ABSOLAR propõe ações para o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica no Amazonas

O governador do Amazonas, Amazonino Mendes, se reúne amanhã, dia 8/12, às 15h30, com o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Dr. Rodrigo Sauaia, para discutir ações em prol do desenvolvimento da energia solar fotovoltaica no estado amazonense.

Um dos temas tratados é a adesão do Amazonas ao Convênio ICMS 16/2015, que autoriza os governos estaduais a isentarem o ICMS sobre a energia injetada na rede e compensada na geração distribuída. O Amazonas é o único estado da região Norte que ainda não aderiu ao Convênio. A estruturação de um programa estadual para incentivar a energia solar fotovoltaica, novas opções de financiamento e o apoio ao desenvolvimento do setor solar fotovoltaico na região complementam a pauta.

“O apoio do governador Amazonino Mendes também será fundamental para articularmos com os prefeitos a expansão de programas de energia solar fotovoltaica nos municípios amazonenses, que possuem enorme potencial de uso da tecnologia nos ambientes urbano e rural”, afirma Sauaia.

Na ocasião, a ABSOLAR trará informações e dados sobre o potencial e o mercado de energia solar fotovoltaica no Estado do Amazonas.

Avanços do setor solar fotovoltaico no Brasil

Segundo a entidade, a fonte renovável deverá movimentar mais de R$ 4,5 bilhões este ano, atingindo a marca histórica de 1 gigawatt em projetos operacionais no País

O presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Dr. Rodrigo Sauaia, integra a delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP23), em Bonn, na Alemanha, e participa hoje (16) de um evento oficial no pavilhão brasileiro sobre os avanços da fonte solar fotovoltaica no País e suas perspectivas de crescimento nos próximos anos.

Segundo Sauaia, a energia solar fotovoltaica é estratégica para apoiar o governo federal, estados e municípios no cumprimento da meta brasileira de reduzir 37% as emissões de gases de efeitos até 2025, com indicativo de chegar ao corte de 43% em 2030. “Ao gerar energia elétrica a partir do Sol, o Brasil evita emissões, diversifica a matriz elétrica, alivia os reservatórios hídricos, hoje em situação crítica, reduz custos e emissões com o uso das termelétricas a combustíveis fósseis e ainda impulsiona a geração de empregos locais de qualidade, atraindo investimentos privados e reaquecendo a economia nacional. Ou seja, ganha o meio ambiente, o cidadão, o setor privado e o poder público”, comenta o presidente executivo da ABSOLAR.

Para tornar o Brasil uma potência solar fotovoltaica, a  entidade propõe, conforme apresentado recentemente ao Ministro de Minas e Energia, uma contratação anual de 2 gigawatts (GW) de usinas solares fotovoltaicas por meio de leilões de energia elétrica, uma meta nacional de 1 milhão de telhados solares fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural, a abertura de linhas de financiamento competitivas para pessoas físicas e uma política industrial para reduzir preços de equipamentos nacionais aos consumidores.

“O setor solar fotovoltaico brasileiro está em franca expansão e deverá movimentar mais de R$ 4,5 bilhões este ano. Também deverá atingir a marca histórica de 1 gigawatt (GW) em projetos da fonte solar fotovoltaica operacionais na matriz elétrica nacional até o final de 2017, ante os 90 MW verificados em janeiro deste ano, um crescimento de mais de 11 vezes no período”, aponta Sauaia.

O crescimento deste ano colocará o Brasil no radar dos principais mercados solares fotovoltaicos do planeta e no seleto grupo das 30 nações que mais investem em energia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental por meio do Sol.

Energia solar estimula o aumento de empregos no Brasil

As estatísticas de energias renováveis e empregos publicadas no balanço anual da IRENA (Agência Internacional de Energias Renováveis) revelam que o número de pessoas empregadas na indústria global de energia renovável cresceu 5% em 2015, chegando a 8,1 milhões. É com energia solar que trabalham os empregadores mais importantes desse setor, responsáveis por 2,8 milhões de postos de trabalho nesse mesmo ano.

No segmento de energias renováveis, o setor de energia solar é globalmente o maior empregador. A maioria dos empregos criados nesse setor foi em operação e manutenção, e os maiores empregadores são a China, o Brasil e a Índia.

No Brasil, atualmente, o maior número de empregados na indústria de energia renovável está nos setores de bioenergia e de grandes hidrelétricas, embora também cresçam os empregos no setor eólico, graças a um aumento nas instalações e manufatura nacional.

Dessa forma, há potencial para que o setor solar fotovoltaico ganhe mercado, à medida que aumentam as instalações e cresce a capacidade planejada para 3,3 GW até 2018. Além dos 60.000 a 90.000 empregos possíveis a serem gerados, a produção nacional de módulos promete um grande potencial à medida que o foco se desloca da instalação.

Na Alemanha, por exemplo, havia 100.000 empregos no setor fotovoltaico quando o mercado atingiu 7 GW em 2012. Várias empresas do setor solar FV já demonstraram interesse em investir em produção local; portanto o mercado de trabalho brasileiro nesse setor, com 4.000 empregados, pode tornar-se uma parte essencial da economia dentro de alguns anos.

Globalmente, as instalações solares FV cresceram em 20% em 2015, com a China, o Japão e os Estados Unidos na liderança. O maior empregador solar FV é a China, com 1,7 milhão de empregos em 2015. Como os Estados Unidos e a União Europeia vêm cobrando impostos sobre as importações de painéis chineses, alguns fornecedores chineses de módulos reagiram implantando novas instalações em países como o Brasil. Além disso, à medida que aumenta a energia solar FV distribuída, torna-se mais fácil implantar localmente certas partes da cadeia de valor – tais como montagem, distribuição ou serviços pós-venda –, criando assim ainda mais empregos.

A geração de vagas e a expansão prevista no setor solar FV no Brasil serão questões fundamentais a serem discutidas no fórum de empregos e carreiras durante a Intersolar South America. O evento oferece uma plataforma para quem procura oportunidades e para outros profissionais discutirem as tendências atuais e também contará com a presença de empresas e especialistas em RH para debaterem sobre ofertas de emprego. A plataforma está sendo organizada com o apoio do Portal Solar como parceiro de mídia que estará no local para trazer as últimas novidades sobre o mercado brasileiro de trabalho.

A edição da Intersolar South America deste ano, em São Paulo, também oferecerá aos jovens engenheiros várias oficinas e sessões de treinamento em meio período para estimular os recém-chegados ao mercado de trabalho da indústria de energia renovável. O programa levará aos jovens talentos informações sobre o mercado e sobre oportunidades oferecidas por empresas e associações. Haverá também sessões de treinamento e oficinas para ajudar instaladores a aprimorar seus conhecimentos práticos, aprender novos métodos e compreender as regulamentações.

Oeste do PR inicia projeto-piloto de energia solar fotovoltaica em propriedades rurais

Com formato inédito, convênio tem como objetivo estudar a viabilidade técnica e econômica da energia renovável no campo; acordo foi assinado nesta quarta-feira (19), em Medianeira

Na próxima semana começam as atividades práticas do projeto de implantação de unidades de geração distribuída de energia elétrica a partir de módulos solares em propriedades rurais no oeste do Paraná. A proposta é fruto de parceria entre Itaipu Binacional, Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), Sebrae/PR, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Sistema Ocepar e cooperativas Lar, C. Vale e Copacol, instituições que assinaram convênio para atuação no projeto neta quarta-feira (19), na sede da Lar, em Medianeira.

O superintendente de Energias Renováveis de Itaipu Binacional, Herlon de Almeida, explica que a iniciativa surgiu a partir de demandas das quatro Câmaras Técnicas de Proteína Animal do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), partindo de provocação da Ocepar em busca de respostas sobre a viabilidade e eficiência desse tipo de energia renovável no meio rural. “A ideia é instalar os sistemas de módulos solares em três propriedades rurais e monitorar o desempenho por um período de três anos. Acreditamos que, ao final, teremos as respostas que desejamos”, projeta.

José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar, afirma que o projeto é uma resposta à altura da provocação feita no decorrer das ações do POD. “A região oeste é o lugar certo para começar esse estudo, pois conta com um grupo alinhado de instituições que fazem parte de um projeto maior, que é o Oeste em Desenvolvimento. Tenho recebido perguntas sobre o que tem sido feito na região para chegarem aonde estão e, esses projetos, são uma resposta. As três cooperativas que darão o empuxo para essa pesquisa também serão exemplos pioneiros”, destaca.

De acordo com a consultora do Sebrae/PR, Danieli Doneda, não há estudos que indiquem essas respostas para o meio rural no Brasil, da forma com que as cadeias de proteína animal precisam para avaliar o uso da energia solar fotovoltaica em propriedades. “Portanto, é um projeto inédito, que pretende ser referência e gerar respostas sobre a viabilidade técnica e econômica do sistema, bem como investimento e tempo de retorno, qualidade da geração distribuída e, ainda, medir a eficiência de diferentes painéis fotovoltaicos existentes no mercado”, indica.

Anfitrião da reunião de assinatura do convênio para execução do projeto, o diretor-presidente da Lar Irineo da Costa Rodrigues acredita que é um dos papeis das cooperativas, encontrar caminhos para o desenvolvimento dos associados. “A região deu um salto nos últimos anos e, ao contrário de empresas privadas que atuam no mesmo setor, as cooperativas sustentaram esse crescimento. Nosso foco são as pessoas. Queremos ver, ao final de cada projeto, que houve melhoria na qualidade de vida do produtor rural. Aderimos ao projeto, pois acreditamos que vai dar certo e ser modelo”, opina.

Funcionamento
Cada instituição tem papeis definidos no projeto. Itaipu, Sebrae/PR e Ocepar estão à frente da gestão do convênio, cada qual dentro de seus focos de atuação; PUCRS e PTI na operacionalização técnica dos sistemas de módulos de energia solar fotovoltaica; e as cooperativas, integrantes primordiais para a prática do processo, indicarão as três propriedades associadas para a instalação, farão o acompanhamento dos sistemas e disseminação do projeto com os demais associados.

Conforme Adriano Moehlecke, coordenador do Núcleo de Tecnologia em Energia Solar da PUCRS (NT-Solar), os módulos fotovoltaicos serão instalados nas propriedades a fim de converter energia solar em energia elétrica. “Isso é possível desde 2012, com a Resolução Normativa nº 482, que criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica. Entretanto, não se têm uma padronização para a implantação do sistema em meio rural. Por isso, a importância do projeto”, enfatiza.

A proposta é encontrar a melhor forma de uso dos módulos fotovoltaicos nas propriedades, monitorando e avaliando os resultados nestes três anos do projeto, complementa Moehlecke. “Vamos chamar o sistema de Agrosolar e buscar criar uma padronização para o uso com base nos resultados práticos”, observa.

Regatec pretende ampliar negócios no Brasil no setor de energia solar

Objetivo é fechar parceria com empresas nacionais e/ou internacionais para oferecer ao mercado soluções de eficiência energética e economia de recursos na construção.

A Regatec, empresa com 27 anos no mercado de soluções sustentáveis para irrigação e pioneira em sistemas de automação, estuda a ampliação de negócios no Brasil e na América Latina no segmento de energia solar para construções. O objetivo é aproveitar o conhecimento que a Regatec tem sobre o mercado e sua infraestrutura para oferecer tecnologia e serviços que utilizem energia solar.

Segundo Marcia Buzzacaro, diretora comercial da empresa, o principal foco da Regatec é fechar parceria com companhias, brasileiras e estrangeiras, interessadas em aproveitar a penetração que a Regatec tem no mercado de construção civil e estabelecer negócios com viés sustentável, que incorporem a energia solar em soluções e projetos.

Segundo a executiva, os clientes da Regatec têm demandado outras soluções de eficiência energética e economia de recursos. “Queremos aproveitar essa oportunidade para dispor tecnologia e serviços que possam garantir a segurança e a qualidade que oferecemos ao mercado atualmente,” diz Marcia.
Em função de um novo olhar mundial para as questões ambientais motivados, principalmente, pelas preocupações ligadas ao aquecimento global, a demanda por energias renováveis cresce em todo o mundo. No Brasil, onde 75% da energia elétrica consumida ainda são provenientes de fontes renováveis tem grande potencial para ampliar este segmento de mercado, principalmente devido às características geográficas, com sol praticamente o ano todo.

O plano da Regatec é começar a operar com esse novo segmento de negócio a partir do segundo semestre deste ano. “Estamos conversando com algumas empresas nacionais e internacionais e estamos abertos para outras que tenham interesse em aproveitar nossa infraestrutura e conhecimento de mercado para ampliar seus negócios”, conclui a diretora.

A empresa se destaca por uma atuação focada na sustentabilidade e uso responsável dos recursos naturais, e oferece ao mercado soluções completas para captação, coleta, filtragem, armazenagem e gestão da água de chuva. Tem em seu portfólio mais de três mil obras personalizadas para cada necessidade, em segmentos como paisagismo, jardins verticais, irrigação em geral, campo de futebol, agronegócio, golfe, despoeiramento, entre outros.

Pöyry assina contrato de consultoria para construção de usina de energia solar

Localizada na Bahia, planta terá capacidade instalada de 30 Mwac

A Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, assinou contrato para a prestação de serviços de consultoria em gerenciamento de projetos e engenharia para apoiar a construção de uma usina de energia solar. Devido a obrigações contratuais, o nome do cliente não pode ser divulgado. Os serviços incluem engenharia do proprietário – modelo de gestão que busca redução de riscos, economia e maior qualidade à implantação –, revisão do projeto, supervisão de construção e montagem, supervisão de comissionamento, acompanhamento financeiro, administração de contrato e supervisão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA).

Localizada no Estado da Bahia, a usina terá capacidade instalada de 30 Mwac, e já possui acordo de compra de energia por 20 anos, firmado no leilão de agosto de 2015, realizado pela ANEEL.

“A conquista deste contrato é mais um reconhecimento das melhores práticas de mercado e da vasta experiência da Pöyry na implantação de grandes projetos, inclusive na área de geração de energia”, afirma Nilson Niero, diretor de Consultoria, Energia, Infraestrutura e Projetos Especiais da Pöyry para a América Latina.

A etapa de construção teve início em julho de 2017, e o objetivo é fornecer energia à rede já a partir de janeiro de 2018.

Novas tecnologias para energia solar serão apresentadas na Smart Energy CIEI&EXPO 2017

Exposição do evento terá lançamentos de produtos e soluções para instalação de sistemas fotovoltaicos

A energia solar está em crescimento no Brasil. De acordo com a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a expectativa de aumento da capacidade instalada até o final deste ano é de 325%. Essa potência não é somente das usinas de grande porte, mas também da micro e minigeração distribuída, ou seja, residências, comércios e indústrias que produzem sua própria energia. Na produção energética desses sistemas próprios, a energia fotovoltaica é responsável por 99% da geração.

Com o desenvolvimento desse setor, surgem novos produtos e tecnologias para atender a demanda do mercado, que estarão presentes na 4ª edição da Conferência Internacional de Energias Inteligentes – Smart Energy CIEI&EXPO 2017, que acontece entre os dias 18 a 20 de outubro, das 8h às 17h30, no Espaço de Exposições Horácio Coimbra na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba. “Desde a primeira edição, nós percebemos que a sociedade começou a se convencer da necessidade das fontes alternativas de energia. O investimento na geração de novas energias impacta na redução de custos. Com esses aumentos da faixa vermelha (o que significa que cada 100 kWh terá o custo de R$ 3) em agosto, por exemplo, quem instalou equipamentos para geração de energia estará protegido dessas oscilações abruptas de preços”, ressalta Celso Kloss, coordenador do evento.

Entre os lançamentos expostos na conferência, estará um novo software para gestão de sistemas fotovoltaicos desenvolvido pela SmartGreen. O programa permite fazer um melhor controle da geração realizada em uma residência ou empresa. “Com ele é possível saber a quantidade de energia produzida ou devolvida para a concessionária, por exemplo, facilitando a administração do sistema pelo consumidor”, revela o CEO Álvaro Dias Júnior.
Os participantes também poderão conhecer uma nova linha em aço inox de estruturas e suportes metálicos para painéis solares. O produto é produzido no Brasil pela SSM Metálicas Solar e tem maior durabilidade. “Poucas empresas no país oferecem estruturas em aço inox e a maioria é importada. Nós temos produção própria”, afirma Carlos Bebiano, diretor da empresa. Por ser fabricante, a empresa ainda consegue fazer uma melhor personalização dos projetos. “Como fabricamos as estruturas, não precisamos ficar presos a kit pré-formados. Assim, podemos atender as necessidades do cliente adaptando os projetos de acordo com o pedido e local da instalação”, observa Bebiano.

Ainda haverá novidades em painéis solares. A Ribeiro Solar apresentará um novo produto, importado da Alemanha, que começou a revender recentemente. O Módulo Calyxo é um painel filme fino com tecnologia telureto de cádmio (CdTe), que permite uma melhor captação de luz solar em dias nublados. “Os sistemas fotovoltaicos captam a luz solar e a convertem em energia elétrica, já o módulo Calyxo trabalha muito bem com a luz difusa, que é aquela refletida pelo entorno, seja a superfície vertical de edifícios, do solo ou até mesmo a luz que transpassa as nuvens. Isso confere uma vantagem enorme em regiões de alta densidade de imóveis e regiões com muita presença de nuvens o ano todo”, conta Liciany Ribeiro, arquiteta e coordenadora de vendas.

Já a Premium Solar lançará o módulo 5 Busbar, ainda não comercializado no estado do Paraná. “Esse módulo tem melhor desempenho e eficiência na captação de energia, mas com um preço praticamente igual a outros do mercado. É um produto importado, bastante utilizado na Europa, mas ainda pouco difundido no Brasil. No Paraná, somos a primeira empresa a fazer a importação”, afirma Gerson Max, diretor de negócios.

Soluções para consumidores
Para instalar um sistema fotovoltaico em uma residência ou indústria, é necessária uma consultoria especializada. A TECSULSolar, empresa de engenharia especializada em projetos e instalações de sistemas fotovoltaicos, apresentará as soluções que tem disponível. Segundo o diretor comercial da empresa, Eduardo Augusto Knechtel, mesmo a energia solar sendo viável em qualquer lugar do Brasil, fazer o projeto personalizado para cada local é fundamental, pois nem sempre o espaço que o cliente tem para a usina solar é totalmente adequado para o sistema. “Já tivemos projeto em que foi necessário fazer uma mudança radical na ideia pensada inicialmente pelo cliente, pois quando realizamos a visita técnica para avaliação, percebemos problemas de sombras, interferências e na inclinação no telhado onde o cliente sugeriu que fossem instalados os painéis fotovoltaicos”, exemplifica.

CPFL Jaguari investe R$ 7 milhões em melhorias no sistema elétrico

Concessionária ampliou em 54% os investimentos na expansão, modernização e manutenção, trazendo mais conforto aos seus clientes

 

Jaguariúna, 26 de setembro de 2017 – A CPFL Jaguari, distribuidora do Grupo CPFL Energia que atende os municípios paulistas de Jaguariúna e Pedreira, investiu R$ 7 milhões em seu sistema de distribuição no primeiro semestre de 2017. Os recursos foram aplicados na expansão, modernização e manutenção do sistema elétrico, proporcionando um serviço de melhor qualidade e trazendo mais bem-estar e conforto para aproximadamente 80 mil clientes atendidos pela concessionária.

 

O valor representa um expressivo crescimento de 54% na comparação com igual período do ano passado. “Todo o investimento planejado e executado pela CPFL Jaguari é focado em alcançar eficiência operacional e, dessa maneira, aumentar a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia, contribuindo para o bem-estar e a promoção do desenvolvimento socioeconômico das cidades onde atuamos”, afirma o presidente da distribuidora, Marco Antônio Villela de Abreu.

 

Comprometida com o desenvolvimento socioeconômico das cidades em que atua, a CPFL Jaguari aplicou R$ 576 mil em projetos voltados ao atendimento do cliente, como a extensão da rede elétrica para a conexão de novos consumidores residenciais, industriais e comerciais e a instalação de novos medidores. Isso permitiu a adição de 526 novos clientes à rede da companhia no período.

 

A concessionária também destinou R$ 3,8 milhões em projetos que proporcionam suporte ao crescimento do mercado, tais como a ampliação da capacidade dos sistemas de transmissão e subestações.

 

Outro R$ 2,5 milhões foram investidos pela CPFL Jaguari na manutenção, melhoria e modernização do sistema de distribuição. Deste montante, R$ 630 mil foram aplicados em manutenções programadas ou emergenciais e na substituição de transformadores avariados. Já o investimento em melhoramentos nas redes primária e secundária e a instalação de novos equipamentos consumiu R$ 1,9 milhão.

 

Com estes investimentos, Jaguariúna e Pedreira receberam investimentos que preparam o sistema elétrico local para acompanhar o aumento futuro do consumo de energia, tanto do parque industrial, quanto do consumo das classes comercial e residencial, além de tornar a rede mais resistente aos fatores climáticos.

 

Veja o investimento da CPFL Jaguari por cidade no quadro abaixo:

 

Cidades Valor Investido até julho de 2017(R$)
Jaguariúna 5.879.967,00
Pedreira 1.161.557,00

 

Sobre a CPFL Energia

A CPFL Energia, há 104 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior companhia de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.

Com 14,3% de participação, a CPFL Energia é líder no mercado de distribuição, totalizando mais de 9,1 milhões de clientes em 679 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.

Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar. Considerando a participação acionária na CPFL Renováveis, maior empresa de geração da América Latina a partir de fontes alternativas deenergia, a capacidade instalada do Grupo CPFL alcançou 3.258 MW, no final do primeiro trimestre de 2017.

A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além de participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets. Pelo 12º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros, por meio do Instituto CPFL.

Consumo de energia no Brasil vai triplicar em 30 anos

A geração de energia renovável está entre as áreas mais promissoras do futuro. No Brasil, apesar do crescimento da população diminuir consideravelmente, o consumo de energia vai triplicar nos próximos 30 anos, segundo o último relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A acentuada queda da taxa de fecundidade foi atribuída como o freio da engrenagem do crescimento populacional no país, que passou de 3,1% ao ano, no período entre 1950 e1960, para quase 1,0% em 2017, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, o Brasil conta com 207 milhões de habitantes e, crescerá apenas 9%, até  2050, com três vezes mais necessidade de consumo de energia.

O aumento exponencial da demanda energética no Brasil se deve principalmente ao embarque de quase 40 milhões de brasileiros das classes E e D para a C nos últimos 15 anos. O crescimento do poder aquisitivo dessa fatia da população contribuiu para o acesso à energia elétrica e,  consequentemente, a diversos tipos de aparelhos eletrônicos. Esse movimento ampliou consideravelmente a relevância do setor energético no cotidiano da maior parcela da população e, também, para o desenvolvimento industrial e tecnológico do país, explica Marco Aurélio, engenheiro especialista em soluções fotovoltaicas e diretor técnico da Solution Energia.

Na corrida para acompanhar o  crescimento do setor é preciso olhar com mais profundidade para novas alternativas energéticas, afirma Marco. O sistema hidrelétrico corresponde a mais da metade da energia renovável produzida em todo o território nacional e, com a seca de 2015, veio à tona a necessidade de viabilizar outras fontes de energia sustentáveis para a geração de eletricidade. Segundo o executivo, com base em relatórios divulgados pelo Ministério de Minas e Energia, com a combinação do potencial da energia  solar e eólica é possível gerar até três vezes mais energia do que a capacidade total fornecida pelo sistema hidroelétrico atual, que é de 140 mil MW (megawatts).

Adalberto Popovici, diretor de Negócios da Solution, lembra que o Brasil está entre as 10 potências mundiais em energia limpa, incluindo geração solar, eólica, biomassa, geotérmica e pequenas hidrelétricas. “As fontes renováveis representaram mais de 80% na matriz de geração elétrica do país, no entanto, ainda há muito espaço para melhorias como, por exemplo,  a diversificação de fontes limpas, além da popularização dessa tecnologia.

O guaraná é muito mais benéfico do que você imagina

O Brasil é cheio de frutas e ingredientes que possuem características benéficas muitas vezes desconhecidas pela maioria da população. Um exemplo disso é o guaraná, uma fruta da Amazônia que é bem difundida, mas não pelas suas muitas propriedades nutricionais.

A nutricionista Clarissa Fujiwara explica que o guaraná é uma boa fonte de energia e antioxidantes que pode aprimorar a saúde, melhorar o raciocínio, concentração e até mesmo aumentar a longevidade. “Além disso, é uma fruta 100% brasileira, e frutas da nossa pátria sempre dão aquele gostinho de lar, doce lar”.

Por isso, que tal adicionar um pouquinho de guaraná no seu dia-a-dia? Veja abaixo uma lista de propriedades do guaraná, além de formas de consumo.

Antioxidante

O guaraná é um ótimo antioxidante. Em um estudo realizado com indivíduos saudáveis, publicado recentemente na revista britânica Food & Function, o guaraná foi comprovado como uma importante fonte de catequinas, com ação antioxidante e propriedades anti-inflamatórias, similar ao que ocorre com alimentos já consagrados como o chá verde e o cacau, por exemplo.

Longevidade

A cidade de origem do guaraná, Maués, AM, tem uma das maiores expectativas de vida do país. E como pode isso? Estudiosos têm realizado diversas pesquisas com o intuito de desvendar quais hábitos desta população que justificariam estes números, e uma das hipóteses inclui o guaraná. O povo de Maués tem o costume de tomar guaraná todo dia de manhã, o que pode contribuir para a manutenção de idades mais avançadas que o resto do país.

Raciocínio e Concentração

A nutricionista Clarissa Fujiwara explica que a presença de metilxantinas do guaraná, como cafeína, teobromina e teofilina demonstra efeitos benéficos em atividades cognitivas na capacidade de raciocínio e concentração. “Isso é devido à melhora da circulação sanguínea às estruturas cerebrais, permitindo maior fluxo e suprimento de oxigênio e nutrientes”.

Energia

A presença de cafeína nas sementes do guaraná tem o poderoso benefício de ter efeitos energizantes.

Melhora no metabolismo de gorduras

Se você faz exercícios, o guaraná também pode te ajudar: ele pode contribuir na perda de peso através da melhora no metabolismo de gorduras. ”Este processo envolve a liberação de gordura na corrente sanguínea, que acaba ficando disponível para ser utilizada como fonte de energia durante o exercício”, diz Clarissa.

Forma de consumo e quantidade recomendada

O guaraná é comumente encontrado sob a forma de pó e, em menor concentração do extrato de sementes de guaraná, na forma de xarope, presente amplamente em bebidas.

Apesar de não haver consenso em relação à quantidade indicada para o consumo de guaraná, para adultos, orienta-se a quantidade 1 a 4 colheres de café de pó de guaraná distribuídas ao longo do dia.

Para evitar dificuldades para dormir e prejuízo ao sono, aconselha-se evitar o consumo de grandes quantidades de guaraná no período da noite ou próximo ao horário de dormir.

 

 

Sobre Clarissa Fujiwara
Nutricionista e Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP), coordenadora de Nutrição da Liga de Obesidade Infantil do HC-FMUSP, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e da American Society for Nutrition (ASN).