Nutricionista recomenda: esqueça as dietas detox de começo de ano

A obra O peso das dietas traz uma nova maneira de ver a nutrição. Publicado pela Editora Sensus, o livro é baseado em estudos científicos pesquisados pela nutricionista Sophie Deram que comprovam: “as dietas são, em longo prazo, a mais importante fonte de ganho de peso das pessoas”.

Sophie vem para ensinar e alertar sobre o perigo das dietas. Segundo a autora, que é doutora em Endocrinologia pela USP (Universidade de São Paulo), não fazê-las é o caminho para viver com qualidade e com o peso saudável. Ou seja, não, não é preciso cortar o glúten ou se alimentar apenas de proteínas.

Com uma abordagem inédita, Sophie foi a fundo em todas as pesquisas feitas sobre o tema nos últimos anos e chegou a uma conclusão: os famosos regimes podem até funcionar no começo, mas cerca de 90% ou 95% das pessoas voltam ao peso inicial, ou até o ultrapassam. O leitor vai aprender que isso acontece porque o cérebro não entende esta mudança repentina na alimentação como algo benéfico, pelo contrário. “O seu cérebro não percebe a perda de peso como um sucesso de beleza; percebe-a como um grande perigo, por isso, desenvolve mecanismos de adaptação para proteger você”, explica.

  Partindo do estudo da nutrigenômica – a ciência que trata de como os alimentos conversam com nossos genes –, Sophie apresenta um método científico e revolucionário, em que a contagem de calorias e as restrições alimentares radicais ficam proibidas, ou seja, para emagrecer, nada de dieta.

“Fazer uma dieta restritiva é uma das coisas que mais assusta e estressa o seu corpo e o seu cérebro.”

A obra é muito bem estruturada por Sophie, em cinco capítulos: Vivemos hoje um terrorismo nutricional, Não sabemos mais o que comer, O poder do cérebro, Os segredos de Sophie e os Segredos de Sophie na Prática. De maneira clara e objetiva, ela conta seus “Sete Segredos” para emagrecer de forma sustentável e resgatando o prazer de comer alimentos verdadeiros. Ao final do livro, há uma seção de dicas sobre como organizar o seu dia a dia na cozinha, com mais de 50 receitas saborosas e fáceis de preparar, muitas delas enviadas pelos seus amigos do mundo todo!

É surpreendente se deparar com uma receita de bisteca de porco com shoyu e arroz num livro de uma nutricionista?! Para muitos, esta refeição, pode ser considerada um prato extremamente restrito, mas não para Sophie! “Quero mostrar o quanto é importante escutar seu corpo e não obrigá-lo a seguir numa direção que ele não quer!”, afirma.

Capa do livro

“Estamos cada vez mais em guerra com o nosso corpo. Em vez de cuidar dele da melhor maneira possível, tentamos obrigá-lo a seguir numa direção que ele muitas vezes não quer ir, porque sabe que não é a direção mais saudável.”

Francesa e naturalizada brasileira há 10 anos, Sophie Deram foi convidada a palestrar no evento TEDx Jardins Women. O objetivo principal ao escrever o livro é fazer com que a sociedade reflita sobre os riscos à saúde que podem ser provocados por regimes alimentares restritivos, além de fazer com que as crianças de hoje em dia já cresçam com um pensamento saudável.

“Espero também alertar os pais de crianças que hoje crescem encarando com dificuldade uma alimentação normal e variada, que se sentem culpadas ao cometer alguns excessos em dias de festas, ou de ir a um fast food de vez em quando, ou de comer uma fatia de pizza ou de bolo”, finaliza a profissional, que defende o consumo de alimentos verdadeiros e o resgate da culinária familiar.

Ficha técnica:
Autora: Sophie Deram
Editora: Sensus
Distribuição: CMS Editora
Tamanho:16×23
ISBN: 978856708701-6
Páginas: 320
Preço: R$ 39,90 

Saúde repassa R$ 175,8 mi aos estados e municípios para ações de prevenção

O Ministério da Saúde repassou, em dezembro, aos estados e municípios R$ 175,8 milhões para a realização de ações de vigilância em saúde. O recurso, previsto na Portaria GM/MS 2.942/2016, possibilitará a realização de ações de vigilância, promoção, prevenção, controle de doenças e agravos à saúde, além do custeio dos agentes de combate a endemias (ACEs). O envio desses recursos, que está em dia, é efetuado mensalmente por meio de transferência do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos Fundos Municipais e Estaduais de Saúde.

Do total de R$ 175,8 milhões, R$ 74,8 milhões são do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), repassado pelo Ministério da Saúde para ações de vigilância, promoção, prevenção, controle de doenças e agravos à saúde. Outros R$ 47,9 milhões referentes à Assistência Financeira Complementar da União (AFC), e R$ 2,5 milhões, de Incentivo Financeiro (IF). No mês de dezembro os gestores ainda receberam do Ministério recursos adicionais de mesmo valor da AFC e IF, destinados exclusivamente ao pagamento do 13º salário do piso salarial profissional nacional dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs).

O valor do recurso para os ACEs é definido de acordo com o monitoramento do mês anterior do quantitativo de agentes constante no (CNES) que, no caso dessa portaria, se referem ao mês de novembro. “Para receber recursos ao pagamento do piso salarial dos ACEs, o município precisa cadastrar os agentes no CNES e cumprir as exigências legais. Por isso, a importância de manter sempre o sistema atualizado”, ressalta o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A Assistência Financeira Complementar (AFC), repassada pela União, corresponde a 95% do valor do piso salarial dos ACE, que atualmente é de R$ 1.014,00. Os recursos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde, enviado a todos os estados e municípios e que é destinado ao financiamento das ações de vigilância em saúde, podem, inclusive, ser utilizados para pagamento de pessoal.

Em cumprimento à Lei 12.994 de 2014, a Portaria a 535/2016 revisa o quantitativo máximo de Agentes de Combate às Endemias passível de contratação com o auxílio da assistência financeira complementar da Uniãodefinindo um total de 89.708 ACE para todo o Brasil. Os parâmetros em função da população e das peculiaridades locais estão relacionados às ações de campo de vigilância e controle de vetores e das endemias prevalentes em todo território nacional.

A Assistência Financeira da União, a ser repassada pelo Ministério da Saúde aos estados, Distrito Federal e municípios, está condicionada aos requisitos estabelecidos em lei e será proporcional ao número máximo de ACE, passível de contratação com o auxílio desse recurso, em atividade no SUS, carga horária de 40 horas, vínculo direto e devidamente inserido no Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).

O recurso da Assistência Financeira Complementar será deduzido até o limite de 50% do montante do Piso Fixo de Vigilância em Saúde do respectivo ente federativo, na medida em que o mesmo realizar o cadastro dos ACEs no SCNES.

Recurso adicional – Caso o limite estabelecido de 50% do PFVS seja ultrapassado, o Ministério da Saúde complementará os recursos financeiros na forma de AFC até o quantitativo máximo de ACE passível de contratação com a assistência financeira. Além disso, cada um dos mais de 5.500 municípios do país receberá um incentivo financeiro mensal para fortalecimento de políticas voltadas à atuação de agentes de combate a endemias, que será de 5% sobre o valor do piso salarial por ACE cadastrado no SCNES.

Atualmente em todo o Brasil existem 49.764 ACEs cadastrados no SCNES e passíveis de contratação com AFC. No entanto, os municípios são entes autônomos e, portanto, livres para contratar com recursos próprios segundo o interesse e necessidades locais número de agentes acima do quantitativo estabelecido em portaria.

Cirurgia inovadora favorece pacientes com câncer de reto

Ainda pouco conhecida no Brasil, a cirurgia por via transanal é nova opção para tratamento da doença

São Paulo, 28 de junho de 2016 – Dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA – destacam que ainda este ano é esperado o registro de mais de 596 mil novos casos de câncer no Brasil. Desses, mais de 17.000 são de cólon e reto, terceiro tipo de câncer mais comum em homens e segundo de maior índice em mulheres.

A cirurgia para tratamento do câncer de reto passou por diversos avanços nas últimas décadas, com padronização de técnicas cirúrgicas, terapias multimodais (combinações de cirurgia com radioterapia e quimioterapia), popularização da cirurgia laparoscópica, entre outros. Isso  permitiu conquistar melhores resultados oncológicos, como a diminuição do retorno da doença, menos necessidade de uso de bolsas de colostomia definitivas e recuperação pós-operatória mais rápida e menos dolorosa. Mesmo assim, a cirurgia do câncer de reto, especificamente de tumores baixos – próximos ao ânus – permanece sendo um desafio.

Inovadora e aplicada no Brasil apenas em grandes centros especializados, a cirurgia de excisão total do mesorreto via transanal combina o acesso abdominal laparoscópico ou aberto com o acesso endoscópico transanal. O procedimento tem favorecido pacientes, “pois permite a definição precisa das bordas do tumor e a adequada visualização e preservação de estruturas da pelve, sem comprometer a remoção dos tecidos necessários para o tratamento do câncer”, destaca o especialista na técnica e cirurgião do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Rodrigo Perez.

O especialista destaca que “para que o procedimento seja bem sucedido, é necessário conhecimento na anatomia e experiência em cirurgia transanal, com ferramentas exclusivas”.

Sobre Câncer de cólon e reto

Os principais fatores de risco são: idade acima de 50 anos (mais de 90% dos tumores aparecem depois desta idade), presença de pólipos no intestino, histórico familiar de câncer de cólon e reto, histórico pessoal de câncer (quem já teve câncer de cólon e reto ou câncer de ovário, mama e corpo do útero), algumas doenças inflamatórias do intestino (Doença de Crohn e Colite Ulcerativa), dieta rica em gordura e pobre em fibras e algumas alterações genéticas que predispõe ao aparecimento deste câncer em idade jovem (40 anos) com ou sem a ocorrência de pólipos no intestino.

Sobre o Hospital Samaritano:

Especializado em medicina de alta complexidade, o Hospital Samaritano de São Paulo está há 122 anos em atividade. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos próprios.

Especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Urologia e Ginecologia, o Hospital Samaritano de São Paulo oferece atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 313 leitos, além de Centro Cirúrgico com salas para realização de procedimentos de alta complexidade e Centros de Medicina Especializada em Pediatria e doenças da Tireoide. Desde 2004, é certificado pela Joint Comission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

Manual da celulite: tudo o que você precisa saber para se livrar dela

Faltando poucos dias para o verão. Para te ajudar a combater a inimiga chamada “celulite”, especialistas dão dicas de alimentos e tratamentos eficazes

Para ajudar as mulheres a combater a tão temida celulite, a nutricionista Patrícia Cruz e a esteticista Patrícia Souza reuniram dicas eficazes de tratamentos e alimentos que ajudam a prevenir a indesejada celulite. Isso porque você pode ter alguns cuidados no dia a dia, em casa mesmo, para dar adeus aos furinhos e ainda complementar com tratamentos que vão agilizar esse processo.

A celulite é uma alteração na gordura da pele, causando o aspecto de casca de laranja na pele. Essa deformação não é necessariamente um problema de saúde, apenas um incômodo estético. Quase todas as mulheres têm celulite, seja por alteração hormonal, retenção de líquido ou má alimentação.

A nutricionista Patrícia Cruz afirma que não existe um alimento que cause a celulite, mas alguns alimentos são mais propícios a gerar os furinhos, que são decorrentes de inflamações. “Não precisa ficar na neura e entrar em dietas radicais. Uma reeducação alimentar já ajuda bastante a combater a celulite”, afirma Patrícia.

Você deve evitar x aliados!

Farinha branca, refrigerantes e alguns doces são os alimentos mais perigosos para a celulite, pois eles levam ao ganho de peso e consequentemente ao processo de inflamação. Existe uma dieta que auxilia no combate a celulite, ela é rica em antioxidantes e em um conjunto de vitaminas. “As vitamina E, C, o zinco, selênio e o ômega 3 são grandes aliados na prevenção da celulite. Todas eles reduzem as substâncias inflamatórias causadas pelo excesso de gordura. Arroz e cereais integrais, aveia, linhaça e granola também estão na lista dos alimentos benéficos”, expõe a nutricionista.

Quer mais dicas? Confira abaixo os alimentos que ajudam na prevenção da celulite:

Aveia e Arroz Integral: apresentam baixo índice glicêmico e auxiliam no trânsito intestinal, aumentando a saciedade, o que contribui na redução do peso. Possui a chamada “fonte de cromo”, atuando diretamente no metabolismo dos carboidratos, o que inibe a absorção de toxinas e ainda elimina as impurezas que podem prejudicar o quadro da celulite.

Algas: possui alta fonte de iodo, coadjuvante na regulação dos hormônios tireoidianos. Evita flutuações hormonais.

Azeite de oliva (extra virgem): fonte de gordura monoinsaturada (considerada “gordura boa” e saudável), anti-inflamatória e vitamina E. Possui ação anti-inflamatória, que combate os edemas acarretados pela celulite.

Castanha-do-pará: fonte de selênio. Evita o envelhecimento celular da pele.

Frutas Cítricas: fonte de vitamina C – potente antioxidante e anti-inflamatório, que reduz as lesões celulares  causadas pelos radicais livres. Elimina as toxinas e diminui o volume das células.

Maçã: rica em pectina, auxilia no bom funcionamento intestinal e ajuda a neutralizar as toxinas do organismo. Além disso, a maçã forma um gel no estômago que retarda a absorção da glicose e dificultando a absorção das gorduras.

Tratamentos estéticos que são grandes aliados

Para quem quer se livrar das celulites de maneira mais rápida, os tratamentos estéticos também são uma boa saída. “O verão está aí. Para quem quer ficar com tudo em cima já deve começar os tratamentos para o corpo”, comenta Patrícia Souza, esteticista do salão Image Hair Studio.

O uso da fototerapia está em alta e será uma tendência nesse verão. O led e o laser são usados para várias finalidades, uma delas é para o combate da celulite.

Confira as opções:

Led azul: possui propriedades bactericidas e hidrata a pele;

Led âmbar: ideal para estimular a síntese de colágeno e aumenta a circulação para o aporte de nutrientes e oxigênios às células;

Led vermelho: atua na inibição de irradiador químicos presentes na cascata inflamatória;

Led infravermelho: aumenta a capacidade de absorver energia, promovendo a ativação das células e deixando a pele mais receptiva aos princípios ativos.

Outro tratamento estético que pode auxiliar no combate de celulites é o microagulhamento (Dreg Delivery). “A regeneração ocasionada pelo microagulhamento promove rejuvenescimento, devido ao estimulo do colágeno. Além disso, ele melhora a textura da pele, diminua rugas, atenua cicatrizes, linhas de expressões, manchas e estrias”, explica a esteticista.

Tanto a esteticista quanto a nutricionista lembram que a obesidade não causa a celulite, pois ela pode aparecer em todos os biótipos. Não adianta fazer apenas tratamentos ou dietas mirabolantes, tudo conta nesse momento. Portanto, evite o excesso de sal, cigarros e bebidas alcoólicas. Uma boa dica é beber bastante água, somando sempre a alimentação com tratamentos estéticos para que a celulite deixe de ser um pesadelo.

Alerta de Verão: Mofo pode causar crises respiratórias

Com a estação mais úmida do ano chegando é comum a proliferação de mofo e bolor, fungos que irritam as vias aéreas e podem causar crises de asma e alergias

São Paulo, 19 de dezembro de 2016 – O verão não é só a estação mais quente do ano, como também é o período de maior incidência de chuva. A umidade da temporada é, no geral, benéfica para as vias respiratórias, porém é preciso ter cuidados extras para evitar a propagação de mofo, muito comum nessa temporada, que cresce em ambientes fechados e úmidos como armários e guarda-roupas. Além de danificar móveis, pinturas e roupas, o mofo pode ser muito prejudicial para a saúde e provocar crises alérgicas e de asma.

Estima-se que o Brasil tenha aproximadamente 20 milhões de pessoas com asma, segundo dados da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia doença que é a quarta causa de internação hospitalar no Brasil. O Dr. Marcelo Fouad Rabahi, Professor Titular de Pneumologia na UFG (Universidade Federal de Goiás), explica que a presença de mofo nos ambientes é um fator desencadeante da asma: “Asma é uma doença crônica, ou seja, uma vez que o paciente é diagnosticado ele irá conviver com a condição para o resto da sua vida. Por isso, é importante ficar atento aos gatilhos que podem causar as crises de falta de ar, e o mofo – ou bolor – é um fator recorrente no verão”.

O mau cheiro e manchas escuras em paredes e móveis podem ser sinais da presença de bolor. Para evitar o crescimento de mofo durante o verão é importante caprichar na limpeza dos ambientes e móveis com produtos que eliminem os micro-organismos, como vinagre e água sanitária. Manter os espaços arejados e favorecer a entrada de luz do sol também ajudam a acabar com os fungos, já que eles se reproduzem em lugares úmidos, com pouca ventilação e baixa incidência solar.

Além de evitar contato com alérgenos que possam causar as crises, é importante que as pessoas diagnosticadas com asma tenham um acompanhamento médico e tratamento medicamentoso adequado para manter a doença controlada. Dados recentes do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil) mostram que três pessoas com idades entre 5 e 64 anos morrem a cada dia por asma no Brasil, com mais de 2 mil óbitos entre 2009 e 2013. Ainda de acordo com os dados do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2015, mais de 320 mil internações aconteceram por decorrência da asma.

São dados alarmantes para uma doença que pode ser controlada. Prof. Rabahi explica que isso acontece porque as pessoas costumam subestimar os sintomas da asma, até que um episódio mais grave aconteça. “As pessoas não dão importância aos pequenos sinais que mostram que a asma não está controlada, como desconforto ao dormir e dificuldade para realizar atividades de esforço físico, e acabam sendo surpreendidas quando sofrem piora. Assim, ficam mais suscetíveis a crises de falta de ar e exacerbações, que podem levar a internações e até a morte”.

Como saber se asma não está controlada?

Segundo o GINA (Global Initiative for Asthma) principal órgão internacional que reúne os estudos sobre a doença e elabora diretrizes de tratamento, é possível saber que a asma não está controlada caso a pessoa tenha sentido um dos itens listados abaixo pelo menos uma vez nas últimas quatro semanas:

  • Sintomas diurnos mais de duas vezes por semana;
  • Qualquer despertar noturno causado pela doença;
  • Uso de medicamentos para alívio da falta de ar mais de duas vezes por semana;
  • Se a asma estiver limitando as suas atividades cotidianas.

O especialista reforça: “Caso sejam identificados quaisquer sinais listados acima, procure seu médico para entender se seus sintomas realmente não estão controlados e rever os medicamentos e doses para o tratamento adequado, garantindo o controle da asma e a melhoria da sua qualidade de vida. Ao contrário do que muita gente pensa, é possível prevenir as crises e viver sem sintomas, uma pessoa com asma pode realizar as mesmas atividades que uma pessoa sem esse problema”, afirma o Prof. Rabahi.

 

Quando uma dor no peito pode ser sinal de infarto?

Sintoma comum a várias doenças, a dor no peito é o principal sinal do infarto agudo do miocárdio. Saiba como identificar e prevenir.

A dor no peito é um sintoma que pode afetar pessoas de todas as idades, e muitas doenças cardíacas têm esse  sintoma como principal manifestação.O incômodo deve sempre ser valorizado, porém, nem sempre este sinal significa um problema cardíaco: entre 15% e 20% das dores torácicas atendidas nos Pronto-Socorros adultos são, de fato, decorrentes de obstrução das coronárias, sendo que em torno de 5-8% são decorrentes de Infarto Agudo do Miocárdio. Condições como a gastrite, o refluxo gastroesofágico, além de pleurisia e embolia pulmonar e até mesmo ataques de pânico podem provocar a dor no peito.

“Toda pessoa frente a um sintoma como este deve procurar atendimento médico o quanto antes”. A afirmação é do Dr. Rogério Marra, cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo. “O tempo de atendimento é o maior diferencial no êxito do tratamento, é um fator determinante no grau de sequelas e até no risco de morte”, completa o médico.

Isso porque o infarto do miocárdio ocorre quando células do coração morrem e comprometem seu funcionamento. Essa morte se dá por uma isquemia decorrente do processo chamado de aterosclerose. Basicamente, as placas de gorduras acumuladas nas artérias coronárias, que irrigam o coração, podem comprometer o fluxo sanguíneo e, consequentemente, deixar de alimentar células do órgão. Por isso, é fundamental que a desobstrução? seja feita o quanto antes, comprometendo menos possível a saúde do órgão.

Sintomas

O principal sinal de um infarto é a dor torácica – em alguns pacientes, a dor não se manifesta, como nos idosos e diabéticos – mas essa dor é um sintoma muito comum a diversas doenças. Existem outros sinais que podem potencializar o alerta para um quadro de infarto: “No caso específico do infarto agudo, a dor é do lado esquerdo, podendo se estender para o braço ou ombro esquerdo, trazendo uma sensação de opressão, acompanhada de náuseas e sudorese fria, quadro que vai aumentando de intensidade com o passar das horas”, explica o especialista

Prevenção

Hipertensão, diabetes, colesterol elevado e tabagismo são algumas das condições que aumentam a propensão a desenvolver a aterosclerose e, futuramente, um possível infarto. Prevenir o infarto é, na verdade, prevenir a própria aterosclerose. “Ter uma vida saudável com atividade física regular e uma alimentação equilibrada mantém estes fatores de risco sob controle”, afirma do médico.

O mesmo vale para pessoas que têm histórico familiar de alguns desses fatores. Nesses casos, é necessária ainda mais precaução e devem procurar avaliação médica. Um bom acompanhamento, com uma avaliação por volta dos 30 anos, pode controlar melhor as alterações metabólicas, evitando o acúmulo de gordura nas artérias e, consequentemente, o próprio infarto.

 

10 mitos sobre o glúten

A dieta livre de glúten ganhou as manchetes das revistas e virou tendência quando muitos famosos começaram a revelar que eram adeptos a este método para emagrecer. Como consequência surgiram falsas crenças de como perder peso ao deixar de comer esta proteína; entretanto, alguns estudos estão derrubando este mito.

Segundo a Federação de Associações de Celíacos da Espanha, o glúten é uma proteína que se encontra na semente de muitos cereais como o trigo, a cevada, o centeio e possivelmente na aveia; além de dar elasticidade e consistência na hora de fazer pães e massas, pelo qual é muito apreciado na cozinha.

É importante comentar que se não existe razão médica que contraindique o consumo do glúten, ele deve ser consumido e formar parte de uma alimentação equilibrada. A continuação mostramos alguns mitos relacionados com o consumo desta proteína:

  1. Um estudo recente publicado na revista Gastroenterology, realizado por científicos da Universidade de Monash, em Melbourne, Austrália, revelou que não existem os chamados efeitos do glúten em pacientes com sensibilidade a este componente. Este estudo demonstra que o glúten não causa os problemas intestinais que as pessoas associam a este tipo de sensibilidade.
  1. O glúten não está associado diretamente ao peso. É falsa a crença que ao retirar a proteína da dieta se perderá quilos automaticamente.
  1. Eliminar o pão não é eliminar o glúten: ainda que seja uma crença associá-los, o glúten também está presente em outros alimentos como o molho de soja, picles, o queijo gorgonzola, alguns molhos e até no chocolate em pó.
  1. Muitas pessoas não sabem, mas o glúten é o responsável por deixar o pão mais macio e fofinho.
  1. Eliminar o glúten da sua dieta sem consultar um especialista é uma péssima ideia.
  1. Deixar de consumir glúten te priva de muitos elementos essenciais em uma dieta, como vitaminas e fibras que necessitam ser compensadas para uma nutrição equilibrada.
  1. O glúten não faz mal, recebemos muitos benefícios ao consumi-lo, como acontece com qualquer outro alimento, sempre e quando se consuma de maneira equilibrada e acompanhado de uma dieta variada.
  1. Contém um baixo nível de amido, inclusive menor que de outras proteínas.
  1. É de fácil digestão; ajuda aquelas pessoas que sofrem de prisão de ventre.
  1. Nem todos os grãos contém glúten, as dietas livres de glúten podem incorporar outros grãos como milho, quinoa, arroz, trigo sarraceno e amaranto.

Atualmente existem muitos mitos e dúvidas sobre o glúten, sobretudo sobre seu uso. Muitos questionam se é benéfico para a saúde ou provoca intolerância, entretanto é importante se informar para não seguir as dietas da moda que colocam em risco à saúde.

Aposte em uma dieta saudável, equilibrada e completa.

Aids ainda cresce no país

Dados de Programa das Nações Unidas mostram evolução do contágio

O número de pessoas infectadas pelo vírus da Aids ainda traz grandes preocupações para as autoridades brasileiras de saúde. Dados divulgados neste ano, do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), apontam que a população vivendo com a doença no país passou de 700 mil, em 2010, para 830 mil em 2015, com 15 mil mortes por ano.

“Percebemos um relaxamento por uma parte da população com relação a Aids. É preciso mudar esse conceito e continuar tomando todas as medidas preventivas para evitar a infecção pelo vírus”, analisa Dr. Pedro Oliveira, diretor médico da ePharma, empresa líder no mercado de assistência de benefícios farmacêuticos.

Os dados do programa Unaids apontam ainda que o Brasil é o país da América Latina que mais concentra casos de novas infecções por HIV na região, cerca de 40% dos novos casos. Para Dr. Pedro Oliveira, é preciso reforçar as campanhas preventivas, principalmente entre a população que não conviveu com o período de expansão da infecção do vírus no país.

O médico lembra ainda que o crescimento de outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), como a sífilis, reforçam a necessidade de medidas mais impactantes para despertar a prevenção nas pessoas. “Por isso, o Dia Mundial de Combate a Aids ganha relevância como ação preventiva”, afirma Pedro Oliveira.

Em 1996, o Brasil assumiu papel pioneiro, entre os países de baixa e média renda, com início do tratamento gratuito para os portadores do vírus HIV. Segundo dados de 2015, o país conta com uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral (TARV) entre os países de baixa e médica renda, com mais da metade (64%) das pessoas vivendo com HIV e recebendo o TARV, enquanto a média global foi de 46%, segundo dados copilados pelo Unaids.

 

Dieta Detox: veja detalhes sobre essa prática alimentar

Nos últimos anos a dieta detox alcançou um patamar de grande repercussão entre as dietas para emagrecer, mas essa não é a maneira correta de se referir à essa prática alimentar. Segundo nutricionistas, uma dieta detox sem acompanhamento pode causar efeitos colaterais e ao invés de emagrecer a pessoa acaba ficando debilitada e com a saúde fragilizada.

“Não existe comprovação científica que as dietas detox tenham um efeito de desintoxicação e emagrecimento. O nosso corpo, diariamente, tem mecanismos fisiológicos responsáveis pelo processo de desintoxicação automaticamente, desde que a pessoa tenha uma alimentação equilibrada, de acordo com as suas necessidades nutricionais, e que esteja saudável”, explica Jéssica Amorim, Nutricionista Clínica do Curso de Nutrição da UNG.

Segundo ela, a única colaboração da dieta detox é a ingestão de alimentos naturais ou minimamente processados, como os cereais integrais, as frutas, os legumes e verduras com maior frequência e que são alimentos reguladores do nosso corpo, que além da baixa densidade calórica contribui com minerais, vitaminas, fibras e água.

Sucos detox

EMAGRECER ou DESINTOXICAR?

Um dos milagres prometidos pela dieta detox é o emagrecimento rápido e saudável. Na internet, diversas pessoas “vendem” a ideia de que existem chás detox emagrecedores, sendo que chás detox e chás emagrecedores são coisas distintas.

“Não existe só chá Detox, existe uma alimentação balanceada que auxilia o processo de destoxificação, incluindo o uso de chás. Também não existe chá que emagrece. Existem compostas que auxiliam o metabolismo na queima de gordura”, explica a nutricionista Nicolle Albanezi.

O chá Detox é assim chamado devido ao seu poder de desintoxicação, ou seja, elimina toxinas indesejáveis e mantém o bom funcionamento do organismo. Nesse sentido é que o detox colabora com o processo de emagrecimento, mas não que isso seja fator primordial ou único, na qual uma alimentação balanceada é abandonada para se fazer única e exclusivamente o uso de chás detox.

Chás detox favorecem o metabolismo intensificando a capacidade de emagrecimento. São chamados de termogênicos, como por exemplo o chá verde, usado normalmente antes da atividade física ou antes da alimentação para aumentar a termogênese”, explica a Nutróloga Dra. Marcela Voris.

 

PIRÂMIDE ALIMENTAR

Qualquer dieta ou emagrecimento deve ter o acompanhamento de um profissional alimentar, que irá elaborar um roteiro alimentar baseado na pirâmide dos alimentos, um esquema gráfico que indica a proporção que cada tipo de alimento deve ser consumido, de acordo com os seus nutrientes e as suas funções – energética, reguladora e construtora. Ela funciona como um “roteiro” para quem deseja uma alimentação saudável e uma dieta eficaz no controle do peso.

Mariana Nacarato, nutricionista e consultora da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), explica a diferença entre os grupos de alimentos que formam a pirâmide:

Energéticos são os carboidratos, que fornecem energia e disposição para o dia a dia e podem ser encontrados no macarrão, arroz, biscoitos, pães, entre outros. Prefira as versões integrais, ricas em fibras, que promovem sensação de saciedade, fornecimento gradual de energia e melhora do funcionamento do intestino;

Reguladores ricos em vitaminas e sais minerais, são responsáveis por regular as funções do organismo e manter o sistema imunológico forte, prevenindo doenças como gripes e resfriados. Encontram-se neste grupo as frutas, legumes e verduras;

Construtores – alimentos ricos em proteínas, que auxiliam na construção, crescimento e restabelecimento dos tecidos, ossos, pele e outras partes do corpo. Como exemplos,  todos os tipos de carne, leite e derivados.

Apesar das variações em função de questões culturais, regionais e até religiosas, todos os modelos de pirâmide alimentar – brasileira, mediterrânea, latino-americana, asiática, africana e vegetariana – têm por objetivo mostrar que uma alimentação saudável deve ser variada e moderada para promover o bem estar nutricional da população.

IDEIAS DE CHÁS

Um dos cuidados que se deve ter ao buscar na internet receitas detox na internet é a assinatura de algum especialista. O Portal JE solicitou algumas ideias:

Nutricionista Nicolle Albanezi

  • Chá termogênico: chá verde + canela + gengibre + cidreira + limão espremido.
  • Chá relaxante: cidreira + camomila + Melissa
  • Chá Detox: hibisco + cavalinha + cidreira e canela em pau
  • Para doses e quantidades, consultar um nutricionista para orientar qual é a indicação para você.

Nutróloga Dra. Marcela Voris

  • Chá Detox de amora e hibisco: Coloque para ferver 1 litro de água. Desligue o fogo assim que começar a fervura. Mergulhe então 3 folhas frescas de amora ou 1 colher de sopa de folhas secas de amora. Acrescente a flor do hibisco. Vai potencializar o efeito. Tampe e espere esfriar. Coe e beba.

Redução da bochecha: mais do que recurso estético, cirurgiões-dentistas a consideram funcional

A bichectomia, procedimento em alta nas clínicas de cirurgia plástica por remover as bolas de Bichat – estrutura de gordura no interior da bochecha que contribui para uma aparência de rosto arredondado e infantil – está se tornando cada vez mais comum também nos consultórios odontológicos. De acordo com o cirurgião-dentista Levy Nunes, o procedimento com função estética-funcional está dentro das atribuições e competências dos profissionais de Odontologia e de acordo com as normas do CFO (Conselho Federal de Odontologia).

“As bolsas ou bolas de Bichat, quando removidas cirurgicamente, fazem com que o rosto afine. Apesar de muita gente estar recorrendo a esse procedimento por questões puramente estéticas, há que se considerar se há mesmo necessidade. Há pacientes, por exemplo, que costumam morder a bochecha pelo lado interno da boca, formando feridas frequentes e muito doloridas. Outros investem na odontologia estética e não atingem plena satisfação porque naturalmente têm um formato de rosto ‘bolachudo’.

Mas há indicações de extrema importância para a remoção dessas bolas de gordura cuja única função é dar mais volume ao rosto. Muitas vezes, essa gordura é utilizada como enxerto em fístula buco-sinusal – para corrigir um problema, por exemplo, de comunicação entre o seio nasal e a cavidade bucal resultante de exodontia (extração de dente). Nesses casos, a remoção das bolas de Bichat tem por objetivo fechar essa passagem que pode criar muitos outros problemas para o paciente”, diz Levy Nunes.

Na opinião do especialista, a bichectomia é um procedimento simples. “Quando criança, as bolas de Bichat são mais volumosas e seu contorno facial é mais arredondado. Com o passar dos anos, esse tecido gradualmente perde volume, mas ainda assim pode incomodar a pessoa na hora de mastigar ou ainda na estética do sorriso – porque nem todo mundo afina o rosto da mesma forma quando adulto. Sendo assim, a bichectomia pode ser uma grande opção para resolver problemas estético-funcionais. A remoção cirúrgica pode ser realizada em consultório e não dura mais que uma hora. As bolsas de gordura são removidas através de incisões muito pequenas, entre 1cm e 1,5cm, com anestesia local. Para melhores resultados, o paciente deverá seguir recomendações do cirurgião-dentista, que incluem alimentos frios, líquidos e macios no período logo após a cirurgia. Mas em duas ou três semanas já é possível perceber resultados bastante favoráveis”.

Levy Nunes também chama atenção para a utilização das bolas de Bichat para reconstruir a parte interna da boca de pacientes que enfrentaram cirurgia para remoção de tumores ou ainda em decorrência de malformações. Todos os usos e recomendações de Bichectomia poderão ser conferidos durante apresentação do especialista no dia 3 de fevereiro de 2017, durante o 35º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, no Expo Center Norte.

Serviço

35º CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo

Aula sobre “Bichectomia estética e funcional” com Levy Nunes

Auditório Estética Orofacial – Dia 3/2, das 16h30 às 18h.

www.ciosp.com.br / www.blogdociosp.com