Alunos e professores da FCMSCSP criam aplicativo para administrar cuidados com a saúde de pessoas com Síndrome de Down

Disponível gratuitamente para Android e IOS, app Elo21 foi desenvolvido por equipe da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e funciona como agenda virtual

 Amanhã, dia 21, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data tem como um dos objetivos manter o debate sobre soluções que possam melhorar a vida dessas pessoas. Com esse foco, um grupo formado por professores e alunos da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), instituição de ensino superior que tem como mantenedora a Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, desenvolveu o Elo21, um aplicativo que funciona como uma agenda virtual para administrar os cuidados com a saúde de crianças e demais pessoas com Síndrome de Down, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde. O desenvolvimento do app teve ainda a parceria do Ambulatório Multidisciplicar de Orientação à Síndrome de Down, do Departamento de Pediatria da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

O Elo21 funciona de forma simples e exige apenas que se preencha a data de nascimento e o sexo da pessoa com Síndrome de Down. Posteriormente, os pais ou responsáveis podem incluir todas as informações passadas pelos médicos e os resultados de exames feitos. Segundo Carla Franchi Pinto, professora doutora do Departamento de Ciências Patológicas da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), uma das responsáveis pelo desenvolvimento do Elo21, a ideia surgiu do desejo em apoiar as famílias na gestão da saúde dessas pessoas.

“Acompanhando essas famílias, sentimos que para ter um resultado melhor era preciso ter um canal único de comunicação para uso de todos os profissionais da rede de atendimento às pessoas com Síndrome Down e seus familiares. Com os dados das consultas e exames inseridos no aplicativo, é possível perceber como está a evolução dessas pessoas, em cada área”, diz Carla.

Angelo Chelotti Duarte, aluno do sexto ano do curso de graduação em Medicina da FCMSCSP, foi um dos programadores do Elo21. “Eu já havia desenvolvido outros aplicativos voltados para pediatria, dentro da FCMSCSP, o que me levou a ser convidado para o projeto do app. Sempre gostei de tecnologia e pretendo continuar a usá-la como ferramenta na medicina. É gratificante poder desenvolver uma solução eficaz, sabendo das reais necessidades dos pacientes”, afirma o estudante.

A professora doutora da FCMSCSP destaca a praticidade que a tecnologia trouxe para os usuários do Elo21, que contam com todo o histórico médico da pessoa com Síndrome de Down em um único lugar. “O aplicativo é também uma forma de facilitar a vida dos pais e responsáveis que não precisam mais carregar vários papeis e documentos para todas as consultas. Agora, eles têm tudo isso em um único lugar”, explica Carla.

Além disso, o app é também muito importante para a área científica, pois pode ajudar na coleta de dados para pesquisas, terapias e atendimentos à saúde. “Quanto mais usuários do aplicativo tivermos, mais fácil será detectar se está havendo alguma falha no atendimento em alguma especialidade médica e também verificar o que está acontecendo em determinada região, para poder exigir melhoras. O app Elo21 também é uma forma de melhorar a saúde pública”, finaliza a professora doutora.

Disponível gratuitamente para Android e IOS, o aplicativo Elo21 ainda traz informações sobre as novidades da área científica, como pesquisas e dicas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia das famílias.

Sobre a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – A Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) é uma instituição de ensino superior com mais de 50 anos de atividades. Tem como mantenedora a Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, que também incentiva a realização ou a participação em pesquisas nos âmbitos científico e técnico e estimula, pela promoção ou participação, estudos nas áreas médica, sanitária e social. Oferece cursos de graduação em Medicina, Enfermagem e Fonoaudiologia; graduação tecnológica em Radiologia e em Sistemas Biomédicos, além de diversos cursos de pós-graduação (especialização lato sensu, mestrado ou doutorado) e pós-doutorado. Para mais informações sobre a FCMSCSP e os cursos por ela oferecidos, basta acessar: www.fcmsantacasasp.edu.br.

O Outono chegou ! Estação ideal para cuidar da pele, intestino grosso e dos pulmões

Segundo a medicina chinesa o outono é a estação onde quem tem doenças inflamatórias do intestino grosso, dermatológicas ou pulmonares pode agravar bastante

Dia 20 de Março às 07h29min entra oficialmente o Outono no nosso país. Para os chineses é uma estação que predomina um clima mais seco, obrigando-nos a observar mais a hidratação, uma vez que o suor seca mais rápido, a temperatura já não é mais tão quente e com isso não nos apercebemos que estamos nos desidratando lenta e progressivamente. E uma hidratação ótima repercute imediatamente nas condições da pele, pulmões e intestino e até do nosso funcionamento cerebral.

Segundo a Cronobiologia (ciência que estuda os fenômenos biológicos e orgânicos em função do tempo e das horas) da medicina tradicional chinesa, o outono é uma estação cujo trato respiratório como um todo, e os Pulmões, Pele e Intestino Grosso estão com seu funcionamento circaniano (ciclo de funcionamento máximo e mínimo dos órgãos ao longo dos anos) em máxima atividade, logo, aqueles doentes que apresentam autoimunidade e inflamações nesses mesmos órgãos, como por exemplo: asmas, bronquites, rinites, faringites, amigdalites, sinusites, colites, retocolites ulcerativas, doença de Crohn, diverticulites, lúpus, dermatites e dermatoses, tendem a piorar nessa época; ou mesmo, a ter crises agudas nesses órgãos.

Quando as doenças desses mesmos órgãos se caracterizam por hipoatividade ou insuficiência funcional, nessa estação, elas tendem a melhorar ou até desaparecer temporária ou definitivamente, por conta da compensação do aumento na atividade dos órgãos relacionados com essa época do ano, segundo a concepção da medicina chinesa, que se pode claramente observar também na prática.

Márcio Luna, que é especialista em Acupuntura em tempo integral há 33 anos, afirma que muitas pessoas nessa época agravam simultaneamente problemas de pele e problemas intestinais e acabam não percebendo que ambos estão relacionados internamente como também externamente, pela estação do ano.

“É muito comum pacientes me procurarem para tratar de problemas intestinais, nessa época do ano, como colites, fermentação intestinal, gases, e ao mesmo tempo apresentarem alterações na pele; o oposto também acontece, ou seja, pacientes com doenças pulmonares ou alergias do trato respiratório apresentarem alterações intestinais nesse período do ano. A microbiota intestinal (conjunto de micro-organismos presentes no intestino) cada vez é mais estudada e relacionada com alterações em todo o corpo, e a pele e o estado de humor são os primeiros a manifestarem suas alterações e disfunções”, explica Dr. Luna

Dr. Luna chama a atenção, também, que o clima mais seco é um fator de piora para doenças de pele, pulmonares e do intestino grosso, que necessitam uma hidratação cuidadosa e constante nessa época do ano.

“Por outro lado, essa é uma época perfeita para fazermos acupuntura para parar de fumar e para tratarmos as insuficiências funcionais desses órgãos, como as constipações intestinais (prisão de ventre), sinusites crônicas, enfisemas, fibroses pulmonares; e até mesmo o tratamento estético da pele através da acupuntura, como no caso da suavização de rugas, revitalização da pele e o retardamento do envelhecimento cutâneo, está privilegiado”, alerta Luna.

 

Dr. Márcio Luna:

Acupunturista há 33 anos (desde 1984), foi ex-aluno do Introdutor da Acupuntura no Brasil, o Prof. Dr. F.J. Spaeth.

Fisioterapeuta, graduado pela FRASCE (Faculdade de Reabilitação da ASCE-RJ) em 1985.

Mestre em Ciência da Motricidade Humana (UCB-RJ, 2005).

Especialista em Neurociências aplicadas à Longevidade (UFRJ, 2012).

Coordenador-geral e Professor do Programa de Pós-graduação do IBMTC – Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa (nas disciplinas: Fundamentos de Acupuntura & MTC; Diagnóstico Tradicional Chinês em Acupuntura; Metodologia da Pesquisa Científica em Acupuntura e Acupuntura Baseada em Evidências Científicas).

Autor do Capítulo 16 “Acupuntura e Obesidade” do livro Obesidade e Emagrecimento de Estélio H.M. Dantas (ed. Shape, 2007).

Presidente da regional Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Acupuntura – ABARJ.

Atendimento :

Copacabana , Rio de Janeiro

Tel.(voz/sms): 21-974949786

Whatsapp: 21-992081910

marciodeluna@gmail.com

Especialista atribui à neurobiologia e ao intestino as más decisões que os políticos brasileiros tomam

O mal funcionamento do eixo cérebro-intestino pode levar as pessoas a tomar decisões ruins e a gerar doenças sistêmicas graves

Ainda não sabemos se ser político no Brasil leva a uma disfunção numa determinada região cerebral chamada de Junção Temporoparietal direita e também a uma grave alteração concomitante na microbiota intestinal (conjunto de micro-organismos benéficos e maléficos); ou, se pessoas já previamente portadoras dessas graves disfunções, e alterações, acabam atraídas para a carreira politica, justamente, pela possibilidade de expressar impunemente comportamentos reprováveis e pouco nobres que essas disfunções promovem em seus cérebros.

Essa é a conclusão a que chegou o especialista em Neurociência da Longevidade e professor de pós graduação em Acupuntura e Medicina Chinesa, o fisioterapeuta Márcio Luna, após rever estudos científicos recentes sobre o comportamento e decisões egoísticos do ser humano e suas causas biológicas cerebrais e intestinais.

Segundo o Dr. Luna, já é bem conhecido pela comunidade neurocientifica, que alterações no volume da massa cinzenta na Junção Temporoparietal cerebral direita, relacionam-se com a habilidade de tomar decisões egoística ou altruísticas, e também com a habilidade de alguém se colocar no lugar do outro (empatia), o que na prática, afeta dramaticamente a vida de todas as outras pessoas não afetadas por essa disfunção.

Ainda segundo Luna, já se sabe também que alterações no microbioma (meio ambiente onde vivem os micro-organismos) intestinal, onde habitam 300 trilhões de micro-organismos que mantem uma conversa cruzada ativa (cross-talk) permanente com o nosso cérebro, via substâncias ativas produzidas por esses mesmos micro-organismos intestinais, geram não só doenças do próprio intestino em si (gases intestinais, inflamações, colites, diarreias, ulcerações, prisão de ventre, cólon irritável, etc.), mas também manifestações extraintestinais sistêmicas como: doenças endocrinológicas, imunológicas, neuropsiquiátricas e comportamentais, que vão desde obesidade, síndrome cardiometabólica, transtornos do espectro autista, alergias, doença cardiovascular e mau humor (a palavra “enfezado” significa cheio de fezes).

Não é coincidência que essas são algumas das doenças e alguns dos sinais e sintomas mais prevalentes entre os nossos políticos brasileiros.

Diante das evidencias cientificas dessas recentes pesquisas que ligam disfunções cerebrais em áreas específicas do cérebro a comportamentos egoísticos e à insensibilidade aos sofrimentos impostos a outrem oriundos desses comportamentos negativos, Dr. Luna afirma que a maioria dos nossos políticos são doentes mentais não diagnosticados, que sofrem ao mesmo tempo de importantes alterações da flora intestinal (microbioma intestinal) com consequentes disfunções intestinais que retroalimentam suas disfunções cerebrais, atrofiando ainda mais o volume das suas massas cinzentas na Junção Temporoparietal direita e gerando graves repercussões para a sociedade, dado o enorme risco que esse tipo de população peculiar de doentes mentais não diagnosticada e, portanto sem tratamento algum, representa para os cidadãos normais de um país.

Dr. Luna, por fim, recomenda que os políticos brasileiros façam uso imediato de:

–  pré e próbioticos diariamente, em especial o Lactobacillus Helveticus;

– submetam-se semanalmente a sessões de Dry-Needling ou Acupuntura (que tem ação corretiva e comprovada nas varias regiões cerebrais);

–  exercitem-se diariamente com atividades aeróbicas e anaeróbicas;

– Meditação ou Yoga é bastante indicado  para complementar as atividades anteriores (e tem ação comprovada no cérebro)

– submetam-se semanalmente a sessões de psicoterapia, como também, se consultem com psiquiatras atualizados e familiarizados nas alterações do eixo cérebro-intestino e suas repercussões sociais e biológicas, a fim de tentar corrigir suas graves disfunções mentais e intestinais, evitando assim mais sofrimento à população brasileira decorrente de suas ações legislativas egoísticas e não empáticas.

Dr. Márcio Luna:

Acupunturista há 33 anos (desde 1984), foi ex-aluno do Introdutor da Acupuntura no Brasil, o Prof. Dr. F.J. Spaeth.

Fisioterapeuta, graduado pela FRASCE (Faculdade de Reabilitação da ASCE-RJ) em 1985.

Mestre em Ciência da Motricidade Humana (UCB-RJ, 2005).

Especialista em Neurociências aplicadas à Longevidade (UFRJ, 2012).

Coordenador-geral e Professor do Programa de Pós-graduação do IBMTC – Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa (nas

disciplinas: Fundamentos de Acupuntura & MTC; Diagnóstico Tradicional Chinês em Acupuntura; Metodologia da Pesquisa Científica em

Acupuntura e Acupuntura Baseada em Evidências Científicas).

Autor do Capítulo 16 “Acupuntura e Obesidade” do livro Obesidade e Emagrecimento de Estélio H.M. Dantas (ed. Shape, 2007).

Presidente da regional Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Acupuntura – ABARJ.

Para mais informações Dr. Márcio de Luna atende:

Rua Santa Clara, 50 sl.1013

Rio de Janeiro, RJ,

Tel.(voz/sms): 21-974949786

Whatsapp: 21-992081910

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Mulheres brasileiras em idade fértil tem cada vez mais dificuldade de engravidar e procuram a Acupuntura para aumentar suas chances de sucesso

Nos EUA a taxa média de sucesso dos métodos de reprodução assistida em mulheres de menos de 35 anos é de 37 % e cai para aproximadamente 20 % em mulheres de 38 a 40 anos e depois dos 40 anos cai para 11 %

Cada vez mais os consultórios de ginecologia especializados em reprodução assistida estão lotados, uma vez que o que era raro no século passado, hoje é muito prevalente: a mulher na faixa etária em torno dos 35 anos não conseguir engravidar.

Passando dessa idade, a corrida da mulher é contra o tempo, pois suas chances de engravidar e levar a gravidez a termo caem radical e progressivamente a cada ano.

Como se não bastasse a dificuldade biológica que a mulher encontra para engravidar, conforme o tempo passa, não raro a causa da infertilidade também pode estar no homem. Quarenta (40%) por cento dos casos de infertilidade são única ou parcialmente atribuíveis aos homens.

O tratamento para a infertilidade não é coberto nem pelo SUS nem pelos convênios particulares, restando ao casal custear sozinho o tratamento, que envolve medicamentos injetáveis diários, retirada e armazenamento de óvulos e espermatozoides, fertilização in vitro, injeção intracitoplasmática do esperma, congelamento de embriões e por fim a transferência dos embriões para o útero.

Cada procedimento de inseminação ou transferência do embrião, custa em média R$ 15.000,00 (quinze mil reais). As estatísticas mostram que para se conseguir uma gravidez bem sucedida dos 38 aos 40 anos, são necessárias, pelo menos, 5 tentativas de procedimentos clínicos (20% de chance de sucesso), a um custo médio final de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) para cada gravidez, nessa faixa etária,

Segundo o Dr. Márcio Luna, especialista em Acupuntura há 33 anos, os EUA utilizam há vários anos a acupuntura como recurso terapêutico efetivo para aumentar as chances das mulheres engravidarem. “No Brasil, os especialistas em reprodução assistida, que leem as pesquisas internacionais, sabem que a Acupuntura sozinha, aumenta em até 35% a chance de engravidar. O problema ético, na minha opinião, é que não é dito para as mulheres, por parte desses especialistas, que a taxa de fracasso dos seus procedimentos reprodutivos assistidos é altíssima – em torno de 63% a 89% de insucesso, relativo a cada faixa etária; e com uma taxa média de fracasso geral em torno de 70%, para todas as faixas etárias” alerta Luna.

Para Luna, é uma questão de se enxergar mais do que um copo meio cheio ou meio vazio, pois, a propaganda das clínicas de reprodução assistida vende a imagem de que 30 % de taxa de sucesso é muito bom, quando na realidade significa que 70 % das pacientes gastou muito dinheiro e não obteve resultado algum. “Se eu dissesse para os meus pacientes que a Acupuntura só resolve 3 em cada 10 casos, ninguém me procuraria para fazer tratamento, pois é uma taxa de eficácia baixíssima” desabafa Luna.

Alguns especialistas em reprodução assistida do eixo Rio-São Paulo já sabem que associando seus tratamentos com a Acupuntura, a estatística se inverte passando a taxas  somadas gerais de sucesso, em torno de 50-60%, e já indicam a Acupuntura como tratamento paralelo aos seus procedimentos terapeuticos.

“Eu poderia estar ajudando muito mais casais a alcançarem o sonho de construir uma família, mas infelizmente os benefícios da acupuntura como recurso auxiliar às técnicas de reprodução assistida não são divulgados e nem ela é recomendada pelos ginecologistas e especialistas em fertilidade” conclui o Dr. Luna.

Referências:

www.nytimes.com/2016/10/18/well/the-misleading-promise-of-ivf-for-women-over-40.html?rref=collection%2Ftimestopic%2FAssisted%20Reproductive%20Technology&version=latest&contentPlacement=5&module=ArrowsNav&contentCollection=Well&action=keypress&region=FixedLeft&pgtype=article

Dr. Márcio de Luna Acupunturista e Fisioterapeuta no RJ.

Tel.(voz/sms): 21-974949786

Whatsapp: 21-992081910

marciodeluna@gmail.com

Como montar uma lancheira saudável e prática para seu filho

As aulas se aproximam e, com elas, a tarefa de montar a lancheira do seu filho. Este desafio exige fazer escolhas certas. Segundo a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Patrícia Citelli Berger, é importante que a lancheira seja recheada de lanches saudáveis, atrativos, nutritivos e rápidos de preparar, equilibrando fontes de proteína, vitaminas, fibras e minerais, carboidrato e líquidos. “Os pais não podem desanimar e se render aos lanches prontos, pois são menos nutritivos, MAS não adianta insistir para o filho comer bem se os pais não dão o exemplo em casa”, ressalta a nutricionista.

Para uma lancheira ideal, os alimentos devem ser saudáveis e, ao mesmo tempo, do gosto da criança. “É importante envolve-los na montagem. Pedir a opinião desperta o interesse pelo alimento que ele irá ingerir”, diz. Variar os alimentos também é importante, pois levar sempre o mesmo alimento no lanche pode enjoar e desestimular a comer bem. Confira as dicas da especialista para montar a lancheira ideal para o seu filho:

• Prefira as lancheiras térmicas, pois permitem um melhor acondicionamento dos alimentos e mantêm a comida mais fresca.

• Abuse da variedade das frutas. além da maçã ou banana, outras também são práticas para o consumo, como laranja, mexerica, pera, uva, morango, manga, melão ou melancia. As frutas devem ser enviadas já lavadas e secas, em potes vedados, e podem ser picadas em formatos divertidos. Importante aproveitar as frutas da estação, além de mais saborosas tem melhor custo.

• Incentive, desde cedo, a ingestão de líquidos, principalmente água mineral. Se preferir sucos naturais, congele o líquido em forminhas e coloque os cubos na garrafa térmica. A bebida irá descongelar aos poucos até a hora do lanche. Polpas ou sucos integrais livres de corantes, acidulantes, sódio e açúcar também são indicados.

• Prefira pães ou biscoitos integrais, multigrãos, de arroz, mandioca, cenoura ou de milho ao invés de pães brancos, bisnaguinhas, bolachas recheadas e salgadinhos. Os pães podem ser preparados com ricota, queijo tipo cottage ou cream-cheese como base.

• Petiscos são atrativos para as crianças. Queijos em cubos, tomate cereja e cenouras baby podem ser levados em um pote ou em formato de espetinho. Também são boas opções os biscoitos de polvilho, frutas desidratadas e mix de castanhas e cereais sem açúcar.

• Seu filho gosta de bolos? Faça opções mais saudáveis e saborosas, como de cenoura, limão, coco, laranja e até o de chocolate (feito com cacau em pó). Se puder, troque a farinha de trigo refinada por integral, aveia ou biomassa de banana verde. O açúcar comum pode ser substituído pelo mascavo.

• Se mesmo assim seu filho preferir o lanche do colega, procure saber o que o amigo costuma levar e inclua no cardápio da semana. Se forem guloseimas, combine o consumo a cada 10 ou 15 dias.


EBOOK SOBRE LANCHEIRA SAUDÁVEL

Pensando em propagar a ideia de uma lancheira saudável,  a nutricionista Cris Tozzo escreveu o ebook Cozinha Funcional – Lancheira Saudável (foto ao lado).

“Lanchinhos prontos pra levar são deliciosos e irresistíveis, mas normalmente cheios de farinhas refinadas ou açúcares. Com a correria do dia a dia muitas vezes fica difícil pensar em algo prático, rápido e que seja saudável para comer no trabalho ou colocar na lancheira do seu filho”, comenta a autora.

Cris explica que foi ouvindo seus pacientes no consultório que pensou em oferecer melhores opções de lanches, abordando em seu livro digital muitas ideias nutritivas, cheias de sabor e boas proteínas.

O livro Cozinha Funcional – Lancheira Saudável está disponível para download imediato, recebendo os dados de acesso no seu e-mail. Para mais informações, clique aqui e acesse o ebook.

CONTEÚDO DO E-BOOK “LANCHEIRA SAUDÁVEL”

Você vai encontrar orientações de como tornar a sua vida mais prática sem deixar de lado a qualidade das escolhas alimentares, incluindo orientações de técnicas de congelamento. O livro digital reúne receitas e combinações prazerosas de serem feitas em família, com a ajuda dos pequenos ou entre amigos, nutricionalmente adequadas e respeitando restrições alimentares.

Acesse agora.

 

Duas diretrizes clínicas americanas recomendam a Acupuntura na dor lombar e que se evitem analgésicos opióides

Finalmente médicos americanos admitiram pública e oficialmente que os medicamentos não funcionam contra a queixa mais comum hoje em dia nos consultórios: a dor lombar

Um grupo de especialistas do respeitado American College of Physicians (ACP – Colégio Americano de Médicos) publicou no dia 14 de fevereiro, em seu próprio periódico, uma nova Diretriz Clínica (Clinical Guideline) para o tratamento não invasivo da dor lombar aguda, sub aguda e crônica. No mesmo dia, outro grupo de pesquisadores publicou na prestigiada revista Annals of Internal Medicine (Anais de Medicina Interna) uma outra Diretriz Clinica sobre tratamentos não medicamentosos para a dor lombar.

Com tamanho volume de informações científicas congruentes e se confirmando em diferentes grupos independentes de pesquisa, o New York Times repercutiu ambos os estudos, em sua edição do dia 13 de fevereiro.

A dor lombar ou lombalgia não específica, ou seja, aquela dor lombar sem causa aparente ou identificada como sendo causada por hérnias, fraturas, tumores, pinçamentos de nervos ou osteoporose, é a responsável numero um pela ausência ao trabalho em qualquer lugar no mundo.

A dor lombar é considerada aguda quando dura 1 mês, subaguda quando dura entre 1 e 3 meses e crônica quando dura 3 ou mais meses.

O grupo de especialistas do American College of Physicians recomenda que se evite o acetaminophen (que é o Tylenol) por não ser útil na dor lombar e, principalmente, os analgésicos opióides (como o Tylex que é acetaminophen com codeína, um derivado opióide), por conta  de seus efeitos colaterais, bem como a facilidade de se criar dependência química pela substância opióide.

Ainda a diretriz desse grupo, enfatiza que se deve usar como primeira linha de tratamento da dor lombar, o calor terapêutico e os exercícios, caso não funcionem, deve-se partir para a Acupuntura, Massagem, Yoga, Meditação e depois para outros métodos com menor força de evidência cientifica e terapêutica.

Segundo o especialista em Acupuntura e Shiatsu há 33 anos, Dr. Márcio Luna, acrescenta que o sobrepeso, obesidade, tabagismo, stress, depressão e ansiedade, estão todos ligados com a dor lombar, mas que a causa real é bem mais complexa. “É um misto de aspectos biopsicossociais, posturais, anatômicos, neurais e musculoesqueléticos que desencadeiam as dores lombares inespecíficas” explica Luna, que também é Fisioterapeuta com mestrado em ciência da motricidade humana e trata diariamente de dores lombares em sua rotina profissional.

Para Luna, ambos os estudos endemonizam os opióides, porque nos EUA há uma incidência altíssima de dependência química por remédios a base de opióides que não são usados para tratar a dor e, sim, por conta da adição à droga em si.

“Só quem já teve uma crise de dor lombar aguda sabe que não é viável sair fazendo exercício algum na fase aguda, como essas diretrizes recomendam. E que o repouso bem dosado, como também o uso controlado de derivados opióides e de outros analgésicos de ação central, aliviam muitíssimo o sofrimento do paciente. É claro que o tratamento não pode e não deve ser somente restrito a isso. Para cada fase da dor há uma abordagem terapêutica mais indicada, envolvendo-se inclusive, frequentemente, mais de um profissional de saúde como neurologistas, ortopedistas, fisioterapeutas e acupunturistas. Mas, foi um enorme avanço terapêutico as duas diretrizes reconhecerem, simultânea e independentemente, que a Acupuntura tem um papel muito importante na dor lombar. Agora o profissional de saúde que não indicar a Acupuntura na dor lombar estará passando um recibo de desatualização profissional”, conclui o Dr. Luna.

Referências:

https://www.nytimes.com/2017/02/13/health/lower-back-pain-surgery-guidelines.html?_r=0

Movimento médico paulista reivindica 16,28% de reajuste com os planos de saúde

Reunião na APM define rumo da campanha de valorização
dos honorários e procedimentos médicos para 2017/18

Os médicos do estado de São Paulo – em reunião na última segunda-feira, na Associação Paulista de Medicina (APM) – definiram a pauta a ser utilizada neste ano durante as negociações com as operadoras de planos de saúde. A categoria demanda correção de 16,28% nos valores de consultas e procedimentos; reajustes por fator de qualidade de no mínimo 100% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – nunca menos do que isso; a avaliação do vínculo como relação de trabalho; e a alteração da Instrução Normativa (IN) 64 – que dispõe sobre o fator de qualidade – da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A mesa da reunião foi formada pelo presidente da APM, Florisval Meinão, pelos diretores de Defesa Profissional João Sobreira de Moura Neto e Marun David Cury, pelo ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) Renato Azevedo Júnior, pelo presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Eder Gatti Fernandes, e pelo diretor da Academia de Medicina de São Paulo Mauricio Mota de Avelar Alchorne. Representantes de diversas sociedades de especialidades e Regionais da APM também participaram do encontro, no qual todos os presentes aprovaram a pauta de maneira unânime.

O cálculo para chegar ao valor pedido é o seguinte: o IPCA acumulado no último ano, 6,28% – índice aprovado pela ANS na Lei 13.003/14 – mais a recuperação de parte das perdas não repostas nos últimos anos, o que acrescenta mais 10% de reajuste pelos próximos cinco anos, para corrigir essa distorção.

“Essa pauta será enviada às operadoras de planos de saúde e as convidaremos para negociar os reajustes. O ano de 2016, assim como estamos fazendo desde 2012, mostrou que esse movimento é frutífero. Ainda não conseguimos tudo que queremos e que nos é de direito, mas a situação é bem melhor – sobretudo no que se refere às consultas. Houve muitas empresas que foram favoráveis ao que pedimos”, afirma Florisval Meinão.

Segundo Marun Cury, as negociações mantiveram-se em alto nível e a importância da APM faz com que as operadoras procurem a entidade para entender as demandas dos médicos. “Além disso, precisamos do apoio das sociedades de especialidades para que também encampem esta pauta e não sejamos surpreendidos pelas determinações que são impostas aos médicos”, alerta.

Quanto às alterações da IN 64, a pauta solicita que a redação volte a ser parecida com o que dizia a IN 63 (sobre o mesmo tema, que foi alterada com a mais recente). Ou seja, os médicos querem que o os critérios do fator de qualidade sejam estabelecidos em parceria entre os conselhos profissionais da área da Saúde, as sociedades médicas de especialidades (no caso de prestadores médicos), as entidades representativas das respectivas profissões e a ANS.

Também pretendem alterar as variações do IPCA para: 120% para quem atingir o Nível A do fator de qualidade; 110% do IPCA para quem atingir o Nível B do fator de qualidade; e 100% do IPCA para quem não atender os critérios.

Para Gatti Fernandes, o momento é de reflexão. “Já recebemos uma
pancada com a regulamentação da Lei 13.003 e agora, em 2017, levamos outra.
Os fatos exigem coordenação do movimento médico para conduzir as negociações
e mobilizar a categoria. As quatro entidades estaduais vêm trabalhando juntas e
conseguiram avanços. A APM tem exercido grande papel de liderança.
Precisamos disso para impedir reajustes com IPCA fracionado e,
por consequência, achatamento dos vencimentos”, avalia.
Demandas dos médicos
• Reajuste linear de 16,26% dos honorários de consultas e procedimentos
• Alteração na IN 64, para que os critérios do fator de qualidade sejam estabelecidos em parceria entre os conselhos profissionais da área da Saúde, as sociedades médicas de especialidades (no caso de prestadores médicos), as entidades representativas das respectivas profissões e a ANS
• Fator de qualidade mínimo de 100% do IPCA para todos os médicos
• Bonificação para os que satisfizerem os critérios:
residência médica, título de especialista
• Reajustes baseados unicamente em índices cheios
• Não a todas as propostas de fracionamento de índices
• Avaliação do vínculo de trabalho entre médicos e operadoras que
não concederem reajustes
• Não aos planos de saúde com cobertura limitada, denominados “planos populares”, que representam retrocesso à Lei 9656/98

Hábito intestinal infantil na vida contemporânea

A constipação em pediatria é um problema de saúde pública mundial. Ela é identificada por uma dificuldade persistente para evacuar ou uma sensação de evacuação incompleta e/ou movimentos intestinais com intervalo de 3 ou mais dias.

As pesquisas revelam que quanto mais pessoas na família têm constipação, maior a probabilidade da criança ser constipada, assim como, o menor consumo de vegetais entre os familiares também tem relação com a presença da constipação na infância.

A mudança dos hábitos alimentares nos países desenvolvidos está relacionada com a constipação. A alimentação adotada pelas crianças muitas vezes é semelhante à dieta do adulto, onde comumente está presente os pratos de fast-food, refrigerantes, preparações fritas, doces, chocolates e um baixo consumo de água.

O baixo consumo de fibras é imensamente associado com a constipação intestinal, cada vez mais as crianças gostam menos de

frutas, legumes e verduras. As fibras insolúveis são encontradas na parte externa e/ou cascas de cereais, leguminosas (trigo, milho, feijões, ervilhas e outros grãos), frutas e hortaliças, enquanto sua polpa contém predominante fibras solúveis. Esses alimentos aumentam a funcionalidade intestinal, e, é valido ressaltar que, o consumo de fibras tem que estar associado ao consumo adequado de água, afinal, nosso intestino precisa estar hidratado para facilitar a evacuação.

As alterações na microbiota intestinal também contribuem para a constipação. Os probióticos e os prébióticos são agentes benéficos para a microbiota intestinal. Os prebióticos são alimentos não digeríveis (fibras) e que atuam no organismo humano estimulando o crescimento e/ou atividade de bactéria do intestino, assim, altera beneficamente a composição da flora microbiana. Os probióticos são microorganismos que alteram a microflora e por isso exercem benefícios na saúde. Atualmente os probióticos fazem parte da composição de diversos produtos lácteos.

Hoje há um apelo mundial para que as crianças e adolescentes voltem a ser mais ativos fisicamente, bem como adeptos a uma alimentação de qualidade nutricional. Um intestino funcionando bem é sinal de saúde.

 

Aline Costa de Morais Sampaio

Nutricionista

Quando procurar um tratamento para engravidar

No momento em que mais esperam por um bebê, casal pode descobrir dificuldades para conceber 

Com a chegada de um novo ano, é hora de apostar em novos objetivos e começar a traçar planos para o futuro. Para muitas mulheres, o sonho da maternidade é um dos principais desejos para ano que se inicia. No entanto, após diversas tentativas, muitas não conseguem um resultado positivo e aí vem a pergunta: devo procurar ajuda médica?

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, a ausência de gravidez após um ano de tentativas frequentes sem o uso de métodos anticoncepcionais caracteriza a infertilidade. “A possibilidade de ocorrer gravidez em mulher sexualmente ativa, durante um ano, gira em torno de 85% quando ela ou seu parceiro não utiliza nenhum método contraceptivo. No entanto, se após um ano de vida sexual sem contracepção e sem dois abortos consecutivos a mulher não conseguir engravidar, é recomendando procurar auxílio”.  

O médico ainda ressalta a importância de mulheres com 35 anos fazerem um controle maior: “há uma recomendação da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva que a mulher com mais de 35 anos deve procurar um especialista após 6 meses de tentativas sem sucesso e, após os 40 anos, procura imediata assim que desejar uma gravidez”.

CAUSAS DE INFERTILIDADE – Dr. Renato comenta que na mulher, a endometriose, as alterações nas tubas uterinas, os distúrbios da ovulação, as alterações uterinas, a obesidade ou o baixo peso, a exposição às doenças sexualmente transmissíveis e o tabagismo, são exemplos claros de situações que aumentam o risco de infertilidade. “Outra situação é a exposição aos tratamentos oncológicos como a quimioterapia ou radioterapia. Nestes casos, dependendo do processo utilizado, há prejuízo da reserva ovariana e alto risco de infertilidade. Por isso, estas pacientes devem sempre ser orientadas quanto à preservação de fertilidade”. 

No caso dos homens, o especialista destaca os fatores relacionados à exposição a substâncias tóxicas. “Dentre os exemplos mais comuns, o uso de maconha e alguns medicamentos, como os quimioterápicos, a radiação ionizante, o calor ou os hormônios exógenos, como os anabolizantes comumente utilizados em academias. Além disso, infecções que levam à inflamação dos testículos também podem estar envolvidas”.

TRATAMENTOS

Com o avanço da medicina reprodutiva e da tecnologia, os médicos voltados a esta especialidade têm buscado cada vez mais soluções eficazes para o tratamento da infertilidade. “As chances de uma fertilização in vitro (FIV) resultar em gravidez giram em torno de 35% por tentativa, considerando pacientes até 35 anos. Já nos casos de Inseminação Artificial, as taxas variam de 10 a 18% por ciclo, assim como no Coito Programado”, conclui.

Sobre a Criogênesis

A Criogênesis, que nasceu em São Paulo e possui mais de 13 anos de experiência com células-tronco, é acreditada pela AABB (Associação Norte Americana de Bancos de Sangue) e certificada pela IQNet NBR ISO 9001:2015. A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro. www.criogenesis.com.br

Fundação do Câncer dá dicas de prevenção ao câncer de pele

Com a chegada do verão, é preciso redobrar os cuidados com a pele. A exposição solar sem proteção e fora dos horários recomendados é a principal causa de câncer de pele não-melanoma, o mais comum na população brasileira. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

Para o biênio 2016-2017, de acordo com o Inca, são estimados 175.760 novos casos da doença. Apesar de ser o que acomete mais pessoas, o câncer de pele é o tipo com mais baixa mortalidade e altos índices de cura, podendo chegar a 90%, se diagnosticado precocemente, aliado ao tratamento adequado.

A boa notícia é que com a adoção de medidas simples no dia a dia e acompanhamento médico regular é possível prevenir o câncer de pele. Confira as dicas do médico epidemiologista e do oncologista clínico da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff e Frederico Müller.

  • Horários recomendados para exposição ao sol

Deve ser antes das 10h e após as 16h. Fora desses períodos, a radiação solar é muito perigosa, pois favorece o envelhecimento precoce e aumenta os riscos de desenvolver câncer de pele. Com o banho de sol nos horários recomendados é possível garantir ainda boa absorção de vitamina D, que, entre os benefícios, fortalece os ossos.

  • Cuidados na praia ou piscina

Na praia, na piscina ou em qualquer outro local onde haja exposição ao sol, a proteção é sempre a melhor opção. Por isso, use sempre chapéus, bonés, roupas com proteção UV e guarda-sol (feito de algodão ou lona, evitando barracas de nylon). É essencial o uso de filtro solar com, no mínimo, FPS 30, contra radiação UVA e UVB, no corpo e nos lábios. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Eles ajudam a bloquear a ação dos raios solares. Também é importante a utilização de óculos escuros com filtro ultravioleta, que previnem lesões oculares.

  • Profissionais que trabalham ao ar livre

Os tumores de pele estão relacionados a alguns fatores de risco e, principalmente, à exposição aos raios ultravioletas do sol. Pessoas que trabalham sob o sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma. Além dos cuidados básicos de proteção, quem trabalha ao ar livre durante o dia deve usar camisas de manga longa e calças compridas e buscar abrigo na sombra. O protetor solar deve ser repassado na frequência indicada pelo profissional de saúde. Vale ressaltar que, fora do prazo, eles não oferecem proteção. Essas orientações também são válidas para quem pratica atividades físicas ao ar livre.

  • Sintomas que podem indicar câncer de pele

Feridas na pele que demoram a cicatrizar (em um período maior que quatro semanas), variações na cor de sinais que já existiam, manchas que coçam ou sangram e o surgimento de pintas com bordas irregulares podem ser indicativos da doença.

Importante destacar o chamado “ABCD” da transformação de uma pinta em melanoma. Ou seja: Assimetria – uma metade diferente da outra; Bordas irregulares – contorno mal definido; Cor variável – várias cores em uma mesma lesão; Diâmetro – maior do que seis milímetros. Caso perceba algum desses sintomas em você ou alguém da sua família, procure um profissional de saúde o mais rápido possível. O diagnóstico precoce é um bom aliado no tratamento da doença. Por isso, é fundamental o acompanhamento médico periódico.

  • Grupos de risco na população

O câncer de pele se manifesta, na maioria dos casos, em pessoas com mais de 40 anos, de pele clara, olhos azuis ou verdes, cabelos loiros ou ruivos, pessoas albinas, histórico de câncer de pele pessoal ou na família e em forma de feridas, nódulos ou pintas em qualquer parte do corpo. A doença é relativamente rara em crianças e pessoas de pela negra, com exceção dos portadores de lesões cutâneas anteriores.

  • Riscos do bronzeamento artificial

As câmaras de bronzeamento artificial trazem riscos comprovados à saúde, e, em 2009, foram reclassificadas como agentes cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo patamar do cigarro e do sol. A prática de bronzeamento artificial antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de câncer de pele, além de acelerar o envelhecimento precoce e provocar outras dermatoses.