Prefeitura de São Paulo é uma das cidades mais transparentes na divulgação de informações relacionadas à Covid-19

Transparência para as contratações emergenciais segue orientação do prefeito Bruno Covas.

A Prefeitura de São Paulo melhorou 67% na divulgação das informações relacionadas à Covid-19, segundo avaliação feita no mês de junho pela Organização Não-Governamental (ONG) Transparência Internacional Brasil.

A Prefeitura recebeu menção “Ótima” (nota 82,28), subiu 33 pontos no índice de transparência e passou a ocupar a 8ª posição no ranking das capitais, que foi divulgado nesta segunda-feira, 29/06. As informações da cidade são publicadas pela administração em Transparência COVID-19 (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/controladoria_geral/transparencia_covid19/), no site da Controladoria Geral do Município (CGM).


A orientação do prefeito Bruno Covas é no sentido de incentivar a cultura da transparência, integridade e correção na gestão pública da Cidade da São Paulo. “A transparência é um elemento essencial à democracia e às boas práticas na gestão pública”, disse o prefeito. Ele comemorou o resultado alcançado pela Prefeitura de São Paulo na divulgação das informações relacionadas à Covid-19.


O resultado do ranking da ONG Transparência Internacional Brasil é publicado em conjunto com o Tribunal de Contas da União (TCU) e mede as melhores práticas nacionais e internacionais de transparência, integridade e acesso à informação especificamente do novo coronavírus.

A Prefeitura também constituiu uma Câmara de Integração Institucional para Monitoramento dos Impactos da Covid-19, em conjunto com o Tribunal de Contas do Município (TCM) e a Câmara Municipal. Ela foi oficializada pelo Decreto n°57.313/2020 com o objetivo de monitorar, analisar, discutir e opinar quanto às medidas a serem adotadas para minimizar os impactos decorrentes da situação de emergência e do estado de calamidade pública resultantes da pandemia.
Para garantir o direito ao acesso à informação, a Prefeitura de São Paulo criou ferramentas para divulgar as informações dos órgãos da Administração Direta e Indireta do poder público relacionadas à Covid-19.

Em Transparência COVID-19 todo cidadão pode consultar os dados atualizados sobre contratos emergenciais, convênios, pregões, doações e documentos técnicos da Secretaria Municipal da Saúde, além de planilhas em formatos abertos que possibilitam maior acessibilidade e links que direcionam para os serviços da Ouvidoria Geral do Município e pedidos de informação eletrônica (e-SIC). Também é possível consultar a legislação vigente nas esferas municipal, estadual e federal, notícias, campanhas publicitárias, coletivas on-line e ações consideradas como boas práticas na administração municipal.


A Prefeitura já mantém os Portais de Transparência Ativa – Portal da Transparência e Portal de Dados Abertos – que contam com publicações de dados georreferenciados, informações gerenciais em formatos de gráficos e tabelas, dentre outros mecanismos que possibilitam a divulgação das suas informações.

A publicidade das ações da administração é um princípio constitucional respeitado pela Prefeitura, pois permite aos cidadãos o acesso às informações produzidas em todos os órgãos da Prefeitura de São Paulo e também as suas autarquias, empresas estatais e fundações. Entre janeiro e abril de 2020, os portais registraram mais de 640 mil acessos.

Bancários da Caixa defendem ampliação do auxílio emergencial de R$600,00

Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) diz que benefício precisa continuar e valor mensal de R$ 600 não pode ser reduzido, como pretende o governo. Além de socorrer quem mais necessita, Fenae observa que auxílio também ajuda a manter economia funcionando 

Com o avanço das contaminações pelo novo coronavírus e dos impactos causados pela pandemia, cresceu a pressão social para a extensão do auxílio emergencial de R$ 600 como forma de socorrer a população mais carente e também a economia. Segundo o Executivo, o benefício será pago por mais três meses; porém, com valor mensal reduzido: R$ 500 (julho), R$ 400 (agosto) e R$ 300 (setembro). “Defendemos a ampliação do auxílio, mas não do jeito que o governo está propondo”, afirma o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto. “Entendemos também que o benefício precisa continuar por um prazo maior. O desemprego vai subir, a crise não vai acabar tão cedo e reduzir o auxílio emergencial prejudicará milhares de brasileiros”, acrescenta. Segundo avalia Takemoto, os R$ 600 mensais ajudam a manter a economia funcionando porque as famílias de baixa renda estão utilizando os recursos para o consumo de itens essenciais, como alimentos, além do pagamento de contas e outras necessidades básicas. A redução do auxílio emergencial também é criticada no Congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é contrário à posição do governo e defende o pagamento de mais duas parcelas no atual valor mensal.  Outros parlamentares engrossam a defesa pela extensão do auxílio até o final do ano. É o caso do senador Jean Paul Prates (PT-RN), autor do Projeto de Lei 2.627/2020, que estende o benefício até dezembro. As três parcelas do auxílio emergencial, em R$ 600 mensais, foram aprovadas pelo Congresso, em março, para ajudar os trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais e desempregados no período de quarentena imposto para conter a disseminação da covid-19. O valor do benefício aprovado pelos congressistas contrariou a proposta inicial do governo, que pretendia conceder o auxílio no valor de R$ 200 por mês. TERCEIRA PARCELA — Depois de uma longa espera, o governo começou a pagar a terceira parcela do auxílio emergencial para os beneficiários que receberam a primeira parcela até 30 de abril e não fazem parte do calendário do Bolsa Família. Os pagamentos, por meio da poupança social digital, iniciaram neste sábado (27).  Segundo a direção da Caixa, mais R$ 19,7 bilhões foram destinados ao pagamento de 31 milhões de beneficiários. O crédito do auxílio continua sendo feito de maneira escalonada, conforme o mês de aniversário do beneficiário. Inicialmente, o dinheiro poderá ser usado apenas digitalmente para pagamentos de contas, boletos e compras por meio do cartão de débito virtual. Saques e transferências só serão liberados a partir do próximo dia 18. Os depósitos serão realizados nas seguintes datas:• 27 de junho (sábado): foram depositados para os nascidos em janeiro e fevereiro• 30 de junho (terça-feira): para os nascidos em março e abril• 1º de julho (quarta-feira): para os nascidos em maio e junho• 2 de julho (quinta-feira): para os nascidos em julho e agosto• 3 de julho (sexta-feira): para os nascidos em setembro e outubro• 4 de julho (sábado): para os nascidos em novembro e dezembro BOLSA FAMÍLIA — A Caixa está pagando também a terceira parcela do auxílio emergencial para os beneficiários do Bolsa Família. Neste caso, as pessoas não precisam esperar para sacar o dinheiro. O pagamento começou dia 17 e termina amanhã (30), de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS). Hoje (29), recebem os beneficiários com NIS final 9.

PDS Biotechnology e Farmacore Biotechnology anunciam co-desenvolvimento da vacina COVID-19

As instituições parceiras no projeto buscam apoio financeiro inicial para o desenvolvimento da vacina baseada em Versamune® para prevenir a infecção por COVID-19

Florham Park, NJ, 17 de junho de 2020 – A PDS Biotechnology Corporation (Nasdaq: PDSB), uma empresa de imunoterapia em estágio clínico que desenvolve novas terapias contra o câncer e vacinas contra doenças infecciosas com base no Versamune®, uma tecnologia patenteada pela empresa para a ativação das células T, anunciou hoje contrato de desenvolvimento com a Farmacore Biotechnology para Versamune®-CoV-2FC, uma vacina utilizando o Versamune® que visa prevenir a infecção por COVID-19.

Nesta colaboração, a PDS Biotech e a Farmacore acelerarão o desenvolvimento do Versamune®-CoV-2FC com testes clínicos da Fase 1 no Brasil. As entidades participantes do projeto, lideradas pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP-USP) estão discutindo com o governo para a fase inicial de desenvolvimento do produto no Brasil. O Versamune®-CoV-2FC é a combinação de uma proteína SARS-CoV-2 recombinante desenvolvida pela Farmacore com a nanotecnologia da plataforma Versamune® da PDS Biotech. O rápido avanço desse programa conjunto para COVID-19 se estende a uma colaboração de pesquisa e desenvolvimento anunciada anteriormente entre a PDS Biotech e a Farmacore para desenvolver uma vacina contra tuberculose baseada em Versamune®.

“Estamos entusiasmados em expandir nossa colaboração contínua com a Farmacore, que oferece uma oportunidade para acelerar rapidamente o desenvolvimento de uma nova vacina COVID-19 nos testes clínicos da Fase 1 no Brasil”, disse o Dr. Frank Bedu-Addo, CEO da PDS Biotech“Acreditamos que o emparelhamento da tecnologia de vacina de ativamento das células-T, Versamune® da PDS Biotech com a proteína SARS-CoV-2 recombinante da Farmacore nos permitirá avaliar rapidamente a eficácia do Versamune®-CoV-2FC para reduzir potencialmente a propagação contínua de infecções por COVID-19”, afirma.

“Esta é uma pandemia global, que exige um esforço global. Ao unirmos forças com nosso parceiro PDS Biotech, acreditamos que podemos acelerar substancialmente nossos 

esforços de desenvolvimento para trazer uma vacina eficaz para o COVID-19, induzindo uma ampla gama de respostas imuno-protetoras de longo prazo a pessoas de todo o mundo”, disse Helena Faccioli, Diretora Executiva da Farmacore.

As empresas planejam utilizar vários locais de pesquisa e desenvolvimento nos Estados Unidos e no Brasil para progredir no desenvolvimento pré-clínico e clínico do Versamune®-CoV-2FC. Nos termos do contrato, a Farmacore mantém os direitos de comercialização na América Latina, e as receitas com as vendas na América Latina serão compartilhadas entre as duas empresas. A PDS Biotech mantém o direito de preferência para comercialização fora da América Latina. A PDS Biotech está discutindo com outras agências governamentais e não governamentais sobre financiamento adicional para uma vacina COVID-19.

Sobre a PDS Biotechnology

A PDS Biotech é uma empresa de imunoterapia em estágio clínico com um crescente número de imunoterapias contra o câncer e vacinas contra doenças infecciosas com base na plataforma de tecnologia de ativação de células-T Versamune® propriedade intelectual da empresa. O Versamune® efetivamente fornece antígenos específicos da doença para captação e processamento in vivo, além de ativar a importante via imunológica do interferon do tipo 1, resultando na produção das potentes células-T “killer”, além de anticorpos neutralizadores. A PDS Biotech tem criado várias terapias, com base em combinações de Versamune® e antígenos específicos de doenças, projetados para treinar o sistema imunológico a reconhecer melhor as células da doença e efetivamente atacá-las e destruí-las. Para saber mais, visite www.pdsbiotech.com ou siga-nos no Twitter em @PDSBiotech.

Sobre Farmacore

A Farmacore é uma empresa de biotecnologia, fundada em 2005 como uma startup, com foco em pesquisa e desenvolvimento de produtos imunobiológicos inovadores para uso nos setores de saúde humana e veterinária. É uma empresa de base tecnológica que realiza pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos para os setores humano e veterinário. Desenvolve produtos biotecnológicos e imunobiológicos inovadores e agrega valor a eles em todas as etapas do desenvolvimento, desde a concepção do projeto até a produção de biomoléculas www.farmacore.com.br.

Sobre o Versamune®-CoV-2FC

O Versamune®-CoV-2FC (PDS0204) é um projeto de vacina para COVID-19 que combina a plataforma Versamune® de ativação imune com uma proteína de fusão recombinante desenvolvida pela Farmacore do Coronavírus 2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2) reconhecível por nosso sistema imunológico (antígeno). O perfil alvo da vacina é fornecer rápida indução de anticorpos neutralizantes, bem como células-T “killer” e células-T de memória contra o vírus SARS-CoV-2, em pacientes vacinados com PDS0204 para proteger contra COVID-19 e impedir a propagação de a infecção.

Cursos online ajudam incrementar a carreira durante o isolamento social

Segundo Fernando Souza, especialista em marketing digital, otimização de conteúdo, técnicas de SEO, Google Analytics e Google Ads lideram o ranking de pedidos dos internautas
Nesse período de quarentena, muitas pessoas estão aproveitando melhor o tempo e incrementando a carreira com palestras, lives e cursos online. Mais dinâmicos, rápidos e com ampla possibilidade de geração de networking, em nível mundial, as aulas ofertadas têm uma ampla variedade de temas e ajudam a minimizar o isolamento social gerado pela quarentena.

Fernando Souzaque é professor, palestrante e especialista em comunicação e mídias sociais, já ministrou mais de mil treinamentos, atendendo cerca de 15 mil alunos. “Nos últimos três meses foram mais de 150 alunos plugados em nossos cursos, em busca de conhecimento, sendo que os cursos de otimização de conteúdo e técnicas de SEO, bem como o de Google Analytics e Google Ads lideraram o ranking de pedidos, dado o grande foco das empresas em gerar resultados nos canais online”, informa o especialista.

Calendário dos próximos cursos
Tema:SEO e otimização de conteúdo

Objetivo: aprender as principais técnicas de SEO e otimização de conteúdo digital, conhecer os processos que envolvem um projeto de SEO e conhecer os pontos de intersecção e diferenças entre SEO e links patrocinados.

Programa: Conceitos fundamentais do SEO e como o Google classifica os conteúdos; Conteúdo versus Tecnologia e características técnicas para entendimento essencial; Origem de tráfego e pesquisa de palavras-chave relevantes CMS; Gerenciadores de Conteúdo e WordPress: como eles podem ajudar; Densidade de palavras-chave e conteúdo estruturante Yoast; plug-ins e ferramentas para o dia a dia; cases e boas práticas.

Data: 09 e 10 de julho, das 19h às 23h
Carga horária: 8h
Valor: a partir de R$ 390,00 (1º lote)
Inscrição: https://www.sympla.com.br/seo-e-conteudo-digital—noturno__864213

Tema:Google Fundamentals – Conceitos Básicos das Ferramentas de Marketing do Google

Objetivo: iniciar a atuação com Google Marketing, com interesse em compreender as funcionalidades das ferramentas, potencializando a indexação e melhorando o posicionamento pago de projetos e clientes.

Programa: Conceito dos anúncios no Google Ads; O que é e como funcionam os leilões de cliques; Entendimentos fundamentais sobre Search e Display; Passo a passo para criação de campanhas; Conceito de WebMetrics e a importância do Google Analytics para Empresas; Como criar e configurar uma conta no Google Analytics; Conhecendo as métricas e principais indicadores; Como cruzar os dados de Google Analytics e Google Ads.

Data: 13 e 14 de julho, das 18h30 às 22h
Carga horária: 7h
Valor: a partir de R$ 330,00 (1º lote)
Inscrição: https://www.sympla.com.br/google-fundamentals—conceitos-basicos-das-ferramentas-de-marketing-do-google__869405

Impostômetro da ACSP atinge R$ 1 trilhão neste sábado; covid-19 faz arrecadação cair 26%

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) alcança neste sábado (27/6), às 4h32, a marca de R$ 1 trilhão em tributos arrecadados pelo governo na forma de impostos, taxas, multas e contribuições, pagos pelos brasileiros desde o primeiro dia do ano.

O montante chega com atraso de 33 dias em relação ao ano passado, registrado em 24/05/2019, indicando recuo no crescimento da economia do País, ocasionado pela crise do novo coronavírus (Covid-19).

“A arrecadação, com a diferença de praticamente um mês de um ano a outro, mostra a forte desaceleração da receita tributária em consequência da recessão provocada pela pandemia. De acordo com a projeção feita para este ano, logicamente antes do Brasil ser afetado pelo novo coronavírus, a arrecadação deveria estar em R$ 1.263.198.081.264,14, ou seja, há uma queda de 26% em relação ao esperado”, diz Marcel Solimeo, economista da ACSP.

Para ele, como a projeção revista levava em conta uma crise menos intensa e demorada, é provável que seja necessário refazer novamente os cálculos sobre o desempenho da arrecadação de tributos para o segundo semestre, pois os dados já divulgados pela Receita apontam para uma queda maior.

“No entanto, mais importante do que acertar a projeção exata, é constatar que a magnitude da perda tributária dos três níveis de governo já foi bastante expressiva, e ainda deverá continuar nos próximos meses, com um impacto muito forte na capacidade do Estado para cumprir com os seus compromissos, o que deverá afetar ainda mais os investimentos”, analisa o economista da ACSP, ressaltando que o cenário mostra também que o endividamento do setor público aumentará muito, provavelmente não apenas neste ano como nos próximos.  

O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista. Outros municípios e capitais se espelharam na iniciativa e instalaram seus painéis. No portal www.impostometro.com.br é possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria.

Pagamento de transferências especiais garante mais de R$ 590 milhões a estados e municípios

Por meio do novo módulo da Plataforma +Brasil desenvolvido pelo Serpro, recursos serão utilizados para investimentos públicos em 14 estados e 1,5 mil municípios
O Governo Federal finalizou, nesta sexta-feira (26/06), o pagamento integral de R$ 592,4 milhões de transferências especiais a estados e municípios.

Os recursos foram transferidos por meio do novo módulo de transferências especiais da Plataforma +Brasil. Desenvolvida pela Secretaria de Gestão do Ministério da Economia,​ em parceria com o Serpro, a ferramenta de transferências especiais permite que emendas parlamentares sejam acompanhadas e recebidas pelos entes por meio da Plataforma online. 

As transferências especiais foram criadas pela Emenda Constitucional (EC) 105, de 12 de dezembro de 2019, que acrescentou o art.166-A na Constituição Federal. São recursos de emendas individuais impositivas apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual sem uma destinação definida. Os recursos pertencem ao ente beneficiado – estado ou município – e devem ser gastos em programações finalísticas de competência de cada ente. A medida entrou em vigor em 1° de janeiro deste ano.

Além da agilidade no repasse das transferências especiais, o novo módulo permite a transparência das informações, que podem ser acompanhadas por qualquer cidadão no Painel Parlamentar. Até o momento, foram incluídos 1.555 entes beneficiados com emendas no sistema.

O Painel permite a pesquisa das emendas especiais e daquelas com finalidade definida, por autor e número da emenda, sendo possível filtrar também por ano, unidade da federação, município, órgão concedente e natureza jurídica.

O secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, explica que além do controle social, os parlamentares podem monitorar se as suas emendas foram destinadas a entregas de políticas públicas para a população brasileira. “O Painel funciona como um termômetro sobre a gestão dos recursos e o cumprimento dos prazos, em tempo real. Prestamos um auxílio constante aos estados e municípios que estão na Rede +Brasil.

Por meio dela, capacitamos os entes contemplados pelas emendas”, diz. “O novo módulo é o resultado de um esforço conjunto para impulsionar a transformação digital no país. A ferramenta automatiza processos e permite a integração de sistemas estruturantes do Governo Federal, como o Siafi e Infoconv, viabilizando os mecanismos de rastreabilidade e integridade das transferências operadas na Plataforma +Brasil.

Possibilita também a integração com bancos, o que minimiza a ocorrência de fraudes e ajuda no combate à corrupção”, destaca o presidente do Serpro, Caio Mario Paes de Andrade.FerramentasAlém do Painel Parlamentar, foram criadas outras três ferramentas de gestão na Plataforma +Brasil que podem ser baixadas nas lojas de aplicativos Play Store e na Apple Store: Gestão +Brasil, Fiscalização +Brasil e Cidadão +Brasil. App Gestão +Brasil: aplicativo voltado a gestores estaduais e municipais que permite acompanhar programas disponíveis para captação de recursos e andamento da análise das propostas e da execução de instrumentos firmados e selecionados no aplicativo, tudo com monitoramento na palma da mão.

App Fiscalização +Brasil: aplicativo feito para fiscais, que visa aperfeiçoar a fiscalização da execução de instrumentos das transferências que necessitam de vistoria e monitoramento. Entre suas funcionalidades destaca-se o relatório fotográfico com georreferenciamento.App Cidadão +Brasil: aplicativo que permite o controle do cidadão, ao oferecer informações transparentes sobre os recursos repassados pela União a estados, DF e municípios. Permite o controle social e a manifestação do cidadão sobre as ações do governo, a indicação de ajustes na política pública e proposições de necessidades nos municípios.

Ex-presidente da Caixa dispara: “Bolsonaro se mostrou inimigo do povo brasileiro”

Maria Fernanda Coelho aponta atual gestão como um grave risco para instituições públicas. Ela afirma que privatizações significam “abdicar do futuro” e que sem bancos públicos, com oferta de crédito, não há como grave crise ser superada de maneira correta

No Brasil, hoje, há uma luta que é maior e mais abrangente. Isso requer o envolvimento de todos que acreditam na democracia e na justiça social. Trata-se do Fora Bolsonaro, por tudo de nefasto que sua gestão representa. O presidente da República se mostrou inimigo do povo brasileiro”.

A análise é de Maria Fernanda Ramos Coelho, gestora pública que presidiu a Caixa Econômica Federal entre 2006 e 2011. Foi a primeira e única mulher a ocupar o cargo, desde a criação do banco, em 1861. Com essa prerrogativa, conduziu o programa Minha Casa Minha Vida, que financiou mais de um milhão de moradias em praticamente um ano (de 2009 a 2010), e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — marcas dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Maria Fernanda também foi superintendente nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, área responsável pelas estratégias e desenvolvimento empresarial do banco. A ex-presidente da Caixa, empregada concursada desde 1984, atualmente aposentada, denuncia as intenções do governo Bolsonaro de retirar recursos do banco e de tentar abrir seu capital, com o propósito de vendê-lo em seguida. “A Caixa é fundamental para financiar crédito e políticas sociais”, declara.

Para que o país não abdique do futuro, Maria Fernanda defende a manutenção da Caixa 100% pública, “patrimônio dos brasileiros que não pode ser destruído”. Segundo ela, como o Brasil é muito desigual, o desafio é buscar, ainda por muitos anos, a democratização do acesso ao crédito, bens e serviços.

Formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, a bancária é especializada em Finanças Empresariais e Gestão Pública, pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec). Possui também formação em Administração, Métodos e Técnicas pela Universidade de Pernambuco (UPE), além de Excelência Humana pela Universidade Holística Internacional da Paz (Unipaz).

Confira a entrevista de Maria Fernanda Coelho à Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae): 

Que avaliação você faz sobre a atual crise e como essa situação impacta na economia, na política e no setor sanitário do país?

Maria Fernanda — Vivemos uma crise muito grave, na medida em que essa situação abarca vários aspectos: o político, o social, o ambiental e o de saúde. Do lado institucional, um governo federal no qual a única preocupação do presidente é agredir as instituições, intimidar a imprensa, militarizar o governo. Já são quase três mil militares ocupando cargos nos ministérios. Trata-se de um total descaso para com a saúde das pessoas, o que debocha da dor de quem perde seus familiares e amigos.

A Covid-19 escancarou toda a irresponsabilidade do governo federal, traduzida na troca de dois ministros da Saúde em menos de três meses.  Hoje, para se ter uma ideia da gravidade dessa postura governamental, já passamos de 45 mil mortos e são centenas de milhares de infectados. Os indicadores apontam que são mais de 10 milhões de trabalhadores que já tiveram o contrato de trabalho suspenso ou reduzido, somados a um milhão de pedidos de seguro-desemprego. Com base na expectativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 7%, as projeções dos analistas é de que o Brasil, ante a ausência de políticas públicas, será um dos países com maior dificuldade de recuperação pós-pandemia.

Do lado ambiental, o desmatamento segue sem qualquer controle. Isso poderá fazer com que ocorra, no período de estiagem, uma condição de termos queimadas ainda piores das que tivemos em 2019 e que chocou a todos nós e ao mundo. 

O governo sinaliza com a retomada de planos de privatização. O que significaria para a sociedade brasileira o desmonte da Caixa Econômica Federal?

Maria Fernanda — A privatização significa abdicar do futuro. Está mais do que claro para a sociedade brasileira a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) na pandemia e da Caixa Econômica Federal, um banco público e com caráter social. O auxílio emergencial é um exemplo disso. Uma ação dessa magnitude não aconteceria em um banco privado. Tanto que, até hoje, nenhum deles teve qualquer ação substantiva na pandemia. Sequer ofertar crédito para as pequenas e médias empresas a bancada financeira privada está fazendo.

Portanto, é uma afronta ao povo brasileiro o governo continuar a falar na privatização das empresas públicas, em especial os bancos públicos, como fez Paulo Guedes [ministro da Economia] na reunião do dia 22 de abril com o presidente da República, que se tornou pública.

De que maneira a crise da pandemia se relaciona com o legado do programa Minha Casa Minha Vida?

Maria Fernanda — O programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) foi criado em 2009 com a meta de contratar um milhão de moradias, cumprida em dezembro de 2010. Essa iniciativa teve o objetivo de responder, em um primeiro momento, a uma demanda do povo brasileiro de acesso a uma moradia digna. O MCMV também chegou a ser utilizado como ferramenta anticíclica diante da crise econômica internacional de 2008.

O programa atendeu mais de quatro milhões de famílias e gerou 1,7 milhão de empregos em quatro anos. Porém, com o golpe em 2016, foi iniciado o desmonte e, no governo Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes e Pedro Guimarães [presidente da Caixa] o esvaziaram completamente, sob o argumento mentiroso de que iriam revê-lo. Mas o que ocorreu é que, na prática, o enterraram. É só olhar a planilha dos números de contratação e volume de recursos. 

Como os bancos públicos podem colaborar com esse momento de dificuldades?

Maria Fernanda — Temos três bancos públicos que poderiam dar uma contribuição expressiva. São o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, além dos bancos regionais. Na crise de 2008, enquanto houve forte contração dos empréstimos dos bancos privados, encolhendo a oferta em torno de nove pontos percentuais, os bancos públicos expandiram em 12 pontos percentuais a concessão de crédito.

Não tenho nenhuma dúvida: sem o Estado direcionando corretamente os investimentos, promovendo políticas públicas, e sem os bancos públicos com a oferta de crédito, não há como superarmos a crise econômica que se depara no país, por conta da pandemia. Eis um detalhe importante: no primeiro trimestre de 2020, tivemos queda de 1,5% do PIB. Portanto, a crise sanitária vem agravar o quadro que já vivíamos. Para este ano, as projeções apontam para uma queda de 7% do PIB nacional.

Como o movimento dos trabalhadores deve agir para apresentar alternativas estruturais à atual conjuntura do país?

Maria Fernanda – Há uma luta que é maior e mais abrangente e, por isso, requer o envolvimento de todos que acreditam na democracia e na justiça social. Trata-se do Fora Bolsonaro, por tudo de nefasto que sua gestão representa. O presidente da República se mostrou inimigo do povo brasileiro. 

Pensamos que é papel dos movimentos dos trabalhadores compor essa frente de luta, assim como contra o racismo estrutural, que mata diariamente jovens negros nas periferias. É preciso ainda lutar contra a retirada de direitos dos trabalhadores, ao mesmo tempo que há a necessidade da busca de interlocução com os que estão na informalidade para se construir alternativas que contemplem todos os trabalhadores. 

A solidariedade é um movimento muito importante, neste momento de crise tão grave. Esse registro precisa ser feito sempre, devendo ainda contar com a firme disposição da classe trabalhadora. Temos visto inúmeros grupos mobilizando-se para apoiar quem mais precisa, seja com a doação de alimentos saudáveis, seja no preparo de refeições para as pessoas em situação de rua ou, ainda, criando brigadas de saúde e fornecendo máscaras de proteção e cestas básicas.

A estimativa é de que, neste ano, o país alcance o patamar de 20 milhões de desempregados.  Esses laços de solidariedade são fundamentais para que tenhamos sempre a esperança e a perspectiva de superação desse momento tão doloroso. 

Em relação ao futuro, quais são as perspectivas para o setor público no Brasil?

Maria Fernanda – O que diferencia um país civilizado é sua condição de atender toda população, por meio de um sistema público de saúde, educação e acesso à cultura e ao crédito. O Brasil, mais do que nunca, precisa do setor público para reduzir as desigualdades e buscar justiça social.

A perspectiva é de muita luta, de aposta no diálogo e da presença cada vez maior dos sindicatos e associações nas lutas da sociedade brasileira, no sentido de demonstrar a importância do setor público. 

O SUS, que estava com os dias contados, mostrou nesse período de pandemia como é imprescindível. Mesmo a classe média, que possui planos de saúde privados, hoje percebe sua importância. Sabe, por exemplo, que a produção de vacinas, o controle de doenças transmissíveis, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), os bancos de sangue – tudo isso é parte do Sistema Único de Saúde. 

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 20% dos que têm mais de 10 anos de idade não possuem celular e 25% das casas no Brasil não tem internet. São os Correios que estão sendo chamados a contribuir para que esse público possa ter acesso ao auxílio emergencial. A atuação proativa do setor estatal é fundamental para o povo brasileiro.

“A vida não é ruim a não ser que as conexões estejam ruins”

Fabiano de Abreu desconstrói conceitos sobre a negatividade com base na neurociência 

Para o neurofilósofo Fabiano de Abreu, a forma como nos colocamos perante a vida e aquilo que decidimos aprender e interiorizar irá refletir-se na carga positiva ou negativa da nossa vida. Tudo é uma questão de posicionamento. 

“Muito se fala em pensamento negativo, que atraem “coisas ruins”. Já ouvi falar em energia, universo paralelo, até telepatia. Na realidade essas são informações com base num cognitivo pois as consequências são reais mas esses motivos populares não estão corretos”, refere Abreu.

Este tipo de condicionamento é muitas vezes discutido e desconstruído. Há quase uma universalidade de pensamento no que toca ao querer saber as razões da felicidade ou falta dela na nossa vida.

“Meus estudos sempre foram relacionados ao resultado da fórmula, no real motivo, na verdadeira razão e todas essas afirmativas populares estão erradas.

O pensamento negativo atrai coisas ruins devido a neuroplasticidade e um mecanismo de defesa para não mergulhar nessa atmosfera negativa, é o que chamo de neurofilosofia, ou seja, entender o cérebro para criar uma melhor filosofia de vida. “, explica o neurofilósofo.

A repetição, o processo instaurado da forma como decidimos viver estrutura e molda o nosso pensamento.

Como nos explica Fabiano de Abreu, “O que mais fazemos, molda o nosso cérebro. Se enxurrarmos nosso cérebro de negatividade, ele será moldado para uma atmosfera de negatividade. O tipo de pensamento e atividade a que mais nos expomos é o que molda o nosso cérebro e, por conseguinte, a nossa personalidade. Quando enchemos o nosso cérebro de negatividade, vemos o mundo e a vida de forma negativa. O que pensamos, fazemos e sentimos influenciam-se entre si. Armazenamos informações e criamos conexões de acordo com o comportamento. O que fazemos e dizemos influencia a forma como o nosso cérebro é moldado.”.

Desta forma, nós próprios e as nossas ações, somos agentes ativos naquilo que atraímos e buscamos.

“A pessoa pode criar uma atmosfera negativa em todas as suas nuances. Um exemplo, quando queremos comprar aquele modelo de carro, o vemos em todos os lugares, temos uma percepção diferente de antes de querê-lo. Isso acontece porque criamos uma atmosfera referente ao interesse em si, o carro, e passamos a reparar mais.”, refere.

Nós focamos a nossa atenção naquilo que queremos e, exatamente porque essa atenção se desdobra, tudo isso parece ter mais impacto e estar mais presente.

“É igual com a negatividade, quando vivemos uma vida de negatividade, filmes, leituras, informações negativas geram comportamentos negativos e essa negatividade vinda de todos os lados cria uma atmosfera pesada através de conexões cerebrais que resultam em uma ampla negatividade. A pessoa tem como resposta a negatividade dentro dessa atmosfera mesmo que o mundo exterior não esteja dentro da sua atmosfera. Pelo simples fato deles não estarem na mesma atmosfera, na mesma conexão e acontecem assim alguns fenômenos como: as conexões são distintas não havendo percepção, a conexão do outro não se interessa pela sua, a sua conexão não enxerga a do outro e, ações negativas refletem em rejeição natural à negatividade mantendo assim a conexão negativa. Vou explicar de maneira gráfica e animada; imagine dois campos de futebol, no campo do lado esquerdo, cada jogador que colocamos, é algo negativo em nossa vida. No campo direito, cada jogador é um pensamento ou ação positiva. Se enchemos o campo esquerdo de jogadores e no direito temos apenas alguns poucos, onde há mais interação? No campo dos jogadores negativos no lado esquerdo ou no campo dos jogadores positivos no lado direito? Ou seja, o lado esquerdo passará a ter uma maior interação negativa criando uma sociedade de atmosfera negativa na vida da pessoa. Por isso, se a atmosfera está negativa, precisamos mudar os hábitos ou essa atmosfera nos leva à tristeza e doenças como a depressão. Uma alimentação saudável para estimular a neuromodulação e a neuroplasticidade como o reforço das sinapses, são resultados da mudança de hábitos e ações que regulam a produção de hormônios neurotransmissores e é a melhor solução para um melhor bem estar”, conclui Abreu.

As atitudes e o posicionamento do outro em relação a nós condicionam o nosso comportamento, afirma neurofilósofo

O neurofilósofo e especialista em estudos da mente humana Fabiano de Abreu aponta em seus estudos como somos afetados e modificados pelas atitudes e posicionamentos das pessoas ao nosso redor e a importância de não tirar conclusões precipitadas sobre as outras pessoas que podem não corresponder aos fatos.

Reciprocidade talvez seja a chave para compreender não apenas o outro, mas a nós mesmos em relação à sociedade que nos cerca. Muitos não sabem o que fazer quando o outro muda, de repente fica frio, age diferente, se distancia, mesmo que aparentemente não tenha acontecido nada que implicasse nessa atitude, levando-nos a repensar cada passo em busca de entender algo que muitas vezes não tem explicação.

O neurofilósofo Fabiano de Abreu se dedica a estudar o comportamento e a mente humana, enveredando também pelos campos da neuropsicologia e da neurociência. Para o estudioso, há uma explicação para uma mudança repentina que tem tudo a ver com a auto percepção refletida no outro: “Nós somos o resultado das nossas interações e das escolhas que fazemos e, o modo como acreditamos que alguém nos vê, molda a forma como interagimos com ele. Se por alguma razão, mesmo que, muitas vezes, seja fruto apenas da nossa imaginação, acreditarmos em nosso íntimo, que alguém mudou o seu comportamento em relação a nós, nós quase que, automaticamente, mudamos a nossa postura com esse alguém também. muitas vezes, achamos mais fácil alterar a forma como tratamos ou nos posicionamos frente à situação que nos causa incômodo, do que esclarecer uma pequena confusão.” 

Mal entendidos na interpretação do outro

Segundo Abreu, muitas vezes uma sequência de mal entendidos que são gerados nas relações interpessoais resultam em um vazio por consequência das nossas próprias interpretações: “esta postura nos leva a tomar ações sem uma real fundamentação, frutos de achismos, e julgamentos, que nascem das nossas sombras negligenciadas e que acabam por minar as nossas relações. Quando acreditamos que alguém está agindo estranho conosco, a nossa base de confiança sofre uma alteração, e quanto mais alimentamos esses pensamentos, mais difícil se torna sair dessa confusão interior.” 

Como um conselho prático para evitar que a situação se torne mais complicada entre as partes envolvidas, o neurocientista aponta que a solução está no diálogo: “Nunca devemos terminar um dia, uma semana ou um ciclo da nossa vida sem que tudo seja esclarecido, para que não fiquem assuntos pendentes que possam causar sérias magoas no futuro.

Somos seres humanos, mutáveis e se desejamos que os outros nos compreendam, devemos também nos colocar dispostos a entender as mudanças que ocorrem, vez ou outra, neles.” 

Compreensão é a chave

Abreu também ressalta a volatilidade do comportamento humano e ressalta que o bom senso e se pôr no lugar do outro é fundamental para entender os que estão ao nosso redor: “O nosso humor e estado de espírito não é constante e temos que ter consciência que o nosso comportamento pode influenciar os outros. Devemos sempre que possível tentar separar o fato, da nossa interpretação do fato. O nosso estado interno não é responsabilidade do outro, pelo contrário, é de nosso extrema responsabilidade. E o outro deve se responsabilizar apenas pela sua própria vida, e não, pelo modo como a gente se sente em relação a vida do outro.” 

Para Abreu, abraçar como condição humana o direito a mudar é parte crucial deste processo: “Devemos permitir que as pessoas sejam o que elas desejam ser. E parar de exigir que elas se comportem de determinada maneira simplesmente para nos fazer feliz. É um cuidado que devemos ter para não engrandecer e arrastar situações desnecessárias. O outro não está estranho, mas simplesmente não estará sempre disposto a agir da forma como você quer que ele haja.Compreenda e o aceite como ele é, para que ele se sinta bem ao seu lado, mesmo nos momentos onde ele não se sente bem nem com ele mesmo.”

Receita: Bolo de cenoura e canjica fit do atleta Italo Costa para saborear sem culpa

O atleta fitness WBFF e influenciador digital Italo Costa ensina a receita de um saboroso bolo de cenoura fit para comer sem culpa.Com a quarentena, muitas pessoas estão reclamando de ganho de peso devido ao maior consumo de alimentos, seja pela ansiedade provocada por este conturbado período, tanto por causa da restrição de deslocamentos e saídas de casa para conter a covid-19. No entanto, a alimentação inadequada continua sendo o principal motivo do ganho de peso, ainda mais agora neste período em que se aproximam as festas juninas e as guloseimas típicas da temporada.
Por isso, o atleta fitness WBFF e influenciador digital Italo Costa resolveu compartilhar conosco a sua receita de bolo de cenoura fit extremamente saboroso, nutritivo e para comer sem culpa e manter a boa forma na quarentena e resistir à tentação. Confira:
Bolo de cenoura fit by Italo Costa 

⁃ 2 cenouras médias
⁃ 5 ovos
⁃ 2 xic de farinha de aveia
⁃ 1 1/2 xic de adoçante ( xilitol)
⁃ 4 colheres de sopa de óleo de coco
⁃ 1 colher de chá de fermento
⁃ Chocolate para cobertura

Modo de preparo :

Bater no liquidificador as cenouras raladas, os ovos inteiros e as 4 colheres de sopas generosas de óleo de coco. (vai virar um líquido). 
Coloque esse líquido em um recipiente e acrescente 1 xícara e meia de adoçante (eu uso xilitol, mas pode ser sucralose também) , 2 xícaras de aveia em flocos finos , e uma colher de sopa cheia de fermento em pó.
Misturar com cuidado até formar uma massa homogênea, colocar em uma forma já untada ( passar óleo de coco e farinha de trigo , e em seguida levar ao forno já aquecido a 220 graus por 25/30 minutos. 
Cobertura: derreter a barra de chocolate sem açúcar da sua preferência em banho maria.

Canjica fit
Ingredientes
– 3 xícaras de milho-branco seco para canjica (500 g)
– 6 xícaras de leite desnatado
– 1 a 3 paus de canela
– 1 pedaço (5 cm) de casca de limão (opcional)
– 3 colheres (sopa) de adoçante em pó para forno e fogão
– 3 colheres (chá) de canela em pó
Preparo
Em uma tigela grande, deixe o milho de molho com bastante água durante uma noite. Escorra. Transfira para uma panela e complete com água suficiente para cobrir. 
Cozinhe em fogo brando até ficar levemente amolecido e ter absorvido toda a água (cerca de 30 minutos). Adicione a metade do leite, a canela e a casca de limão, se for usar. Cozinhe em fogo brando até ferver e engrossar. Misture o restante do leite com o adoçante e despeje na panela. 
Ferva por mais 5 minutos. Descarte a casca de limão. Sirva quente, polvilhado com canela em pó.