Casa da Ciência, mesmo lugar em que está em cartaz a exposição sobre a rádio, em Botafogo, trocando ideias, juntando radialistas de todo o país para se debruçar sobre a história da rádio e sobre as perspectivas de futuro para a Rádio MEC e o rádio público”, destaca.

E é esse conceito de comunicação, voltada para os interesses da sociedade, com respeito ao cidadão, que faz o coração da artista plástica Elizabeth Salles bater mais forte. Ela conta que a história da Rádio MEC se confunde com sua história de vida. “É uma coisa meio que de alma, né, me sinto muito acolhida pela rádio e agradeço muito tantas inspirações, tanta companhia, [quando] tem um apresentador falando, tem uma repórter dando uma notícia, não tem dinheiro no mundo que pague isso.”

Sempre acompanhando as mudanças do tempo, a Rádio MEC vai se atualizando. Presente não só no dial, também está nas plataformas digitais, no site radios.ebc.com.br e nas redes sociais.

Fonte Agência Brasil – Read More