Shopping Interlagos apoia ação de vacinação contra a febre amarela nos dias 16, 22 e 29 de janeiro

Pessoas a partir de 9 meses de idade poderão receber a dose plena da vacina

Dando continuidade à ação de vacinação, iniciada no dia 9 de janeiro, o Shopping Interlagos a apoiará também nos dias 16, 22 e 29 deste mês.

Ela é voltada a pessoas que ainda não tomaram a dose e que têm mais de 9 meses de idade e é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela Prefeitura de São Paulo.

O local de vacinação ficará próximo ao hipermercado e o atendimento será das 10h às 15h30.

É necessário apresentar um documento com foto e o cartão do SUS. A dose a ser administrada é a plena ou completa, exigida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para as viagens internacionais.

Serviço:

Shopping Interlagos 
Endereço: Avenida Interlagos, 2.255
Horário de funcionamento: De segunda a domingo, das 10h às 22h.  Domingos e feriados as lojas encontram-se abertas das 14h às 20h. Alimentação e lazer das 10h às 22h. Estacionamento gratuito.

Após atingir quase 50% da meta, vacinação contra febre amarela é ampliada para toda cidade

 

Com 5,8 milhões de pessoas já imunizadas na capital, dose da vacina estará disponível para toda cidade de São Paulo a partir desta segunda-feira (19); meta é imunizar 95% da população paulistana ainda neste primeiro semestre. Neste sábado (17), 59 unidades estarão em plantão para vacinação

 

         A partir desta segunda-feira (19), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo disponibiliza a vacina contra a febre amarela em todas as unidades de saúde do capital. Assim, a campanha que já abrangia 54 distritos, será ampliada para as 466 salas de vacinação dos 96 distritos da capital e segue até 30 de maio.

 

         Desde setembro de 2017 até esta quinta-feira (15), 5.837.122 pessoas receberam a dose da vacina contra a febre amarela, o que representa uma cobertura de quase 49,9% da população. Esta ampliação de unidades e o calendário atual permitirão que a vacinação ocorra de forma tranquila, sem necessidade de correria aos postos.

 

         “Não há motivo para pânico ou formação de filas de madrugada, pois a dose estará disponível para todos e por um período razoável de tempo. Já conseguimos uma boa cobertura em regiões como a Norte e Sul e esperamos ampliar a imunização nas outras áreas da cidade com a expansão da campanha”, destaca Wilson Pollara, secretário municipal dasaúde.

 

         Para receber a vacina, o usuário deverá comparecer à UBS com documento de identificação e, se possível, o cartão SUS e de vacinas. O atendimento será realizado levando em conta a capacidade operacional de cada unidade. “Em caso de alguma unidade receber demanda acima do esperado ou da sua capacidade, poderá recorrer sim à distribuição de senha”, explica Pollara.

 

         Cabe lembrar que a chamada dose padrão é aplicada apenas em casos específicos, como viajantes internacionais, crianças entre nove meses e dois anos, pessoas com condições clínicas especiais e gestantes. Nas demais situações, é ministrada a dose fracionada, que tem a mesma eficácia da dose padrão e protege por, ao menos, oito anos.

 

         Desde 25 de janeiro, foram aplicadas 2.413.071 doses fracionadas da vacina, seguindo a campanha do Ministério da Saúde.

 

Onde tomar a vacina

         Para saber qual a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência de seu endereço, basta consultar o Busca Saúde(http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/). Veja o passo a passo de como consultar:

 

1. Escolha fazer a busca por endereço e digite o seu endereço com número;

2. Clique na opção – Moro neste endereço;

3. Na caixa da direita, opção “Exibir” no mapa, não selecione nenhum item/filtro. Caso tenha algum item/filtro selecionado, retire-o;

4. Clique em “Buscar”;

5. O mapa irá mostrar seu endereço e a unidade de referência. Na coluna da esquerda, a unidade de referência sempre aparecerá com uma estrela amarela. Quando clicamos em cima da estrela amarela, aparecem os dados da unidade – nome, endereço, telefone e horário de funcionamento.

 

Imunização na capital

         A campanha de vacinação contra a doença começou no município em setembro do ano passado no distrito Anhanguera, na região Norte, e expandida para outros distritos da região após a confirmação da morte de um macaco por febre amarela no Horto Florestal.

 

         Nos meses seguintes, a ação preventiva foi expandida para outras regiões da capital, levando-se em consideração a proximidade com áreas de risco de contato com o vírus da febre amarela, como os chamados corredores ecológicos.

 

         Até o momento, foram confirmadas 136 epizootias (morte de primatas não-humanos no município pela doença) e oito casos autóctones da doença em moradores de São Paulo. É importante ressaltar que todos estes casos são defebre amarela silvestre; ou seja, adquiridas em regiões de mata.

 

         A SMS reforça que a vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de nove meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, com neoplasia (câncer), com HIV, em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e submetidos a transplante de órgãos. Em caso de dúvida, é importante consultar o médico.

 

         Mulheres amamentando crianças com até 6 meses de idade e gestantes que são residentes das áreas de risco devem ser vacinadas, após avaliação do médico do pré natal.

Febre amarela: Vacina e outros cuidados ao viajar para fora do Brasil

Com surto, cresce lista de países que exigem vacinação; turista deve ficar atento e se prevenir, ainda, com seguro viagem e informações sobre costumes e leis do destino

O surto de febre amarela que começou em Minas Gerais no final de 2016 aos poucos se espalhou pela região Sudeste e outros cinco estados do país. Não apenas quem está em áreas de risco deve ser vacinado contra a doença, mas também quem viajará para fora do Brasil nos próximos meses, dependendo do país a ser visitado. A apresentação do certificado que comprova a prevenção já é obrigatória em mais de 100 destinos ao redor do mundo e, com o alerta, a lista não para de crescer, como o Paraguai, que aderiu à regra em fevereiro. Quem já prepara as malas deve se atentar a alguns procedimentos para assegurar uma viagem mais tranquila:
1 – Febre amarela e o CIVP
Informar-se sobre as exigências dos países com relação à saúde é pré-requisito dos viajantes; nesse momento de cuidados em relação à febre amarela, o CIVP (Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia) merece ainda mais atenção. Não ter o documento, que confirma a vacinação contra esta e outras doenças, pode impedir que brasileiros pisem em território estrangeiro. Cada país tem suas restrições específicas e o ideal é que o viajante consulte o site da Anvisa, onde elas estão listadas. É bom ficar atento, pois, com o recente surto, países que antes não exigiam o documento passaram a pedir, como Paraguai, Panamá, Nicarágua, Venezuela, Costa Rica, Equador e Cuba. Para emitir o certificado, é necessário agendar um horário no órgão e levar carteira de vacinação e um documento de identificação. Ainda, é bom lembrar que a OMS (Organização Mundial de Saúde) obriga que se tome a dose única integral da vacina, não a fracionada, e que o efeito passa a valer depois de 10 dias.
2 – É melhor prevenir a remediar
Acidentes e enfermidades podem acontecer em qualquer lugar, mas quando se está fora do país é mais complicado lidar com as dificuldades burocráticas e financeiras. Uma boa saída é fazer um seguro viagem, que pode cobrir desde assistência médica hospitalar até indenização em caso de bagagem extraviada. “Muitas pessoas só se dão conta de quão importante é ter um seguro quando se deparam com situações em que estão desamparadas em um país estranho, sem conhecimento das regras locais, ou quando ficam cientes da conta em caso de enfermidades e acidentes”, afirma Ronam Fonseca, do site Assistente de Viagem. O preço do serviço – que engloba também seguro de vida, repatriação, assistência odontológica e farmácia – varia conforme os limites de coberturas, com um valor médio de US$ 3,20 (R$ 10,24) por dia de viagem. “Contratar um seguro viagem tem um preço insignificante perto dos gastos com assistência hospitalar em países estrangeiros, que, muitas vezes, não oferecem serviço de saúde público para os turistas. É uma boa escolha a ser fazer para não atrapalhar a viagem”, recomenda Ronam.
3 – Estude a culinária local e fique atento à procedência dos alimentos
Para quem possui restrições na alimentação – celíacos, diabéticos, intolerantes a lactose, alérgicos a algum ingrediente –, vale fazer uma pesquisa sobre a culinária local do destino e já anotar quais opções de restaurantes se encaixam às especificidades. Dessa forma, evita-se surpresas ou o desespero na hora da fome e contribui-se para um melhor desfrute do circuito gastronômico local. Também vale se atentar à procedência dos produtos, para evitar mal-estares ou até contrair doenças. Beber sempre água e líquidos engarrafados, evitar consumir comida de ambulantes, preferir alimentos bem cozinhados e evitar molhos são alguns cuidados básicos para todo viajante.

Febre amarela: especialista explica a doença e como evitá-la

Transmitida por mosquito, a enfermidade pode ser evitada com vacinação e alguns cuidados especiais em regiões de alto risco

A febre amarela tem chamado a atenção de várias regiões do País nos últimos dias. A doença infecciosa, que é transmitida por mosquitos e que pode causar hemorragia de órgãos do corpo, é chamada de “febre amarela”, porque em casos graves, a pele fica de cor amarela.

A febre amarela é transmitida aos seres humanos pela picada de mosquitos infectados, principalmente, das espécies Aedes aegypti (o mesmo da dengue em áreas urbanas, na forma doméstica) e Haemagogus (em áreas florestais, na forma silvestre). Ambas são causadas ​​pelo mesmo vírus. A febre amarela silvestre acontece quando insetos de áreas florestais se infectam picando primatas portadores da doença (como o macaco, por exemplo) e podem transmitir a um humano que visite esse ambiente. Já a urbana ocorre quando um humano infectado anteriormente pela febre amarela silvestre a transmite para pernilongos urbanos, como o Aedes aegypti, que a espalham.

A infectologista Christianne Takeda, do Hapvida Saúde, diz que os sintomas da febre amarela devem ser observados. “A pessoa doente pode ter febre, dor de cabeça, icterícia (amarelidão do corpo), dor muscular, náuseas, vômitos e fadiga.   Uma pequena proporção de pacientes que contraem o vírus apresentam sintomas graves e aproximadamente metade deles morre no período de 7 a 10 dias”, explica.

A especialista ressalta que, além da vacinação, medidas de prevenção de picadas de mosquitos devem ser tomadas. Os insetos que transmitem a febre amarela geralmente são ativos durante o dia. Por isso, algumas medidas podem ser tomadas em regiões de alto risco:

  • Use um repelente de mosquitos contendo DEET ou icaridina;
  • Use roupas de cor clara e de mangas compridas quando estiver ao ar livre;
  • Evite que os mosquitos entrem em sua acomodação mantendo as portas / telas fechadas;
  • Use um mosquiteiro à noite se pernilongos estiverem presentes.

Vacina

A febre amarela é prevenida por uma vacina extremamente eficaz, que é segura e acessível. Uma única dose é suficiente para proteção ao longo da vida. A vacina é segura e oferece proteção efetiva de 90% em 14 dias e 99% em 30 dias para pessoas vacinadas.   Com poucas exceções, a vacinação é recomendada para todos os viajantes para países ou áreas onde há alto risco de transmissão da febre amarela ou para moradores de regiões em que estejam vivendo “surtos” da doença.

Tratamento

Atualmente, não existe um medicamento antiviral específico para tratar a febre amarela, mas cuidados específicos para combater a desidratação, insuficiência hepática e renal, e febre melhoram os resultados. “Nos casos de pacientes infectados, o tratamento de suporte precoce feito em hospitais melhora as taxas de sobrevivência”, explica a infectologista.

Repelente protege dos mosquitos e evita dengue, zika e febre amarela

Confira seis dicas de como usar o produto e se prevenir do Aedes Aegypti

O ano começou com uma velha preocupação: as doenças transmitidas por mosquitos, em especial o Aedes Aegypti. Em 2016 e 2017, o Brasil sofreu com o surto de dengue, zika e chikungunya causado pelo Aedes Aegypti. Agora, outra doença que preocupa é a febre amarela. Apenas no Estado de São Paulo, entre os meses de janeiro e novembro de 2017, foram confirmados 52 casos de febre amarela e dez deles resultaram em óbito.

A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos infectados: os silvestres e os urbanos. Nas matas, quem transmite o vírus são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabathes, já nas cidades é o Aedes Aegypti, mesmo vilão da dengue, zika e chikungunya.

Para evitar os mosquitos, além de verificar os locais para não deixar água parada, é importante usar diariamente um bom repelente. Existem inúmeras opções disponíveis no mercado, mas, para maior proteção e segurança, os repelentes feitos à base de icaridinasão os mais indicados, já que oferecem ação prolongada, por até sete horas. Abaixo, Julinha Lazaretti, bióloga com pós-graduação em Imunologia e Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos da Alergoshop (https://alergoshop.com.br/), respondeu algumas dúvidas frequentes com relação ao uso do produto. Confira: 

  • Como funciona o repelente? Ele repele devido ao cheiro?

Sim os repelentes agem formando uma “nuvem” de odor repulsivo aos insetos.

  • Tenho que passar de quanto em quanto tempo?

Como a eficácia depende de muitas variáveis, o ideal é que se use na frequência do menor tempo indicado no rótulo, pois os testes são feitos em ambientes controlados, diferente do que encontramos no dia a dia. Para os repelentes com Icaridina, o ideal é que reaplique a cada 7 horas nas temperaturas abaixo de 30ºC e a cada 4 horas nas temperaturas acima de 30ºC.

  • Existe um horário do dia que preciso dobrar a atenção e não ficar sem repelente?

Cada inseto possui um hábito diferente do outro. O Aedes Aegypt, por exemplo, tem o hábito de se alimentar mais ao amanhecer ou ao entardecer e costuma agir a meia altura, ou seja, nas pernas de um indivíduo em pé.

  • Como deve ser usado em relação ao protetor solar, hidratante  e maquiagem?

Os repelentes de Icaridina devem sempre ser usados por último, pois sua ação se dá pela vaporização do princípio ativo que forma uma “nuvem” sobre a pele e assim repele os insetos. O ideal é que seja utilizado 15 ou 20 minutos após a aplicação de outro produto (protetor solar, hidratante ou maquiagem).

  • Como o repelente deve ser aplicado (em quais partes do corpo) e qual a sua durabilidade na pele?

O repelente deve ser aplicado uniformemente nas áreas expostas do corpo. Vale ressaltar que sua ação só é observada muito próxima ao local aplicado, por isso é muito importante que a aplicação seja uniforme. Para evitar a inalação direta do repelente, nas partes altas do corpo como braços, colo, pescoço e rosto, recomenda-se que a aplicação do spray seja feita primeiro na mão e depois espalhada nestas regiões.

A repelência em testes variou em torno de 7 horas, mas esta eficácia depende da temperatura ambiente, já que quanto mais alta menor o tempo de repelência. É recomendado que a gestante, por exemplo, reaplique no máximo três vezes ao dia com intervalos de 4 horas.  É muito importante utilizar outros métodos de proteção como ficar longe dos focos de mosquito, evitar água parada e o uso de roupas compridas. Sempre antes da utilização de qualquer produto a gestante deve consultar seu médico para que ele faça uma avalição e recomende a melhor dosagem e cuidados.

  • O uso diário desse tipo de repelente durante toda a gestação pode acarretar em quais problemas para a mãe e para o bebê?

As grávidas devem evitar qualquer tipo de repelente caseiro, pois além de não terem passado por nenhum tipo de teste de segurança como os comercializados podem não ser eficientes, deixando a grávida exposta aos riscos de contaminação pelo Zika.

Os repelentes de mercado são obrigados a passar por testes de segurança e são avaliados pela ANVISA. Os à base de Icaridina podem ser utilizados em crianças acima de 2 anos e, portanto, são os que conseguem oferecer a melhor eficiência com menor risco. Embora este tipo de repelente já seja usado há mais de 20 anos na Europa e venha apresentando excelentes resultados e baixíssimos riscos, não há testes realizados em grávidas, por isso, o uso deve ser criterioso e acompanhado pelo obstetra.

FEBRE AMARELA: DICAS PARA A PREVENÇÃO DA DOENÇA

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores, que pode ocorrer tanto em regiões urbanas como também em ambientes silvestres. Quando disseminada nas cidades, é denominada Febre Amarela Urbana e é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti – o mesmo que transmite a dengue. Vale esclarecer que não existe, até o momento, a forma de transmissão de febre amarela entre pessoas, somente por meio do mosquito. Por isso, qualquer pessoa não vacinada que resida ou viaje para as áreas onde a doença estiver disseminada corre o risco de contraí-la.

Normalmente, a maioria das pessoas que adquire o vírus não apresenta sintomas. Os indícios mais comuns são: febre baixa, dores musculares, dor de cabeça e nas articulações, náuseas, vômitos e fraqueza. Alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, como febre alta, pele amarelada (icterícia), vômitos com sangue, urina escura, sangramentos e olhos avermelhados. Por isso, separei algumas dicas para a prevenção da doença:

1. Vacine-se: recomendada nas ações de rotina em grande parte do país, a vacina da febre amarela deve ser aplicada em residentes da Área de Recomendação da Vacina (ACRV) ou em viajantes que se deslocam para essas regiões. O Ministério da Saúde passou a adotar dose única da vacina para as áreas com recomendação de vacinação em todo o país e reforça que a dose fracionada é tão eficaz quanto a vacina na dose padrão, sendo a única diferença o tempo de proteção de, pelo menos, um ano.

Esse medicamento é composto por vírus vivos moderados do Cepa 17D. O frasco contém substâncias desidratadas acompanhadas por soro fisiológico. Realizar a vacinação previne doenças – em humanos e outros vertebrados – causada pelo vírus da família dos Flavivírus. Atualmente, a pessoa deve administrar duas doses com um intervalo de dez anos entres ambas vacinas. Fora do Brasil, a Organização Mundial da Saúde recomenda uma dose;

2. Consulte o médico caso tenha sintomas: os sintomas costumam surgir de três a cinco dias após a picada do transmissor. A taxa de mortalidade da doença pode chegar até 80%, podendo ser comparada com a de vírus como o ebola e Marburgo e outras infecções virais hemorrágicas. Caso sinta um dos sintomas já citados, procure imediatamente ajuda médica para receber o tratamento adequado e não agravar seu estado de saúde;

3. Use repelente: o uso de repelentes de insetos é uma boa alternativa para se proteger do mosquito transmissor. O ideal é aplicar periodicamente o produto nas áreas expostas do corpo como pescoço, braços, pernas e mãos, de três em três horas. Em estações mais quentes, em que o contato com o sol é inevitável, é importante usar protetor solar e o repelente simultaneamente;

4. Remova possíveis focos de reprodução do mosquito: evite manter recipientes com água parada no interior e exterior da sua casa. Geralmente, os insetos depositam seus ovos em locais com água parada, como por exemplo, baldes, poças de água, esgotos, jarros, pneus velhos e bebedouros de animais. Com a umidade, os ovos desenvolvem-se e dão origem a larvas e, consequentemente, a novos insetos. Coloque os resíduos domésticos como lixo, por exemplo, em sacos plásticos fechados ou em baldes com tampa;

5. Não acredite em mitos: a vacina contra a febre amarela é 100% segura e de elevada eficácia. Os efeitos colaterais são poucos e controlados. O médico responsável pela aplicação da vacina pode esclarecer qualquer tipo de dúvida sobre o assunto. Não existem evidências clínicas de que a vacina provoque disfunções sexuais, amputações ou outras doenças súbitas. Não dê crédito a esses tipos de mitos.

Febre amarela: Saiba como diagnosticar

Preocupado com o surto da febre amarela? Saiba como diagnosticar

Doença infecciosa, de gravidade variável e causada por um arbovírus (vírus transmitidos por mosquitos), a Febre Amarela vem preocupando muita gente no Estado de São Paulo.

O aparecimento de macacos infectados no Horto Florestal, Parque Anhanguera, entre outros, fizeram com que a Prefeitura de São Paulo fechasse 15 parques preventivamente.

Ao contrário do que muitos pensam os macacos não transmitem a doença. A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados e a transmissão de pessoa para pessoa não existe. Basta que uma pessoa infectada na região onde vivem os hospedeiros do vírus, sirva de fonte de infecção para o Aedes aegypti nas cidades.

Segundo o Ministro Ricardo Barros (Saúde) é o pior surto da doença no país, cerca de 3.500 casos da forma silvestre foram notificados em 2017.

 

Diagnóstico

É possível diagnosticar a doença depois de realizar exames laboratoriais.

Os testes oferecidos pela EUROIMMUN são baseados na metodologia de imunofluorescência indireta e permitem a detecção de anticorpos IgM e IgG contra o vírus causador da febre. Com sensibilidade e especificidade próximas de 95%, o teste de diagnóstico da febre amarela da EUROIMMUN oferecem resultados de alta qualidade e confiabilidade.

Prevenção

A vacinação é o principal meio de prevenção. A coordenadora do programa municipal de imunização de São Paulo, Maria Ligia Nerger, diz que moradores do centro de São Paulo “não têm como entrar em contato com o vírus”, já que o vírus está sendo transmitido na sua forma silvestre – nas matas – e não urbana, de qualquer maneira, combater o mosquito Aedes aegypti nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos da doença nas áreas urbanas. Por isso, ninguém pode descuidar das normas básicas de prevenção. São elas: eliminar os focos de água parada que possam servir de criadouro para os mosquitos, e usar repelentes de insetos no corpo e nas roupas para evitar as picadas.