Após atingir quase 50% da meta, vacinação contra febre amarela é ampliada para toda cidade

 

Com 5,8 milhões de pessoas já imunizadas na capital, dose da vacina estará disponível para toda cidade de São Paulo a partir desta segunda-feira (19); meta é imunizar 95% da população paulistana ainda neste primeiro semestre. Neste sábado (17), 59 unidades estarão em plantão para vacinação

 

         A partir desta segunda-feira (19), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo disponibiliza a vacina contra a febre amarela em todas as unidades de saúde do capital. Assim, a campanha que já abrangia 54 distritos, será ampliada para as 466 salas de vacinação dos 96 distritos da capital e segue até 30 de maio.

 

         Desde setembro de 2017 até esta quinta-feira (15), 5.837.122 pessoas receberam a dose da vacina contra a febre amarela, o que representa uma cobertura de quase 49,9% da população. Esta ampliação de unidades e o calendário atual permitirão que a vacinação ocorra de forma tranquila, sem necessidade de correria aos postos.

 

         “Não há motivo para pânico ou formação de filas de madrugada, pois a dose estará disponível para todos e por um período razoável de tempo. Já conseguimos uma boa cobertura em regiões como a Norte e Sul e esperamos ampliar a imunização nas outras áreas da cidade com a expansão da campanha”, destaca Wilson Pollara, secretário municipal dasaúde.

 

         Para receber a vacina, o usuário deverá comparecer à UBS com documento de identificação e, se possível, o cartão SUS e de vacinas. O atendimento será realizado levando em conta a capacidade operacional de cada unidade. “Em caso de alguma unidade receber demanda acima do esperado ou da sua capacidade, poderá recorrer sim à distribuição de senha”, explica Pollara.

 

         Cabe lembrar que a chamada dose padrão é aplicada apenas em casos específicos, como viajantes internacionais, crianças entre nove meses e dois anos, pessoas com condições clínicas especiais e gestantes. Nas demais situações, é ministrada a dose fracionada, que tem a mesma eficácia da dose padrão e protege por, ao menos, oito anos.

 

         Desde 25 de janeiro, foram aplicadas 2.413.071 doses fracionadas da vacina, seguindo a campanha do Ministério da Saúde.

 

Onde tomar a vacina

         Para saber qual a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência de seu endereço, basta consultar o Busca Saúde(http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/). Veja o passo a passo de como consultar:

 

1. Escolha fazer a busca por endereço e digite o seu endereço com número;

2. Clique na opção – Moro neste endereço;

3. Na caixa da direita, opção “Exibir” no mapa, não selecione nenhum item/filtro. Caso tenha algum item/filtro selecionado, retire-o;

4. Clique em “Buscar”;

5. O mapa irá mostrar seu endereço e a unidade de referência. Na coluna da esquerda, a unidade de referência sempre aparecerá com uma estrela amarela. Quando clicamos em cima da estrela amarela, aparecem os dados da unidade – nome, endereço, telefone e horário de funcionamento.

 

Imunização na capital

         A campanha de vacinação contra a doença começou no município em setembro do ano passado no distrito Anhanguera, na região Norte, e expandida para outros distritos da região após a confirmação da morte de um macaco por febre amarela no Horto Florestal.

 

         Nos meses seguintes, a ação preventiva foi expandida para outras regiões da capital, levando-se em consideração a proximidade com áreas de risco de contato com o vírus da febre amarela, como os chamados corredores ecológicos.

 

         Até o momento, foram confirmadas 136 epizootias (morte de primatas não-humanos no município pela doença) e oito casos autóctones da doença em moradores de São Paulo. É importante ressaltar que todos estes casos são defebre amarela silvestre; ou seja, adquiridas em regiões de mata.

 

         A SMS reforça que a vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de nove meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, com neoplasia (câncer), com HIV, em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e submetidos a transplante de órgãos. Em caso de dúvida, é importante consultar o médico.

 

         Mulheres amamentando crianças com até 6 meses de idade e gestantes que são residentes das áreas de risco devem ser vacinadas, após avaliação do médico do pré natal.

Maratona de saúde pet no feriado

Petz e Bayer promovem maratona de saúde pet no Parque Villa-Lobos

Evento aberto ao público será no dia 15, das 10h às 14h, na área de recreação pet, com orientação veterinária e serviços gratuitos de vermifugação, limpeza de orelhas, corte de unhas e adestramento educativo, além de incentivar a adoção e doação de sangue pet

Além de brincar, os pets vão cuidar da higiene e da saúde durante o feriado da Proclamação da República, no parque Villa-Lobos. Realizada pela Petz e Bayer no dia 15 de novembro, das 10h às 14h, a maratona de saúde será abrigada no espaço de recreação para pets do parque, localizado na zona oeste de São Paulo.

Além de shows de agility com a Turma da Bayer, o evento vai oferecer orientação veterinária e serviços gratuitos de vermifugação, limpeza de orelhas, corte de unhas e adestramento educativo – incentivando a adoção e adoação de sangue pet em espaços distintos.

Para participar, basta comparecer ao local,pegar uma senha e aguardar o atendimento, que será feito por ordem de chegada. O adestramento educacional ficará a cargo da equipe do tapete higiênico Supersecão, enquanto as dicas sobre a hora correta de premiar com petiscos, e a importância da rotina nas refeições ficam por conta da equipe da Purina, que distribuirá amostras e brindes.

A vermifugação dos pets será feita pela Bayer, e as equipes veterinária e de estética da Petz oferecem, além das orientações de saúde, limpeza de orelhas e corte de unhas para os bichinhos.

Boa ação

Os pets que participarem do evento também poderão fazer uma boa ação ao  colaborar na campanha de doação de sangue, realizada em parceria com o banco de sangue veterinário Sanimvet. A coleta será realizada em uma unidade móvel que estará no local.

Para doar, os cães precisam ser dóceis e saudáveis, tendo entre 1 a 7 anos de idade e, no mínimo, 25 quilos.Vacinação, vermífugação e o controle de carrapatos e pulgas também devem estar em dia.

Quem quiser encontrar um novo membro para a família poderá conhecer cães no evento de adoção em parceria com a ONG Projeto CEL. Todos os bichinhos têm certificado de saúde, atestando que são vermifugados, vacinados e castrados, e os frequentadores do parque poderão interagir com os pets para encontrar um novo amigo.

Serviço

Maratona de saúde pet

Quando: dia 15 de novembro, das 10h às 14h

Onde: espaço de recreação pet do Parque Villa-Lobos

Endereço: avenida Prof. Fonseca Rodrigues, 2.001, Alto de Pinheiros

Entrada: gratuita (para os serviços é preciso pegar senha logo na chegada)

Raiva, doença fatal para pets e humanos

Dia 28 de setembro, Dia Mundial do Combate à Raiva serve de alerta para os cuidados preventivos contra essa enfermidade, considerada zoonose mundial.

A raiva é uma grave doença que atinge tanto animais quanto seres humanos, levando à morte rapidamente. A única forma de combatê-la é com a vacina anual que garante que pets e tutores fiquem protegidos.

Essa enfermidade é uma zoonose infecciosa aguda causada por vírus que compromete o sistema nervoso central. Segundo a Dra.Daniela Baccarin, médica veterinária membro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia), do SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal) e gerente de produtos da unidade Petda MSD Saúde Animal, “os cães e gatos podem contrair a doença pelo contato com ratos ou morcegos e, uma vez infectados, podem facilmente transmiti-la aos humanos pela saliva e até por arranhões, sendo a mordida a forma mais comum de transmissão”.

A doença não tem cura e pode matar – animal ou humano – em menos de sete dias. “Nos animais, provoca comportamento agressivo, dilatação das pupilas, hipersalivação, dificuldade para engolir, irritação, alteração na forma de andar natural, contrações musculares faciais e paralisia dos membros”, explica Daniela.

Por não existir tratamento, a prevenção – vacinação periódica – é a única maneira de combater a raiva. A médica veterinária orienta: “A recomendação é que os animais sejam vacinados anualmente contra a doença, a partir do quarto mês de vida, e que estejam saudáveis ao serem vacinados, para que a imunização seja efetiva”.

O Brasil apresenta índices reduzidos da doença, graças a uma série de iniciativas preventivas: campanhas de conscientização sobre a importância da prevenção, controle dos transmissores, vacinação em si, vigilância epidemiológica e procedimentos de defesa sanitária. Ainda assim, é importante manter cuidado específico em locais que possam abrigar ratos, morcegos e outros animais infectados e capazes de transmitir a doença, como as zonas rurais.

É muito importante também que proprietários de pets mantenham visitas regulares ao médico veterinário e a vacinação em dia. E, caso observem algum comportamento diferente nos animais, consultem o especialista de sua confiança o mais rápido possível.

28 de setembro – Dia Mundial do Combate à Raiva

A data foi criada por iniciativa da Aliança Global para o Controle da Raiva (ARC), da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) que, todos os anos, se dedicam para reforçar a conscientização da doença, uma preocupação mundial.De acordo com dados do Ministério da Saúde, desde 1973, o Brasil teve uma grande redução de casos de Raiva Canina chegando a ser destaque mundial no combate à doença.

Campanha contra a paralisia infantil termina segunda-feira em SP

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra na próxima segunda-feira, dia 31 de agosto, a campanha de vacinação contra a paralisia infantil no Estado. Pais de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos devem levar seus filhos para receber as duas gotas da vacina Sabin em uma das 4,3 mil salas de vacina disponíveis.

Até o momento, 1,4 milhão de doses foram aplicadas em todo o Estado. A meta é vacinar 2,3 milhões de criança, o que representa 95% do público-alvo (veja dados regionais abaixo). São Paulo não registra nenhum caso de poliomielite há 27 anos. No entanto, o poliovírus selvagem ainda circula nos continentes africano e asiático, principalmente no Afeganistão e no Paquistão. Até julho deste ano, 34 casos de paralisia infantil foram registrados nesses dois países.

“A participação nessa campanha é fundamental para a prevenção contra a paralisia infantil e, assim, mantermos erradicada essa doença no Estado. Por isso, sugerimos aos pais e responsáveis que levem as crianças no posto de vacinação mais próximo de sua residência”, afirma a diretora de imunização da Secretaria, Helena Sato.

Além da dose contra a paralisia infantil, as crianças que forem levadas aos postos de saúde também poderão receber eventuais vacinas em atraso do calendário da rede pública. É fundamental levar a caderneta de vacinação.

 

Crianças entre seis meses e menores de cinco anos, por região do Estado

(* meta é imunizar 95% do total)
Regional População total Doses aplicadas
Capital 684.205  311.659
Grande São Paulo 379.771  209.990
Alto Tietê 186.337  102.123
Araçatuba 38.857  24.667
Araraquara 52.068  32.364
Assis 26.067  16.359
Barretos 22.816  17.158
Bauru 94.653  61.419
Campinas 240.371  132.270
Franca 39.811  23.837
Marília 32.504  22.492
Piracicaba 81.620  48.075
Presidente Prudente 39.673  27.879
Vale do Ribeira 18.156  11.395
Ribeirão Preto 77.941  42.088
Baixada Santista 104.376  68.445
São João da Boa Vista 42.212  28.102
Vale do Paraíba 140.327  75.945
São José do Rio Preto 76.709  49.833
Sorocaba 140.773  85.665