Ambulatório Popular para tratar dor realiza campanha de crowdfunding

A dor atinge todas as pessoas em algum momento da vida e sentir dor não é nada agradável. É uma questão de saúde pública já que a dor afasta pessoas das atividades do dia a dia e precisa ser tratada.

Com a crise econômica os valores de planos de saúde ficaram inviáveis para muitas pessoas que acabaram por desistir dos planos. Consultas e medicamentos custam caro e a dor muitas vezes é diária, crônica, precisa de tratamento para que a pessoa volte a ter qualidade de vida. Segundo dados cerca de 37% dos brasileiros sofrem de dor crônica.

A acupuntura é um método altamente eficaz no tratamento da dor e recomendada pela OMS – Organização Mundial de Saúde. Muitos estudos científicos comprovam a eficácia da acupuntura no tratamento da dor e de acordo com mais de 4 mil pacientes o método traz mais resultados que o medicamento no tratamento da dor e na redução de crises.

Geralmente após algumas sessões de acupuntura (cerca de 5 ou 6) a dor é reduzida consideravelmente e o paciente pode deixar o medicamento de lado. Em outros casos, acupuntura e remédio caminham juntos.

Conhecendo esta triste realidade, a acupunturista, psicóloga e professora universitária Adriana Guedes formatou o projeto do Ambulatório Popular para Tratamento da Dor com o objetivo de oferecer serviço de qualidade com baixo custo para a população que sente dor.

“Atuo com acupuntura há doze anos e ao constatar tantos problemas que parecem não ter solução no SUS e nem via convênios médicos, decidi criar um ambulatório para tratamento da dor através da acupuntura, para que as pessoas possam ter mais qualidade de vida ao deixar de sentir dor e poder cumprir suas atividades diárias”, declara Adriana Guedes.

A campanha

Para que o Ambulatório Popular para o Tratamento da Dor se torne realidade, Adriana Guedes criou uma campanha de crowdfunding (financiamento coletivo) no Kickante www.kickante.com.br/campanhas/ambulatorio-popular-tratamento-da-dor

A campanha fica no ar até 29 de março de 2018 e a meta é arrecadar R$ 50 mil para a implantação do Ambulatório Popular.

SP realiza testagem de HIV no pré-Carnaval

Equipes da Saúde ofertarão 300 testes rápidos e 14 mil preservativos no dia 8 de fevereiro, sexta que antecede o feriado; ação ocorre na estação Jabaquara, da 8h30 às 16h

 

A Secretaria de Estado da Saúde realiza nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, das 8h30 às 16h00, uma ação de diagnóstico e prevenção de HIV/Aids, na estação Jabaquara, como parte das ações de prevenção do Carnaval.

Equipes do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP estarão na Plataforma A da EMTU, ofertando 300 testes rápidos de HIV por fluido oral, além da distribuição de 10 mil preservativos masculinos, 4 mil femininos e 8 mil sachês de gel lubrificante.

O teste rápido é feito por meio da coleta de saliva (fluído oral) e fornece resultados em aproximadamente 30 minutos. É simples, gratuito e indolor. Além disso, é garantido sigilo ao paciente. Eventuais diagnósticos positivos serão direcionados para serviços de referência da rede pública de saúde para que possa dar início ao tratamento.

“O acesso à testagem e o diagnóstico precoce contribuem para o tratamento em tempo adequado e para a qualidade de vida das pessoas com HIV/Aids. Além disso, a pessoa que tem o vírus e não sabe pode transmitir involuntariamente. É fundamental que todos com vida sexual ativa façam o teste”, explica o coordenador do Programa Estadual DST/Aids-SP, Artur Kalichman. “Apesar da queda da mortalidade entre pessoas que vivem com HIV/aids ao longo da epidemia, sete pessoas ainda morrem diariamente no estado por aids”, complementa.

É importante ressaltar que a  testagem é gratuita e disponibilizada durante o ano todo pela rede pública de saúde. Informações sobre o local mais próximo de seu trabalho ou residência podem ser obtidas por meio do Disque DST/AIDS-SP: 0800 16 25 50.

Dicas para curtir o Carnaval com saúde

O Carnaval é um dos feriados mais aguardados pelos brasileiros. Porém, para aproveitar os dias de folia com saúde, é importante estar atento a alguns cuidados básicos como a alimentação, a pele, e as doenças sexualmente transmissíveis. Pensando em tudo isso o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, separou algumas dicas para o feriado que está chegando.

1)   Use camisinha

O uso do preservativo é recomendado em todas as relações, é a forma mais eficaz de prevenção de inúmeras doenças como sífilis, herpes genital e a AIDS. Além do preservativo, mulheres devem ficar atentas ao uso da pílula do dia seguinte, segundo o médico, por possuir uma quantidade grande de hormônios, atrelada ao excesso de álcool pode trazer danos ao organismo e acabar com o feriado.

2)   Alimente-se bem

Outro cuidado importante para os dias de folia é com a alimentação, comer em um intervalo de 3 horas ajuda não só a manter a energia para ir atrás do trio, como a repor vitaminas e sais minerais que são eliminados com mais facilidade já que precisam ser usados para eliminar o álcool do organismo. Refeições leves são as ideais com frutas, sanduíches, snacks, eles ajudam a dar energia e manter o corpo preparado.

3)   Beba MUITA água.

Manter o corpo hidratado é fundamental, beba água, vitaminas, sucos naturais, isotônicos. Isso ajuda seu corpo e evita muitos problemas como insolação, mal estar, tonturas, desmaios e até a famosa ressaca, já que o corpo perde líquidos com a ingestão de bebidas. “Uma boa opção para esses dias é a água de coco, que hidrata e ajuda a repor os sais minerais que o organismo está precisando”.

4)   Use filtro solar

Sol em excesso causa inúmeros problemas como desidratação e queimaduras. Por isso, é bom evitar ficar exposto a ele nos horários de maior incidência, entre as 10h e às 16h. Proteja-se, use o protetor a cada 2h. Óculos de sol, bonés, chapéus, também são muito bem-vindos.

5)   Cuidado com as fantasias

Os dias são naturalmente mais quentes devido à época do ano, por isso, é bom tomar cuidado até na hora de se vestir. Use roupas leves e sapatos confortáveis, já que nessa época é comum que as pessoas passem grande parte do tempo em pé, evitando bolhas e o calor em excesso.

6)   Bebidas energéticas com cautela

Outra coisa muito comum nessa época do ano é o uso excessivo de bebidas energéticas, afinal, você quer aproveitar ao máximo todos os dias. Segundo o médico, essas bebidas apresentam um alto teor de cafeína o que pode causar insônia e atrapalhar o sono, prejudicando o descanso. “O uso de bebidas energéticas atreladas ao álcool podem causar arritmias e palpitações, por isso devem ser evitados”, explica.

7)   Carteirinha de vacinação em dia

Durante o carnaval é comum acontecer acidentes, como cortes com garrafas de vidro e objetos de metal, o segundo é fonte de bactérias e responsável pela transmissão do tétano. Além é claro, do grande número de pessoas nas ruas e eventos, o que pode facilitar a transmissão de doenças que podem ser evitadas se as vacinas estiverem em dia.

8)   Durma!

Apesar de querer aproveitar todos os dias de festa, é importante que existam horários de descanso, se não conseguir dormir pelo menos 7h às 8h por dia, evitando o cansaço excessivo e a irritação, tente fazer pequenas pausas durante o dia, ou tirar aquele cochilo após o almoço. Isso vai ajudar a aproveitar o carnaval da melhor maneira possível e sem descuidar da sua saúde e bem-estar.

Com essas dicas simples, sua festa vai acontecer da melhor maneira possível. “O abuso do álcool, falta de descanso, má alimentação e alta exposição ao sol podem trazer consequências severas à saúde como inflamação no fígado, desidratação, tonturas, vômitos, desmaios, dores de estômagos dentre outro problemas. Fazendo tudo isso você evita maiores problemas e aproveita o feriado”, finaliza o Dr. Aier Adriano Costa.

Nove em cada dez brasileiras buscam informações sobre saúde na internet

Pesquisa realizada pelo portal Minha Vida aponta as tendências do mercado de bem-estar online

A internet é considerada a principal fonte de informações dos brasileiros. Nela, são publicadas notícias com rapidez e dinamicidade, aumentando o poder de pesquisa dos usuários. Na área de saúde, não poderia ser diferente – a rede mundial é mais consultada do que os próprios médicos. É o que indicam os resultados da pesquisa Health Report, realizada pelo portal Minha Vida, maior site sobre saúde e bem-estar do país. O estudo aponta que nove em cada dez mulheres de classe C, com idade entre 25 e 59 anos, buscam informações de saúde na internet antes ou após a consulta médica. Esse dado é extremamente relevante, já que essas mulheres são as responsáveis pelas decisões de compra nos lares brasileiros.

Uma das tendências apresentadas pela pesquisa é a preocupação com o envelhecimento mais saudável e a mudança de hábitos para manter o corpo em forma e mais disposto. Durante as buscas pelo tema na internet, as mulheres costumam navegar por sites especializados (67,1%), blogs sobre saúde (53,6%), Facebook (46,0%) e buscadores on-line (43,9%). O coordenador das pesquisas Life Insights do Minha Vida, Rafael Duarte, ressalta o crescimento do uso das redes sociais: “O Facebook é a preferência das mulheres de todas as idades e, em segundo lugar, o YouTube. A diferença entre as duas redes sociais é bem pequena entre os mais jovens. Elas são fontes de informações sobre todos os temas, inclusive saúde e bem-estar. A pesquisa aponta que elas estão sendo mais utilizadas do que os buscadores”.

O Brasil está no quarto lugar do ranking mundial de número de usuários por país, com cerca de 120 milhões de pessoas conectadas, segundo relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)1. Na área de saúde, os itens mais pesquisados são alimentação (69,3%), sintomas (68,2%) e doenças (64,9%). Os dados do Minha Vida mostram que 82,8% das entrevistadas buscam informações no momento da consulta médica, sendo que 59,6% delas pesquisam antes e depois de conversar com o especialista. “A jornada digital do paciente é uma etapa importante do processo de conscientização sobre uma condição de saúde e é essencial que os profissionais da área levem isso em consideração, principalmente atuando para reforçar os perigos do autodiagnóstico, caso a pessoa dispense a ajuda médica”, pontua Rafael Duarte.

Apesar de recorrerem aos sites, as mulheres não colocam as informações da internet acima da opinião médica. Os resultados apontam que 86% das mulheres não confiam em qualquer notícia encontrada na rede e dão preferência aos sites especializados em bem-estar e saúde. O coordenador do Minha Vida explica que “a partir do estudo, podemos interpretar que a busca nas redes é uma forma de trazer dúvidas ao consultório e, também, entender melhor o diagnóstico após a visita ao médico”. Outro insight apresentado pelo coordenador é a diferença entre as mulheres e os homens entrevistados: elas costumam pesquisar os sintomas, tendo um perfil preventivo; e eles buscam as doenças, provavelmente após ter o diagnóstico.

A jornada digital do paciente não se limita aos sites especializados e buscadores on-line. A internet pode ser facilitadora durante o diagnóstico e o tratamento de doenças. Ela já é utilizada para agendar consultas com especialistas e pode auxiliar os pacientes a tirarem dúvidas com seus médicos pelos aplicativos de mensagens instantâneas. “A saúde online é um mercado bastante promissor. Segundo o estudo, a inovação mais desejada na área é o acesso ao histórico médico em plataformas online (55,9%). Além disso, observamos um aumento nas compras de medicamentos pela internet, o que é mais rápido e cômodo para os pacientes”, finaliza Rafael.

Conheça 5 dicas para começar 2018 sem comer carne!

Ainda há tempo! Se você está pensando em mudar os hábitos alimentícios e começar 2018 sem comer carne, mas está um pouco perdido, a OneMarket, clube de assinaturas de alimentação inclusiva, listou 5 dicas importantes de como dar início a esse projeto. Confira!

1. Procure ajuda profissional

Depois da iniciativa de querer mudar a maneira de se alimentar — o que não é muito fácil — e começar o ano sem comer carne, é hora de se preocupar com a saúde. Cada organismo age de uma maneira diferente à mudança. Muitas vezes, os nutrientes que você precisa ingerir não são os mesmos que alguém da sua família necessita, por exemplo.

Sendo assim, você precisa entender como seu corpo está funcionando para colocar em prática sua nova forma de se alimentar. Procure um nutricionista, esclareça suas dúvidas e monte uma dieta ideal.

2. Comece sem comer carne com calma

Mudanças devem ser feitas aos poucos, por isso, comece com calma. Existem diferenças entre as carnes vermelhas e as carnes brancas, por exemplo. A principal é a quantidade de ferro no tecido — o mesmo mineral que dá cor ao sangue.

Por isso, no início, tente optar por tirar a carne que menos te satisfaz ou a que você não sentirá muita falta (mas lembre-se da dica número 1!), assim, você conseguirá se adaptar mais facilmente.

3. Frequente restaurantes vegetarianos ou veganos

Hoje em dia existem muitas opções de restaurantes veganos e vegetarianos. Até mesmo os comuns possuem versões sem carne dos pratos principais no cardápio.

Se você tem costume de comer fora ou utiliza muito o delivery, dê preferência às comidas veganas ou vegetarianas. Pouco a pouco você vai conhecendo os pratos e se identificando com os sabores.

4. Crie e/ou salve suas receitas

Faça suas anotações de pratos que mais gostar. Tente também reproduzi-los em casa, mudando talvez alguns temperos para ficarem mais ao seu gosto.

Cuidado, porém, para não exagerar no consumo de carboidratos em compensação à falta de carne. Saiba balancear os alimentos para que você não tenha uma alimentação desequilibrada.

Se a vontade de comer carne estiver muito forte, opte pela soja. É uma ótima maneira de substituir a carne e continuar a dieta.

5. Consuma mais sementes

As sementes são alimentos ricos em fibras e nutrientes. Castanhas, nozes e amêndoas, por exemplo, são ótimas oleaginosas e fazem muito bem. Apesar de serem calóricas, elas possuem gorduras boas, que dão mais energia para o corpo.

Feijão e grão de bico sãos as principais sementes leguminosas que fornecem bastante proteínas e ferro. Chia e quinoa também são ótimas para incluir na dieta e possuem grandes quantidades de fibras e proteínas.

Pode parecer difícil tirar a carne do cardápio — um alimento tão presente na sociedade. Mas, seguindo as dicas — no seu tempo —, é possível começar o ano sem comer carne numa boa. Realize pesquisas e entenda suas necessidades e desejos. Hoje em dia, a alimentação vegana e vegetariana está muito mais acessível, por isso, se esforce e não desista.

CUIDADOS COM O CABELO NO VERÃO

No verão, o cabelo fica exposto a uma série de efeitos nocivos: raios solares, água do mar e cloro da piscina contribuem para que os fios percam nutrientes e fiquem opacos, sem vida, ressecados e quebradiços. Para evitar o problema, a hair stylist e visagista Rosângela Rocha, proprietária do salão Maison Rocha, indica alguns cuidados que são imprescindíveis para manter os fios saudáveis no verão: “Ter uma boa máscara em casa é fundamental para tratar o cabelo. Algumas gotas de óleo de coco também ajudam a manter o cabelo hidratado. Mas atenção. São somente algumas gotas. Se utilizar muito, ele faz a função inversa, desidratando os fios”.

A profissional ressalta que cada tipo de cabelo possui uma necessidade específica:

 

  • Cabelo Liso: Neste caso, o fio tende a ficar com a raiz mais oleosa durante o verão, principalmente, por ser lavado com mais frequência. O ideal é utilizar shampoos para raízes oleosas e pontas secas. Ou até mesmo dois shampoos, um para cada função. É só “dar uma mão” de um e finalizar com o outro.

  • Quimicamente tratado: Os cabelos com química necessitam de hidratações semanais e proteção solar diária, pois tendem a ser mais ressecados e possuir cutículas abertas. Na praia ou piscina, protetores específicos ajudam a neutralizar as ações nocivas do cloro.

  • Cacheado: O cabelo cacheado também é um cabelo que exige mais atenção, pois, por natureza é mais ressecado. Como ele se desidrata facilmente com o sol, o ideal é utilizar diariamente um leave-in com protetor solar.

Além dos cuidados com o calor excessivo, é preciso se preocupar com o excesso de sal das praias e o cloro encontrado nas piscinas. Para estes casos Rosângela indica máscaras específicas que neutralizam as ações do sal e cloro no cabelo. “Aqui mesmo, no Maison Rocha, produzimos estas máscaras. Elas devem ser aplicadas durante o dia de praia ou piscina. Quando não for possível utilizar uma máscara, o ideal é, logo após entrar no mar ou piscina, passar por uma ducha e utilizar o protetor solar”.

Para as loiras, a especialista adverte que o “esverdeamento” dos fios é causado por resíduos que endurecem e mudam a cor dos cabelos. Sendo assim, a solução é fazer uso de shampoos que possuam efeito neutralizador contra as ações do cloro.  Para quem prefere receitas caseiras, uma dica é diluir um sonrisal na água e passar no cabelo. “O sonrisal vai ajudar a tirar o pigmento, entretanto, a eficácia não é igual a um tratamento profissional. O ideal é realizar um tratamento em um salão de beleza”, finaliza.

Febre amarela: especialista explica a doença e como evitá-la

Transmitida por mosquito, a enfermidade pode ser evitada com vacinação e alguns cuidados especiais em regiões de alto risco

A febre amarela tem chamado a atenção de várias regiões do País nos últimos dias. A doença infecciosa, que é transmitida por mosquitos e que pode causar hemorragia de órgãos do corpo, é chamada de “febre amarela”, porque em casos graves, a pele fica de cor amarela.

A febre amarela é transmitida aos seres humanos pela picada de mosquitos infectados, principalmente, das espécies Aedes aegypti (o mesmo da dengue em áreas urbanas, na forma doméstica) e Haemagogus (em áreas florestais, na forma silvestre). Ambas são causadas ​​pelo mesmo vírus. A febre amarela silvestre acontece quando insetos de áreas florestais se infectam picando primatas portadores da doença (como o macaco, por exemplo) e podem transmitir a um humano que visite esse ambiente. Já a urbana ocorre quando um humano infectado anteriormente pela febre amarela silvestre a transmite para pernilongos urbanos, como o Aedes aegypti, que a espalham.

A infectologista Christianne Takeda, do Hapvida Saúde, diz que os sintomas da febre amarela devem ser observados. “A pessoa doente pode ter febre, dor de cabeça, icterícia (amarelidão do corpo), dor muscular, náuseas, vômitos e fadiga.   Uma pequena proporção de pacientes que contraem o vírus apresentam sintomas graves e aproximadamente metade deles morre no período de 7 a 10 dias”, explica.

A especialista ressalta que, além da vacinação, medidas de prevenção de picadas de mosquitos devem ser tomadas. Os insetos que transmitem a febre amarela geralmente são ativos durante o dia. Por isso, algumas medidas podem ser tomadas em regiões de alto risco:

  • Use um repelente de mosquitos contendo DEET ou icaridina;
  • Use roupas de cor clara e de mangas compridas quando estiver ao ar livre;
  • Evite que os mosquitos entrem em sua acomodação mantendo as portas / telas fechadas;
  • Use um mosquiteiro à noite se pernilongos estiverem presentes.

Vacina

A febre amarela é prevenida por uma vacina extremamente eficaz, que é segura e acessível. Uma única dose é suficiente para proteção ao longo da vida. A vacina é segura e oferece proteção efetiva de 90% em 14 dias e 99% em 30 dias para pessoas vacinadas.   Com poucas exceções, a vacinação é recomendada para todos os viajantes para países ou áreas onde há alto risco de transmissão da febre amarela ou para moradores de regiões em que estejam vivendo “surtos” da doença.

Tratamento

Atualmente, não existe um medicamento antiviral específico para tratar a febre amarela, mas cuidados específicos para combater a desidratação, insuficiência hepática e renal, e febre melhoram os resultados. “Nos casos de pacientes infectados, o tratamento de suporte precoce feito em hospitais melhora as taxas de sobrevivência”, explica a infectologista.

Repelente protege dos mosquitos e evita dengue, zika e febre amarela

Confira seis dicas de como usar o produto e se prevenir do Aedes Aegypti

O ano começou com uma velha preocupação: as doenças transmitidas por mosquitos, em especial o Aedes Aegypti. Em 2016 e 2017, o Brasil sofreu com o surto de dengue, zika e chikungunya causado pelo Aedes Aegypti. Agora, outra doença que preocupa é a febre amarela. Apenas no Estado de São Paulo, entre os meses de janeiro e novembro de 2017, foram confirmados 52 casos de febre amarela e dez deles resultaram em óbito.

A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos infectados: os silvestres e os urbanos. Nas matas, quem transmite o vírus são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabathes, já nas cidades é o Aedes Aegypti, mesmo vilão da dengue, zika e chikungunya.

Para evitar os mosquitos, além de verificar os locais para não deixar água parada, é importante usar diariamente um bom repelente. Existem inúmeras opções disponíveis no mercado, mas, para maior proteção e segurança, os repelentes feitos à base de icaridinasão os mais indicados, já que oferecem ação prolongada, por até sete horas. Abaixo, Julinha Lazaretti, bióloga com pós-graduação em Imunologia e Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos da Alergoshop (https://alergoshop.com.br/), respondeu algumas dúvidas frequentes com relação ao uso do produto. Confira: 

  • Como funciona o repelente? Ele repele devido ao cheiro?

Sim os repelentes agem formando uma “nuvem” de odor repulsivo aos insetos.

  • Tenho que passar de quanto em quanto tempo?

Como a eficácia depende de muitas variáveis, o ideal é que se use na frequência do menor tempo indicado no rótulo, pois os testes são feitos em ambientes controlados, diferente do que encontramos no dia a dia. Para os repelentes com Icaridina, o ideal é que reaplique a cada 7 horas nas temperaturas abaixo de 30ºC e a cada 4 horas nas temperaturas acima de 30ºC.

  • Existe um horário do dia que preciso dobrar a atenção e não ficar sem repelente?

Cada inseto possui um hábito diferente do outro. O Aedes Aegypt, por exemplo, tem o hábito de se alimentar mais ao amanhecer ou ao entardecer e costuma agir a meia altura, ou seja, nas pernas de um indivíduo em pé.

  • Como deve ser usado em relação ao protetor solar, hidratante  e maquiagem?

Os repelentes de Icaridina devem sempre ser usados por último, pois sua ação se dá pela vaporização do princípio ativo que forma uma “nuvem” sobre a pele e assim repele os insetos. O ideal é que seja utilizado 15 ou 20 minutos após a aplicação de outro produto (protetor solar, hidratante ou maquiagem).

  • Como o repelente deve ser aplicado (em quais partes do corpo) e qual a sua durabilidade na pele?

O repelente deve ser aplicado uniformemente nas áreas expostas do corpo. Vale ressaltar que sua ação só é observada muito próxima ao local aplicado, por isso é muito importante que a aplicação seja uniforme. Para evitar a inalação direta do repelente, nas partes altas do corpo como braços, colo, pescoço e rosto, recomenda-se que a aplicação do spray seja feita primeiro na mão e depois espalhada nestas regiões.

A repelência em testes variou em torno de 7 horas, mas esta eficácia depende da temperatura ambiente, já que quanto mais alta menor o tempo de repelência. É recomendado que a gestante, por exemplo, reaplique no máximo três vezes ao dia com intervalos de 4 horas.  É muito importante utilizar outros métodos de proteção como ficar longe dos focos de mosquito, evitar água parada e o uso de roupas compridas. Sempre antes da utilização de qualquer produto a gestante deve consultar seu médico para que ele faça uma avalição e recomende a melhor dosagem e cuidados.

  • O uso diário desse tipo de repelente durante toda a gestação pode acarretar em quais problemas para a mãe e para o bebê?

As grávidas devem evitar qualquer tipo de repelente caseiro, pois além de não terem passado por nenhum tipo de teste de segurança como os comercializados podem não ser eficientes, deixando a grávida exposta aos riscos de contaminação pelo Zika.

Os repelentes de mercado são obrigados a passar por testes de segurança e são avaliados pela ANVISA. Os à base de Icaridina podem ser utilizados em crianças acima de 2 anos e, portanto, são os que conseguem oferecer a melhor eficiência com menor risco. Embora este tipo de repelente já seja usado há mais de 20 anos na Europa e venha apresentando excelentes resultados e baixíssimos riscos, não há testes realizados em grávidas, por isso, o uso deve ser criterioso e acompanhado pelo obstetra.

Alimentação viva, do almoço até a sobremesa, é saborosa e favorece a cura

Os benefícios da alimentação viva ou crua já é alvo de muitas pesquisas e teses. Essa forma de se alimentar propõe um novo relacionamento com a comida. Segundo o especialista em Medicina Tradicional Chinesa e Chef Detox Internacional Elias Pereira, “a alimentação viva ou crua assegura uma verdadeira faxina no tubo digestivo, levando embora, junto com as fezes e demais formas de excreção, uma grande quantidade de toxinas e resíduos proporcionando alívio e leveza.”

Elias informa que os alimentos in natura e frescos são dotados de propriedades despoluidoras, depurativas e desintoxicantes, e dentro da alimentação viva eles até podem ser aquecidos porém, até a temperatura de 42 graus para não prejudicar as enzimas nutricionais dos alimentos.

O terapeuta Elias explica que a forma de preparação dos alimentos vivos é criativa, rápida e é possível servir refeições curativas para toda a família em pouco tempo. Ele ainda completa que essa alimentação é muito saborosa, basta ter as receitas que hoje estão disponibilizadas facilmente e também se informar mais sobre o assunto. Além de refeições para o almoço e jantar, essa alimentação inclui sobremesas, muitos doces, sucos e shakes, tudo preparado com alimentos frescos.

“Infelizmente, o hábito de incluir e consumir alimentos vivos tem diminuído nos últimos anos frente aos produtos industrializados, de rápida preparação, por serem acessíveis e até mesmo, por alguns serem econômicos. Porém, essa forma de se alimentar com produtos industrializados repletos de conservantes e saborizantes que viciam o paladar está longe de ser saudável”, diz Elias Pereira.

 “O consumo da dieta viva traz concentrações significativas de macronutrientes e micronutrientes, o que proporciona aporte nutricional adequado. Alimentos como tomate cru, verduras, suco de limão, legumes, grãos e sementes germinados quando consumidos da forma correta atendem todas as tabelas nutricionais e ainda trazem saúde e vitalidade”, completa Elias.

 Em 2006, o pesquisador Lenka J. Zajic realizou um estudo sobre a dieta de alimentos crus com 500 participantes consumidores destes alimentos. O estudo demonstrou que as pessoas que comiam alimentos crus (80% a 90% do prato) apresentaram melhorias significativas no índices de  imunidade, digestão, diminuíram ou extinguiram as alergias, baixaram o peso, as doenças. Outros benefícios constatados em vários outros estudos é a qualidade de vida obtida com o aumento da energia física, mais equilíbrio e bem-estar emocional e mental.

“Não parece haver dúvida de que, pelo menos inicialmente, comer uma dieta rica em alimentos crus pode reduzir ou curar muitos problemas de saúde”, afirmou o pesquisador Zajic.

Dieta crua dá mais energia

Estudos apontam que a alimentação crua – ou comida viva – aumenta a energia, já que os alimentos crus contêm enzimas e estas ajudam o corpo a fragmentar o alimento. Existem algumas razões para essa conclusão e uma delas é que o corpo não precisa gastar tanta energia para digerir o alimento cru, enquanto ocorre o contrário com o alimento submetido às altas temperaturas. Entre os adeptos da Crudoterapia ou “alimentação viva” pesquisados, a resistência cardiovascular melhorou em cerca de 67%.  Ocorreu também um aumento exponencial nos níveis de energia, de 31% para 88%, desde a mudança para a dieta com alimentos crus. Os participantes da pesquisa relataram níveis de energia “bons” ou “excelentes”.

 “Cada um de nós tem cerca de 75 trilhões de células no corpo. Toda célula depende de enzimas, que são proteínas de vida para funcionar de forma eficiente. Sem enzimas, todas as reações químicas do corpo são afetadas. Todos os tecidos, músculos, ossos, órgãos e células são executados por auxílio de enzimas, a natureza através da alimentação viva abastece o corpo de enzimas protetoras e regeneradoras, que controlam todo o sistema oxidante”, explica o terapeuta Elias Pereira.

O Chef Detox Internacional informa que a causa de muitas doenças está diretamente ligada com a dieta, uma revisão de 264 estudos científicos descobriu que comer vegetais ajuda a proteger contra cancro de estômago, esôfago, pulmão, boca, garganta, útero, pâncreas e cólon, e quanto mais porções ingeridas, melhor. O maior benefício vem da ingestão de vegetais crus e de preferência orgânicos: cenoura, alho, cebola, verduras de variedades crucíferas como brócolis, couve, agrião, nabo, repolho verde e roxo, entre outros.

Para ele, além do câncer, outras patologias poderiam ser evitadas e até mesmo curadas com a ingestão da dieta viva, como por exemplo, a pressão alta, tumores em geral, obesidade, depressão, entre outras. Alguns dos benefícios que a alimentação viva proporciona são: maior disposição física; qualidade do sono; entusiasmo em viver; redução de apetite para alimentos de difícil digestão e maior sensação de bem-estar.

Janela da Fertilidade é fundamental para mulheres que desejam engravidar

Conhecer o funcionamento do próprio corpo é fundamental para as mulheres que desejam engravidar naturalmente. Mesmo nas mais reguladas, podem haver variações importantes que impactam nas probabilidades de concepção. Por isso, é fundamental conhecer a “janela de fertilidade”. Mas, o que é isso?

Segundo o ginecologista e cirurgião, Dr. Edvaldo Cavalcante, a janela de fertilidade é o intervalo de seis dias entre o início e o fim da ovulação. “É neste período que as chances de engravidar estão. Por isso, quanto mais a mulher conhecer seu ciclo e perceber as mudanças que ocorrem, maior a chance de conceber”.

Segundo os estudos, é durante a janela de fertilidade que os óvulos e os espermatozoides atingem sua viabilidade máxima, ou seja, que apresentam todas as condições necessárias para a fertilização. “O intervalo máximo de fertilidade pode ser calculado por meio da análise do intervalo entre as menstruações, por kits que avaliam a ovulação e pela análise do muco cervical”, explica o médico.

Em geral, o período fértil se inicia do primeiro dia em que o muco cervical de torna mais claro e elástico, com intensa lubrificação, prolongando-se pelo menos por três dias. A janela da fertilidade ocorre num intervalo de, no máximo, seis dias, sendo esses três os mais importantes para a concepção.

O melhor dia
A maior probabilidade de concepção é quando a relação sexual ocorre dentro do intervalo de três dias antes da ovulação, terminando no dia em que ela ocorre. Em um estudo, o pico da fertilidade foi observado quando a relação aconteceu dentro dos dois dias que antecederam a ovulação.

Outra pesquisa mostrou que a maior probabilidade de gravidez acontece quando a relação sexual ocorre um dia antes da ovulação e começa a diminuir no dia provável da ovulação em diante.

Entre as mulheres que descrevem o ciclo menstrual como geralmente regular, a probabilidade de concepção resulta de uma única relação sexual que ocorre durante o período presumido de ovulação. A probabilidade de gravidez aumenta de 3.2% no oitavo dia para 9.4% no décimo segundo dia e diminui para menos de 2% no 21º dia do ciclo.

A frequência de relações sexuais está ligada diretamente à probabilidade de engravidar. Sendo assim, para quem deseja engravidar, é recomendado manter relações sexuais assim que termina o ciclo menstrual e continuar até o final presumido da ovulação.