Sobre portalje

Jornal Eletrônico é uma publicação Bmx3 www.bmx3.com.br

Saques do FGTS devem gerar recuperação de crédito, diz SPC Brasil

Saques do FGTS devem gerar recuperação de crédito, diz SPC Brasil

Para o SPC Brasil, medida é importante para que o cidadão consiga sanar dívidas e recuperar crédito

O saque do dinheiro das contas inativas do FGTS deve injetar entre 30 bilhões e 35 bilhões de reais na economia do país, o que representa 0,5% do PIB. Dos 30,2 milhões de trabalhadores que poderão realizar os saques, 80% possuem até 1.500 reais nas contas.

Para o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro Junior, “os saques irão beneficiar principalmente os cidadãos das classes C, D e E, que devem utilizar o montante para as necessidades mais urgentes.” Com base em pesquisas recentes do SPC Brasil, estima-se que cerca de 50% do dinheiro sacado pelo trabalhador seja destinado ao pagamento de dívidas, 30% para economizar e o restante para outros gastos.

“O acesso ao dinheiro inativo das contas do FGTS é uma medida importante para injetar uma quantidade de dinheiro significativa na economia do país. Isso pode ajudar o cidadão afetado pela crise a sanar suas dívidas, limpar o nome e recuperar seu crédito”, avalia Pellizzaro. “Ao reduzir a inadimplência o impacto sobre a economia é positivo, resultando em menores taxas de juros cobradas ao consumidor”, finaliza.

FGTS Contas Inativas : Saiba se você tem dinheiro a receber

As contas inativas do FGTS estarão liberadas a partir de 10/03/2017 para saques. Saiba se você tem dinheiro a receber  acessando o site da caixa ou baixando o aplicativo FGTS Caixa em seu celular.

O trabalhador que pediu demissão ou teve seu contrato de trabalho finalizado por justa causa até 31/12/2015 tem direito ao saque das contas inativas de FGTS, de acordo com a MP 763/16.

Calendário de pagamento

Calendário de  pagamento de contas inativas do FGTS de acordo com a MP 763/16.

Trabalhadores nascidos em Início
Janeiro e fevereiro a partir de 10/03/2017
Março, abril e maio a partir de 10/04/2017
Junho, julho e agosto a partir de 12/05/2017
Setembro, outubro e novembro a partir de 16/06/2017
Dezembro a partir de 14/07/2017

Para saber se tem dinheiro a receber dirija-se a uma unidade da Caixa ou baixa o aplicativo : FGTS CAIXA  em seu celular.

Fonte : www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/fgts/contas-inativas/Paginas/default.aspx

 

Movimento médico paulista reivindica 16,28% de reajuste com os planos de saúde

Reunião na APM define rumo da campanha de valorização
dos honorários e procedimentos médicos para 2017/18

Os médicos do estado de São Paulo – em reunião na última segunda-feira, na Associação Paulista de Medicina (APM) – definiram a pauta a ser utilizada neste ano durante as negociações com as operadoras de planos de saúde. A categoria demanda correção de 16,28% nos valores de consultas e procedimentos; reajustes por fator de qualidade de no mínimo 100% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – nunca menos do que isso; a avaliação do vínculo como relação de trabalho; e a alteração da Instrução Normativa (IN) 64 – que dispõe sobre o fator de qualidade – da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A mesa da reunião foi formada pelo presidente da APM, Florisval Meinão, pelos diretores de Defesa Profissional João Sobreira de Moura Neto e Marun David Cury, pelo ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) Renato Azevedo Júnior, pelo presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Eder Gatti Fernandes, e pelo diretor da Academia de Medicina de São Paulo Mauricio Mota de Avelar Alchorne. Representantes de diversas sociedades de especialidades e Regionais da APM também participaram do encontro, no qual todos os presentes aprovaram a pauta de maneira unânime.

O cálculo para chegar ao valor pedido é o seguinte: o IPCA acumulado no último ano, 6,28% – índice aprovado pela ANS na Lei 13.003/14 – mais a recuperação de parte das perdas não repostas nos últimos anos, o que acrescenta mais 10% de reajuste pelos próximos cinco anos, para corrigir essa distorção.

“Essa pauta será enviada às operadoras de planos de saúde e as convidaremos para negociar os reajustes. O ano de 2016, assim como estamos fazendo desde 2012, mostrou que esse movimento é frutífero. Ainda não conseguimos tudo que queremos e que nos é de direito, mas a situação é bem melhor – sobretudo no que se refere às consultas. Houve muitas empresas que foram favoráveis ao que pedimos”, afirma Florisval Meinão.

Segundo Marun Cury, as negociações mantiveram-se em alto nível e a importância da APM faz com que as operadoras procurem a entidade para entender as demandas dos médicos. “Além disso, precisamos do apoio das sociedades de especialidades para que também encampem esta pauta e não sejamos surpreendidos pelas determinações que são impostas aos médicos”, alerta.

Quanto às alterações da IN 64, a pauta solicita que a redação volte a ser parecida com o que dizia a IN 63 (sobre o mesmo tema, que foi alterada com a mais recente). Ou seja, os médicos querem que o os critérios do fator de qualidade sejam estabelecidos em parceria entre os conselhos profissionais da área da Saúde, as sociedades médicas de especialidades (no caso de prestadores médicos), as entidades representativas das respectivas profissões e a ANS.

Também pretendem alterar as variações do IPCA para: 120% para quem atingir o Nível A do fator de qualidade; 110% do IPCA para quem atingir o Nível B do fator de qualidade; e 100% do IPCA para quem não atender os critérios.

Para Gatti Fernandes, o momento é de reflexão. “Já recebemos uma
pancada com a regulamentação da Lei 13.003 e agora, em 2017, levamos outra.
Os fatos exigem coordenação do movimento médico para conduzir as negociações
e mobilizar a categoria. As quatro entidades estaduais vêm trabalhando juntas e
conseguiram avanços. A APM tem exercido grande papel de liderança.
Precisamos disso para impedir reajustes com IPCA fracionado e,
por consequência, achatamento dos vencimentos”, avalia.
Demandas dos médicos
• Reajuste linear de 16,26% dos honorários de consultas e procedimentos
• Alteração na IN 64, para que os critérios do fator de qualidade sejam estabelecidos em parceria entre os conselhos profissionais da área da Saúde, as sociedades médicas de especialidades (no caso de prestadores médicos), as entidades representativas das respectivas profissões e a ANS
• Fator de qualidade mínimo de 100% do IPCA para todos os médicos
• Bonificação para os que satisfizerem os critérios:
residência médica, título de especialista
• Reajustes baseados unicamente em índices cheios
• Não a todas as propostas de fracionamento de índices
• Avaliação do vínculo de trabalho entre médicos e operadoras que
não concederem reajustes
• Não aos planos de saúde com cobertura limitada, denominados “planos populares”, que representam retrocesso à Lei 9656/98

Meu filho não se adaptou a escolha, e agora?

Especialista fala sobre o processo de adaptação e os cuidados que os pais devem tomar nesse caso 

 

As aulas começaram e uma das maiores preocupações dos pais e responsáveis é em relação à adaptação das crianças na escola. Afinal, estar adaptado ao meio é parte fundamental no processo de aprendizado dos pequenos. Uma criança adaptada não apresenta históricos de choro, insegurança ou queixas. Consegue permanecer no ambiente com os colegas e professores. Além disso, ela consegue contar com tranquilidade como foi seu dia quando perguntada. 

Segundo explica a psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, os responsáveis podem contribuir na adaptação dos filhos ao compreender as reações e atitudes que eles têm ao chegar à escola e encontrar a professora e os colegas. “É importante que os pais estejam atentos e transmitam segurança aos seus filhos neste momento, caso contrário, pode haver uma resistência em ficar sozinho e participar das atividades sugeridas na escola”, comenta.  

Para Ana Regina, os pais e responsáveis devem estar atentos às reações diárias da criança. O primeiro passo é conversar com a criança e entender o que ela passa de sentimentos sobres os dias na escola. Caso ela revele alguma queixa é válido conversar com a equipe pedagógica e verificar como isso pode ser resolvido. Agora, caso o problema não seja resolvido, ou a criança ainda assim, não consiga se adaptar ao ambiente, pode-se considerar a necessidade da mudança de escola. No entanto, a educadora alerta que tal decisão deve ser tomada com cuidado.

“A mudança de escola deve ser pensada com cautela, todo o contexto deve ser analisado antes da tomada de decisão, pois se a criança já estabeleceu algum vínculo, por menor que seja, é preciso uma reflexão anterior. Antes de matricular os pequenos na escola, é relevante que os pais ou responsáveis, considerarem a metodologia e filosofia da instituição, se ela está de acordo com o que a família procura neste momento educacional para os seus filhos. Evitando ao máximo essa troca brusca de ambiente”, finaliza a especialista.

A história de sucesso de um dentista que largou a carreira para vender marmiteiras

Ele largou a profissão para criar uma empresa de bolsas e mochilas multifuncionais com visual Fashion, que hoje já está presente em mais de 50 pontos no País e fatura R$ 2,5 milhões por ano.

O dentista carioca Arthur Amorim decidiu largar sua profissão para se dedicar a um novo negócio: atento ao novo cenário da economia, que motivou as pessoas a deixarem de se alimentar em restaurantes e levar suas próprias refeições para o trabalho, ele investiu R$ 30 mil na criação da Barbell Brasil, empresa especializada na confecção de bolsas e mochilas multifuncionais, com compartimentos isolados, térmicos e removíveis, para quem deseja carregar refeições quentes e frias com segurança e comodidade.

Segundo ele, levar marmita para o trabalho é uma opção econômica e, acima de tudo, saudável, mas requer cuidados especiais em relação ao transporte e à conservação dos alimentos. É por isso que todas as peças da Barbell são feitas manualmente com materiais de alta qualidade e contêm compartimentos isolados, térmicos e removíveis, mantendo as refeições secas e seguras. Alguns itens vêm com a exclusiva tecnologia DualTermo, que permite levar comidas quentes e frias simultaneamente, mas em espaços separados, impedindo que uma temperatura anule a outra.

Amorim iniciou as atividades confeccionando 60 lancheiras térmicas, que foram vendidas rapidamente na primeira semana de atividade da empresa, no final do ano de 2013, por meio da loja virtual da Barbell Brasil. A fim de ampliar sua presença e impulsionar os negócios, a empresa intensificou suas vendas no varejo e, atualmente, está em mais de 50 pontos de venda em todo o território nacional.

“Percebemos que não havia no País opções de bolsas fashion para refeições. Então, criamos modelos versáteis, que permitem acomodar tanto os pertences pessoais quanto as refeições em espaços individuais”, explica Amorim.

A coleção Barbell Brasil está distribuída em dez linhas: Barbag, Joker, Gym, Harleen, Urban Sport, Modular, The Beast, Woman, Vênus e Box e apresenta versões com revestimento externo de nylon, material sintético ou tecido náutico esportivo.

A marca investe em bolsas e mochilas com design moderno e acabamentos diferenciados, unindo praticidade e funcionalidade, para atender a diversos perfis, estilos e necessidades. Todos os modelos acompanham bolsa de gel térmico e potes herméticos em polipropileno, livres de PVC e de BPA, com quatro travas e vedação de silicone na tampa.

 

CIEE tem 1,5 mil vagas de aprendizagem no estado de São Paulo

As 1,5 mil vagas abertas pelo CIEE, no Estado de São Paulo, para o programa Aprendiz Legal esta semana são voltadas a estudantes com idade entre 14 e 24 anos, sem experiência profissional. O programa possibilita que os jovens ingressem no mercado de trabalho, com carteira assinada por prazo determinado e recebam capacitação teórica na área que vão atuar, ministradas pelo CIEE.

Os cursos de capacitação são oferecidos em diversas modalidades. Os interessados podem se candidatar gratuitamente às vagas pelo site www.ciee.org.br.

O CIEE também oferece uma série de benefícios adicionais gratuitos aos jovens como: lanches, palestras, oficinas, passeios culturais, atividades esportivas, apoio de assistentes sociais que interagem com as famílias dos jovens e com as empresas, entre outros.

“Este é um bom momento para o jovem se inserir nesse programa que une a prática realizada dentro das corporações à capacitação teórica na área específica de atuação, ministradas no CIEE, com material didático desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho, nossa parceira no programa. Além de ganhar experiência e conhecimento, o salário recebido pelo jovem o ajudará a custear as despesas escolares”, afirma Luiz Gonzaga Bertelli, presidente do Conselho de Administração do CIEE. 

Programa Aprendiz Legal – Com cerca de 72 mil aprendizes em capacitação por todo o País, o CIEE conta com um amplo cadastro de jovens, além de ser uma instituição certificadora, habilitada a ministrar os cursos teóricos de capacitação durante a vigência do contrato de aprendizagem.  O Aprendiz Legal é um programa de inclusão social, que insere jovens no mercado de trabalho, de acordo com a Lei 10.097/00 que obriga as empresas a contratarem cotas de aprendizes. Desde o início de sua atuação em apoio à Lei, em 2003, o CIEE já beneficiou mais de 313 mil jovens.

Arrecadação baixa não dá sustentação às ações de investimento ao governo soberano

A arrecadação tributária de 2016 foi a pior desde 2010, evidenciando problemas crônicos na gestão envolvendo aspectos relacionados à briga entre os poderes e a uma política que não demonstra até o momento uma unidade voltada à solucão dos problemas do país, mas que olha para interesses particulares e de grupos. A arrecadação de R$ 1,289 trilhão representou uma queda real de 2,97%. Só não foi pior em virtude da busca de alternativas de recursos, que fez com que o estouro do orçamento não fosse mais grave, embora levasse a uma situação crítica nos ajustes propostos pelo Governo Temer.

É fato que 2016 foi o terceiro ano de redução da produção industrial, que acabou sendo refletida por outros segmentos, como comércio e serviços. O País esta beirando a 13 milhões de desempregados. Com isso, há menos consumidores de produtos e serviços, fazendo com que a economia fique cada vez mais fragilizada e indicando que é o momento de se fazer algo que reverta a situação de modo emergencial. É premente aumentar o consumo da população.

Alguns procedimentos o governo está adotando, com possibilidade de impactar diretamente o consumo. Um exemplo é a liberação das contas inativas do FGTS, redução dos juros para os cartões de crédito, parcelamento de impostos e alteração nos processos relacionados à previdência social. Tais medidas podem estimular a produção e aumentar o PIB.

Para que isso seja possível, os juros devem cair mais rapidamente. O mecanismo utilizado pelo Banco Central para coibir o consumo e estimular o investimento acabou por gerar um desemprego significativamente mais alto. Agora, flexibilizam-se os juros, com reduções pontuais. Entretanto, isso está sendo efetuado de maneira cautelosa, para não provocar uma nova subida da inflação, para que esta fique dentro do viés de 2% e não ultrapasse a 6,5% ao ano. Isso foi conquistado a duras penas em 2016, prejudicando diversas pessoas que foram demitidas e que hoje estão buscando alternativas para manter condições mínimas para viver.

Um ponto que deverá ser emergencial e que estimulará a volta do crescimento econômico, mas que não deverá ocorrer no primeiro semestre de 2017, refere-se às obras de logística para facilitar o escoamento de produtos, inclusive para exportação. É fato que qualquer estímulo em obras de grande envergadura independente da Operação Lava-Jato. Tais empreendimentos devem ser retomados e, com isso, reverter o quadro de desemprego significativo.

A gestão dos preços administrados deverá ser efetuada de maneira mais técnica e responsável. É preciso conter aumentos significativos em itens que pesam diretamente no bolso dos trabalhadores. As pessoas estão perdendo sua renda, para arcar com incompetências políticas e erros do passado, como é o caso da energia elétrica, que novamente a população está pagando a conta de um capricho político, que impediu que se investisse no momento certo. Agora, o Governo Temer terá de ser o responsável por assumir e repassar os investimentos efetuados no passado, que já deveriam ter se refletido em momento oportuno e não em plena crise, na qual as dificuldades são maiores.

O governo pisa em ovos, atitude que está provocando críticas ao seu trabalho. Sabe-se que existem dúvidas sobre a manutenção ou não de liderança do presidente Michel Temer e até de sua função, mas, infelizmente, não há muitas alternativas viáveis caso tivéssemos de mudar outra vez. A situação ficaria pior ainda. O que é fundamental é a sociedade politizar-se e fiscalizar cada vez mais as atitudes dos políticos, coibindo desvios de finalidade. Hoje, qualquer desvio provocará mais desemprego e muitos serviços deixarão de ser efetuados, prejudicando a possível reversão do retorno à produção e do desemprego.

*Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contabéis da Faculdade Santa Marcelina.

Novo simples nacional não agrada, segundo pesquisa do Sescon-SP

Mudanças promovidas pela LC 155/2016 ficam aquém das necessidades em meio à crise
Aprovada no final do ano pelo presidente Michel Temer, a Lei Complementar 155/2016 trouxe importantes alterações ao Simples Nacional, como ampliação do teto de faturamento e o aumento do prazo para parcelamento de dívidas tributárias. O pacote de medidas foi apelidado de “Crescer sem medo”, mas não agradou muito, segundo enquete do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP), realizada com mais de 300 empresários de contabilidade.

De acordo com o levantamento, 40% dos entrevistados reconhecem o parcelamento em até 120 meses como ganho real, mas um REFIS com a redução significativa de multas e juros seria mais útil neste momento de crise. Para outros 29%, as mudanças são, na verdade, uma armadilha para o futuro: ao longo do tempo as vantagens do Simples serão perdidas e os micro e pequenos empresários poderão ficar sem saída.

Ainda entre os críticos, 19% dos contadores consultados afirmam que a proposta traz benefícios, mas poderia ter sido melhor elaborada. Na opinião de 8%, até 2018, quando passa a valer o novo teto de faturamento, a correção da inflação fará com que o regime deixe de ser vantajoso. Apenas 4% dos entrevistados aprovam a proposta sem restrições.

Para Márcio Massao Shimomoto, presidente do Sescon-SP, é fundamental que a definição do regime tributário seja bem estudada, pois a opção errada será sentida o ano todo. “A decisão pode significar o sucesso ou o fracasso da empresa. Há um mito de que o Simples Nacional é o mais indicado para as micros e pequenas. É para uma grande parte de organizações, mas não para todas. Em alguns casos, o sistema pode significar aumento de carga tributária”. Quanto ao tempo de parcelamento, “somente a abertura de um novo Programa de Recuperação Fiscal, que viabilize o pagamento com descontos e redução de multas e juros, ajudaria de fato as empresas”.

  

SOBRE O SESCON-SP E AESCON-SP
Desde 1949, o SESCON-SP e a AESCON-SP conciliam a prestação de serviços à luta permanente em prol dos interesses dos empreendedores e dos contribuintes brasileiros. Representa quase 18 mil empresas contábeis e mais de 84 mil de assessoramento no estado de São Paulo.

Jesus não é religioso

Destaque: Ele retirou o Sagrado da religião e o colocou onde? No ser humano. O ser humano é o território sagrado! Ali você encontra Deus.

 

Há algum tempo escrevi um artigo com o título: Deus não é religioso. Posso dizer que recebi alguns comentários de pessoas chocadas com isso. “Um padre falando isso?” E ainda: “é tão difícil convencer as pessoas para viver a religião, com isso pioramos”, diziam outros. Posso dizer que essa ideia foi se confirmando e amadurecendo. Nas últimas leituras teológicas que fiz fui percebendo que Jesus também não é religioso. Não só porque Jesus é Deus e, se disse que Deus não é religioso, consequentemente Jesus também não é. O argumento não é esse.

Ao falar assim, quero chamar a atenção para o que agrada a Jesus. O que de fato Ele quis mostrar para a humanidade? Dizendo em linguagem moderna: qual o foco de sua palavra e ação?

Sabemos que Jesus era judeu e, como judeu, participava do rito religioso judaico. Ali, no ritual judaico, com a palavra, as leis, os sacrifícios, sacerdotes, doutrinas, o povo compreendia que encontrava o sagrado. Ou seja, se perguntássemos aos judeus onde eles encontravam o Sagrado, ou onde encontravam Deus, certamente, diriam, “o encontramos em nossos rituais religiosos”. Isso é um dado tão claro que, de certa forma, se torna inquestionável ainda hoje, também nas demais religiões. Cremos encontrar Deus através das religiões.

O que Jesus fez diante dessa realidade? O que se pode dizer com a mesma clareza, mas causando um choque nos leitores, é de que Jesus retirou o sagrado da religião do seu tempo. De certa forma, Jesus dessacraliza a religião. Cria, da para dizer, um movimento laico, não religioso. Mas, Ele retira o Sagrado da religião e o coloca onde? Coloca no ser humano! O ser humano é o território sagrado! Ali você encontra Deus. No contato com o ser humano, no processo de humanização empreendida por cada pessoa, no cuidado de si mesmo e dos outros, na compaixão e no amor que faz o ser humano viver, ali Deus está. Ali está o Sagrado. A Palavra e a ação de Jesus não foi outra senão dar vida à vida das pessoas. Vida em plenitude. Isso, naturalmente, é fazer com que a humanidade se eleve, chegue à maturidade do amor, na união fraterna que se sobrepõe às diferenças de pensamento, crenças e posições culturais e ideológicas. No humano, a humanidade poderá se dar as mãos. Será muito difícil a humanidade se unir em torno de uma única crença, uma única ideia, mas no cuidado com o humano poderia se unir. Ali estaríamos vivendo Deus, o Sagrado, na profundidade e na verdade.

Mas você pode perguntar: “mas padre, e a religiões ficam como nessa história? Mesmo o próprio cristianismo, qual sua função?”

Aqui aparece o verdadeiro sentido do religioso. Ou seja, toda religião é boa na medida em que me torna melhor, mais humano e me coloca em contato com a humanidade do outro e a humanidade inteira. O culto religioso, a prática religiosa, é legítima não quando me separa  dos outros, como às vezes acontece, mas quando me coloca em sintonia com as alegrias e tristezas, sonhos e angústias das pessoas. É nesse sentido que afirmamos que Jesus não é primeiramente religioso. Ele fica feliz e o tenho como Salvador na medida que entro em contato, no cuidado e no amor, com minha humanidade e a dos demais.

Padre Ezequiel

Hábito intestinal infantil na vida contemporânea

A constipação em pediatria é um problema de saúde pública mundial. Ela é identificada por uma dificuldade persistente para evacuar ou uma sensação de evacuação incompleta e/ou movimentos intestinais com intervalo de 3 ou mais dias.

As pesquisas revelam que quanto mais pessoas na família têm constipação, maior a probabilidade da criança ser constipada, assim como, o menor consumo de vegetais entre os familiares também tem relação com a presença da constipação na infância.

A mudança dos hábitos alimentares nos países desenvolvidos está relacionada com a constipação. A alimentação adotada pelas crianças muitas vezes é semelhante à dieta do adulto, onde comumente está presente os pratos de fast-food, refrigerantes, preparações fritas, doces, chocolates e um baixo consumo de água.

O baixo consumo de fibras é imensamente associado com a constipação intestinal, cada vez mais as crianças gostam menos de

frutas, legumes e verduras. As fibras insolúveis são encontradas na parte externa e/ou cascas de cereais, leguminosas (trigo, milho, feijões, ervilhas e outros grãos), frutas e hortaliças, enquanto sua polpa contém predominante fibras solúveis. Esses alimentos aumentam a funcionalidade intestinal, e, é valido ressaltar que, o consumo de fibras tem que estar associado ao consumo adequado de água, afinal, nosso intestino precisa estar hidratado para facilitar a evacuação.

As alterações na microbiota intestinal também contribuem para a constipação. Os probióticos e os prébióticos são agentes benéficos para a microbiota intestinal. Os prebióticos são alimentos não digeríveis (fibras) e que atuam no organismo humano estimulando o crescimento e/ou atividade de bactéria do intestino, assim, altera beneficamente a composição da flora microbiana. Os probióticos são microorganismos que alteram a microflora e por isso exercem benefícios na saúde. Atualmente os probióticos fazem parte da composição de diversos produtos lácteos.

Hoje há um apelo mundial para que as crianças e adolescentes voltem a ser mais ativos fisicamente, bem como adeptos a uma alimentação de qualidade nutricional. Um intestino funcionando bem é sinal de saúde.

 

Aline Costa de Morais Sampaio

Nutricionista