Dicas para não se enrolar no intercâmbio

O intercâmbio é uma oportunidade única de ter uma experiência enriquecedora e inesquecível. Mais do que uma simples viagem turística, ele oferece a chance de desenvolvimento, da língua escolhida e também profissional e pessoal, onde você sai da sua zona de conforto e vive em outra cultura.

Mas esta questão cultural, pode atrapalhar a adaptação. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados e prestar atenção em como os nativos se comportam. Neste texto, a Trust Intercâmbio Cultural e Turismo traz algumas dicas para você não passar aperto ou nem ter que utilizar algum embromation:

 

1 – Para onde eu vou?

Obviamente a primeira decisão a ser tomada é o destino. A fase de pesquisa é essencial para não ir parar em um lugar que não tem nada a ver com você. Explore a cultura do local, os costumes e até mesmo coisas como clima, que podem afetar seu rendimento e tornar a viagem uma tortura.

É importante também ter em mente o seu objetivo para definir o tempo de viagem. Dependendo do destino escolhido, existem cursos de um mês até um ano, podendo cursar até um ano letivo em uma escola local, por exemplo. O nível de aprendizado da língua e cultural muda bastante.

 

2 – Planejamento é seu amigo

Não precisa fazer uma planilha ou um plano extremamente detalhado, porém é muito benéfico você checar rotas de metrô, linhas de ônibus, táxis. Entenda como funciona o local onde vai morar e quanto a sua moradia fica distante de onde você vai estudar. Muitos países possuem um serviço de meio de transporte muito bom e isso facilitará a sua vida.

Outro planejamento importante é o financeiro. Se for somente estudar, preste atenção no quanto precisará levar para se sustentar e também para aproveitar os dias de folga. Você estará em outra moeda, com outros custos para comer, morar, passear, por isso se atente antes de gastar tudo no primeiro mês e arranjar dividas para pagar quando voltar.

 

3 – Estudar nunca foi tão divertido!

Além de proporcionar uma imersão cultural, o intercâmbio é divertido e te dá uma visão totalmente ilimitada de conhecimento. Um curso como o High School, que te coloca dentro de um semestre ou ano letivo em um colégio normal, é uma chance do aluno se engajar tanto em escolas públicas quanto particulares. Ao final do curso, você é reconhecido, recebendo um certificado com a frequência e aproveitamento do estudante, usado para validação do estudo no Brasil.

Por isso, mesmo se você já estiver em outra fase (trabalhar ou uma especialização) busque estudar. É uma oportunidade única de aprendizado, além de uma forma de se inserir na cultura e conhecer pessoas.

 

4 – Viajei! E agora?

Antes de colocar o pé em território estrangeiro, tenha em mente a seguinte frase: não faça lá o que não faria em seu país. Um ensinamento básico – e até antigo – que pode te tirar de muitas roubadas. Não ache que, por estar longe de tudo, você pode fazer o que quiser. As coisas não funcionam nenhum pouco assim, pois em muitos lugares a lei é bem mais rígida. Tome cuidado para não se encrencar e levar uma experiência ruim na bagagem de volta para casa.

As vantagens de fazer intercâmbio entre a escola e a faculdade

Tirar um ano para viajar traz muitos benefícios para o desenvolvimento pessoal e profissional

Para muitos jovens, ingressar em uma faculdade está no topo da lista de objetivos ao terminarem o Ensino Médio, mas essa corrida, para começar uma graduação, pode esperar um pouco. Um hábito que tem se tornado bastante comum entre os americanos é tirar um tempo ‘livre’ entre a saída da escola e o ingresso na universidade para viajar ou fazer um trabalho voluntário.

Os benefícios que essa “pausa” traz para os estudantes começam a despertar o interesse dos adolescentes brasileiros. A gerente de produtos da CI Intercâmbio e Viagem, Fabiana Fernandes, aponta algumas das vantagens desta prática e ajuda a responder questões sobre como e porque fazê-la.

“É importante esclarecer que essa não é uma prática somente para um público específico. Existem muitas formas de dar uma ‘pausa’ na vida cotidiana e vivenciar esse tempo ‘livre’. A pessoa pode fazer uma viagem de turismo, fazer um intercâmbio de idioma ou um trabalho voluntário, ou ir trabalhar no exterior por exemplo”, explica Fabiana Fernandes.

De acordo com a gerente, esse tempo entre o ensino médio e a universidade pode ser de seis meses, um ano, ou o tempo necessário para a pessoa se conhecer melhor, ampliando sua visão de mundo.  “É possível aproveitar para fazer um intercâmbio curto, seguido por um Mochilão. É só definir os países que mais deseja visitar”, comenta.

Aproveite para se conhecer melhor e mudar seu destino.

O ponto principal de tirar esse tempo antes de ingressar na universidade é fazer com que o estudante tenha um crescimento pessoal, e para que isso aconteça, muitas vezes, é necessário sair da zona de conforto. “Fazer um intercâmbio ajuda a escapar da rotina, que muitas vezes acaba limitando as escolhas do estudante. É a hora de explorar habilidades que não sabia ter”, comenta Fabiana.

Uma opção de intercâmbio que ajuda a pessoa a se conhecer melhor é o High School –cursar parte do ensino médio no exterior,mesmo após o término do mesmo no Brasil.  “Devido à variedade e flexibilidade da grade curricular, o estudante vai poder escolher matérias que venham despertar interesses em novas áreas de atuação. Por já ter encerrado a educação básica no Brasil, o aluno não vai precisar incluir as matérias que são obrigatórias para validar o estudo no exterior, assim ele fica livre para testar aulas diferentes, como de business, teatro, música, mecânica, entre outras”, explica a gerente.

Aprenda um novo idioma.

Essa pausa entre o ensino básico e a universidade é também uma excelente oportunidade para aprender ou desenvolver a fluência em um segundo idioma. “Hoje em dia, dominar outra língua, ou até mesmo um terceiro idioma, é uma das principais qualificações profissionais do currículo. O intercâmbio ajuda a ganhar essa qualidade na prática, seja ao trabalhar no Canadá, servir como voluntário na Tailândia, em um curso na Austrália, um High School no Reino Unido ou em um Mochilão pelo Peru”, conclui Fabiana Fernandes.

Volte mais preparado para ingressar em uma universidade ou no mercado de trabalho.

Os estudantes que passam por essa experiência também amadurecem mais rápido, além de serem mais focados e seguros em relação à carreira que terão no futuro. Eles também apresentam maior satisfação pessoal e profissional do que os colegas que ingressam direto no mundo acadêmico.“Ingressar em uma universidade demanda muito tempo e esforço do aluno, e define o que será feito na vida adulta. A pausa entre o Ensino Médio e a faculdade é um bom momento para recarregar as forças e ajudar na escolha de qual carreira seguir”, completa.

Dicas de ouro para um intercâmbio de sucesso

Viver uma experiência internacional capaz de conciliar estudo, trabalho e turismo faz do intercâmbio um dos tipos de viagens mais procuradas por brasileiros.

De acordo com os dados da Pesquisa Selo Belta 2017, encomendada pela Belta (Associação das Agências de Intercâmbio do Brasil), 246 mil brasileiros deixaram o país em 2016 para realizar algum tipo de curso fora. Desses, 54,8% disseram que ao retornar para o Brasil conseguiram destacar o currículo acadêmico a partir das experiências que tiveram.

O sucesso, claro, é fruto do cuidado que cada estudante teve ao elaborar um planejamento de viagem detalhado. A escolha do destino, o curso a ser feito, o dinheiro gasto, assim como a escolha da agência contratada para organizar tudo são algumas etapas que ao serem bem planejadas resultam numa viagem de sucesso, atingindo assim todas as expectativas.

Abaixo estão listadas algumas das principais recomendações que são dadas por uma agência especializada, aquelas que você sabe que pode confiar porque possuem o Selo Belta , fornecido pela associação que regulamenta o setor para atestar qualidade à agência. Incluindo esses tópicos no seu check-list, os erros serão minimizados.

Foco: o consultor educacional de uma agência especializada ajudará o estudante a viabilizar a viagem de forma segura, mas para isso o estudante precisará identificar quais os objetivos que espera ter com o intercâmbio.

Planejamento: planejar é a palavra chave, e envolve muito mais que comprar um curso é necessário esmiuçar o projeto e analisar todos os pontos. Levantar contatos de órgãos brasileiros no país de destino, ter a verba exigida para o período do intercâmbio, tomar determinadas vacinas, contratar um seguro viagem, levantar todas as documentações pessoais e do curso que possam ser exigidas na imigração.

Agências: muitos brasileiros ao decidirem fazer intercâmbio não possuem conhecimento dos documentos necessários e nem das burocracias de entrada num outro país, e nessa hora um consultor educacional auxiliando o projeto faz toda a diferença. O consultor de uma agência Selo Belta oferece total auxílio ao estudante em todos os processos para que a viagem aconteça dentro das leis.

Instituição de ensino: sempre escolha uma instituição de ensino através de uma agência Selo Belta, compras direitas com a instituição não são protegidas pelo Código de Defesa do Consumidor. Ao escolher a instituição e efetivar a matrícula, o estudante receberá um comprovante de inscrição. Esse documento servirá para comprovar na imigração o propósito da viagem.

Visto: o sistema de visto de estudante varia conforme o tipo de intercâmbio escolhido e o país de destino. O consultor educacional de uma agência especializada orientará o passo a passo do processo de obtenção, dará dicas de como se comportar na entrevista, revisará todas as cartas das instituições estrangeiras para que possa ser aplicado o visto correto e explicará as diferenças entre eles.

Imigração: o estudante deve evitar qualquer tipo de brincadeira durante o momento em que for passar pela imigração. O momento da entrevista e da fila da imigração é aquele em que o estudante precisa estar bem comportado, já que tudo é levado em consideração. Desde gestos até a roupa e objetos que carrega ou leva na mala. As datas das passagens precisam fazer sentido com a data do curso, e todos os documentados e comprovantes precisam estar de fácil acesso para a hora em que forem solicitados.

Sair do Brasil. E agora?

Muito se tem ouvido falar sobre brasileiros que foram tentar a vida em outro País. Não é para menos, apenas entre 2014 e 2016, foram entregues cerca de 60 mil declarações de saída definitiva do Brasil, de acordo com informações da Receita Federal. Número este que pode ser ainda maior, conforme indicação de especialistas do setor de imigração.

Para quem quer buscar novas oportunidades fora do País, o presidente da EMDOC, consultoria especializada em mobilidade global, João Marques da Fonseca, e o especialista em investimentos do Banco Ourinvest, Mauro Calil, prepararam algumas dicas sobre como se preparar para ter sucesso nesta empreitada. Confira:

1. Planejamento

O planejamento é o ponto mais importante e a falta dele o fator de maior insucesso nesta jornada. O indicado é que a pessoa se prepare com antecedência de, pelo menos, 12 meses para uma mudança de país. Quando surgir a ideia da viagem, pense em todos os fatores que serão essenciais para a sobrevivência longe da sua terra natal como: família, moradia, trabalho, e, claro, dinheiro.

Em estudos realizados pela EMDOC, observa-se que as regras imigratórias têm sido desconsideradas por muitos brasileiros que vão seguir a vida em outra nação. Por exemplo, existem aqueles que seguem viagem com visto de turista ou estudante, mas estas categorias não permitem a permanência definitiva nos países. Para exercer qualquer atividade remunerada fora do Brasil, o cidadão tem por obrigatoriedade ter visto de trabalho, salvo os países que permitem que o estudante possa trabalhar algumas horas na semana. Porém, nestes casos, é somente para que o aluno possa ter alguma entrada de dinheiro para se manter no país durante o período escolar.

Nesse cenário, o indicado é sempre procurar conhecer todas as regras imigratórias, normas gerais de convívio, uso e costumes de cada região para ter uma vida promissora no destino escolhido. Se encontrar dificuldades, existem empresas especializadas em migração que podem ajudar em todos estes trâmites.

2. Conheça o lugar

É imprescindível conhecer pessoalmente o destino. Faça pelo menos três visitas ao local escolhido, não com a visão de turista, mas pensando como morador local. O olhar de residente é muito diferente de quem vai para passear. Procure conhecer e estudar as regras, leis, costumes e diferenciais do destino. A cultura muda muito de uma nação para outra e é preciso se adequar aos hábitos locais para não sofrer com punições e multas. Outros pontos a serem vistos são: escola para os filhos, distância da residência para o local de trabalho, entre outros.

3. Financeiro

Neste quesito, existem três cenários que devem ser considerados:

Ø  Otimista: a pessoa já sai do Brasil com uma renda garantida no país destino (contrato de trabalho fechado, por exemplo);

Ø  Moderado: a pessoa vai estudar e dependerá do dinheiro que economizou ou de algum emprego que pode surgir no local;

Ø  Pessimista: situação em que a pessoa sai do Brasil sem nenhuma fonte de renda no país destino e dependerá exclusivamente do dinheiro que guardou antes de viajar.

Em todas as situações é essencial pensar em qual estilo de vida se pretende assumir e quais serão os custos envolvidos com moradia, alimentação, transporte etc. Ter uma poupança, que cubra os seis primeiros meses das consideradas despesas fixas é altamente recomendável.

Ainda no aspecto financeiro, o especialista destaca formas de levar o dinheiro para uma viagem. Segundo Calil, o mais recomendado é, em caso de viagens mais curtas, levar o dinheiro em espécie. Para viagens mais longas a sugestão é fazer remessas para o país destino.

“A remessa é a abertura de uma conta no país destino, com envio prévio ou periódico, como em caso de intercâmbios. Essa modalidade, além de muito segura, evita a cobrança de 6% de IOF”, recomenda o especialista.

4.Idioma

Algumas pessoas acreditam que podem aprender outro idioma já no destino final. Mas isto é um engano. O mais adequado é já ter fluência na língua local antes da mudança. Com isso, você se sentirá muito mais seguro e apto para executar as suas demandas e viver bem no pais escolhido.

5.Família

Preparar a família para a viagem é essencial. Para aqueles que são casados e, principalmente, para os que têm filhos, o diálogo e a preparação antecipada são atitudes fundamentais para que todos estejam engajados para a viagem. Conversar com os filhos que irão para uma nova escola, onde farão novos amigos, é um ponto importante. Além disso, é imprescindível discutir com o cônjuge se ele terá possibilidades reais de entrar no mercado de trabalho local e como será este processo para evitar brigas e frustrações no futuro. Todos alinhados e com o mesmo objetivo, certamente, terão uma experiência muito enriquecedora.

como conseguir o visto adequado para trabalhar e estudar

Especialista da CI Intercâmbio e Viagem dá conselhos para agilizar os processos burocráticos

Fazer intercâmbio e adquirir um pouco de experiência no mercado de trabalho no exterior é o desejo de muitos brasileiros. Mas para quem pretende conciliar as atividades de trabalhar e estudar em outro país, é preciso estar atento a algumas questões.

Para auxiliar nessa empreitada, a Diretora da Divisão de Vistos da CI – Intercâmbio e Viagem Fátima Kaiser, explica o caminho para adquirir o visto certo em dois dos destinos favoritos dos brasileiros para estudar e trabalhar: Austrália e Irlanda.

“É importante saber que nem todos os países permitem conciliar trabalho e estudo, por esse motivo é essencial pesquisar bem os destinos. A Austrália e a Irlanda são dois destinos que têm o mercado de trabalho bastante receptivos a estrangeiros, o que facilita na hora de tirar o visto de estudante”, explica a diretora.

HORA DE TIRAR O VISTO DE ESTUDANTE PARA A AUSTRÁLIA

A terra dos cangurus é um ótimo destino para quem pretende estudar e ainda encontrar um emprego. Com o visto adequado, o aluno que estiver matriculado em uma escola por mais de 3 meses, pode trabalhar até 20 horas semanais. “Um diferencial da Austrália é que para tirar o visto de estudante, a pessoa pode optar por se matricular em um curso profissionalizante, se ela já tiver um bom nível de inglês”, comenta.

Como tirar o visto? Antes de tudo, é preciso se cadastrar no site do Departamento de Imigração Australiano. “Apesar de estar em inglês, as informações solicitadas no formulário são simples, como nome, motivo da viagem, se alguém vai viajar junto com o intercambista e o tempo de permanência no país”, explica Fátima.

Além da documentação obrigatória, o Departamento ainda pode solicitar evidências de sua capacidade financeira e proficiência na língua inglesa, dependendo do curso escolhido.

HORA DE TIRAR O VISTO DE ESTUDANTE PARA A IRLANDA

O procedimento para conseguir o visto para a Irlanda é feito no próprio país de destino. “O primeiro contato com a imigração que o estudante terá será no aeroporto de Dublin, então ele já deve ter preparado toda a documentação necessária, deixar tudo em mãos e de fácil acesso, para não perder ou esquecer nada no caminho”, comenta.

Para conseguir a permissão de trabalho no país, o estudante precisa estar matriculado em um curso de inglês acima de 25 semanas, e terá que se registrar no escritório geral da imigração, que pode conceder visto para 8 meses. “Uma dica importante é agendar o quanto antes a entrevista no escritório da imigração. Se tiver com toda a documentação certa, pode marcar até aqui pelo Brasil, agilizando o processo na Irlanda”, informa a diretora

“Nos dois casos é importante deixar claro a intenção da entrada no país. Na Austrália, a clareza na hora de preencher o formulário facilitará a aprovação do visto ainda aqui no Brasil, e na Irlanda aumentará a chance de adquirir o visto Stamp 2, esticando a sua estadia no país”, conclui Fátima Kaiser.

Governo do Canadá traz grandes oportunidades de intercâmbio

Por mais um ano consecutivo, o Governo do Canadá promoverá sua feira oficial de educação EduCanada, em parceria com a EduExpo, em sete estados brasileiros entre os dias 19 de setembro a 02 de outubro.  É a oportunidade para os interessados em estudar no Canadá de se informar e conversar pessoalmente com representantes de mais de 55 instituições canadenses de ensino, que oferecem cursos em todos os níveis de educação com diplomas e certificados reconhecidos mundialmente.

Através das feiras em Recife (19/09), Salvador (21/09), São Paulo (23/09 e 24/09), Porto Alegre (26/09), Rio de Janeiro (28/09), Brasília (30/09) e Belo Horizonte (02/10), os estudantes poderão ter contato direto com instituições canadenses e esclarecer dúvidas sobre as opções de cursos, custos e processos de seleção nos programas de intercambio no ensino médio, cursos de curta e longa duração de línguas em ambos os idiomas oficiais do país, inglês e francês, cursos profissionalizantes e técnicos, além de programas de graduação, pós-graduação e especialização nos colleges e universidades.

As inscrições podem ser feitas através do link: www.feiraeducanada.com/consulado

Outro atrativo da presença canadense nas feiras da EduExpo serão as palestras ministradas pelos oficiais do governo canadense que abordarão o sistema de educação no país, e que contarão com a presença de ex-alunos de programas de intercâmbio no Canadá para falar sobre suas próprias experiências acadêmicas e pessoais, e quais foram os fatores que os levaram a escolher o destino de intercâmbio mais procurado pelos brasileiros.  Além disso, as feiras contarão com a presença de representantes do Governo do Canadá em todas as cidades onde ocorrerão as feiras, para responder as dúvidas sobre estudos no Canadá, custo de vida, oportunidades de bolsas de ensino superior e vistos para estudantes.

O Canadá é o destino mais procurado pelos brasileiros para estudar fora há treze anos consecutivos, segundo pesquisas realizadas pela Belta (Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais).  Esse resultado é reflexo de diversos fatores expostos pelas pessoas sondadas, como segurança, qualidade de vida, experiência multicultural, ótimo custo-benefício, infraestrutura excelente para alunos estrangeiros, facilidade de processo de visto, além da qualidade das instituições de ensino canadenses.

Brasileiros fogem da crise fazendo intercâmbio

O desemprego e a instabilidade da economia brasileira estão impulsionando um fenômeno marcante: uma quantidade cada vez maior de brasileiros está deixando o País para estudar e trabalhar no exterior.

Essas pessoas resolveram olhar o problema como oportunidade, investindo numa experiência internacional que futuramente pode resultar na conquista de melhores postos de trabalho quando da volta ao Brasil.

E, dentre os países que oferecem a modalidade de intercâmbio Study & Work (Estudo e Trabalho), o Canadá se sobressai, segundo dados da Pesquisa Selo Belta, como primeira escolha dos brasileiros, em virtude de seus altos índices de qualidade de vida e segurança, ótima infraestrutura urbana, excelência no ensino e dólar com cotação menor do que a da moeda norte-americana.

No Canadá, o mercado de trabalho está aquecido, com grande demanda por profissionais em vários setores, o que representa uma oportunidade para quem está em busca de novos desafios.

“Trabalhar enquanto estuda é importante para quem precisa de dinheiro extra para ajudar a se manter em outro país durante o intercâmbio”, afirma Sandra Gabrielli, consultora em Educação Internacional, coach em intercâmbio e sócia-diretora da Canada Intercambio – ABC Paulista. “Mas não é só isso. Experimentar a realidade do mercado de trabalho no exterior é um grande diferencial para enriquecer o currículo e ajuda a melhorar o domínio de outro idioma e a vivenciar outra cultura”.

O que o governo canadense exige

Assim como acontece em outros países, o Canadá tem regras rígidas para quem deseja fazer intercâmbio na modalidade Study & Work.

O visto precisa ser compatível, levando em consideração o objetivo e o tempo de estada.

“Quem está interessado somente em cursos de idioma não recebe mais autorização do governo canadense para trabalhar, desde janeiro de 2015”, esclarece Sandra Gabrielli. “Essa prerrogativa é válida apenas para quem deseja fazer graduação, pós-graduação ou até mesmo especialização”.

Sendo assim, é obrigatório que a pessoa já tenha completado o ensino médio e seja maior de 19 anos.

E não são todos os cursos que abrem possibilidades para exercer trabalhos remunerados. Em alguns casos, o aluno estará autorizado apenas a fazer estágio voluntário. Existem também exigências quanto à duração mínima que o programa de intercâmbio deve ter e que variam de acordo com a opção de formação escolhida.

“Os interesses, o programa educacional adequado, o tempo de permanência e os recursos disponíveis são diferentes para cada pessoa”, ressalta a consultora e coach em intercâmbio.

Além disso, é preciso conhecer os detalhes da legislação canadense e as regras internas da instituição de ensino escolhida, para não ser surpreendido por algum fato não esperado. “Por isso, é recomendável que o interessado consulte um especialista para orientá-lo e tirar suas dúvidas, pois cada caso é um caso”, acrescenta Sandra.

Profissões disponíveis

No Canadá, a demanda por profissionais continua alta em várias áreas, como administração, hospitalidade, construção civil, contabilidade, marketing, TI e muitas outras.

“É um mercado atrativo, mas é necessária muita dedicação, pois estão em busca de mão de obra altamente qualificada”, observa Sandra.

No caso de estudantes, geralmente os tipos de trabalho remunerado oferecidos são para atividades mais simples, como atendentes em lojas, restaurantes, hotéis, etc.

Alunos de intercâmbio que estejam autorizados a exercer funções remuneradas podem trabalhar 20 horas semanais durante os meses de aulas e em tempo integral nas férias.

Se o foco principal do aluno não for ganhar dinheiro para ajudar a se manter, existe em alguns casos a possibilidade de, enquanto estiver estudando, fazer um estágio não remunerado, para conquistar maior qualificação e experiência profissional.

“Há ainda uma terceira opção, em que o aluno termina o curso e depois tem permissão para permanecer no país trabalhando, durante a mesma quantidade de meses”, ressalta a consultora Sandra Gabrielli.

College ou university?

Os cursos tecnológicos, conhecidos como colleges, com qualificação rápida para atender ao mercado carente, são os mais valorizados no Canadá. São voltados para áreas técnicas, como contabilidade, engenharia, finanças, administração, TI, marketing, design, business, etc. Têm duração entre oito meses a quatro anos e permitem que, ao final, o estudante possa candidatar-se ao PGWP (Post-Graduation Work Permit).

Conhecimento excelente de inglês ou francês é uma das exigências para ingressar nos programas das instituições de ensino canadenses credenciadas. A comprovação deve ser feita por meio de testes específicos de proficiência.

Já os programas de university são destinados para quem deseja seguir uma área acadêmica ou de pesquisa. Têm períodos mais longos de duração e as exigências são maiores.

Career college

A modalidade de intercâmbio que mescla a busca pelo aprimoramento de um segundo idioma a uma experiência de trabalho em empresa canadense é, atualmente, a mais procurada por estudantes brasileiros.

Nos programas de career college, as opções de áreas de formação são bastante variadas: hospitalidade, comunicação, marketing, serviços ao consumidor, turismo, design gráfico, cinema, etc.

Em geral, têm menor duração (de seis meses a dois anos) e, portanto, custos mais acessíveis, mesclando períodos equivalentes de estudo e trabalho.

EVENTO GRATUITO: Sandra Gabrielli realiza, mensalmente, palestras informativas sobre programas de intercâmbio para o Canadá, abertas à participação de qualquer interessado. O próximo evento acontecerá em 29 de julho, das 10 h às 12 h, no auditório do Edifício Prime Offices & Mall, na Av. Presidente Kennedy, em São Caetano do Sul – SP. Inscrições pelo e-mail atendimento.abc@canadaintercambio.com – Fone: (11) 3996-6440.

Sobre a Canada Intercambio – ABC Paulista

Para esclarecer também sobre documentos e a respeito do visto,  o Grupo Real pode dar maiores informações