INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS

O poder das mídias sociais nessas eleições tem mostrado que a mídia tradicional perdeu espaço para decidir o voto da população. Antigamente, grandes veículos de comunicação tinham o poder de influenciar na decisão eleitoral, mas com o advento das redes sociais e o poder de alcance da internet, esse cenário mudou muito.

O que vemos daqui para frente, até o dia 28, é que grande parte da população está muito mais ligada no que acontece nas redes sociais do que na televisão. O poder das fake news e também das notícias verdadeiras impulsionam essa realidade.

No horário eleitoral, as pessoas desligam a televisão. Prova disso é o resultado pífio do tucano Geraldo Alckmin (PSDB), que acreditava piamente que seu tempo de televisão ajudaria e muito a chegar no segundo turno.

A influência das redes sociais neste ano eleitoral é fundamental não apenas para eleger um candidato, mas também para ficar de olho no poder legislativo.

Até dia 28, quando teremos o segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), muitas águas vão rolar nessas eleições, mas certamente, a influência das redes sociais nas eleições brasileiras mostra que a mídia tradicional está beirando o precipício.

Hans Misfeldt é jornalista e empreendedor.

Assista ao vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=ek_-6WvCuEY

O resultado dos principais candidatos da zona sul de São Paulo

O resultado das urnas mostrou uma mudança significativa nos quadros gerais eleitorais em todo o Brasil. Na zona sul de São Paulo, a performance dos candidatos revelou uma mudança na decisão dos eleitores.

Exemplo maior para a região de Interlagos, Cidade Dutra, Grajaú e região foi a derrota do Goulart (PSD), que está há 30 anos na vida pública. Em 2014, abandonou a Câmara de Vereadores por ter sido eleito deputado federal, mas este ano não conseguiu a reeleição, amargando pouco mais de 62 mil votos. 

Goulart ficará de molho até certamente tentar uma vaga para a Câmara Estadual ou tentar voltar para a Câmara dos Vereadores. Na tribuna federal, agradeceu os votos recebidos, os amigos que fez e declarou sensação de dever cumprido.

Ricardo Nunes (MDB) também tentou uma vaga na Câmara dos Deputados e não conseguiu. Acumulou pouco mais de 47 mil votos e não foi eleito deputado federal. Talvez tenha ido com muita sede ao pote, afinal, tem feito um ótimo trabalho como vereador de São Paulo (SP) e poderia tentar implantar mais CPIs, como a CPI da Dívida Ativa. 

Uma grande surpresa foi Tábata Amaral (PDT), a sexta deputada mais votada de São Paulo (SP) com 264 mil votos. Moradora da Vila Missionária, Tábata estudou na Escola Estadual Prof. Isaltino De Mello e foi campeã em diversas olimpíadas do conhecimento, chamando a atenção de instituições particulares e se formando em Harvard, nos EUA.

Alfredinho, do PT, teve 62 mil votos para Federal, e também não foi eleito. Arnaldo Faria de Sá, que possui escritório político no Jabaquara, também não foi eleito. 

Gilberto Natalini, da região de Santo Amaro, tentou se eleger pelo Partido Verde e obteve 27.316 votos – não foi eleito.

OS ELEITOS FEDERAIS

Alexandre Leite (DEM) foi eleito federal com 116.416 votos – filho de Milton Leite (DEM), da Câmara dos Vereadores de São Paulo (SP). Vicentinho (PT) foi eleito com 70.645 votos. 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SP

Carlos Gianazzi (PSOL), que possui escritório político na Av. Jangadeiro, foi eleito com 218.705 votos. 

Milton Leite Filho (DEM), também filho de Milton Leite, vereador de São Paulo, foi eleito com pouco mais de 105 mil votos.

Enio Tatto (PT) foi eleito com 86 mil votos. 

Caruso (MDB), que sempre faz dobradinha com Goulart na região, foi eleito com pouco mais de 83 mil votos.

Jooji Hato (MDB) não foi eleito com seus 41 mil votos. Zé Turin tentou novamente mas não conseguiu uma vaga na Assembleia, obteve 19 mil votos pelo PHS.

Confira os planos de governo de Bolsonaro e Haddad

Os planos de governo dos candidatos à Presidência da República apresentam algumas diferenças interessantes. Enquanto Jair Bolsonaro (PSL) quer reduzir os gastos diminuindo o número de ministérios, por exemplo, o candidato do PT Fernando Haddad quer aumentar as pastas em no mínimo seis novas frentes.

Outro ponto de destaque entre os planos de governo está o controle da mídia. Hoje você tem a liberdade de ler, ouvir e assistir a qualquer conteúdo livremente, o que deve ser mantido no governo de Bolsonaro. Já Haddad quer meios de controle da mídia, regulando o setor. Uma afronta a liberdade de expressão e de imprensa.

A candidatura de Fernando Haddad, que substituiu o ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba, quer ainda aumentar impostos, como tributar áreas grandes rurais e ainda criar impostos sobre exportação. Já Bolsonaro defende a redução da carga tributária, inclusive para a pessoa física, isentando de imposto de renda quem ganha até 5.000 reais.

Veja os comentários:

https://youtu.be/xduvzAp48tY

Bolsonaro ou Haddad – em quem devemos votar?

Estamos na reta final das Eleições 2018 onde futuramente será definido o novo Presidente do Brasil. Em quem votar? Bolsonaro ou Haddad? Se você quer a mudança que tanto almeja na situação política brasileira, você acha congruente manter o PT? Será que a mudança que desejamos não está em Bolsonaro? Talvez ele não seja a melhor pessoa no mundo para governar o Brasil, mas é o início de uma nova fase para o mercado brasileiro. Os votos no primeiro turno já deram esse recado. Chegou a hora de mudarmos!

https://www.youtube.com/watch?v=X2lo4ugqYp4&feature=youtu.be

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad disputam segundo turno

O resultado do primeiro turno das Eleições 2018 mostrou o que as ruas estavam dizendo: ele sim. Mesmo com os últimos movimento de ataques, campanhas contra e fortes críticas dos outros candidatos à Presidência, a candidatura de Jair Bolsonaro ganhou força.

Os números são surpreendentes: Bolsonaro venceu em todas as regiões, exceto no Nordeste – reduto eleitoral do ex-Presidente Lula, que está preso em Curitiba e que teve sua candidatura cassada, colocando Fernando Haddad – o prefeito pior avaliado de São Paulo (SP) – como candidato oficial e Manuela D’Avila (PC do B) como vice.

A partir de amanhã, 17h, é possível dar início à campanha para o segundo turno.