Preço dos imóveis para venda em São Paulo sobem pelo segundo mês consecutivo

Após três meses de queda, valor para locação também apresenta leve valorização na cidade

Em novembro de 2017, o Index São Paulo, levantamento produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais do mercado imobiliário do Brasil, analisou os preços do metro quadrado para venda e locação, além da rentabilidade, de imóveis usados, de 65m², dois dormitórios e uma vaga de garagem localizados na capital paulista. O estudo aponta que o mercado de imóveis na cidade registrou avanço dos preços, tanto para venda quanto para locação.

Divulgado mensalmente, o estudo identificou que os valores para venda dos imóveis em São Paulo, por dois meses consecutivos, se mantêm em alta. O preço médio ficou em torno de R$ 6.036,00, o metro quadrado, semelhante ao apurado no mesmo período do ano passado. Em termos reais, contemplando a inflação, a queda foi de 2,8% nos últimos doze meses. As regiões Centro (R$ 7.941,00) e Centro-Sul (R$ 8.171,00) apresentaram a maior variação anual, 2,8% e 0,9%, respectivamente.

Embora 50% dos bairros da cidade tenham apresentado preços estáveis, ou seja, sem alterações nos últimos 12 meses, Cerqueira César, Jardim América e Vila Mariana, puxaram a média dos preços para cima, com valorizações de 5%, 4% e 3%, respectivamente.

Confira agora o ranking dos bairros mais caros e mais baratos para venda em São Paulo:

Mais caros (metro quadrado)
Ibirapuera R$ 19.806,00
Vila Nova Conceição R$ 16.595,00
Itaim Bibi R$ 12.919,00
Mais baratos (metro quadrado)
Cidade Líder R$ 4.361,00
Guaianases R$ 3.481,00
Conjunto Residencial José Bonifácio R$ 3.252,00

 

Com base nos anúncios disponíveis na plataforma, o levantamento mostrou também que, após três meses consecutivos de queda, houve um leve incremento nos preços para locação (0,2%). O valor mensal do aluguel está girando em torno de R$ 1.679,00. Nos últimos doze meses, o indicador teve um aumento de 1,8%, percentual abaixo da inflação medida no mesmo período (2,8%), mas acima do IGP-M. A região Sul se destacou como a mais valorizada da cidade neste quesito (5,6%), enquanto a Noroeste apresentou a menor valorização (3,2%).

Os bairros com o maior preço de aluguel estão localizados no centro-oeste-sul da cidade. Parque Continental, Vila Parque Jabaquara e Saúde, foram os mais valorizados no período, com aumento dos preços para locação valorizados em 10%, 9% e 8%, respectivamente.

Confira agora o ranking dos bairros mais caros e baratos para locação em novembro de 2017:

Mais caros (preço mensal)
Itaim Bibi R$ 4.280,00
Vila Nova Conceição R$ 4.276,00
Vila Olímpia R$ 4.237,00
Mais baratos (preço mensal)
Jardim Ester Yolanda R$ 1.310,00
Piqueri R$ 1.076,00
Cidade Líder R$ 1.022,00

 

Para aqueles que desejam investir no mercado imobiliário da maior metrópole da América Latina, a operação de compra de um apartamento registrou um retorno bruto de 5,3% ao ano, em 5 meses consecutivos. Para recuperar o investimento de compra, hoje são necessários 18,8 anos de aluguel. A rentabilidade imobiliária dos últimos doze meses foi de 5,1%, com tendência de queda desde o início do ano. As regiões Sul (6,4%), Centro (5,6%) e Centro-Sul (5,5%) de São Paulo apresentaram as melhores rentabilidades anuais. Enquanto as regiões Noroeste (4,6%) e Nordeste (4,5%), as mais baixas da cidade.

Confira o ranking dos bairros mais e menos atrativos para investir na capital:

Mais rentáveis %
Paraíso 7,7%
Jardim Parque Morumbi 7,0%
Bela Vista 6,8%
Menos rentáveis %
Freguesia do Ó 4,2%
Tucuruvi 4,1%
Cidade Líder 4,1%

“O aumento nos preços para venda e locação é o indício de uma retomada do mercado imobiliário na região. Para 2018, a nossa expectativa é que esse avanço continue, com boas oportunidades de investimento na cidade”, destaca Mateo Cuadras, CEO do Imovelweb.

 

Símbolo do autismo entrará nas placas de atendimento preferencial do comércio de São Paulo

Câmara Municipal aprovou em segunda e definitiva votação nesta quarta-feira (13), o Projeto de Lei nº 315/2017, que inclui o símbolo internacional do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em placas de supermercados, bancos e farmácias para o atendimento preferencial, assim como acontece com idosos, gestantes, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Dados mostram crescimento de 85% dos casos diagnosticados

Os vereadores de São Paulo aprovaram na noite desta quarta-feira (13), em segunda e definitiva votação, o Projeto de Lei nº 315/2017, que obriga estabelecimentos públicos e privados da cidade de São Paulo, a inserirem nas placas de informação de atendimento preferencial, o símbolo internacional do Transtorno do Espectro Autista. O projeto agora vai para o prefeito João Doria, que tem até 15 dias úteis para sancionar.

Na prática, a proposta aprovada institui, de forma oficial, o atendimento prioritário para as pessoas diagnosticadas com autismo em locais como bancos, farmácias, supermercados e restaurantes, assim como acontece com idosos, gestantes, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

“A situação de uma fila, demorada e com muitas pessoas, é extremamente incômoda para um autista. No caso da Síndrome de Asperger, o transtorno, por vezes, não é visível e as outras pessoas da fila não entendem o que ocorre, como aconteceria com um deficiente visual ou um cadeirante, por exemplo”, disse Mirian Lima, assistente-social da Associação Amigos do Autista (AMA), que atende de forma multidisciplinar, 330 pessoas, além de residências terapêuticas.

“Cria-se uma situação em que a mãe, se exigir o atendimento prioritário, não será compreendida, pois ainda é um transtorno pouco conhecido pelas pessoas, e ao mesmo tempo, continuar na fila pode trazer um constrangimento e um sofrimento ainda maior para a criança”, afirmou o autor do projeto, vereador Rinaldi Digilio.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que, no fim dos anos de 1980, somente uma a cada 500 crianças eram diagnosticadas com autismo, e hoje, passou para uma a cada 68, um aumento superior a 85%. Ainda não existem estudos no Brasil que determinam o número exato de autistas, mas as organizações não-governamentais que cuidam do tema estimam em mais de 2 milhões.

No Rio de Janeiro, foi sancionada no ano passado, a Lei Municipal nº 6.101, que tem o mesmo objetivo do projeto de Digilio, e em maio deste ano, uma legislação estadual com o mesmo propósito entrou em vigor no estado do Amapá.

O projeto de lei de Digilio propõe punições para os estabelecimentos que não cumprirem a determinação, começando por advertência, passando para a multa de R$ 5 mil. No caso do terceiro descumprimento, o PL pede a suspensão do alvará de funcionamento do estabelecimento.

“Mais do que o símbolo na placa, a lei oficializa o atendimento prioritário, faz com que as pessoas entendam o transtorno, passem a conhecer e o respeito surja. Hoje, apesar da placa, já se tem a consciência de que é preciso dar lugar para uma mulher grávida”, disse Digilio.

“O direito ao atendimento preferencial ao autista, de uma forma ou outra, já é garantido por lei, mas no caso de alguns espectros como a Síndrome de Asperger, ela não é visível e por vezes, há constrangimento da mãe ao requisitar o direito, porque as pessoas não veem como deficiência. Esse será um importante avanço”, afirmou a assistente-social da Associação de Amigos do Autista (AMA), Mirian Lima, que cuida de quase 300 famílias com membros com TEA.

Inadimplentes podem ter CNH e passaporte suspensos

Medidas executivas, previstas no novo Código de Processo Civil (CPC), vêm sendo aplicadas pelos tribunais para fazer valer o pagamento de obrigações

No Brasil, as relações de consumo aparecem em segundo lugar entre os mais de 100 milhões de processos judiciais em andamento, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a maior parte das pessoas que desejam acionar a Justiça têm como causa dívidas de terceiros. Ainda que os bens do devedor possam ser penhorados e que ele fique com o nome sujo na praça por meio do Cadastro Nacional de Inadimplentes, quem recebe por meio de decisão judicial o direito de indenização ou pagamento dívida nem sempre tem a garantia de que o valor devido será pago.  

Com objetivo de acelerar esses processos, forçando os inadimplentes a cumprir com as suas obrigações, a justiça vem adotando medidas cada vez mais austeras. Magistrados e defensores encontraram na aplicação das medidas executivas, previstas no novo Código de Processo Civil (CPC), que entrou em vigor em 2016, uma forma alternativa de fazer valer as decisões. Suspensão de passaporte, apreensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), bloqueio de cartões de crédito, vedação à remessa de recursos ao exterior, aplicação de multa periódica e majoração de encargos processuais, como a multa por não pagamento da dívida e cobrança dos honorários devidos aos advogados do credor estão entre as medidas que podem ser deferidas.

O advogado Rafael Moura, de Grebler Advogados, explica que as medidas sugeridas pelo art. 139, IV do CPC podem ser aplicadas a partir de decisões judiciais ou de título executivo extrajudicial. “Devem ser aplicadas subsidiária e justificadamente, mediante requerimento da parte interessada e depois de esgotados os métodos típicos de coerção. Nada impede, todavia, que o juiz, ao apreciar o pedido de execução formulado pelo credor, decida adotar medidas atípicas para satisfazer a execução com efetividade e celeridade”, afirma.

Apesar de já haverem inúmeros casos em que foram aplicadas, as medidas vêm gerando decisões contraditórias. Alguns tribunais têm entendido que medidas que possam subtrair do devedor documentos, como sua CNH e passaporte, violariam liberdades individuais e, por isso, acabam sendo vedadas. Por outro lado, há decisões reconhecendo que as medidas atípicas, desde que não suprimam absolutamente os direitos individuais previstos na Constituição da República, podem ser aplicadas em casos concretos, desde que justificadas.

Para Moura, o deferimento dessas medidas se orienta pelas regras de eficiência, proporcionalidade, razoabilidade, menor onerosidade do devedor da obrigação, e dignidade humana. “Considero que as medidas atípicas com o objetivo de assegurar efetividade às decisões judiciais não estão impedidas, desde que esteja comprovado que o caso concreto exige a sua adoção, especialmente diante de situações em que se constatar a intenção fraudulenta dos devedores, sempre com a observância do direito de defesa e dignidade da pessoa”.

Não basta que ocorra o inadimplemento para que sejam requeridas as medidas previstas no art. 139, IV do CPC. “Por exemplo, há caso em que o devedor supostamente insolvente possuía alto padrão de vida, mas se recusava a satisfazer a obrigação, o que justificou a apreensão da sua CNH. Veja que, além de ser justificada a medida, o devedor não teve seus direitos individuais suprimidos, porquanto poderia se locomover livremente por outros meios”, relata Moura.

Descumprimento

O descumprimento de ordem judicial pode ensejar a aplicação de penalidades processuais de natureza pecuniária e coercitiva, como multas por ato atentatório à dignidade da justiça (art. 77, IV, 139, III e 744, II, III e IV do CPC), além de configurar crime de desobediência (art. 330 do Código Penal).

Empresas devedoras

No caso das empresas, os sócios somente podem ser convocados para responder pelas dívidas no caso de fraude e confusão entre o patrimônio deles e da empresa, mediante pedido de desconsideração da personalidade jurídica da empresa. “Somente quando desconsiderada a personalidade jurídica da empresa, conforme procedimento previsto no art. 133 do CPC, os sócios poderão ser convocados para responder pela dívida e ser atingidos pelas medidas executivas atípicas”, afirma Moura.

Brasileiros deverão realizar 74 milhões de viagens no verão

Expectativa mostra crescimento em relação ao ano passado e prevê que movimentação turística injete R$ 100,8 bi na economia brasileira

No Brasil, o início do verão na próxima quinta-feira (21) corresponde também ao início da alta temporada e os números revelam um crescimento de 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa que até fevereiro de 2018, os brasileiros deverão realizar 74,13 milhões de viagens. O período é marcado por importantes datas – Natal, Réveillon e Carnaval.

São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro aparecem como os principais destinos de verão dos brasileiros em uma lista com os 10 mais procurados, concentrando 10% do total de viagens. A previsão é de que a movimentação injete R$ 100,8 bilhões na economia durante esse período com a movimentação de vários setores do turismo brasileiro.

“Os números confirmam a força do turismo e apontam para um cenário de recuperação da economia brasileira. As perspectivas para o próximo ano também são animadoras”, avaliou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O ministro lembrou dos números divulgados no início do mês pelo IBGE, que revelaram um crescimento de 0,6% no setor de serviços. Outro fator fundamental para o aumento no número de viagens, segundo o ministro, foi a redução dos preços das passagens aéreas. De acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, as passagens estão 10% mais baratas.

» Os 10 principais destinos para o Verão:

DESTINOS NÚMERO DE VIAGENS
São Paulo 3,28 milhões
Florianópolis 2,09 milhões
Rio de Janeiro 2,03 milhões
Praia Grande 1,86 milhão
Salvador 1,69 milhão
Fortaleza 1,22 milhão
Curitiba 1,18 milhão
Cabo Frio 1,18 milhão
Balneário Camboriú 1,08 milhão
Recife 1,08 milhão

 

Alimentação viva, do almoço até a sobremesa, é saborosa e favorece a cura

Os benefícios da alimentação viva ou crua já é alvo de muitas pesquisas e teses. Essa forma de se alimentar propõe um novo relacionamento com a comida. Segundo o especialista em Medicina Tradicional Chinesa e Chef Detox Internacional Elias Pereira, “a alimentação viva ou crua assegura uma verdadeira faxina no tubo digestivo, levando embora, junto com as fezes e demais formas de excreção, uma grande quantidade de toxinas e resíduos proporcionando alívio e leveza.”

Elias informa que os alimentos in natura e frescos são dotados de propriedades despoluidoras, depurativas e desintoxicantes, e dentro da alimentação viva eles até podem ser aquecidos porém, até a temperatura de 42 graus para não prejudicar as enzimas nutricionais dos alimentos.

O terapeuta Elias explica que a forma de preparação dos alimentos vivos é criativa, rápida e é possível servir refeições curativas para toda a família em pouco tempo. Ele ainda completa que essa alimentação é muito saborosa, basta ter as receitas que hoje estão disponibilizadas facilmente e também se informar mais sobre o assunto. Além de refeições para o almoço e jantar, essa alimentação inclui sobremesas, muitos doces, sucos e shakes, tudo preparado com alimentos frescos.

“Infelizmente, o hábito de incluir e consumir alimentos vivos tem diminuído nos últimos anos frente aos produtos industrializados, de rápida preparação, por serem acessíveis e até mesmo, por alguns serem econômicos. Porém, essa forma de se alimentar com produtos industrializados repletos de conservantes e saborizantes que viciam o paladar está longe de ser saudável”, diz Elias Pereira.

 “O consumo da dieta viva traz concentrações significativas de macronutrientes e micronutrientes, o que proporciona aporte nutricional adequado. Alimentos como tomate cru, verduras, suco de limão, legumes, grãos e sementes germinados quando consumidos da forma correta atendem todas as tabelas nutricionais e ainda trazem saúde e vitalidade”, completa Elias.

 Em 2006, o pesquisador Lenka J. Zajic realizou um estudo sobre a dieta de alimentos crus com 500 participantes consumidores destes alimentos. O estudo demonstrou que as pessoas que comiam alimentos crus (80% a 90% do prato) apresentaram melhorias significativas no índices de  imunidade, digestão, diminuíram ou extinguiram as alergias, baixaram o peso, as doenças. Outros benefícios constatados em vários outros estudos é a qualidade de vida obtida com o aumento da energia física, mais equilíbrio e bem-estar emocional e mental.

“Não parece haver dúvida de que, pelo menos inicialmente, comer uma dieta rica em alimentos crus pode reduzir ou curar muitos problemas de saúde”, afirmou o pesquisador Zajic.

Dieta crua dá mais energia

Estudos apontam que a alimentação crua – ou comida viva – aumenta a energia, já que os alimentos crus contêm enzimas e estas ajudam o corpo a fragmentar o alimento. Existem algumas razões para essa conclusão e uma delas é que o corpo não precisa gastar tanta energia para digerir o alimento cru, enquanto ocorre o contrário com o alimento submetido às altas temperaturas. Entre os adeptos da Crudoterapia ou “alimentação viva” pesquisados, a resistência cardiovascular melhorou em cerca de 67%.  Ocorreu também um aumento exponencial nos níveis de energia, de 31% para 88%, desde a mudança para a dieta com alimentos crus. Os participantes da pesquisa relataram níveis de energia “bons” ou “excelentes”.

 “Cada um de nós tem cerca de 75 trilhões de células no corpo. Toda célula depende de enzimas, que são proteínas de vida para funcionar de forma eficiente. Sem enzimas, todas as reações químicas do corpo são afetadas. Todos os tecidos, músculos, ossos, órgãos e células são executados por auxílio de enzimas, a natureza através da alimentação viva abastece o corpo de enzimas protetoras e regeneradoras, que controlam todo o sistema oxidante”, explica o terapeuta Elias Pereira.

O Chef Detox Internacional informa que a causa de muitas doenças está diretamente ligada com a dieta, uma revisão de 264 estudos científicos descobriu que comer vegetais ajuda a proteger contra cancro de estômago, esôfago, pulmão, boca, garganta, útero, pâncreas e cólon, e quanto mais porções ingeridas, melhor. O maior benefício vem da ingestão de vegetais crus e de preferência orgânicos: cenoura, alho, cebola, verduras de variedades crucíferas como brócolis, couve, agrião, nabo, repolho verde e roxo, entre outros.

Para ele, além do câncer, outras patologias poderiam ser evitadas e até mesmo curadas com a ingestão da dieta viva, como por exemplo, a pressão alta, tumores em geral, obesidade, depressão, entre outras. Alguns dos benefícios que a alimentação viva proporciona são: maior disposição física; qualidade do sono; entusiasmo em viver; redução de apetite para alimentos de difícil digestão e maior sensação de bem-estar.

6 dicas para viajar de avião com crianças

As férias escolares chegaram. Com isso, muitas famílias aproveitam o período do recesso do final do ano para viajar. Mas, viajar com crianças nem sempre é muito fácil e pode deixar os pais mais cansados e preocupados, principalmente se a viagem for de avião. Quanto maior o tempo de voo, maior a necessidade de um planejamento para que tudo corra bem.

Além disso, alguns pais podem ter medo de voar e, com isso, passar essa ansiedade para as crianças, o que não é nada bom. Com a ajuda daspsicólogas e fundadoras da VOE Psicologia, Fernanda Queiroz e Paola Casalecchi, elaboramos algumas dicas que podem ajudar os pais e as crianças a curtirem o voo.

1. Gerencie seu medo
Lembre-se que o medo é seu e não do seu filho. Como as crianças copiam os comportamentos dos adultos, especialmente dos pais, é importante que você não demonstre seu receio sobre voar. Vale lembrar, inclusive, que a maioria das fobias se desenvolve na infância e filhos de pais fóbicos têm 15% a mais de chance de perpetuar o padrão de comportamento familiar na fase adulta.

2. Converse com a criança
É muito importante preparar a criança, especialmente aquelas que já falam e entendem os pais, para a viagem. A ansiedade, muitas vezes, surge por medo do desconhecido. Se for a primeira viagem de avião, explique o que acontece e como ela deve se comportar. Fale dos procedimentos, do cinto de segurança, etc. Mostre fotos de como é a cabine dos pilotos, explique como eles dirigem o avião e como a equipe de bordo está preparada para ajudar todo mundo, caso haja necessidade.

3. Chegue cedo ao aeroporto
Crianças costumam ficar fascinadas com pousos e decolagens. Assim, planeje chegar um pouco antes para poder mostrar os aviões, usar o banheiro e comer.

4. Diversão a bordo
Viajar de avião longas horas pode ser entediante, mesmo para um adulto. No caso das crianças organize jogos, livros e brinquedos para distração durante o voo. Algumas aeronaves contam com filmes e videogame também.

5. Abrace
Nada melhor que a criança se sentir segura. Aproveite a viagem para abraçar, dar colo ou até mesmo ficar de mãos dadas com a criança. O afeto durante o voo pode ajudar a acalmar os pequenos, especialmente os menores.

6. Alimentação
Quem viaja com crianças deve estar preparado para tudo. Por isso, leve frutas, biscoitos ou alimentos que façam parte do cardápio do dia a dia e não estraguem com facilidade. Se a criança ainda mama no peito, também é uma excelente maneira de evitar dor de ouvido, especialmente no pouso e na decolagem.

“Mas, se nenhuma estratégia funcionou e a criança ficar com medo durante o voo, o ideal é tirar o foco, falando de outros assuntos, como, por exemplo, como será legal a viagem, os lugares que irão conhecer, etc. Os pais também podem orientar a criança a respirar, pois a respiração lenta e profunda ajuda a diminuir a ansiedade”, explica Paola.

Vale lembrar que o medo de voar pode ser tratado. A VOE Psicologia oferece um curso intensivo de dois dias ou a terapia breve. Em 10 sessões, por exemplo, é possível se livrar de uma vez por todas do medo de voar.

Lá vem ela: a dezembrite

Ansiedade e estresse gerados no fim do ano aumentam riscos de desenvolver – ou piorar – problemas de coração; cérebro, sono e estômago também sofrem nessa fase

Organizar a casa, montar a árvore de Natal, preparar a ceia, fazer check-up, organizar a papelada, arrumar o cabelo e comprar uma roupa, perder peso. A lista é imensa, mas esses são alguns exemplos do que acontece quando o calendário marca dezembro. É um corre-corre para fazer tudo ao mesmo tempo, na tentativa de receber o novo ano com tudo resolvido. Acontece que essas metas estipuladas, e toda a ansiedade que existe nesta época, não são nada saudáveis, e costumam estressar grande parte das pessoas. É a famosa dezembrite. Embora não seja exatamente uma doença, o clima gerado nesta fase pode sim prejudicar a saúde, e até mesmo piorar problemas já existentes. “Não há dúvida de que a sobrecarga de tensões e a necessidade desnecessária de resolver tudo até o fim do ano pioram as doenças crônicas, gerando essa dezembrite”, afirma o cardiologista do Hospital CEMA, Carlos Alberto Pastore.

Você pode achar estranha a denominação, mas certamente conhece bem a sensação que existe nesta época. Quantas vezes você terminou dezembro com certa frustração por não ter conseguido fazer tudo, além do sentimento de cansaço e a certeza de que o começo do ano seria apenas mais uma fase cheia de dívidas para pagar, resoluções não concluídas e volta a velha rotina de sempre? Esse excesso de expectativas e ansiedade pode ser extremamente nocivo ao coração. Não à toa, nesta época aumentam as ocorrências em hospitais. “É mais comum do que imaginamos receber pacientes que desenvolveram algo grave, cujo gatilho foi justamente todo esse estresse de Natal e Ano-Novo”, detalha o médico.

Mas, o que acontece com o coração quando chega essa época? “O aumento da ansiedade estimula hormônios do estresse, como a adrenalina e cortisol, que aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial. Isso favorece infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais”, explica Pastore. Além do coração, o cérebro também entra em parafuso com tanta demanda e expectativa geradas nesta fase. O sono, então, nem se fala. São dias sem dormir bem, quando não virando noites em claro; afinal, que tipo de pessoa você seria se não visse os fogos de artifício na virada do ano? E o que dizer do estômago? Este também é um dos que mais sofrem com os excessos praticados em dezembro.

“O exagero na comida e o abuso do álcool nas festas trazem repercussões orgânicas importantes, principalmente para os indivíduos com pressão alta, diabetes, obesidade, entre outras doenças. Vale lembrar também que a bebida alcoólica aumenta a frequência cardíaca e favorece arritmias, além de aumentar a pressão arterial. Por isso, a dica é não exagerar”, diz o especialista. Evitar o exagero e conter a ansiedade. Essa talvez seja a dica número um para quem quer “sobreviver” a esta fase, sem passar pela dezembrite. Parece difícil, mas é possível. O grande segredo é fechar um pouco os olhos para o calendário, respirar fundo e relaxar. Será que você consegue?

 

Fuja das dívidas: PROTESTE dá dicas para o consumidor não se endividar no Natal

Associação alerta para cuidados para começar 2018 sem gerar grandes dívidas

É comum ver a troca de presentes no fim de ano e, por isso, no mês de dezembro, o consumidor fica suscetível a gastar mais para encher a árvore de Natal e também a mesa da ceia.

No entanto, em tempos de crise, é preciso tomar cuidado com os gastos. Pensando no consumidor, a PROTESTE Associação de Consumidores separou algumas dicas que ajudam a evitar dívidas que vão comprometer o bolso ao longo de 2018:

• Proponha um amigo oculto artesanal – Combine com a família de cada um dar presentes de fabricação própria, como uma torta, um caderno com capa decorada, um álbum de fotos, uma bijuteria…

• Opte por bazares e feiras – Neles, há grandes chances de encontrar preços bem mais em conta do que em lojas.

• Faça uma feira de trocas – Defina o local e horário e convide amigos e parentes, pedindo que levem produtos que não têm mais interesse, como livros, roupas, bolsas e artesanato. Dê presentes a partir dessas trocas.

• Compre presentes à vista e peça desconto – Aproveite o 13º salário e peça descontos. Resista às compras parceladas porque elas vão comprometer o orçamento dos meses seguintes e, em geral, têm juros embutidos.

• Se comprar a prazo, opte pelo menor CET – Caso queira dar um presente mais caro para alguém especial, e só pode fazer isso parcelando, pergunte qual é o valor do Custo Efetivo Total (CET) – além dos juros, engloba todos os encargos do crédito – e escolha a loja que cobre o menor CET.

• Muito cuidado com o cartão de crédito – É fácil fazer compras com ele, mas difícil pagar a fatura depois. Por isso, só o use se tiver muito controle dos gastos. Senão, corre o risco de o total ficar alto demais e você não conseguir pagar a vista a fatura, e precisar entrar no crédito rotativo, que tem taxas de juros absurdas.

Meu filho não gosta de ler. E agora?

É natural que as crianças não queiram ler. Elas, em sua maioria, querem brincar e jogar, e carregam a ideia de que a leitura é tarefa da escola. Porém, é necessário que elas adquiram este ótimo hábito e, assim, leiam para o resto de suas vidas.

Existem diversas maneiras de incentivar a literatura na vida dos pequenos, e Camila Piva, autora de Quero ser uma youtuber, enxergou a oportunidade como um chamativo e reuniu algumas dicas.

 

– A leitura tem que ser um prazer. Respeite o gosto de seu filho!

Youtuber está em alta! Todos querem ser, têm seus influenciadores favoritos e querem ter tudo deles. Então é um bom começo! Para incentivar o pequeno, dê um livro de seu youtuber preferido, assim ele irá entrar aos poucos no mundo das edições e com uma temática que lhe agrada, o que torna tudo mais fácil.

 

– Mostre os livros que os seus ídolos estão lendo

Quando ele perceber que a pessoa que ele gosta está lendo um livro, a mamãe não vai precisar de muitos esforços. A criança tende a repetir as ações daqueles que admira. Busque saber o que as pessoas que influenciam seu filho estão fazendo.

 

– Incentivo verbal é importante

Quando ele ler algo errado, não o desestimule, faça junto com ele! A partir do momento que ele perceber que está fazendo errado e não tem o apoio necessário para fazer da forma correta, ele desistirá.

 

– Visite livrarias e bibliotecas

O ambiente lúdico pode fazer muita diferença na luta para que o pequeno pegue gosto pela leitura. As brinquedotecas e as livrarias que contam com as mais variedades de livros, podem auxiliar neste processo.

 

– Figuras

Sim! Figuras! As crianças são extremamente visuais. Figuras, cores e formas podem incentivar muito a leitura. A preguiça de ler todas aquelas letras vai embora quando ele percebe que pode se divertir com os diversos desenhos que o livro pode conter.

 

Leia em família!

Os maiores influenciadores de uma criança são os adultos e o ambiente que ela convive. Crie uma rotina de leitura em família, cada um com seu livrinho na mão! Caso a criança ainda não for alfabetizada leia junto com ela. É importante que a criança associe o momento da leitura com sentimentos de prazer e diversão ao lado de quem ela tem laços afetivos.

5 curiosidades sobre o Pilates que você não sabia

Corpo, mente e espírito. A integração desses três elementos é a base do Pilates, atividade física que ajuda a reorganizar a postura e a trazer consciência corporal. “O Pilates alinha o corpo, fortalece a musculatura abdominal, aumenta a resistência e a flexibilidade e reduz dores e tensões musculares”, conta a fisioterapeuta Ana Carolina Dutra R. Pinto, da Clínica Vitalitè.

Com a ajuda da especialista, vamos contar para você algumas curiosidades dessa prática secular, que hoje ganha mais e mais adeptos. Confira.

1. O Pilates nem sempre teve esse nome
O Pilates nem sempre teve o nome de seu criador, Joseph Pilates. O nome original do método era Contrologia, pois a ideia era que as pessoas ganhassem um maior controle sobre o corpo, a mente e os músculos. Seu criador acreditava que a melhora da saúde física dependia de alguns fatores: a fluidez e o controle dos movimentos, a atenção à respiração, o fortalecimento do core e a precisão dos exercícios. E claro, concentração. Sem ela, Pilates pregava, não adianta nada você se exercitar.

2. O Pilates foi inventado para ajudar soldados feridos na 1ª Guerra Mundial
Joseph Pilates era alemão, mas vivia na Inglaterra quando a 1ª Grande Guerra teve início, em 1914. Atuando como enfermeiro, ele trabalhou para ajudar soldados feridos e debilitados. Ele aplicou a metodologia que havia criado para si próprio e que focava no fortalecimento e na tonificação dos músculos.

Muitos dos aparelhos criados mais tarde, começaram a nascer ali, pois ele iniciou a prática adaptando cadeiras de rodas, mesas, estrados e camas para que as pessoas conseguissem se exercitar. As muitas molas hoje vistas em seus aparelhos inicialmente eram as que haviam sido retiradas das camas e dos beliches.

3. Todo movimento trabalha o corpo todo
Ok, o Pilates não é um exercício de alta intensidade, mas nem por isso é menos eficaz. Cada um dos movimentos foi pensado para recrutar diversos grupamentos musculares, de forma a trabalhar o corpo de uma maneira global. É preciso, inclusive, força para completar uma aula de Pilates.

4. Uma hora de Pilates queima calorias o dia todo
O segredo é justamente o fato de que todos os exercícios recrutam diferentes grupos musculares. Quanto mais grupamentos são recrutados, maior o gasto calórico após a atividade física. Por quê? Porque o corpo tem um gasto extra de energia para reparar a musculatura.

5. Fortalece o assoalho pélvico
O assoalho pélvico é uma camada de musculatura que ajuda a manter bexiga, próstata (nos homens), útero (nas mulheres) e reto no lugar. Quem tem o assoalho pélvico enfraquecido, mais cedo ou mais tarde vai sofrer de incontinência urinária e de diminuição do prazer sexual. Durante o orgasmo, essa musculatura se contrai involuntariamente. Quanto mais fortalecida ela estiver, mais intenso será o orgasmo.

Problemas no assoalho pélvico acometem homens e mulheres, mas são mais comuns em mulheres, por questões hormonais, costumando piorar após a menopausa. O Pilates trabalha fortemente o assoalho pélvico, ainda que você não se dê conta disso.