FEBRE AMARELA: DICAS PARA A PREVENÇÃO DA DOENÇA

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores, que pode ocorrer tanto em regiões urbanas como também em ambientes silvestres. Quando disseminada nas cidades, é denominada Febre Amarela Urbana e é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti – o mesmo que transmite a dengue. Vale esclarecer que não existe, até o momento, a forma de transmissão de febre amarela entre pessoas, somente por meio do mosquito. Por isso, qualquer pessoa não vacinada que resida ou viaje para as áreas onde a doença estiver disseminada corre o risco de contraí-la.

Normalmente, a maioria das pessoas que adquire o vírus não apresenta sintomas. Os indícios mais comuns são: febre baixa, dores musculares, dor de cabeça e nas articulações, náuseas, vômitos e fraqueza. Alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, como febre alta, pele amarelada (icterícia), vômitos com sangue, urina escura, sangramentos e olhos avermelhados. Por isso, separei algumas dicas para a prevenção da doença:

1. Vacine-se: recomendada nas ações de rotina em grande parte do país, a vacina da febre amarela deve ser aplicada em residentes da Área de Recomendação da Vacina (ACRV) ou em viajantes que se deslocam para essas regiões. O Ministério da Saúde passou a adotar dose única da vacina para as áreas com recomendação de vacinação em todo o país e reforça que a dose fracionada é tão eficaz quanto a vacina na dose padrão, sendo a única diferença o tempo de proteção de, pelo menos, um ano.

Esse medicamento é composto por vírus vivos moderados do Cepa 17D. O frasco contém substâncias desidratadas acompanhadas por soro fisiológico. Realizar a vacinação previne doenças – em humanos e outros vertebrados – causada pelo vírus da família dos Flavivírus. Atualmente, a pessoa deve administrar duas doses com um intervalo de dez anos entres ambas vacinas. Fora do Brasil, a Organização Mundial da Saúde recomenda uma dose;

2. Consulte o médico caso tenha sintomas: os sintomas costumam surgir de três a cinco dias após a picada do transmissor. A taxa de mortalidade da doença pode chegar até 80%, podendo ser comparada com a de vírus como o ebola e Marburgo e outras infecções virais hemorrágicas. Caso sinta um dos sintomas já citados, procure imediatamente ajuda médica para receber o tratamento adequado e não agravar seu estado de saúde;

3. Use repelente: o uso de repelentes de insetos é uma boa alternativa para se proteger do mosquito transmissor. O ideal é aplicar periodicamente o produto nas áreas expostas do corpo como pescoço, braços, pernas e mãos, de três em três horas. Em estações mais quentes, em que o contato com o sol é inevitável, é importante usar protetor solar e o repelente simultaneamente;

4. Remova possíveis focos de reprodução do mosquito: evite manter recipientes com água parada no interior e exterior da sua casa. Geralmente, os insetos depositam seus ovos em locais com água parada, como por exemplo, baldes, poças de água, esgotos, jarros, pneus velhos e bebedouros de animais. Com a umidade, os ovos desenvolvem-se e dão origem a larvas e, consequentemente, a novos insetos. Coloque os resíduos domésticos como lixo, por exemplo, em sacos plásticos fechados ou em baldes com tampa;

5. Não acredite em mitos: a vacina contra a febre amarela é 100% segura e de elevada eficácia. Os efeitos colaterais são poucos e controlados. O médico responsável pela aplicação da vacina pode esclarecer qualquer tipo de dúvida sobre o assunto. Não existem evidências clínicas de que a vacina provoque disfunções sexuais, amputações ou outras doenças súbitas. Não dê crédito a esses tipos de mitos.

Quebrar comprimidos prejudica tratamento

Ato de quebrar o comprimido pode levar a alterações na dosagem do mesmo, desde a superconcentração do remédio até uma subdose, sem o efeito desejado

A prática de quebrar um comprimido pela metade para alcançar a dose prescrita pelo médico faz parte da rotina de milhares de brasileiros, mas o que muitos não sabem é que essa prática pode prejudicar o tratamento ou expor o paciente a uma superconcentração do remédio, deixando-o vulnerável a efeitos tóxicos.

Segundo o farmacêutico Marco Fiaschetti, diretor executivo da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), entidade que representa o segmento das farmácias de manipulação, estudos feitos em laboratórios mostram que as metades obtidas na partição do comprimido apresentam uma variação de conteúdo além dos limites recomendados, resultando em “significativa diferença” de massa entre as partes e perda de partículas.

Muitas vezes, explica Fiaschetti, os comprimidos são de liberação sustentada, ou seja, após a ingestão, são absorvidos pouco a pouco pelo organismo e não devem ser partido em nenhuma condição. “A quebra é desaconselhável em qualquer caso, mesmo quando o medicamento for fabricado com um sulco para facilitar a partição. Vimos que a posologia (indicação de doses) acaba comprometida no momento da quebra”, diz.

Quando quebrado, além da falta de uniformidade, o medicamento pode sofrer alterações no teor ou se degradar em substâncias que tenham toxicidade.

“A farmácia de manipulação tem um papel importante nesse caso de evitar quebras de comprimidos, pois abre o leque de opções para o médico prescritor que irá adequar a dose para cada paciente” diz. “Além disso, o paciente levará para casa o estritamente necessário para seu tratamento, sem ter que partir ou interferir na integridade da fórmula e também sem sobras de medicamento, gerando economia e segurança (evitando a automedicação no futuro)”.

Fiaschetti salienta que a quebra de comprimidos virou prática comum porque, em alguns casos, uma caixa de comprimidos de 20 mg custa o mesmo que uma de 40 mg. O paciente, então, “economiza” comprando o de 40mg e partindo em dois, o que não acontece na manipulação, em que a dose é feita de acordo com a necessidade do paciente.

Outro alerta que deve ser observado e que tem acontecido com frequência são os casos de pacientes que compraram comprimidos em concentrações inadequadas, tiveram de parti-los e comprometeram o tratamento. Exemplo são aqueles pacientes que sofrem de hipertensão (pressão alta) e, como partem o medicamento, não conseguem o controle adequado da pressão.

Férias de verão: melhor sem dor de garganta

Fim das aulas e calor, quando a dieta fria é mais aceita na recuperação, explicam aumento de 30% de cirurgias de amígdalas na estação

As amígdalas são pequenas glândulas na região da faringe e sua principal função é atuar como uma barreira de defesa natural contra agentes nocivos, como vírus e bactérias. “Tanto a amígdala palatina, situada no início da faringe, como as amígdalas faríngeas, também conhecidas como adenoides, são alvos constantes destes agentes e, por isso, a amigdalite é a principal complicação de gripes e resfriados, especialmente para crianças até sete anos”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama.

Caracterizada por sintomas como forte dor de garganta, febre e mal-estar, a amigdalite atinge principalmente os pequenos e pode evoluir para abcessos locais, com secreção purulenta e, em casos mais raros, evoluir para sépsis, quadro de choque com necessidade de extração imediata e febre reumática, atingindo as válvulas cardíacas. Para evitar estas complicações, a cirurgia de remoção das amígdalas é recomendada, sobretudo para crianças suscetíveis a crises frequentes. “Se não há obstrução noturna, apneia e infecções bacterianas de repetição, a cirurgia é recomendada só após os dois anos de idade, quando o sistema imunológico da faringe já concluiu seu desenvolvimento”, explica o especialista.

O pós-operatório exige até 10 dias de repouso e uma dieta fria pelo mesmo período; por isso, para não faltar às aulas, muitos pais escolhem as férias de verão para a cirurgia, quando o sorvete e os alimentos frios são mais bem aceitos. Engana-se, porém, quem pensa que as amigdalites atingem somente os pequenos: os adultos jovens também são susceptíveis à conhecida “inflamação da garganta” e, não raro, precisam extrai-las quando já estão crescidos. “No verão, as pessoas fazem uso maior de bebidas geladas, sorvetes, abusam do ar-condicionado e outras situações que levam a um aumento da incidência de infecções das vias aéreas superiores: tudo isso produz aumento dos casos de amigdalites agudas bacterianas, que são mais severas. Se as crises são recorrentes, o indicado é fazer a cirurgia”, finaliza o médico do CEMA.

A cada 5 minutos, 3 brasileiros morrem nos hospitais por falhas que poderiam ser evitadas

Os eventos adversos em hospitais são a segunda causa de morte mais comum no Brasil. Todo dia, 829 brasileiros falecem em decorrência de condições adquiridas nos hospitais, o que equivale a três mortos a cada cinco minutos. Os números integram o primeiro Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a partir de um termo de cooperação entre as duas instituições.

Apenas para efeito de comparação, também no ano passado, dados do Observatório Nacional de Segurança Viária indicam a morte de aproximadamente 129 brasileiros por acidente de trânsito a cada dia; o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública) aponta cerca de 164 mortes violentas (por homicídio e latrocínio, entre outros) por dia; e, o câncer mata 480 a 520 brasileiros por dia, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Isso significa que os eventos adversos matam mais do que a soma de acidentes de trânsito, homicídios, latrocínio e câncer. Apenas as doenças cardiovasculares, consideradas a principal causa de falecimento no mundo, matam mais pessoa no País: são 950 brasileiros por dia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O falecimento de 302.610 brasileiros em hospitais públicos ou privados como consequência de um “evento adverso”, apenas em 2016, é resultado, por exemplo, de erros de dosagem ou aplicação de medicamentos, uso incorreto de equipamentos e infecção hospitalar, entre inúmeros outros casos. Não significa, necessariamente, que houve um erro, negligência ou baixa qualidade, mas trata-se de incidente que poderia ter sido evitado, na maior parte das vezes.

Além do óbito, os eventos adversos também podem gerar sequelas com comprometimento do exercício das atividades da vida do paciente e sofrimento psíquico, além de elevar o custo assistencial. De acordo com o Anuário, dos 19,1 milhões de brasileiros internados em hospitais ao longo de 2016, 1,4 milhão foram “vítimas” de ao menos um evento adverso.

“Não existe sistema de saúde que seja infalível. Mesmo os mais avançados também sofrem com eventos adversos. O que acontece no Brasil está inserido em um contexto global de falhas da assistência à saúde nos diversos processos hospitalares. A diferença é que, no caso brasileiro, apesar dos esforços, há pouca transparência sobre essas informações e, sem termos clareza sobre o tamanho do problema, fica muito difícil começar a enfrentá-lo”, afirma o Dr. Renato Couto, professor da UFMG e um dos responsáveis pelo Anuário.

No mundo, de acordo com o documento, ocorrem anualmente 421 milhões de internações hospitalares e 42,7 milhões de eventos adversos, um problema de saúde pública reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos Estados Unidos, país com população de quase 325 milhões de pessoas, os eventos adversos causam 400 mil óbitos por ano, ou 1.096 por dia. O que faz com que esta seja a terceira causa de morte mais comum naquele país, atrás apenas de doenças cardiovasculares e do câncer.

“O dado mais alarmante na comparação com os Estados Unidos é que o total de falecimentos por dia causados por eventos adversos está próximo do brasileiro. São 1.096 lá e 829 aqui. Mas a população norte americana é 55,6% maior do que a nossa. Eles são 323,1 milhões, enquanto nós somos 207,7 milhões”, alerta Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. “Precisamos estabelecer um debate nacional sobre a qualidade dos serviços prestados na saúde a partir da mensuração de desempenho dos prestadores e, assim, prover o paciente com o máximo possível de informações para escolher a quem ele vai confiar os cuidados com sua vida.”

O executivo destaca que, hoje, quando alguém escolhe um determinado hospital para se internar, essa decisão se baseia apenas em uma percepção de qualidade, na recomendação de um médico ou na opinião de conhecidos. Mas ninguém tem condições de garantir que aquele prestador realmente é qualificado, simplesmente porque não temos indicadores de qualidade claros e amplamente conhecidos, como acontece em outros países. “Não há como saber quantas infecções hospitalares foram registradas no último ano, qual é a média de óbitos por diagnóstico, qual é a média de reinternações e por aí afora”, critica Carneiro.

O estudo aponta, ainda, que os pacientes com alguma condição adquirida em função de evento adverso permaneceram internados aproximadamente três vezes mais do que o tempo previsto quando foram inicialmente admitidos nos hospitais.

Além das vidas perdidas, o Anuário projeta que, em 2016, os eventos adversos consumiram R$ 10,9 bilhões de recursos que poderiam ter sido melhor aplicados, apenas na saúde suplementar brasileira. Não foi possível estimar as perdas para o SUS porque os valores pagos aos hospitais se originam das Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs) e são fixados nas contratualizações, existindo outras fontes de receita não operacionais, com enorme variação em todo o Brasil.

Erros mais frequentes

Ainda de acordo com o Anuário, as vítimas mais frequentes de eventos adversos são pacientes com menos de 28 dias de vida ou mais de 60 anos. As infecções hospitalares respondem por 9,7% das ocorrências. As condições mais frequentes são: lesão por pressão; infecção urinária associada ao uso de sonda vesical; infecção de sítio cirúrgico; fraturas ou lesões decorrentes de quedas ou traumatismos dentro do hospital; trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; e, infecções relacionadas ao uso de cateter venoso central.

Febre amarela: Saiba como diagnosticar

Preocupado com o surto da febre amarela? Saiba como diagnosticar

Doença infecciosa, de gravidade variável e causada por um arbovírus (vírus transmitidos por mosquitos), a Febre Amarela vem preocupando muita gente no Estado de São Paulo.

O aparecimento de macacos infectados no Horto Florestal, Parque Anhanguera, entre outros, fizeram com que a Prefeitura de São Paulo fechasse 15 parques preventivamente.

Ao contrário do que muitos pensam os macacos não transmitem a doença. A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados e a transmissão de pessoa para pessoa não existe. Basta que uma pessoa infectada na região onde vivem os hospedeiros do vírus, sirva de fonte de infecção para o Aedes aegypti nas cidades.

Segundo o Ministro Ricardo Barros (Saúde) é o pior surto da doença no país, cerca de 3.500 casos da forma silvestre foram notificados em 2017.

 

Diagnóstico

É possível diagnosticar a doença depois de realizar exames laboratoriais.

Os testes oferecidos pela EUROIMMUN são baseados na metodologia de imunofluorescência indireta e permitem a detecção de anticorpos IgM e IgG contra o vírus causador da febre. Com sensibilidade e especificidade próximas de 95%, o teste de diagnóstico da febre amarela da EUROIMMUN oferecem resultados de alta qualidade e confiabilidade.

Prevenção

A vacinação é o principal meio de prevenção. A coordenadora do programa municipal de imunização de São Paulo, Maria Ligia Nerger, diz que moradores do centro de São Paulo “não têm como entrar em contato com o vírus”, já que o vírus está sendo transmitido na sua forma silvestre – nas matas – e não urbana, de qualquer maneira, combater o mosquito Aedes aegypti nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos da doença nas áreas urbanas. Por isso, ninguém pode descuidar das normas básicas de prevenção. São elas: eliminar os focos de água parada que possam servir de criadouro para os mosquitos, e usar repelentes de insetos no corpo e nas roupas para evitar as picadas.

Dicas para ter olhos saudáveis

Só quem já enfrentou algum problema ocular sabe do desespero que é não conseguir enxergar bem. Órgão responsável pelo sentido da visão, o olho deve receber mais atenção das pessoas. É o que pensa o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo. O médico aponta dez dicas para manter a saúde dos olhos.

  1. Conheça o histórico familiar de saúde. “Muitas doenças oculares são hereditárias, desde altos graus de miopia até glaucoma ou catarata. Sendo assim, vale a pena conversar com avós, pais e irmãos para saber se enfrentam ou já enfrentaram doenças oculares. Dependendo do que contarem, é importante procurar um oftalmologista e relatar o fato. Afinal, prevenção é palavra-chave na saúde ocular”.
  2. Pare de fumar ou nem comece. “O fumo compromete a circulação sanguínea da retina, reduz a quantidade de antioxidantes presentes no sangue e afeta a visão em qualquer fase da vida. Mesmo quem parou de fumar há quinze ou vinte anos apresenta mais chances de sofrer de doenças oculares do que quem nunca fumou. Portanto, o ideal é nem começar a fumar. Para os fumantes, o ideal é parar o quanto antes, a fim de reduzir as chances de desenvolver catarata, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade (DMRI)”.
  3. Controle o peso. “O sobrepeso e a obesidade aumentam o risco de desenvolver várias doenças, entre elas o diabetes – que pode levar à perda da visão no longo prazo. Sendo assim, quem está ganhando peso em excesso deve buscar ajuda médica e adotar uma reeducação alimentar”.
  4. Adote uma alimentação saudável. “Abandone aqueles maus hábitos alimentares, como excesso de fritura, sal, açúcar e carne vermelha, e adote refeições saudáveis. Durante o dia, é importante consumir frutas variadas, legumes, verduras frescas e castanhas. A ideia é aumentar a ingestão de vitaminas, minerais, proteínas saudáveis, ômega-3 e luteína, já que os alimentos antioxidantes oferecem grandes benefícios à saúde ocular, retardando doenças como catarata e degeneração macular”.
  5. Use óculos de proteção no esporte e no trabalho. “Assim como cada prática esportiva tem seus equipamentos de proteção, também os olhos merecem ser protegidos durante o esporte, as atividades de lazer e até mesmo durante alguns serviços. Uma bolada forte nos olhos pode, por exemplo, resultar no descolamento da retina e ser responsável pela perda parcial ou total da visão. Sendo assim, vale a pena avaliar os riscos a que se está submetido e adotar essa medida preventiva.”
  6. Ajuste os eletrônicos. “A luz azul violeta visível tem o potencial de causar danos aos nossos olhos, mesmo tendo menos energia do que a luz ultravioleta. Ela está nos escritórios e escolas (luz espiral), nos aviões, nos dispositivos móveis que acessamos o tempo todo. A exposição continuada à tela do computador, do tablet, leitor digital, telefone celular etc. pode impactar a saúde ocular de muitas formas. O primeiro problema é uma redução significativa na produção de lágrimas – o que provoca o estresse ocular, responsável por imagens com pouca definição, meio sem foco e borradas. Além disso, episódios de dor de cabeça e enxaqueca podem se tornar mais frequentes. Sendo assim, é importante ajustar a luminosidade emitida pelo computador e outros aparelhos eletrônicos, além de adotar lentes com tecnologia para filtrar a luz azul violeta. Esse filtro diminui os riscos da exposição exagerada em ambientes de estudo ou trabalho”.
  7. Dê um tempo para seus olhos. “A regra 20/20 é clara: a cada vinte minutos, pare de interagir com a tela do computador/notebook/leitor/celular e olhe durante 20 segundos para algo que esteja longe. Essa medida simples evita o estresse ocular e o ressecamento dos olhos – responsáveis por vários tipos de irritação e desconforto ocular. Além disso, quem passa muito tempo enxergando somente o que está perto, acaba tendo dificuldade para enxergar ao longe – a conhecida miopia”.
  8. Lave sempre as mãos. “As mãos são responsáveis pela propagação de grande parte das doenças. Uma mão contaminada pela conjuntivite, por exemplo, poderá propagar a doença para muitas outras pessoas até três dias depois de ter tocado uma maçaneta ou o corrimão de um ônibus. Daí a importância de lavar sempre bem as mãos ao chegar no trabalho, em casa ou num restaurante. Principalmente, nunca se deve coçar os olhos com as mãos sujas, sob pena de contrair uma infecção ocular”.
  9. Cuide bem das lentes de contato. “Além de higienizar diariamente as lentes conforme instruções do fabricante, bem como limpar regularmente a caixa em que elas são armazenadas, jamais vá para a cama sem antes retirá-las com cuidado. Por mais cansada que a pessoa esteja, é preciso garantir um mínimo de asseio antes de ir para a cama. Isto porque durante o sono o nível de lubrificação dos olhos diminui bastante e as lentes podem ressecar junto com o globo ocular e desencadear uma série de problemas, que vão desde uma irritação ocular até uma úlcera ou infecção”.
  10. Use bons óculos de sol, sempre. “A exposição sem proteção aos raios solares pode causar, no mínimo, nove doenças oculares: câncer de pele, câncer da conjuntiva (membrana mucosa e transparente que reveste e protege o globo ocular), pinguécula (espessamento da conjuntiva), pterígio (fibrose da conjuntiva), ceratite (inflamação da córnea), catarata (opacificação do cristalino), degeneração do vítreo (responsável por manter a forma esférica do olho), retinopatia solar (queimadura da retina) e degeneração macular (deterioração da visão central). Para se proteger dessas radiações, todos devem fazer uso diário de protetor solar para pele e óculos de sol com filtro ultravioleta nas lentes. Vale ressaltar que é fundamental que os óculos bloqueiem entre 99% e 100% dos raios UVA e UVB. Ou seja: não adianta optar por modismos ou por óculos piratas que não ofereçam nenhuma garantia nesse sentido”.

Sal rosa e seus Benefícios para a Saúde

Nutricionista fala sobre o sal e como ele pode ser usado à favor do nosso organismo

Sensação na culinária e no mundo saudável, o sal rosa do Himalaia passou a causar algumas dúvidas, afinal, ele é ou não é benéfico para nossa saúde? Qual sua origem? Seus componentes? Ele pode ser consumido por humanos? Fomos atrás de especialistas que sanassem todas essas dúvidas. As diferenças entre o sal do Himalaia e o sal “comum” já começam pela coloração. O sal do Himalaia possui uma coloração rosada, graças a concentração de minerais como o óxido de ferro na sua composição.

Porém, pode existir uma certa variação na cor das pedras desse tipo de sal, isso acontece devido a concentração de óxido de ferro em cada uma delas, que é quem dá o tom rosa.  Como é um produto extraído naturalmente, não há um padrão. Existem pedras de sal quase brancas e outras quase vermelhas. Livre de toxinas e poluentes e recolhido em depósitos seculares do Himalaia, o sal rosa é considerado o tipo mais puro do planeta. O nome “sal do Himalaia” refere-se às cordilheiras do Himalaia, que são uma formação rochosa com 2500km de extensão entre Paquistão, Índia, China (que inclui o Tibete), Nepal e Butão.

Segundo a nutricionista Aline Quissak, uma das principais vantagens desse sal está na quantidade de sódio que ele possui, em média 300mg de sódio em 1g de sal, enquanto o sal branco refinado tem em média 500mg de sódio em 1g de sal. “Além do sódio, o sal rosa contém uma variedade de minerais, que trazem benefícios extras, além de salgar os alimentos e preparações. Dessa forma, ele é mais indicado para os hipertensos (pessoas que possuem diagnóstico de pressão alta)”, comenta.

A principal diferença entre os sais é a fonte de extração. O sal “comum” é extraído do oceano e passa pelo processo industrial de refino e branqueamento com agentes químicos. Ainda na sua produção, há adição de antiumectantes, substância que diminuem a absorção de umidade do ar dos alimentos, impedindo que as partículas do alimento se unam a outras devido à umidade. Já o sal rosa passa apenas pelo processo de iodação (obrigatório em lei) e envase, com isso há menos aditivos químicos. “Como esse tipo de sal tem menos aditivos químicos, nosso corpo acaba sendo beneficiado, já que ele não precisa forçar nossos órgãos, como fígado e rins, para o processo de limpeza e desintoxicação desses compostos”, explica a nutricionista.

No quesito sabor, o sal do Himalaia é mais agradável e suave do que o sal de cozinha refinado. Na hora de preparar os alimentos é bom ficar atento a temperatura de preparo, já que em temperaturas muito altas alguns minerais podem ser perdidos, e dependendo do prato, o mais indicado é utilizar o sal após o cozimento para equilibrar e acentuar o sabor. Aqui, a nutricionista alerta para a quantidade de sal usada em cada preparo. “É bom ficar atento a quantidade usada de sal, como ele ‘salga menos’ por ter menor teor de sódio, ao invés de adicionar mais sal, o ideal é adicionar mais especiarias e ervas como orégano, manjericão, tomilho, pimenta do reino, raspas de limão, alho e cebola, que ajudam a dar mais sabor aos preparos mantendo-os mais saudáveis”, complementa.

Quanto ao flúor, um dos minerais presentes no sal, ele é um flúor natural que está presente em diversos alimentos como abacate, maçã, arroz, feijão, frutos do mar, alho e até na água. Tanto flúor quanto o iodo, foram adicionados ao sal para evitar algumas doenças na população por deficiência desses minerais. Para a nutricionista, essas informações também devem ser avaliadas, já que podem existir adulterações em algumas marcas de sal. “Atualmente, a dosagem usualmente aplicada e que se mostra mais eficaz na prevenção da cárie com menores possibilidades de risco do aparecimento de fluorose é de 250ppm (250mg de flúor por Kg de sal).  Esse método é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como um método viável, prático, seguro e eficiente, porém, em termos nacionais, não ocorreu efetivamente um controle adequado do teor de flúor agregado ao sal, sendo assim, a Portaria nº 851, de 1992, revogou definitivamente a fluoretação do sal no Brasil”.

Outra polêmica do sal rosa é sobre a pureza desse produto, uma vez que todo sal deve ser capaz de ser dissolvido na água. A especialista explica que o mineral que se dissolve em água é o Na+, como o sal refinado tem mais sódio, ele se dissolve melhor que o rosa. Mas que o sal roda de boa procedência deve sim diluir em um líquido (água de cozimento do seu macarrão, nos legumes, dentre outros). 

 

Para finalizar, se você quiser saber se o sal rosa que você comprou é de boa qualidade, por possuir minerais de maior densidade ele precipita mais fácil, ou seja, é depositado no fundo da panela assim que adicionado. Porém, se o sal que você está usando não dissolver de forma alguma, desconfie, ele pode estar adulterado. Inúmeras pesquisas estão sendo feitas por profissionais qualificados para garantir ao consumidor a qualidade e autenticidade em relação a esse tipo de produto, fique atento. “Hoje temos acesso a um grande número de informações, e isso gera distorção nas pesquisas e notícias que vemos. Existem órgãos como a Anvisa e o INMETRO, responsáveis por fiscalizar e informar ao público consumidor a qualidade das marcas, é bom ficar atento”, comenta a especialista.

 

A polêmica “tabela nutricional”

 

Outra polêmica em torno do sal rosa é em relação a sua tabela nutricional. Segundo a Smart Temperos, uma das importadoras do sal para o Brasil, nesse tipo de tempero (sais e especiarias) são dispensados da tabela nutricional conforme legislação RDC nº 360, da ANVISA, publicada no Diário Oficial da União, de 26 de dezembro de 2003. Para o consumidor ficar mais tranquilo quanto a qualidade do sal, é só avaliar se ele está registrado e aprovado pela ANVISA. É fundamental comprar o produto em embalagens fechadas, já que há um grande risco de adulteração no sal do Himalaia a granel.

 

Quantos aos minerais e ao iodo presentes na composição do sal, a empresa explica que todos os seus produtos estão dentro dos padrões exigidos e que não fazem mal a saúde. “De acordo com a Anvisa em seu Decreto nº 75.697/1975, que aprova padrões de identidade e qualidade (PIQ) para o sal destinado ao consumo humano todos os sais comercializados no Brasil devem possuir iodo. A legislação exige presença de iodo quantidade igual ou superior a 15 µg (quinze microgramas) até o limite máximo de 45 µg (quarenta e cinco microgramas) de iodo por quilograma de produto, ppm (parte por milhão). De fato, o sal rosa tem mais benefícios que o sal comum, é importante ficar atento a procedência do produto, assim você poderá usá-lo sem colocar em risco a sua saúde e dos seus familiares”, completa Beatriz Rocha, da Smart Temperos.

Conheça os benefícios do Pilates para a Melhor Idade

A melhor idade vem se tornando cada vez mais adepta à prática do Pilates por conta dos inúmeros benefícios que o método proporciona, melhorando a qualidade de vida, a saúde e proporcionando bem-estar. A personal especialista em Pilates, Juliana Tormenta, explica os benefícios que esta modalidade de atividade física propicia e como ela atua na longevidade. Confira.
PILATES E SEUS BENEFÍCIOS PARA A MELHOR IDADE

Denominada carinhosamente como melhor idade, a terceira idade é um momento em que o idoso tem o melhor aproveitamento da vida, pois o olhar de quem é experiente somado a sentimentos mais aflorados fazem com que eles saibam o verdadeiro valor de cada momento vivido, com sabedoria e amor.

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

O idoso, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é definido pelo indivíduo com 60 anos ou mais, porém é de grande importância ressaltar que a idade cronológica pode ser muito diferente da idade biológica tendo em vista que há fatores influenciadores como genética, estilo de vida e meio em que vivem. O processo de envelhecimento é algo que vai ocorrendo ao longo da vida, tendo seu início em torno dos 30 anos. A partir desse período sabe-se que há perda de massa óssea e muscular, que a funções do corpo como cerebral e cardíaca vão diminuindo com o avanço da idade, funções essa de extrema importância para um bom funcionamento não só do organismo, mas também da autoestima do idoso que passar a ser mais independente e confiante em si mesmo.

COMO O PILATES PODE AJUDAR

Função cerebral: há uma perda de peso e tamanho da massa cerebral em cerca de 5 % por década a partir dos quarenta anos e isso influencia tanto na memória, quanto no armazenamento de novas informações. Além disso, o reflexo e a coordenação motora vão se perdendo; há uma alteração na ativação dos neurotransmissores e na circulação sanguínea, esta última gera aumento da pressão cerebral e pode causar um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O Pilates por ser necessária a concentração por parte do aluno na execução dos exercícios, possuir infinita combinações de movimentos, além de ativar a circulação sanguínea pelo fato da ativação muscular em aula, auxilia na ativação do cérebro do idoso para a melhora de cada uma dessas funções acima citadas.

Função cardíaca: a tendência no idoso é a gordura se acumular nos vasos, as artérias e o músculo cardíaco se tornam mais rígidos, consequentemente as veias se expandem menos a medida que o sangue é bombeado à elas fazendo a pressão subir e os batimentos cardíacos ficarem mais lentos. Com a prática do Pilates há uma melhora na função cardíaca, já que ativa a circulação devido alguns tipos de movimento que tem caráter mais condicionante.

Função pulmonar: os pulmões tem a função de captar o O2 (oxigênio) para o sangue e expelir o CO2 (gás carbônico) do corpo e essa função vai se comprometendo à medida que envelhecemos, pois os alvéolos e capilares dos pulmões diminuem e o diafragma perde a tenacidade. Com o diafragma mais fraco fica mais difícil inspirar e expirar e os alvéolos e capilares não conseguem absorver mais tanto O2 e nem eliminar o CO2. Se há um Princípio do Pilates de extrema importância é a respiração que é totalmente diferente de outras modalidades. Ela ensina o indivíduo a utilizar o diafragma de forma eficiente, a usá-lo em sua totalidade, já que é algo incomum em quem não pratica atividade física. Esse estímulo o fortalece e faz com que as trocas gasosas sejam feitas da melhor forma.

Função óssea: o tecido ósseo possui células que vão perdendo a capacidade de absorver cálcio e produzir vitamina D. Isso pode levar à osteoporose (mais comum em mulheres), que é a diminuição da densidade óssea e deixando-os assim mais porosos e frágeis. Além disso as cartilagens, estruturas que ligam e sustenta os ossos, se desgastam pelos movimentos de uma vida toda. Por isso, recomenda-se a prática do Pilates para estimular a lubrificação das articulações e para a osteoporose, banho de pelo menos 15 minutos de sol até 10h da manhã e depois das 16h para a absorção de Vitamina D e a prática de uma atividade física, como o Pilates, pois é possível utilizar cargas diferentes estimulando assim a produção de cálcio.

Função muscular: por conta da queda na produção de GH (hormônio do crescimento) e testosterona há uma diminuição da massa muscular que somado com a diminuição de tamanho e volume das fibras de contração rápida, decorrente do avanço da idade, comprometem a força, velocidade e a precisão dos movimentos. Com a prática do Pilates, o estímulo muscular é constante ajudando a estimular a produção hormonal, a execução dos exercícios podem ser de forma específica, no que diz respeito às necessidades do aluno, além de serem complementares para que o indivíduo retome força, coordenação entre outras funções físicas diminuídas.

Sendo assim, diante de tantas informações valiosas, podemos perceber o quanto a prática da modalidade Pilates pode ser benéfica aos idosos. É importante ressaltar que o processo de envelhecimento é algo inevitável, todos nós passaremos por isso, porém pode ser de uma forma mais saudável e tardia, lembrando que a alimentação e hidratação também fazem parte. Quanto mais cedo começarmos a cuidar da nossa saúde, melhor!

Câncer de ovário

Ameaça silensiosa: câncer de ovário tem sintomas discretos e pode evoluir rapidamente se não tratado em estágio inicial

Tipo de tumor ginecológico tem baixa incidência e apresenta boas respostas ao tratamento quando diagnosticado precocemente; Especialista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas alerta sobre os principais sinais de alerta da doença
São Paulo, 10 de novembro de 2017 – Pouco se ouve falar sobre câncer de ovário, mas atualmente é considerado o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e também combatido, já que é assintomático. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), são registrados no Brasil aproximadamente cinco mil novos casos por ano, sendo que ¾ são diagnosticados em estágios avançados.

De acordo com o Dr. Daniel Gimenes, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas, o câncer de ovário possui maior incidência em mulheres acima dos 50 anos, sendo na grande maioria dos casos não é possível identificar previamente fatores de risco que justifiquem o aparecimento da condição. “Um dos fatores que torna esse tipo de câncer tão agressivo é o fato de se iniciar a partir de mutações genéticas não hereditárias que, por sua vez, alteram as características das células e apresentam alta capacidade de se multiplicarem rapidamente, fazendo com que a doença atinja um estágio avançado rapidamente quando não tratado”, explica .

Entre os fatores que possivelmente contribuem para o aparecimento da doença alguns estudos sugerem que o número excessivo de ovulações pode levar ao surgimento de tumores, sendo possível adotar como método preventivo o uso de pílula anticoncepcional. “Esses levantamentos concluíram que o uso contínuo da medicação por cinco anos pode diminuir em até 60% a incidência deste de câncer de ovário”, diz o Dr. Daniel.

O especialista ainda ressalta que apenas 10% dos tumores ovarianos são decorrentes da predisposição genética hereditára – causados por uma mutação em certos genes, herdada de pai ou mãe, que pode aumentar o risco de surgimento do tumor. “Nestes casos, é possível realizar exames específicos de análise genética em mulheres cujo histórico familiar deste tipo de câncer sugira a possibilidade de hereditariedade como fator causador da condição – em especial quando avó e mãe apresentaram tumores de ovário. Nestas situações, diante de uma comprovação da suspeita, é possível indicar medidas como a cirurgia preventiva de retirada dos ovários, mas, ainda assim, esta é uma decisão que deve ser tomada de forma conjunta por paciente e médico”, pontua o oncologista do CPO.

Fique atento aos possíveis sinais e aos tratamentos

O sintoma do câncer de ovário é discreto e demora a se manifestar. Por isso, na maioria dos casos, é diagnosticado tardiamente, quando a doença já se espalhou pelo aparelho reprodutor, dificultando o tratamento. Quando aparentes, pode ocorrer um aumento do volume abdominal, aumento na vontade de urinar, alterações no ciclo menstrual, dor durante a relação sexual, entre outros.

Mesmo sendo o câncer ginecológico com maior índice de óbito no mundo, se diagnosticado precocemente, existem altas chances de cura. Exames como palpação abdominal, toque vaginal e ultrassom são muito recomendados para detectar a doença e tentar reverter, assim, este cenário.

“O problema é que os sintomas, quando aparentes, são parecidos com os desconfortos do dia a dia da mulher e, na maioria dos casos, são deixados de lado. Por isso, é recomendado que a mulher procure um especialista caso perceba qualquer alteração, mesmo que pareça usual. Além disso, é aconselhável realizar os exames ginecológicos anualmente”, afirma o Dr.Daniel.

A definição do tratamento para pacientes com câncer de ovário depende do tipo e estágio da doença. Entre os fatores analisados estão ainda a idade e desejo de ter filhos da paciente. “A orientação depende de uma avaliação do histórico da mulher e suas condições de saúde como um todo. Em linhas gerais, a cirurgia ainda é o principal tratamento, podendo significar a retirada bilateral ou unilateral do órgão – quando há a possibilidade de preservação de um ovário e uma trompa de Falópio. A quimioterapia pode ser indicada, dependendo do caso, antes ou após a intervenção cirúrgica”, destaca o Dr. Daniel. “A busca por gestações após câncer de ovário deve ser discutida com o médico, já que dependerá de uma abordagem personalizada do caso”, finaliza.

Conheça dicas de alimentação e exercícios para viver bem com o diabetes

A informação é fundamental para quem tem diabetes, especialmente quando ela está ligada ao estilo de vida da pessoa e ao controle do diabetes. O nível de glicemia – quantidade de  açúcar no sangue – por exemplo, pode ser afetado de maneira positiva ou negativa de acordo com a alimentação e os exercícios físicos praticados pela pessoa. Por isso, a nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil, Patrícia Ruffo, dá dicas de alimentação e atividades físicas que podem auxiliar a pessoa com diabetes a viver bem.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Alguns alimentos podem afetar os níves de glicemia1, por isso é importante entender como eles agem no nosso organismo:

  • Carboidratos ricos em fibras e amido, como pão integral ou cereais integrais são transformados em açúcares e absorvidos mais lentamente, ajudando a manter seu nível glicêmico mais estável ao longo do dia.
  • Alimentos açucarados, como refrigerantes, sucos e doces, são absorvidos rapidamente e isso faz com que sua glicemia aumente na mesma velocidade.
  • Inclua diariamente cinco porções de frutas e verduras com as refeições ou lanches para obter fibras, vitaminas e minerais.
  • Consuma diversas carnes, peixes e alternativas de proteínas como tofu e, sempre que possível, escolha opções com gordura reduzida.
  • Beba leite com gordura reduzida e consuma laticínios como iogurte, que contêm cálcio, bom para a saúde dos dentes e ossos.
  • Limite sua ingestão de gorduras, açúcares e sal. Não elimine as gorduras completamente, mas consuma o mínimo possível. Utilize ervas em vez de sal como tempero e reduza o açúcar sempre que puder.
  • Consuma menos alimentos ricos em gordura saturada. Eles foram ligados a níveis elevados de colesterol, o que pode resultar em ganho de peso e aumentar seu risco de doenças cardiovasculares.
  • Reduza o excesso de sal, porque ele pode elevar sua pressão arterial.

 

PREPARO FÍSICO

Além de se alimentar bem, manter o preparo físico por meio de exercícios regulares é um ótimo modo de controlar o diabetes2-3, contribuindo também para:

  • Tonificar os músculos para torná-los mais sensíveis à insulina.
  • Utilizar toda a energia e reduzir os níveis de glicemia.
  • Manter ou atingir um peso saudável.
  • Aliviar o estresse.
  • Aumentar a capacidade pulmonar e a quantidade de oxigênio na corrente sanguínea.
  • Ajudar a reduzir seus níveis de colesterol e pressão arterial, o que por sua vez diminui os  riscos de doenças cardiovasculares.
  • Melhorar a circulação sanguínea em todo o corpo, reduzindo o risco de doença arterial, que pode causar angina, infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais.

“É importante lembrar que é fundamental ter o acompanhamento de um médico e de profissionais de saúde como o nutricionista e o preparador físico para que a gestão do diabetes seja realizada de maneira mais completa e saudável de acordo com o perfil e as necessidades de cada pessoa”, explica Patrícia.