Mitos e verdades do protetor solar

É durante o verão que grande parte da população brasileira realiza mais atividades ao ar livre, aumentando significativamente o tempo de exposição ao sol. A proteção solar adequada é uma grande aliada para manter a pele saudável, mesmo durante os dias mais quentes do ano. A BASF atua no mercado de cuidados pessoais, oferecendo ativos e soluções que garantem alta tecnologia e desempenho superior aos produtos para proteção solar. Para auxiliar na melhor utilização do protetor solar, Vinicius Bim, especialista regional em inovação para produtos cosméticos da BASF na América do Sul, esclarece alguns mitos e verdades sobre o produto. Confira abaixo:

  1. Não preciso utilizar proteção solar em dias nublados – Mito

Mais de 80% da radiação ultravioleta atravessa as nuvens, portanto é necessário utilizar protetor solar mesmo em dias nublados, para proteger especialmente da radiação ultravioleta A (UVA) que penetra mais profundamente na pele, causando o fotoenvelhecimento. O mercado brasileiro oferece protetores que são feitos para serem utilizados no dia a dia, com garantia de proteção e textura mais confortável. Esses benefícios podem ser obtidos, por exemplo, com o Uvinul A Plus, desenvolvido pela BASF e que oferece alta proteção UVA.

  1. As versões em gel e loção oferecem a mesma proteção que os cremes – Verdade

Independentemente da versão, os protetores solares são submetidos a testes para comprovar sua propriedade de atenuar as radiações UVA e UVB. No entanto, os consumidores usam quantidades menores que as recomendadas, o que acaba gerando diferentes níveis de proteção. Utilizados da forma correta, os géis ou cremes proporcionam o mesmo nível de proteção e cabe ao usuário escolher a forma que prefere para se proteger.

  1. O protetor solar sempre deixa a pele oleosa – Mito

Atualmente já podemos encontrar no mercado diversas opções de protetores com formulações mais leves, com sensoriais secos e sem brilho residual na pele. A BASF, inclusive, lançou recentemente um novo filtro UV de amplo espectro que está em sintonia com a demanda por protetores solares que tenham toque seco.

  1. Não preciso utilizar protetor solar após as 16h – Mito

Embora a possibilidade de queimadura solar seja menor, enquanto houver sol os danos continuam a ocorrer pois o envelhecimento e o câncer de pele são cumulativos.

  1. É necessário esperar 30 minutos para o protetor fazer efeito – Mito

Os protetores começam a promover seu efeito imediatamente após a adequada aplicação, ou seja, assim que espalhado sobre a pele e estiver seco, forma-se um filme que começa a proteger a pele.

Protetor solar: saiba qual é a quantidade ideal para curtir o verão

O verão está chegando e a importância de proteger a pele dos efeitos do Sol se torna ainda mais necessária. No entanto, ainda existem muitas dúvidas com relação à quantidade ideal e o intervalo de reaplicação do protetor solar, tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. De acordo com o recém-lançado Guia de Fotoproteção na Criança e no Adolescente, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com o apoio da Johnson & Johnson, para acertar na quantidade ideal de protetor solar, o adequado é utilizar a regra das “9 colheres de chá”. Quando falamos em crianças, a regra é a mesma, porém substituindo cada colher por meia colher. Veja abaixo!

“O que muita gente não sabe é que a efetividade do protetor solar está relacionada à utilização adequada em quantidade e frequência. A regra das colheres é um método fácil para pais e cuidadores aplicarem o produto da maneira correta, tanto em si quanto nas crianças, já que, durante o verão, elas ficam ainda mais expostas”, afirma a pediatra Dra. Sabrina Battistella.

Estudos demonstram que, de uma maneira geral, a população brasileira aplica apenas 30% a 50% da quantidade recomendada de protetor solar, sem reaplicação na frequência recomendada, o que pode causar danos à pele, uma vez que o FPS oferecido pelo produto é reduzido. O FPS 30, por exemplo, bloqueia aproximadamente 96,7% da radiação solar quando aplicado adequadamente.

Além da quantidade adequada, é importante reaplicar o produto a cada duas horas, após entrar na água ou depois de sudorese intensa. “Com suor, água e mesmo quando esfregamos as mãos no rosto e em outras partes do corpo, ocorre a remoção física do protetor. Portanto, é necessário reaplicar de maneira uniforme, para que o fator de proteção solar (FPS) se mantenha conforme o indicado na embalagem”, completa Battistella.

Dezembro Laranja: Por que usar protetor solar?

Dezembro Laranja é uma iniciativa da SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia – que acontece desde 2014 para estimular a prevenção do câncer de pele. Segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva -, o câncer de pele corresponde a 30% dos casos de tumores malignos registrados no País, sendo o tipo mais comum da doença.

A campanha deste ano tem como tema “Se exponha, mas não se queime”, destacando, mais uma vez, a importância do uso do protetor solar, em especial nos dias quentes do verão. Com a chegada das altas temperaturas e das férias, as praias ganham cores e formas, com crianças brincando e milhares de adultos “pegando uma cor”. Tirar a famosa “cor de escritório” é o desejo de muitas pessoas, porém não é aconselhável para saúde da pele. A exposição correta ao sol, principalmente entre 10h e 16h, é essencial para a produção de Vitamina D, além de prevenir doenças, ajudando a regular o sistema imunológico e combatendo doenças de pele relacionadas à imunidade, como psoríare, vitiligo e dermatite atópica. Já o excesso de sol pode, a princípio, gerar insolação, manchas de pele, pintas, sardas etc. Para evitar esses malefícios, o uso diário do protetor solar é imprescindível.

“O protetor tem como principal função bloquear os raios UVB, que provocam vermelhidão, ardor, queimadura e câncer de pele, e os raios UVA, que causam o envelhecimento precoce da pele”, conta Julinha Lazaretti, bióloga com pós-graduação em imunologia, especialização em cosmetologia e sócia diretora da Alergoshop. “Existe uma discussão quanto ao uso do protetor solar e a produção da Vitamina D. Para que o organismo produza Vitamina D é preciso de exposição solar preferencialmente no horário de maior insolação e sem o uso de protetores. O que recomenda-se, então,  é que uma parte do corpo ( pernas ou braços) fique exposta ao sol por pelo menos 15 minutos sem protetor solar para que ocorra a síntese da Vitamina D,  após este período a aplicação do protetor é essencial.”