América e Fluminense abrem edição 2023 do Brasileiro

América-MG e Fluminense medem forças a partir das 16h (horário de Brasília) deste sábado (15) no Independência, em Belo Horizonte, na partida que abre a edição 2023 do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmite o jogo ao vivo.

O América-MG chega ao confronto alternando bons e maus resultados nas últimas semanas. Chegou à final do Mineiro, mas depois foi derrotado pelo Atlético-MG na decisão. Além disso, goleou o Peñarol (Uruguai) por 4 a 1 na sua estreia na Copa Sul-Americana e bateu o Nova Iguaçu por 2 a 1 no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Na estreia do Brasileirão e jogando em casa, o Coelho espera um bom resultado.

Notícias relacionadas:

Fluminense puxa fila de campeões que mantêm soberania nos Estaduais.CBF oficializa candidatura do Brasil para sediar Copa feminina de 2027.Copa do Brasil: Flu vence por 3 a 0 e encaminha vaga nas oitavas.TUDO PRONTO! 🐰💚

Nossos atletas estão preparados para estrear no @Brasileirao!!! 💪🏿💪🏿💪🏿

📸 João Zebral / América#PraCimaDelesCoelho #SomosVolt pic.twitter.com/gOFQlB2ums
— América FC ✊🏿 (@AmericaMG) April 14, 2023

Já o Fluminense vive um momento iluminado na temporada. A equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz conquistou o Campeonato Carioca com uma inesquecível vitória de 4 a 1 sobre o Flamengo. Além disso, na primeira rodada da Copa Libertadores venceu o Sporting Cristal (Peru) de virada por 3 a 1 e na Copa do Brasil bateu o Paysandu por 3 a 0 no primeiro jogo da terceira fase.

As últimas atuações do time têm empolgado a torcida, que desde a chegada do lateral-esquerdo Marcelo não sabe o que é perder. Nos três primeiros jogos, o multicampeão pelo Real Madrid marcou um gol (o primeiro do Fla-Flu, que abriu as portas para a goleada tricolor) e desfilou seu futebol com passes lindos e jogadas elegantes. Além disso, a equipe das Laranjeiras conta com o artilheiro do Brasil no ano, o argentino Germán Cano, que já anotou 18 tentos.

📍 Redirecionando rota: estreia no @Brasileirao! pic.twitter.com/En5mQPqzea

— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) April 14, 2023

No histórico do confronto, há equilíbrio entre os clubes. O América-MG tem uma ligeira vantagem com seis vitórias. O Fluminense venceu quatro partidas e outras seis acabaram empatadas.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite América-MG e Fluminense com a narração de André Marques, comentários de Mario Silva, reportagem de Maurício Costa e plantão de Rodrigo Campos. Ouça o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Verônica Dalcanal.

Fonte Agência Brasil – Read More

Governo quer ampliar capacitação de beneficiários de programas sociais

Impulsionar a capacitação profissional dos beneficiários do Bolsa Família e de quem está no Cadastro Único e incentivar o empreendedorismo para criar mais oportunidades de emprego e renda são metas da atual gestão do programa. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse que o governo quer que o Brasil seja um país de oportunidades para os que vivem em situação de vulnerabilidade.

“Queremos ir além, garantir não só a proteção social, mas também um caminho seguro para as pessoas crescerem”, afirmou Wellington Dias em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (16), às 22h30, na TV Brasil.

Notícias relacionadas:

Estudo identifica distorções em impostos que incidem na cesta básica.Retomada de programas e revisão de medidas marcam 100 dias de Lula.Prioridade para Lula, combate à fome foi alvo de várias ações.Na qualificação profissional, o ministro explicou que há um esforço interministerial para construir uma proposta de formação semelhante ao que foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e que abranja formação para o trabalho e para o empreendedorismo.

“Se temos aqui um público que quer uma oportunidade, que tal se o Brasil inteiro se voltar para o Cadastro Único na hora de tomar uma decisão de contratação”, disse. Ele citou que isso valeria para o governo federal, estados, municípios e setor privado. “O setor privado vai trabalhar a construção civil, precisa de pedreiros, eletricistas. E se olharmos para o Cadastro Único, qualificarmos pessoas dali já no padrão da empresa que vai contratar. O estado, o município, precisa de pessoas de limpeza motoristas. E se qualificarmos do Cadastro Único”, exemplificou.

O ministro Wellington Dias disse que já teve conversas com o setor da construção civil que pode empregar integrantes de programas sociais na retomada de obras que estão paralisadas no país e somam cerca de 14 mil, segundo o governo federal. “Já fiz aqui um diálogo com todas as áreas do governo, setor da construção civil, e mais investimentos também em parceria público-privada, mais investimentos dos estados e dos municípios para que ali, onde tem um canteiro de obra, a gente também tenha uma condição de formação, a formação teórica e a prática”, disse.

Segundo ele, esse caminho pode ser seguido também no setor de comércio, na indústria, na área do turismo, de energias, petróleo e gás e outras que tenham condições da qualificação para o emprego e para o empreendedorismo.

O ministro relatou que uma das principais dificuldades enfrentada pelo empreendedor é não ter garantias a oferecer para tomar um empréstimo. Wellington Dias contou que, para apoiar o empreendedorismo entre as pessoas em situação de vulnerabilidade, está em discussão a disponibilização de um fundo garantidor para o investimento e de consultores sociais para organizar o projeto e orientar a implantação.

“O olhar do presidente Lula é que, na volta do Bolsa Família, na volta do Brasil, a gente possa ser um país de oportunidades”, disse Wellington Dias.

Fonte Agência Brasil – Read More

Governo de SP quer mandar moradores de rua para trabalho no campo 

O governo de São Paulo pretende lançar um programa social em que pessoas em situação de rua sejam contratadas por produtores rurais. Entidades ouvidas pela Agência Brasil cobram diálogo para definir medidas para essa população e alertam para os riscos de exploração do trabalho. A Secretaria de Desenvolvimento Social informou, em nota, que está estruturando um programa que tem como um dos eixos capacitação, emprego e renda, seja na zona rural ou nas cidades.

O secretário estadual de Desenvolvimento Social Filipe Sabará disse, em entrevista à Rede Globo na última quarta-feira (12), que o campo traz “uma qualidade de vida” e que o estado está resolvendo uma questão pendente que é a demanda por trabalho.

Notícias relacionadas:

Força-tarefa inutiliza 272 acampamentos de garimpo na Terra Yanomami.“A gente está falando de produções orgânicas, a gente está falando de famílias agricultoras que tenham interesse de poder trabalhar com essas pessoas como mão de obra qualificada e obviamente com um salário bem pago. Hoje, as pessoas que buscam atendimento, buscam sair das ruas, já vêm com essa demanda de ‘poxa vida, eu gostaria de ter uma vida melhor, qual o tipo de emprego que você pode me oferecer e oportunidade’”, disse na ocasião.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, a iniciativa que vem sendo definida em parceria com as demais pastas leva em consideração questões de acolhimento, acompanhamento, segurança e geração de renda. Além disso, o governo afirmou, em nota, que tem realizado uma série de medidas para o acolhimento de usuários de drogas nas ruas da região central da capital.

Preocupação

Para o presidente do Movimento Estadual da População de Rua de São Paulo, Robson Mendonça, a característica de levar pessoas para trabalho em propriedades rurais é preocupante, considerando a vulnerabilidade dessa população e o contexto de ocorrência de trabalho análogo à escravidão no setor.

“Quem garante que essa população não vai ser explorada, trabalhar [em situação] análoga à escravidão, com essa desculpa de levar para fazenda para ter ocupação? Então eu vejo esse projeto completamente negativo, eu acho que devia ser melhor estudado. A gente não sabe qual é a fazenda que vão ser encaminhados, não sabe qual é a metodologia que vai ser usada, então eu, de início, sou totalmente contra esse programa do governo”, disse.

Ele avalia que “um projeto satisfatório seria reunir os movimentos de população em situação de rua, as entidades que trabalham com população em situação de rua e a população de rua e ver a maneira mais viável, mais aceitável para que haja um projeto, não de cima para baixo, mas de baixo para cima, capaz da recuperação e da inclusão social das populações”.

A falta de diálogo com a sociedade também é uma crítica de Luiz Kohara, fundador do Centro Gaspar de Direitos Humanos. Ele alerta que empresas e trabalhadores precisam estar preparados para um programa como este. “Primeiro as empresas estarem preparadas e com disposição de fazer esse trabalho, porque as pessoas que estão em situação de rua, muitas vezes, até chegar na rua, ela chega com muitas vulnerabilidades. O trabalho é uma das necessidades que ela tem, mas ela também precisa de outros apoios, dependendo de cada situação”, disse.

“E também as pessoas precisam estar preparadas para esse tipo de trabalho. Tem o risco, porque a gente escuta e vê muitas situações em que as pessoas, principalmente as mais fragilizadas, mais vulnerabilizadas e mais simples, acabam se submetendo a trabalho escravo. Precisa ter um controle social para realmente ser um processo de inserção social”, acrescentou.

Em relação ao tipo de abordagem com maiores chances de sucesso para reinserir a população em situação de rua, Kohara aponta que experiências, inclusive internacionais, revelam ser importante garantir moradia.

“O básico e estruturante é primeiro de tudo garantir a moradia dessas pessoas e, junto com a moradia, que a pessoa tenha uma estabilidade, ter apoio na área da saúde, que até a própria situação de rua leva para muitas condições de problema de saúde. E depois também o trabalho. Esse tripé, para quem está em situação de rua, é fundamental porque ela vai criando um processo, tendo uma moradia, tendo um tratamento e tendo acesso ao trabalho e renda, ela vai se fortalecendo e vai ganhando autonomia. E ela vai construindo todo um processo de ir ela mesma dando os passos da própria vida”, disse.

A Defensoria Pública de SP, por meio do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos (NCDH), também manifestou preocupação com uma eventual política de expulsão de pessoas em situação de rua. Em nota, o órgão informou que não teve acesso ao teor do programa e busca tomar conhecimento do projeto para, então, definir seu posicionamento e atuação, em caso de eventuais violações de direitos. “O que, caso verificado [violações de direitos], ofenderia o direito constitucional à liberdade e a diretriz da Política Estadual de Atenção Específica para a População em Situação de Rua (art. 4º, parágrafo 9, da Lei Estadual 16.544 de 2017) de respeito às singularidades de cada pessoa em situação de rua, com observância do direito de livre circulação entre municípios e a permanência nos municípios que forem mais convenientes à manutenção de sua vida e dignidade, conforme opção de cada indivíduo”, disse, em nota.

Ainda segundo o órgão, a Resolução nº 40 de 2020 do Conselho Nacional de Direitos Humanos também deve ser observada, já que estabelece no artigo 13 que “configura violação de direitos humanos a suspensão e expulsão de pessoas em situação de rua dos serviços públicos como forma de solução de conflitos”.

Grades na Praça da Sé

A Prefeitura de São Paulo instalou nesta semana grades móveis na Praça da Sé, centro da capital paulista, para ações de zeladoria no local. De acordo com a subprefeitura da Sé, desde a última segunda-feira (10), foi iniciado o cercamento provisório, com a instalação de gradis móveis para proteger os jardins e os locais que estão recebendo as intervenções.

“Uma parte é cercada e quando termina, outra parte passa pelo mesmo processo, que vai da reforma de passeio, paisagismo, poda de árvores e lavagem da área do passeio, entre outros serviços”, informou o município, em nota.

Ainda segundo a nota, as equipes da Subprefeitura Sé participam de uma operação conjunta com órgãos da prefeitura e do governo do estado (Polícia Civil e Militar) “para melhoria da zeladoria e segurança no local com o apoio da Guarda Civil Metropolitana. As ações são precedidas de abordagens da área social, de saúde e demais procedimentos conforme decreto municipal nº 59.246/2020”.

Fonte Agência Brasil – Read More

Pesquisadora vê redução de mensagens de ódio de grupos extremistas

As investigações contra os grupos que incentivam ataques a escolas e formas semelhantes de violência têm conseguido reduzir a circulação desse tipo de conteúdo na internet. Essa é a avaliação da pesquisadora Michele Prado. Apesar de contas que foram suspensas terem reaparecido, agora, segundo ela, os extremistas têm restringido o acesso aos conteúdos. “Algumas contas foram recriadas por usuários que eu acompanho já há muito tempo. A maioria deles está deixando as contas privadas”, diz.

Michele monitora grupos que promovem e incentivam ataques desde 2020. A pesquisadora faz parte do Monitor Do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP) e é autora dos livros “Tempestade Ideológica – Bolsonarismo: A alt-right e o populismo iliberal no Brasil” e “Red Pill – Radicalização e Extremismo”.

Notícias relacionadas:

Escolas do DF passam a ter plano para aumentar segurança dos alunos.Disque 100 vai receber denúncia de ataque a escolas no WhatsApp .Segurança é mais do que criar barreiras à escola, dizem especialistas.Em plataformas de jogos online, que parte desses grupos usam para comunicação, os próprios extremistas têm retirado os conteúdos do ar de forma a evitar a identificação. “Às vezes o próprio criador do servidor desconfia que tem infiltrados e derruba [o servidor]”, conta a pesquisadora a partir do monitoramento feito nas últimas semanas.

Para Michele, diminuir o acesso a conteúdos que incitam à violência é uma forma de reduzir o risco de ataques. “Quanto mais conteúdo inspiracional circula, mais potenciais imitadores a gente tem. Então, o fato de ter conseguido derrubar esse conteúdo que inspira, atua de forma positiva para a gente tentar diminuir o potencial de novos atentados”, destacou. Ela está trabalhando em um relatório para ajudar a embasar as ações do Ministério da Justiça nesse sentido.

Uma medida que Michele considera útil para reduzir a circulação desse tipo de conteúdo na rede é a criação de um banco com a identificação digital de conteúdos que já tenham sido apontados como incitadores de violência. “Então, você cria um banco de dados com as impressões digitais e manda para essa plataforma. Ela precisa ter um compromisso para que quando um conteúdo desses subir, ela própria o derrube sem que haja necessidade de denúncia de usuários”, defende.

Comunidades de ódio

Segundo a pesquisadora, essas comunidades reúnem jovens entre 10 e 25 anos de idade, de acordo com o que eles mesmos declaram nesses espaços de discussão. Esses adolescentes se relacionam por afinidade com temas como a misantropia. “Um ódio à humanidade. Ódio ao ser humano. Esse é a principal característica” enfatiza a pesquisadora. Há ainda a misoginia, de ódio a mulheres, e o antissemitismo, de ódio a judeus.

Michele explica que há jovens que estão predispostos ou realmente cometem ataques, como também há outros que se dedicam a criar e disseminar conteúdos para incentivar a radicalização. “Tem pessoas que estão ali só para produzir e disseminar conteúdo inspirador. Os edits [vídeos], que eles chamam, armas, os marcadores estéticos. Tem gente que está só para disseminar conteúdo instrucional, com instruções de como você vai deixar a sua arma mais letal, como você tem que fazer para produzir o maior número de vítimas”, detalha.

São esses indivíduos que, segundo ela, distribuem o conteúdo ideológico ligado à extrema direita mundial e, muitas vezes, sabem de antemão dos atentados. “Esses que só fazem isso são uma espécie de catalisadores. Às vezes eles sabem com antecedência que o atentado vai acontecer tal dia, qual é a pessoa, o nome do agressor”, explica ela sobre os materiais disseminados como forma de incentivar essas ações violentas.

Essas mensagens também são distribuídas por redes sociais e usam, muitas vezes, uma estética chamada de flashwave, com cores brilhantes e visual que remete a década de 1980. Os conteúdos desse tipo têm sido uma marca da extrema direita em diversas partes do mundo, como entre os apoiadores do ex-presidente norte-americano Donald Trump.

Fonte Agência Brasil – Read More

Mega-Sena pode pagar R$ 9 milhões neste sábado

Marcado para ser sorteado às 20h deste sábado (8), o concurso 2.583 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 9 milhões para quem acertador as seis dezenas.

A aposta mínima, de seis dezenas, custa R$ 4,50.

Notícias relacionadas:

Apostas lotéricas ficam R$ 0,50 mais caras a partir do fim de abril.Saiba quais são as probabilidades de ganhar na Mega-Sena.Saiba como jogar no bolão das loterias da Caixa.As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no portal Loterias Caixa.

O concurso anterior, sorteado na quarta-feira (12), acumulou. O sorteio deste sábado ocorrerá no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo.

Fonte Agência Brasil – Read More

Museu Nacional lança primeiro catálogo impresso de obras raras

Antes de ler, confiras as principais ofertas da Brastemp no link clicando aqui

O Museu Nacional lançou, nesta semana, o primeiro catálogo impresso de seu acervo de obras raras. Embora cerca de 85% dos 20 mil itens do museu tenha sido destruído por um incêndio de grandes proporções, em setembro de 2018, o diretor da instituição, Alexander Kellner, contou à Agência Brasil que as obras raras já estavam fora do museu quando o fogo consumiu o Paço Imperial, na Quinta da Boa Vista.

Sede do Museu Nacional foi destruída em incêndio, há cinco anos – Tânia Rego/Agência Brasil

“Felizmente, graças a uma política que a gente já tinha de retirar o acervo do Palácio de São Cristóvão e alojar em outros locais, nós conseguimos mudar a nossa biblioteca de lugar”. Além das obras raras, outras coleções também já estavam fora do museu.

Notícias relacionadas:

Museu Nacional integra estudo sobre 73 coleções de história natural .Governo prevê reabrir Museu Nacional em 2026.“Hoje, graças ao trabalho feito pela nossa equipe de bibliotecárias, que tem a Leandra Pereira à frente, nós conseguimos brindar a sociedade brasileira com esse catálogo das obras raras, para que todos saibam um pouquinho mais dos tesouros que ficaram preservados em nossa instituição.”

Além da versão impressa, o Catálogo de Obras Raras do Museu Nacional também está disponível para download gratuito desde a última quinta-feira (13), quando foi lançado. O catálogo foi organizado pelas pesquisadoras Leandra Pereira de Oliveira, Mariângela Menezes e Vânia de Jesus Alves.

Raridades

Catálogo impresso de obras raras do Museu Nacional – Museu Nacional/Divulgação

Chefe da Biblioteca Central Museu Nacional, Leandra contou à Agência Brasil que o catálogo lista 1.408 obras raras. Entre as preciosidades, ela destacou a Torá (a bíblia hebraica), de 1.300, que pertenceu ao Imperador Pedro II e tem registro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Ela citou ainda o livro Historia Naturale, escrito por Plínio (O Velho), de 1481. A obra é chamada de incunábulo, que são as publicações dos primeiros tempos da imprensa no país, e pertenceu à Imperatriz Leopoldina.

Para a especialista em livros raros Ana Virginia Pinheiro, outra obra do catálogo que merece destaque é a Arte de grammatica da lingoa mais usada na Costa do Brasil, de José Anchieta. O exemplar original tem duas folhas preliminares e 59 folhas de texto. Apenas oito exemplares são conhecidos no mundo, sendo que dois estão no Brasil e os outros seis em instituições de Portugal, Inglaterra, Espanha e Itália.

“A descoberta de um exemplar no Museu Nacional foi uma grande surpresa”, disse Ana Virginia.

A biblioteca do Museu Nacional (MN) tem cerca 506 mil volumes, a maioria dos quais obtidos por meio de permuta institucional. Quando foi criado o periódico Arquivos do Museu Nacional, em 1876, ficou estabelecida a permuta institucional com bibliotecas de museus do mundo todo.

“Atualmente, a gente tem parcerias com mais de 140 instituições de 41 países. Ela [a biblioteca] é muito grande. A gente tem 16 mil títulos de periódicos e está entre as quatro maiores bibliotecas da universidade [Federal do Rio de Janeiro – UFRJ]”, contou Leandra.

Projetos

A chefe da Biblioteca Central do Museu Nacional contou à Agência Brasil sobre dois novos projetos em andamento. Um deles é o fac-símile da primeira obra que entrou para o acervo do MN. Trata-se do manuscrito doado pelo Barão Wilhelm Ludwig von Eschwege, um dos membros da comitiva da Imperatriz Leopoldina. O Barão de Eschwege era geólogo e foi pago pela coroa portuguesa para pesquisar o potencial mineral do Brasil.

“Ele entregou esse manuscrito para o Museu Nacional e ele nunca foi publicado, ou seja: se ele se perder, se perdeu. Minha ideia é fazer um fac-símile desse livro”.

O segundo projeto consiste em fazer uma edição ampliada e atualizada da história da Biblioteca do Museu Nacional. “A gente tem um livro, que foi publicado em 1966, por Dulce Cunha, comemorando os 100 anos da biblioteca, completados em 1963”. Os dois projetos serão em formato digital e devem levar de um a quatro anos para estarem concluídos.

Embora a previsão de reabertura do Museu seja para 2026, o diretor do museu Alexander Kellner disse que, em junho de 2024, pretende abrir parte do MN para visitação pública, incluindo a sala dos meteoritos, o hall de entrada e a escadaria coberta por uma claraboia.

Agência Brasil –

Brasileiro feminino: Ferroviária vence Athletico-PR e assume liderança

A Ferroviária assumiu a liderança da Série A1 do Brasileiro Feminino após golear o Athletico-PR por 4 a 1, nesta sexta-feira (14) no Centro do Treinamento do Caju, em Curitiba, na partida que abriu a 7ª rodada da competição.

Terceira vitória seguida e liderança garantida! Sextou, @guerreirasgrena! pic.twitter.com/kER3vjXyqI

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) April 14, 2023

Notícias relacionadas:

CBF oficializa candidatura do Brasil para sediar Copa feminina de 2027.Futebol feminino: Brasil bate Alemanha em último teste antes da Copa.Corinthians empata e permanece na liderança do Brasileiro Feminino.Com o triunfo, as Guerreiras Grenás chegaram aos 18 pontos, dois a mais do que o Corinthians, que disputa clássico com o Palmeiras na próxima segunda-feira (17) no Parque São Jorge. Já a equipe paranaense permanece com quatro pontos, na 12ª posição.

As visitantes abriram o marcador aos 18 minutos do primeiro tempo com Raquel. A equipe da casa chegou a ensaiar uma reação com gol de Thayslane aos 32. Mas a Ferroviária voltou a ficar à frente um minuto depois com Camila. Após o intervalo as Guerreiras Grenás confirmaram o triunfo com gols de Laryh e Aline Gomes.

Outra equipe a somar três pontos nesta sexta foi o Atlético-MG, que superou o São Paulo por 1 a 0 no estádio Castor Cifuentes graças a gol de Ludmilla. Após a terceira vitória seguida na competição as Vingadoras assumiram a 6ª posição com 12 pontos.

Anota mais três pro @GaloFFeminino!

A Ludmila marcou no ataque e a Raíssa defendeu tudo no gol! Que vitória, Vingadoras! 🐔 pic.twitter.com/nWNw4en6hf

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) April 14, 2023

Fonte Agência Brasil – Read More

Nova plataforma de petróleo entrará em atividade no segundo semestre

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, visitou nesta sexta-feira (14) o navio plataforma Anita Garibaldi, uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) que está em processo de finalização no Estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo. A unidade tem previsão de saída do estaleiro nas próximas semanas e início de produção para o segundo semestre deste ano.

A nova plataforma tem uma capacidade de produção diária de até 80 mil barris de petróleo (bpd) e pode processar até 7 milhões de m³ de gás/dia. A Petrobras a considera estratégica para o Plano de Renovação da Bacia de Campos, no norte fluminense, voltado para a revitalização de ativos maduros operados pela companhia na região.

Jean Paul falou da importância da revitalização do campo de Marlim para os objetivos da companhia. “Marlim é um ícone dos campos gigantes do pós-sal e a finalização da obra do navio plataforma Anita Garibaldi reitera ainda mais o protagonismo conferido pela Petrobras ao ativo e a outros projetos da Bacia de Campos. Depois de mais de três décadas do primeiro óleo do campo, estamos perto de inaugurar um robusto projeto de revitalização em Marlim, que contemplará também uma megaoperação de descomissionamento de plataformas e instalações. Todo esse trabalho capacitará ainda mais a Petrobras, reforçando a relevância da Bacia de Campos na carteira da Petrobras”.

Revitalização

Em conjunto com a unidade flutuante Anna Nery, o Anita Garibaldi compõe o Projeto de Revitalização dos Campos de Marlim e Voador. As duas novas plataformas têm capacidade de produzir, em conjunto, até 150 mil barris por dia (bpd), e substituem as 10 unidades que produziam estes campos. O FPSO Anita Garibaldi será interligado a 43 poços, com pico de produção previsto para 2026, e produzirá óleo dos reservatórios de pós-sal de Marlim e Voador e do reservatório de pré-sal de Brava.

Prates reforçou a importância do Espírito Santo na estratégia e na carteira de ativos da Petrobras. O Plano Estratégico 2023-2027 prevê a entrada em operação de 36 poços, a perfuração de cinco poços exploratórios, a aquisição de dados de reservatório e mais o início de produção do FPSO Maria Quitéria no projeto integrado do Parque das Baleias, em 2024. “Precisamos recuperar a conexão da Petrobras com a vocação do Espírito Santo para a logística marítima e ferroviária e, também, revisitar o uso do edifício-sede de Vitória para atividades de processamento de dados exploratórios, guarda de testemunhos e amostras, interpretação e trabalhos de geologia e geofísica”, avaliou.

Fonte Agência Brasil – Read More

Em Abu Dhabi, Lula negocia acordos comerciais e de meio ambiente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita neste sábado (15) Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Lula irá se reunir com o presidente e emir de Abu Dhabi, xeique Mohammed bin Zayed Al Nayhan. É a segunda vez que o presidente visita o país. A primeira foi em dezembro de 2003, durante o primeiro mandato presidencial.  

No encontro, os chefes de Estado devem tratar de acordos comerciais, investimentos bilaterais e meio ambiente. A comitiva brasileira é composta por representantes de 30 empresas, de diversos setores, como mineração e carne, segundo a Presidência da República. 

Notícias relacionadas:

Brasil e China criam coordenação sobre mudanças climáticas . Lula e Xi Jinping assinam 15 acordos de parceria em Pequim.Em 2022, o comércio bilateral movimentou US$ 5,7 bilhões, alta de 74% na comparação ao volume do ano anterior. Os produtos agropecuários brasileiros respondem por quase 60% das exportações aos Emirados Árabes Unidos.  

Carne bovina e de frango estão entre os itens mais vendidos aos árabes. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango halal, produzida conforme os preceitos e tradições do islamismo. 

Além do fluxo comercial, os Emirados Árabes Unidos são os maiores investidores do Oriente Médio no mercado brasileiro, na ordem de US$ 10 bilhões.  

Em relação à pauta do meio ambiente, o país árabe tem investido em energias renováveis e no compromisso de zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, em consonância com estratégia adotada pela gestão do presidente Lula. O país irá sediar a 28ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28). 

China 

Lula está em viagem à China, onde assinou 15 acordos comerciais e de parceria com o presidente da China, Xi Jinping. Os termos assinados entre os dois países incluem acordos de cooperação espacial, em pesquisa e inovação, economia digital e combate à fome, intercâmbio de conteúdos de comunicação entre os dois países e facilitação de comércio. 

Fonte Agência Brasil – Read More

Brasil e China criam coordenação sobre mudanças climáticas

A declaração conjunta emitida pelos governos da China e do Brasil, nesta sexta-feira (14), por ocasião da visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático, inclui a criação de uma comissão sobre meio ambiente e mudanças climáticas. A viagem de Lula terminou sexta com a assinatura de 15 acordos de cooperação entre os dois países.

“Brasil e China decidiram fortalecer sua cooperação na área de proteção ambiental, combate à mudança do clima e à perda da biodiversidade, promoção do desenvolvimento sustentável e maneiras de agilizar a transição rumo a uma economia de baixo carbono”, diz um trecho do documento divulgado.

Notícias relacionadas:

Acordos Brasil-China incluem troca de conteúdo entre EBC e Xinhua.China abre novo mercado para produto brasileiro de origem animal.Proximidade do Brasil com China não afeta relação com EUA, diz Padilha.Para coordenar essas ações, será criada uma subcomissão de meio ambiente no âmbito da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), que é o principal mecanismo de cooperação entre os dois países. As duas nações comprometeram-se a continuar dialogando posições sobre temas das mudanças climáticas e ambientais de forma bilateral em instâncias específicas, como o grupo formado entre Brasil, África do Sul, Índia e China (Basic) e o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics).  

A China também anunciou apoio e parabenizou a candidatura do Brasil para sediar Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) de 2025, em Belém.

Governança global

A declaração conjunta possui quase 50 pontos e destaca o reconhecimento de Brasil e China da autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU) e “seu papel central na manutenção da paz e da segurança internacionais e na promoção do desenvolvimento”, mas defende reformas na estrutura da governança global, incluindo o Conselho de Segurança da ONU. O objetivo é permitir um papel maior desempenhado pelos países em desenvolvimento.

“A parte chinesa atribui grande importância à influência e ao papel que o Brasil exerce em assuntos regionais e internacionais, compreende e apoia a aspiração do Brasil de desempenhar papel ainda mais proeminente na ONU”, diz a declaração.

Guerra

Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, havia uma expectativa de que Lula e Xi Jinping, o líder chinês, pudessem avançar na apresentação de uma proposta para pôr fim ao conflito. O texto divulgado ao final da visita reforça a necessidade de diálogo e pede envolvimento de mais países para uma solução negociada.

“O Brasil recebeu positivamente a proposta chinesa que oferece reflexões conducentes à busca de uma saída pacífica para a crise [guerra na Ucrânia]. A China recebeu positivamente os esforços do Brasil em prol da paz. As partes apelaram a que mais países desempenhem papel construtivo para a promoção da solução política da crise na Ucrânia. As partes decidiram manter os contatos sobre o assunto”.

Memorandos

Entre os memorandos assinados pelos governos de China e Brasil está o que prevê o fortalecimento do comércio em moedas locais (yuan e real). Os dois países também assinaram uma série de documentos visando uma “nova industrialização” no Brasil, que tenha “bases sustentáveis, com inovação tecnológica e investimentos em setores estratégicos”.  

A Polícia Federal (PF) e Ministério de Segurança Pública da China assinaram uma carta de intenções para fortalecer a cooperação policial entre os dois países. O ato prevê a troca de informações, a realização de investigações e atividades operacionais conjuntas, bem como intercâmbio de policiais e servidores administrativos.

O pacote de acordos internacionais inclui ainda uma parceria entre a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a agência estatal de notícias Xinhua para a troca de conteúdos e intercâmbio profissional.

No setor agropecuário, que envolve a principal relação comercial entre Brasil e China, foi assinado pelos governos um protocolo sobre requisitos sanitários e de quarentena que devem ser seguidos por estabelecimentos brasileiros na produção de proteína processada de animais terrestres. Com isso, o país asiático abre um novo mercado para exportação do produto brasileiro.

Fonte Agência Brasil – Read More