Temer assina decreto que regulamenta novo regime automotivo

Na abertura oficial do Salão do Automóvel, em São Paulo, o presidente Michel Temer assinou hoje (8) o decreto denominado Rota 2030, que regulamenta o novo regime automotivo. A assinatura ocorreu horas depois de o Senado aprovar a medida provisória criando o programa.

O programa estabelece um novo regime tributário para as montadoras de veículos no país, que em contrapartida terão de investir em pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias. Temer afirmou que a medida representa um “grande avanço para o setor e para o Brasil”.

Bem-humorado, o presidente admitiu que estava “aflito” com a possibilidade de o Senado não aprovar a medida provisória e ele, ali no Salão do Automóvel, sair do local sob vaias. “[Mas]saio sob aplausos.”

Temer visitou os stands, destacou a tecnologia avançada presente nos automóveis e defendeu as parcerias entre o governo e a iniciativa privada para o desenvolvimento econômico para o país.

Segundo Temer, a partir do Rota 2030 haverá mais investimentos no país. “A próxima edição [do Salão do Automóvel] poderá exibir mais avanços”, disse o presidente, lembrando que o setor representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos pelo país).

Publicado em 08/11/2018 – 13:12 – Por Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil  São Paulo

O dólar acumula alta em novembro mesmo com a vitória de Bolsonaro

“Essa estabilização do dólar é temporária. A queda deve continuar nos próximos meses e acelerar assim que medidas econômicas concretas forem efetivadas”

Durante a eleição o mercado financeiro passou a aceitar Jair Bolsonaro como o único candidato com chances reais de vitória e que teria a possibilidade de realizar as reformas e reaquecer a economia. Os números comprovaram esta aceitação. Com o candidato de direta liderando as pesquisas, no mês outubro o dólar caiu mais de 8%.

Foi a maior queda em dois anos. O Ibovespa subiu mais de 10% no mesmo período. Segundo estudo da Nova Futura Investimentos, que analisou os 30 dias antes das últimas eleições desde 2002, este ano foi o melhor de todos para o mercado financeiro, do ponto de vista de queda da moeda americana e valorização das ações.

Entretanto, após a vitória de Bolsonaro o dólar começou a subir e já acumula alta de 1% em novembro. Se o novo governo indica que fará corte de gastos, priorizará as reformas e o Ministro da Economia está alinhado com o mercado financeiro, por que a moeda americana não caiu desde o fim das eleições?

Veja abaixo o comentário dos especialistas:

“O mercado sempre precifica antes de o fato acontecer e já era dada como certa a vitória de Bolsonaro. Por isso agora existe um ajuste de preços. Se o candidato do PT ganhasse teríamos a moeda americana próxima de R$ 4,80. Entretanto, essa estabilização do dólar é temporária. A queda deve continuar nos próximos meses e acelerar assim que medidas econômicas concretas forem efetivadas”, ressalta Pedro Paulo Silveira, Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos.

“O dólar entre R$ 3,65 e R$ 3,70 é exatamente a cotação esperada para o momento pós-eleição. O mercado ainda está na expectativa em relação a reforma da previdência. Bolsonaro já declarou que a reforma da previdência não poderia ser feita com pressa e isso causou desconfiança dos investidores. Quando temos um fato muito concreto, como a prisão do Lula, por exemplo, a bolsa e a moeda americana se ajustam antes do acontecimento”, conta Fernando Bergallo, Diretor de Câmbio da FB Capital.

“Nossa economia está conectada ao mundo, principalmente os grandes mercados. Fatores externos, como as eleições legislativas americanas estão causando instabilidade. O dólar só terá uma queda mais expressiva quando as ações efetivas do presidente eleito realmente se concretizarem. A reforma da previdência será um divisor de águas”, diz Daniela Casabona, Assessora Financeira da FB Wealth.

“A discreta alta do Dólar frente o Real nos últimos dias, mesmo após o desfecho favorável das eleições brasileiras (com a vitória do candidato reformista), deve-se principalmente ao cenário internacional. A economia dos EUA, em especial, está em ritmo acelerado (PIB crescendo em 3,5% ao ano e taxa de desemprego no menor patamar dos últimos 50 anos), fazendo com que a taxa básica de juros (Fed funds) aumente. Isto fortalece também a moeda norte-americana frente as demais divisas globais. Além disso, o Real também sofre conforme a economia da China desaquece pois isto tende a reduzir as nossas exportações e depreciar nossos termos de troca. O PIB da China desacelerou para 6,5% ao ano no último trimestre, frustrando as expectativas (6,6%) e deve seguir nesta tendência nos próximos trimestres”, explica Daniel Xavier, Economista-Chefe da DMI Group.

Negócios e Empreendimentos entre Brasil e Estados Unidos serão facilitados

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ligou para o presidente eleito Jair Bolsonaro para parabenizar e reafirmar a posição dos dois países trabalharem juntos em diversas iniciativas, incluindo na área comercial.

Entre as semelhanças dos dois líderes na economia está a questão tributária e a diminuição de impostos pagos por empresas, os dois presidentes são favoráveis. Estas iniciativas podem favorecer muito o intercâmbio comercial entre os dois países.

No entanto, há diferenças que podem atravancar este processo como, por exemplo, as sobretaxas às importações que Trump defende. Já Bolsonaro tem como meta facilitar o comércio internacional como mote de crescimento econômico.

Para Marcya Machado, CEO da Prospera USA, Inc., empresa com sede em Orlando, Flórida, EUA e consultora internacional e expert em International Business, o governo Trump é ainda mais favorável aos investimentos estrangeiros do que a era Obama. “Acredito que pela analogia dos perfis dos dois líderes, este intercâmbio de negócios e empreendimentos deverá ser facilitado, principalmente depois do problema de cotas para os empreendedores chineses que só poderão emitir seus vistos de imigração como o Green Card daqui a quinze anos”, comentou a especialista.

O comportamento do consumidor no mercado imobiliário

As pessoas interagem de forma totalmente diferente de alguns anos atrás e usam a internet para obter informações, comprar e se relacionar, trazendo um novo comportamento, ainda pouco conhecido e explorado. No entanto, os consumidores continuam sentindo desejos e anseios. A mudança aconteceu no comportamento perante às necessidades hoje potencializadas pela influência das mídias sociais e informações a um clique.

Atualmente, o consumidor ganha tempo e comodidade pesquisando via internet. No mercado imobiliário, busca-se o futuro imóvel para morar ou investir, visita-se modelos digitais decorados, pesquisa-se conteúdo sobre a região do empreendimento, as taxas de juros dos financiamentos e as avaliações de clientes da construtora, locatário ou imobiliária, tudo isso sem sair de casa.

Na jornada de aquisição ou locação de um imóvel, existem várias etapas que o consumidor percorre, como: pesquisar a região desejada, comparar preços dos imóveis pela internet, analisar condições de financiamento, pesquisar imóveis em buscadores como o Google, avaliar sugestões de imóveis que as redes sociais irão sugerir na timeline e no stories, visitar stands pessoalmente ou virtualmente, avaliar opiniões de consumidores sobre a construtora, imobiliária ou plataforma que está oferecendo o imóvel.

A internet, principalmente na plataforma mobile, facilita a vida do consumidor nessa jornada, oferecendo praticidade e mais eficiência com informações personalizadas aos seus interesses pessoais.

Com a volta do crescimento do mercado imobiliário, também cresceram as buscas por imóveis em plataformas como Google, Facebook e Instagram, ferramentas fundamentais para quem deseja divulgar um imóvel, posicionar uma marca, gerar tráfego e leads para a venda dos imóveis.

Aliado a essas estratégias, também é imprescindível treinar e investir nos corretores e profissionais de atendimento para atender os leadsque possam ser gerados pelas campanhas de marketing digital.

Cada lead é um consumidor que não deseja mais excesso de opções. O cliente do mercado imobiliário busca praticidade e experiências baseadas em suas necessidades. Um exemplo disso são os imóveis que oferecem escola para as crianças, carros e bikes compartilhados, espaço pet,CrossFit , Pilates e espaço para  lavar o carro.

*Por David Oliveira

 

Especialistas avaliam o futuro econômico do Brasil

Cinco especialistas comentam como o mercado financeiro recebe o Presidente Jair Bolsonaro

Após ser divulgado quem seria o novo  Presidente da República no Brasil, Jair Bolsonaro, candidato pelo PSL, teve pouco mais de 55% dos votos e seu oponente Fernando Haddad, candidato pelo PT, teve quase 45%. Após os resultados e a confirmação de que Bolsonaro governaria o país, o mercado continuou animado e o recebeu de forma positiva.

Nesta manhã o dólar chegou a bater R$ 3,59, confirmando sua queda que vem se estabelecendo desde que o mercado financeiro já enxergava a vitória do candidato da direita. Para o Diretor de Câmbio da FB Capital, Fernando Bergallo, o clima de esperança foi instalado no país e isso deve repercutir positivamente na economia. “Os empresários devem voltar a investir e contratar. Entretanto, a continuidade deste processo dependerá das próximas ações do Presidente eleito, principalmente se ele conseguirá aprovar as reformas necessárias, começando pela da Previdência”, explica Bergallo.

O conjunto de medidas esperadas para o início do próximo mandato incluí o dólar e o juros baixando, com a perspectiva de colocá-los em patamares que já estiveram antes, como a moeda americana em R$ 3,20 e os juros mais longos próximos de 9,60%.

A vitória de Jair Bolsonaro consolida um cenário que já estava em gestão há algumas semanas. Já era esperada e tida como a mais provável. A conquista, evidentemente, já vinha se antecipando com os preços das ações, e foi sendo antecipado com o câmbio também, que saiu de 4,20 para R$ 3,70, além dos preços dos títulos brasileiros, tantos os privados negociados no exterior, quanto os títulos da dívida interna. “A perspectiva é que continue esse processo de valorização nas próximas semanas e haja fluxo de capital para o Brasil com os agentes tentando se antecipar, e tentando se aproveitar dos prêmios que ainda restam nos preços dos ativos brasileiros. Depois, esses processos tende a se estabilizar, evidentemente.

Os preços chegarão ao seu nível de equilíbrio e os agentes vão esperar os conjuntos das medidas que o governo tomará em relação ao novo reordenamento da política fiscal, déficit público, do endividamento brasileiro, da privatização e da reforma da previdência. É um cenário perspectivo de otimismo nas próximas semanas e depois ele vai ser seguido de um conjunto de medidas que estão sendo esperadas pelo mercado que devem ser confirmadas ou não, então as expetativas vão se consolidar a partir daí”, explica Pedro Paulo Silveira, Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos.

Para o Economista-Chefe da DMI Group, Daniel Xavier, o candidato do PSL foi eleito Presidente da República, confirmando o favoritismo indicado pelas pesquisas. Com todas as urnas apuradas, Bolsonaro somou 55,13% dos votos válidos contra 44,87% de Fernando Haddad. Em seu discurso ontem à noite, o candidato eleito criticou a esquerda e prometeu enxugar o tamanho do Estado, além de incentivar o livre mercado e o empreendedorismo. “O futuro Ministro da Economia, Paulo Guedes, também se manifestou após a vitória. Defendeu o crescimento econômico com controle de gastos públicos e melhora do ambiente regulatório. Segundo Guedes, a reforma da previdência será priorizada juntamente com a desestatização de empresas. Pregou também o fim de privilégios e simplificação/redução de impostos.

Com este perfil de governo mais propenso ao encaminhamento de reformas econômicas, o mercado financeiro reage positivamente nesta segunda-feira ao resultado das urnas. A bolsa mostra valorização nesta manhã, assim como o Real. As taxas de juros estão recuando em todos os vértices de sua estrutura a termo”, ressalta Xavier.

“Com relação as expectativas do Presidente Bolsonaro, elas são as melhores possíveis. Pelo menos o que foi dito ao longo da campanha, era de uma economia mais liberal e isso facilita, pois reduz burocracia, custos para empresas contratarem, favorecendo o emprego e a atividade econômica.

O que o Brasil precisa é disso, desenvolvimento econômico e segurança. Agora é preciso acompanhar o desdobramento dos fatos”, lembra o Educador Financeiro do Blog de Valor, André Bona. O mercado financeiro recebe Bolsonaro de uma maneira animada e positiva pois o candidato carrega aspectos liberais junto a sua equipe econômica. A grande maiorias dos projetos liberais pressupõem uma melhoria no ambiente para negócios, sendo favorável as empresas e seus respectivos lucros.

De acordo com a Assessora Financeira da FB Wealth, Daniela Casabona, todo este cenário atual passa para o estrangeiro, que é uma grande parcela dos investidores do país, uma maior credibilidade principalmente levando em conta a corrupção que acabou por manchar empresas e retrair investidores. “A vitória de Jair Bolsonaro está sendo recebida de uma forma muito positiva, os investidores estão otimistas com o cenário que está se estabelecendo no país e isso pode significar uma nova parcela de investidores, sejam eles brasileiros ou não. Portanto, espera-se que uma nova visão seja constituída”, finaliza Casabona.

Cuidado com produtos cosméticos vencidos

Podemos achar até besteira, mas não é: usar produto de beleza vencido não é uma boa ideia. “Pode resultar em alergias e problemas de saúde”, alerta o cosmetólogo Douglas Alan, da Galant.

O prazo de validade de um cosmético é determinado pela indústria que o produziu. A indústria realiza, dentre diversos testes, um teste muito importante chamado Estabilidade do Produto.

“Em média, o produto fica três meses em um equipamento chamado estufa a uma temperatura acima da temperatura ambiente. Com isso, a indústria acompanha a estabilidade da formula quanto a cor, odor, viscosidade, etc.

Após esse teste, define-se a validade de um produto”, explica Douglas.

Atenção porque produtos que apresentem data de validade vencida costumam ter variação no cheiro, na cor e no aspecto físico. Douglas Alan ressalta: “O cosmético é o alimento da pele. Você seria capaz de ingerir um alimento vencido?”.

Ele argumenta que “uma boa dica é que o consumidor busque cosméticos que estejam próximo a data de vencimento, pois as lojas são obrigadas a conceder um bom desconto no produto, porém leve em consideração que o consumo do cosmético deve ser imediato“.

Loja física vai morrer?

Uma tendência no setor varejista fez até mesmo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) rever suas projeções para a quantidade de lojas que serão abertas no Brasil. Se no começo desse ano a entidade calculou o surgimento de 20,7 mil pontos de venda em 2018. Agora, se espera que o ano feche com apenas 5,2 mil novos estabelecimentos. Números que sugerem que é preciso apertar os cintos para atravessar a instabilidade econômica e o clima de incerteza no País.
Há uma série de indícios, além do apresentado pela Confederação, que apontam as dificuldades que um empresário pode ter ao tentar abrir uma loja física, seja qual for o porte. Um deles é o fato de os compradores estarem cada vez mais conectados a opções de e-commerce, algo que existe há pelo menos 20 anos no Brasil, mas que tem avançado em várias direções a cada ano. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) divulgada em agosto mostrou, por exemplo, que 75% dos jovens entre 16 e 22 anos entrevistados fizeram compras em lojas virtuais ou sites de revenda, como o Mercado Livre.
As lojas físicas, assim, que, dependendo da estrutura da empresa, são sinônimos de gastos que se equilibram na corda bamba da crise, perdem cada vez mais espaço. E esse é um fato, infelizmente, dentro do mercado empresarial brasileiro. De acordo com dados do IBGE de 2017, das 733,6 mil empresas abertas em 2010, apenas 37,8% sobreviveram até 2015.
Tanto os varejistas quanto as grandes corporações já perceberam que o momento agora é de mudar e rever a modalidade de negócio. Afinal, atraindo clientes ou não, com retração de vendas ou não, é preciso manter o negócio funcionando.
Daí vem a tendência de migração para o e-commerce. As marcas precisam estar onde o público está, ou seja, no mundo real e no virtual. O consumidor espera que seu desejo seja realizado a um clique e, frente aos problemas que o varejo enfrenta, como desvalorização do real, desaceleração do mercado interno e dúvidas sobre o futuro econômico do País, nada mais urgente do que atendê-lo.
Avançando há pelo menos dois anos no mercado brasileiro, os marketplaces também se consolidam como uma vitrine eficaz para o varejo. É cada vez mais comum empresas de pequeno porte se posicionarem oferecendo seus produtos nos chamados “shoppings virtuais”. O vendedor está no mesmo ambiente que o comprador e pode, então, abordá-lo de maneira mais eficiente e gastando menos do que se a compra estivesse sendo feita em uma loja física. Melhor: pode monitorar o que ele coloca no carrinho, qual foi seu caminho até chegar à loja, o que procurou dentro do site.
A internet também se torna uma aliada na gestão dos negócios. Sistemas que integram informações de estoque, controle de vendas, emissão de notas fiscais contribuem fortemente para que a loja virtual (e também a física) atue com toda a sua capacidade, focando no atendimento de qualidade, enquanto tudo está na ponta do lápis – ou seja, em painéis de controle e gestão do negócio – “do outro lado do balcão”. Hoje existem muitos sistemas de gestão que podem fazer tudo isso em conjunto: controlar a empresa e, ao mesmo tempo, inserir o negócio no mercado digital.
As estratégias de venda precisam ser flexíveis em tempos que o comércio está fechando as portas. A venda virtual, definitivamente, não pode ser deixada de lado, com o risco de ficar para trás e perder uma boa fatia de compradores.
* Robinson Idalgo, fundador do sistema Grátis, acesse https://www.sistemagratis.com.br/

Refluxo infantil: é normal ou é doença? Medicina Nuclear pode esclarecer

Pesquisa de Refluxo Gastroesofágico é realizada por meio de Cintilografia, técnica rápida e que não traz riscos para a saúde

Popularmente conhecido como refluxo infantil, o refluxo gastresofágico é caracterizado pelo retorno dos alimentos, sólidos ou líquidos, do estômago para o esôfago, provocando regurgitações ou golfadas. Nos primeiros meses de vida é um sintoma comum à maioria das crianças, mas quando começa a atrapalhar o crescimento e o desenvolvimento da criança ou quando piora a qualidade de vida do lactente, causando perda ou não ganho de peso, choro, irritabilidade, recusa alimentar, anemia e até vômitos com sangue, é considerado uma doença que pode gerar outras complicações como dores abdominais e problemas respiratórios.

Segundo  a Sociedade Brasileira de Pediatria, de 60% a 80% das crianças apresentam refluxo fisiológico até os seis meses. A partir do sétimo mês, o percentual cai para 21% e, após o primeiro ano, apenas 5% das crianças continuam com os sintomas. Ainda de acordo com a entidade, até 15% das crianças com refluxo têm o tipo patológico.

Bebês com refluxo normal, após regurgitar, recompõem-se rapidamente, sem apresentar sinais de incômodo. Outros demonstram claro desconforto, por meio do choro, da irritação ou de expressões de dor. Neste caso, é importante procurar um médico. Existem diversos exames (laboratoriais e de imagem) que podem identificar o refluxo. “Na Medicina Nuclear temos a Cintilografia, procedimento diagnóstico por imagem a partir da radiação emitida pelo órgão que está sendo examinado. Este exame contribui para a investigação da presença e a determinação da intensidade do refluxo em crianças”, explica o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br).

Conheça o exame

O exame é realizado com a administração oral de um radiofármaco, geralmente misturado ao leite, e da realização de imagens do estômago, do esôfago e, posteriormente, do pulmão.

A imagem obtida com a Cintilografia pode detectar o refluxo com mais sensibilidade que os exames de raio-x com contraste realizados no esôfago, estômago e duodeno. “A exposição à radiação é mínima e não há contraindicações nem riscos para os pequenos pacientes”, esclarece o médico.

O tratamento pode variar desde medidas simples, como mudanças posturais na rotina do bebê, até a administração de medicamentos.

Medicina Nuclear

Ainda pouco conhecida pelos brasileiros, a especialidade analisa a anatomia dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos. A prática atua na detecção de alterações das funções do organismo acometidos por cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos, entre outros.

A medicina nuclear conta com exames de alta tecnologia, como o PET/CT, que é capaz de realizar um mapeamento metabólico do corpo e captar imagens anatômicas de altíssima resolução, com reconstrução tridimensional, localizando com exatidão nódulos, lesões tumorais e inúmeras outras condições clínicas. O SPECT/CT é a tecnologia de diagnóstico mais rápida, precisa e com menos radiação, que permite melhor localização anatômica dos achados de cintilografia, permitindo um procedimento mais preciso e menos invasivo.

Propostas dos presidenciáveis para energia renovável

“O mercado de energia renovável continuará propiciando rentabilidades atrativas nos mais diversos horizontes de investimento”, explica o Economista-Chefe, Daniel Xavier.

O mercado de energias renováveis propicia diversas oportunidades à produção de bens e serviços em sua cadeia de valor, pois está em fase inicial de desenvolvimento e possui alto potencial de crescimento, tanto sob a ótica da oferta como da demanda. É importante então ficar clara qual intenção é abordada em cada um dos programas de governo que disputam o segundo turno para Presidência da República. O Brasil está entrando na era da energia solar e o apoio governamental é fundamental.

O plano de governo do presidenciável Jair Bolsonaro, candidato pelo partido PSL, pretende transformar o setor elétrico em vetor de crescimento e desenvolvimento do país através da diminuição do risco regulatório e desestatizações. “Fatores como estes podem impulsionar a produtividade, assim como os investimentos e a geração de empregos no setor”, explica Daniel Xavier, Economista-Chefe da DMI Group, empresa que tem foco de atuação em energias renováveis.

A Região Nordeste será a base para uma nova matriz energética limpa e renovável. Para Bolsonaro, toda a cadeia de valor associada a energias renováveis crescerá mediante parcerias com universidades, criação de novas tecnologias e desenvolvimento de indústrias eletro-intensivas.

Já o candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad, prevê algumas diretrizes, como a retomada de controle público das empresas do setor energético nacional, a prática de tarifas socialmente mais justas e o direcionamento de parte das reservas cambiais para expandir a geração de energias renováveis. O plano traz como metas a zeragem das emissões de gases de efeito estufa até 2050, além da instalação de kits fotovoltaicos em 500 mil residências por ano. “Além disso, é prevista também a redução em cerca de 50% dos tributos incidentes sobre esses investimentos. O PT acredita que programas que subsidiam as tarifas em localidades isoladas devem ser fortalecidos”, diz Xavier.

“Ambos os planos do governo que disputam este segundo turno tratam da transição da matriz energética nacional rumo a fontes sustentáveis. A única diferença diz respeito ao grau de intervenção do setor público que norteia cada programa. Este aspecto, por sua vez, deriva de orientações econômicas e ideológicas distintas. Portanto, a matriz energética nacional tende a se tornar uma política de Estado, independente do ciclo eleitoral. E o mercado de energias renováveis continuará propiciando rentabilidades atrativas nos mais diversos horizontes de investimento”, finaliza o Economista-Chefe.


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Os 10 temas de redação que podem cair no Enem 2018

Conversamos com o professor de redação do sistema de ensino pH, Thiago Braga, para desvendar alguns assuntos possíveis.

A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma etapa fundamental da prova. Todos os anos, o tema escolhido pela banca ajuda a definir o desempenho dos candidatos e é responsável por avaliar a capacidade argumentativa de cada vestibulando. Em 2018, a prova de redação acontece no primeiro domingo de novembro e com a data se aproximando, os estudantes precisam ficar atentos aos temas que podem cair nesta edição da prova. Confira:

1) Bullying nas escolas brasileiras

“É uma discussão altamente relevante para o contexto escolar. Depois dos casos recentes que aconteceram no país, parece um grito incontido dentro das escolas e um assunto pouco discutido.” Thiago ressalta a importância de abordar na redação as causas de quem pratica o bullying, e trazer exemplos concretos como o caso do menino de Goiás que atirou nos colegas, um assunto de relevância nacional e cronologicamente próximo.

2) Obesidade no Brasil

“É um tema possível porque nos últimos dez anos aconteceu um crescimento absurdo no número da obesidade no país. É um problema de saúde pública que pode acarretar no aumento de doenças como diabetes e hipertensão. Essa discussão é bastante importante para o contexto social brasileiro”, adverte Thiago.

3) Limites do humor no Brasil

Para esse tema, o professor explica: “É uma questão central quando se fala em redes sociais. Apesar de ser um tema antigo, ele ganhou relevância. Hoje essa discussão toca no debate sobre a liberdade de expressão. O humor é interessante e importante para a crítica social, mas ele também pode ser um mecanismo de diminuição dos outros, principalmente minorias e grupos já menosprezados socialmente. É bastante importante e atual essa discussão.”

4) Fake news na sociedade brasileira

“Essa é a grande aposta. Um tema importante em ano de eleição, principalmente depois das eleições presidenciais nos Estados Unidos, forjadas por notícias falsas. Hoje temos uma série de comportamentos sociais que são diretamente influenciados por fake news, como o movimento de vacina. Outro ponto interessante para abordar são os aspectos políticos do tema. O aluno também pode falar sobre a irresponsabilidade de quem produz as fake news e essa ingenuidade na população brasileira”, sugere Thiago.

5) Permanência do desmatamento na Amazônia

“Esse é um tema clássico e um tema verde sempre tem que estar na lista. A floresta continua sendo desmatada e essa é uma discussão importante porque mostra que não há consciência ambiental no Brasil, tanto no governo quanto na população.”

6) Aumento das DSTs entre jovens brasileiros

“O número de DSTs aumentou no mundo e no Brasil. Trazer essa discussão seria importante porque muitos jovens acham que a questão de usar preservativo serve para evitar gravidez e não para prevenir doenças que são altamente problemáticas. Alguns pontos importantes para levantar são: o fato das escolas não terem educação sexual, a situação dos pais que se constrangem ao falar do tema, ou o cenário dos próprios jovens que não conversam sobre o assunto com os pais”, diz.

7) Sistema carcerário no Brasil

“É um tema que é uma vergonha para o Brasil. Temos a terceira maior população carcerária do mundo, a gente não consegue melhorar os presídios. Segundo dados do Ministério da Justiça, divulgados em 2016, o número de presos dobrou em 11 anos. Além disso, as prisões acabam funcionando como universidades do crime. É desumano, não tem espaço, não tem trabalhos ou estudos dentro da prisão. Temos alguns presídios específicos que fazem isso, mas não é um sistema integrado. Como o Enem fala muito sobre temas dos direitos humanos, é uma discussão bastante pertinente.”

8) Mobilidade urbana no Brasil

“Ainda existe uma cultura do carro e uma individualização do transporte em detrimento do transporte público que é muito precário. Pouco se investe em políticas de deslocamento no país. As pessoas perdem tempo de vida dentro do transporte. A cidade não é democrática por conta dessa mobilidade que também não é democrática.”

9) O acesso a bens culturais no Brasil

“Alguns bens culturais são elitizados, é uma discussão importante porque temos uma produção cultural no Brasil que é para grandes centros urbanos, majoritariamente, e muito centralizada nesses centros urbanos. Existem algumas iniciativas que levam cultura para a periferia, mas musicais, cinema, bibliotecas ainda estão focados em áreas mais nobres ou mais centrais e com um preço bastante salgado para quem ganha salário mínimo, por exemplo.”

10) A questão do indígena no Brasil

Thiago afirma: “É um clássico que o Enem nunca trabalhou, temos várias questões de demarcação de terras no Brasil. Para o aluno é um diferencial nesse tema citar a relação que o indígena tem com a terra e a relação que nós temos com a terra. Porque para nós a terra é um pedaço que tem um valor financeiro e para eles é um valor espiritual, ancestral.”