Durabilidade para painéis fotovoltaicos impulsiona segmento

Apesar de representar apenas 1% da matriz energética do país, a energia solar já se destaca como uma das principais opções de energia renovável. Além da economia, um sistema fotovoltaico pode reduzir até 95% das despesas da fatura, outros benefícios têm contribuído para alavancar o segmento:  valorização do imóvel, manutenção mínima e a durabilidade dos painéis.

“Um painel solar fotovoltaico tem garantia de eficiência de 25 anos para que tenha no mínimo 80% de potência nominal de saída”, explica o engenheiro eletricista e CEO da Renovigi, Alcione Belache.

“É justamente este investimento de longo prazo que atrai muitos clientes para implantação de um sistema solar em suas empresas e residências”, comenta o engenheiro.

A China é hoje o maior mercado produtor de componentes para sistemas de energia solar e tem utilizado as melhores tecnologias para garantir a durabilidade dos sistemas.

Cada etapa da fabricação dos painéis fotovoltaicos inclui um rigoroso processo de produção. Para entender melhor, é fundamental conhecer um pouco mais sobre a função dos componentes utilizados:

  • Células Fotovoltaicas: são responsáveis pela geração de energia. Formadas por materiais semicondutores como o silício, são capazes de converter a luz do sol em energia elétrica através do efeito fotovoltaico.
  • Vidro temperado especial: o uso do vidro especial ultrapuro com baixo teor de ferro é fundamental para que o painel tenha menos reflexos e fazer com que o máximo de luz possa passar através dele.
  • Molduras do painel solar de alumínio anodizado: proporciona robustez e garante a proteção do painel no momento de instalar e nas mais diversas situações.
  • Backsheet: é um material plástico branco que vai na parte de trás do painel solar para proteger os componentes internos e atuar como um isolante elétrico.
  • Filme encapsulante para o painel solar (EVA): trata-se do acetato-vinilo de etileno – uma solução selante que protege as células fotovoltaicas contra o envelhecimento causado por raios UV, umidade e altas temperaturas.
  • Caixa de Junção:  fica na parte de trás do painel solar onde as células fotovoltaicas são interconectadas eletricamente.

Conheça como se dá a produção de um painel solar:

O processo de fabricação do painel fotovoltaico inicia com a limpeza do vidro que é feita em uma máquina especial e com água passada por osmose reversa. Isso é fundamental para que não ocorra a formação de bolhas após o painel estar pronto.

Depois, vem uma das etapas mais complexas do processo: a interconexão das células fotovoltaicas. Nessa fase, as células são interconectadas por fios condutores feitos de cobre ou alumínio e, cada voltagem, possui uma quantidade de séries e células. Para unir as conexões é utilizada uma máquina de solda especial.

Em seguida, vem o sistema de montagem da matriz de células (Layup), ou seja, o processo de coletar as séries de células fotovoltaicas interconectadas e posicioná-las sobre o vidro e o EVA. Após esse trabalho, que é feito por uma máquina especial, é realizada a interconexão manual.  Nessa etapa, as strings de células são soldadas, o que gera uma ligação elétrica entre elas.

Na sequência, acontece a colocação da segunda folha de EVA sobre a matriz de células e do backsheet sobre o EVA, seguido do processo de laminação do painel solar. Neste momento, quatro painéis entram em uma máquina de laminação e o EVA se derrete, unindo todas as camadas.

Em seguida, é retirada a rebarba do material e instalada a caixa de junção que é fixada com o uso de silicone como selante. Por fim, são fixadas as molduras de alumínio, visando garantir proteção para o vidro do painel.

Após todas essas etapas, o painel está pronto para compor o sistema, que é instalado por uma equipe técnica liderada por um engenheiro especializado.

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Consumidores que optam por energia solar economizam até 190% na conta de luz

Com maior procura por fonte renovável, senadores discutem, em audiência pública nesta semana, incentivos à produção de energia fotovoltaica no Brasil

A energia fotovoltaica, que é gerada a partir da luz do sol, é uma boa alternativa para quem quer economizar. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o consumidor que optar por esse modelo poderá ter redução de até 190% na conta de luz. Esse tipo de fonte, de acordo com a Absolar, é o futuro da matriz energética no Brasil, uma vez que deve superar a hidreletricidade até 2040.

Com a crescente demanda, o tema de fontes renováveis entra em pauta no Congresso Nacional. O senador Carlos Viana (PSD-MG) solicitou a realização de uma audiência pública para discutir incentivos à produção de energia solar fotovoltaica no Brasil. O debate será nesta quinta-feira (31) e é necessário, segundo o parlamentar, porque o modelo atual de barragens hidrelétricas está “esgotado”. 

“A energia fotovoltaica é rápida, efetiva e pode resolver o problema dos vazios de produção de energia elétrica em um prazo muito curto. Por isso, solicitei uma audiência pública, com a presença de todos os atores envolvidos nessa questão energética. O objetivo é buscar um equilíbrio na geração de energia no Brasil em breve. Temos que apostar em uma energia limpa, renovável e que vai gerar empregos”, defendeu Viana.

A audiência pública, que será realizada às 9h, na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, contará com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), de associações de energia solar fotovoltaica, geração distribuída, distribuidores de energia elétrica e do Ministério de Minas e Energia (MME). 

Redução de preços e poluição

Desde 2012, a procura por energia solar tem crescido com a possibilidade de o consumidor gerar a própria energia a partir de fontes renováveis. A vice-presidente de geração distribuída do Conselho de Administração da Absolar, Barbara Rubin, explica que o setor é promissor e precisa, cada vez mais, de investimentos.

“Quando a gente pensa na geração distribuída, a energia solar é uma das fontes mais baratas. Ela economiza água das hidrelétricas, que é a base da geração no Brasil. Ela é uma fonte mais limpa que a das termelétricas, que é uma fonte que o governo aciona toda vez que a gente enfrenta um período de estiagem”, lembrou Barbara.

Fonte:
agenciadoradio.com.br

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Financiamentos para aquisição de painéis solares aumentam em 900%

Opções para aquisição de equipamentos se multiplicaram nos últimos anos. Consórcio também registra crescimento

Em 2018, o Sicredi financiou R$ 232 milhões em 2,7 mil operações de compra de equipamentos de energia solar em todo Brasil. A quantidade é cerca de oito vezes superior ao registrado no ano anterior pela instituição financeira cooperativa, que tem quatro milhões de associados ao redor do país.

Nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro o crescimento das operações foi ainda mais significativo, passando de 62 contratações de financiamento em 2017 para 1.337 até julho de 2019.

Em volume de recursos os recursos financiados para compra de equipamentos para geração de energia solar passaram de R$ 8 milhões em 2017 para R$ 80 milhões em 2019, nos três estados – um crescimento 900%. E a tendência vem se confirmando. Apenas no mês de julho deste ano, o Sicredi concedeu R$ 17 milhões em recursos no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Alguns desses projetos já saíram do papel: “Temos inúmeros exemplos de projetos bem-sucedidos de energia solar. Muitas empresas e agricultores perceberam a possibilidade de reduzirem os seus custos ao investirem nesse tipo de iniciativa.

Como instituição financeira cooperativa, o Sicredi auxilia o associado a encontrar as melhores soluções e sem dúvida esse novo modal de energia é uma ótima alternativa”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Gilson Nogueira Farias.

Outra modalidade de destaque é o consórcio para compra de painéis solares, que também está em franco crescimento. Nacionalmente, existem 14.824 cotas ativas em grupos específicos de energia renovável, somando R$ 629 milhões em carteira até junho deste ano.

Apenas no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro este número é de 4.824 cotas, totalizando R$ 200,66 milhões em cartas de crédito para este segmento.

A diferença entre o uso de crédito ou consórcio como modalidade de financiamento dos equipamentos está na urgência do uso do recurso: se associado pode se planejar, o recomendável é optar pelo consórcio, uma vez que ele dilui o valor da carta de crédito em prestações mensais, sem juros, pagando apenas uma taxa de administração à cooperativa.

Se a necessidade de compra dos painéis for imediata, o recomendável é o uso do crédito – onde o recurso é liberado após as negociações com o associado e a verificação do projeto e necessidade.

Case de sucesso – uma das maiores plantas do Brasil é financiada pelo Sicredi

Em Realeza, no sudoeste do Paraná, o apoio financeiro do Sicredi resultou na criação de uma das maiores plantas de energia solar do Brasil.

A família proprietária da empresa buscou apoio na cooperativa Sicredi Fronteiras PR/SC/SP, que atua na região, para adquirir duas mil placas fotovoltaicas, que cobrem 70% da área total da indústria, visando reduzir em 50% os quase R$ 200 mil gastos ao mês com a conta de energia. Com o projeto, a empresa Baterias Real entrou no ranking das cinco maiores plantas industriais para captação de energia solar no país e a segunda do Paraná.

“Temos um estigma de poluidores e precisamos agir na contramão desse pensamento, investindo em soluções práticas e ambientalmente corretas”, destaca o empresário Paulo Casaril. De acordo com ele, o objetivo da iniciativa é chegar à autossuficiência energética. “Já sabemos onde encontrar apoio para investimentos futuros. Foi uma parceria que deu certo com o Sicredi”, celebra.

Crescimento

Até o início de agosto deste ano, o Brasil tinha 3.103 MW de potência operacional total em energia solar, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Entre 2017 e 2018, a disponibilidade de energia solar na matriz energética brasileira cresceu 316,1%, conforme relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Atualmente, a energia oriunda do sol ainda é responsável por apenas 0,5% da matriz de energia do país.

Segundo a Absolar, 2.103 são correspondentes à chamada geração centralizada (grandes produtores, que necessitam de linhas de transmissão e distribuição) e cerca de 1.000 MW na micro e minigeração distribuída (indústrias, comércios, residências e prédios públicos que produzem energia e podem abater ou ganhar créditos em sua fatura mensal). Estima-se que, até 2023, somente os projetos já contratados do modal movimentem R$ 23,2 bilhões em aportes de recursos.

Consolidação

Dentro do Sicredi, os financiamentos voltados à energia solar estão em uma linha de crédito específica para a aquisição das tecnologias (equipamentos, softwares e serviços), seja para pessoas físicas ou jurídicas. Para os associados, há alguns benefícios: a flexibilidade de aplicar os recursos também na tecnologia e nos sistemas necessários ao funcionamento da operação; a comodidade de os valores serem creditados periodicamente na conta corrente; a facilidade de um prazo de pagamento de até 120 meses; e a concessão de crédito conforme a capacidade de pagamento do cooperado.

Em relação ao consórcio sustentável, eles podem ser direcionados à aquisição e instalação de geradora de energia solar ou eólica, aquecedores solares para água, equipamentos de iluminação de LED e outros equipamentos deste formato, também com prazo de até 120 meses.

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Conta de luz terá acréscimo no mês de agosto por causa da crise hídrica

Aneel anunciou o regime de bandeira vermelha

O consumidor no mês de agosto irá pagar uma taxa extra na conta de luz, isto porque a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), divulgou na última sexta-feira, dia 26 de julho, a cobrança da bandeira vermelha patamar 1.

Segundo a agência reguladora a justificativa é de que o mês é de secas nas bacias hidrográficas. Na prática, significa que a cada 100kWh consumido terá um acréscimo de R$4,00. A Aneel já havia divulgado no mês de julho um aumento na bandeira amarela, de R$ 1,50 a cada 100kWh.

Alcione Belache, CEO da Renovigi, uma das fabricantes líderes de sistemas fotovoltaicos no Brasil, explica que este tipo de aumento é comum, e que o consumidor, precisa estar atento. “Aqui no Brasil não percebemos a finitude a água, já que é tudo em abundância.

Mas vivemos em uma crise hídrica. O nosso planeta já deu alertas sobre isso, estamos vivendo no máximo dos nossos recursos. Precisamos virar a chave da consciência. Procurar energias renováveis é um caminho para reduzir o impacto ambiental e também acabar com esse fantasma de acréscimo da conta de luz. A radiação solar está disponível para todos, mas é preciso pensar a longo prazo”, pondera.

Mas o que são energias renováveis afinal?

Energias renováveis são aquelas diretamente regeneradas ou reabastecidas pela natureza, nos seus processos normais, tendo, a maioria delas, a grande vantagem de gerar menos impactos ambientais. Elas apresentam-se como alternativas sustentáveis ao uso de fontes tradicionais como gás natural, centrais hídricas, carvão mineral e petróleo.

“Em 2019 a humanidade atingiu a data limite de esgotamento dos recursos naturais. Significa que, a partir de agora, todos os recursos usados para a sobrevivência entrarão ‘no vermelho’, uma espécie de crédito negativo para a humanidade”, alerta o executivo. Alcione vai além e explica “com isso, o mercado continuará a abrir-se para a produção de energia limpa e sustentável.

Soma-se à redução ambiental e da dependência desses recursos, a economia de até 95% do valor pago utilizando os sistemas solares nas residências, empresas e no campo”.

Energia solar

Ao instalar um sistema solar, o medidor de energia elétrica é trocado por um medidor bidirecional, que registra a quantidade de energia que foi injetada na rede (produção solar) e a quantidade de energia consumida. Esta compensação consta na fatura de energia elétrica e pode ser abatida da conta nos meses seguintes, compensando os meses de menor radiação solar.

Os consumidores que utilizam os sistemas da Renovigi conseguem acompanhar, em tempo real, a geração de energia do seu sistema solar, por meio de um aplicativo de monitoramento, que mostra o quanto cada painel está gerando em tempo real.


O que são as bandeiras

A bandeira verde indica “condições favoráveis de geração de energia” e a tarifa não sofre nenhum acréscimo. A bandeira amarela mostra “condições de geração menos favoráveis”, enquanto a vermelha mostra “condições mais custosas de geração” ou “ainda mais custosas”.

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Nova lei deve incentivar uso da energia solar em São Paulo

IPT participa dos trabalhos que estabelecerão parâmetros técnicos para lei na capital

Uma nova lei que está prevista para ser aprovada até o final do primeiro semestre de 2019, para vigorar por meio de decreto-lei em 2020, deverá estabelecer regras e objetivos de uso da energia solar na cidade de São Paulo.

Foram tomadas por base as legislações das cidades de Palmas, no estado do Tocantins, e da Califórnia, nos Estados Unidos, para desenvolver tecnicamente um projeto de lei adequado às necessidades paulistanas.

“O uso de energia solar térmica, para aquecimento de água, já existe. O que está na ordem do dia é a energia fotovoltaica para a geração de eletricidade, que poderá ser compartilhada na rede sempre que houver excedente”, diz Douglas Messina, técnico do Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento do Institutos de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

O objetivo, segundo Messina, não é criar obrigações, mas incentivar o uso da energia solar na capital paulista. Por meio de descontos em tributos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), ou outorga para a ampliação da área construída urbana, o município irá fomentar empresas do segmento e usuários, envolvendo toda a cadeia produtiva. “A universidade dará apoio oferecendo cursos em projetos e em instalações, enquanto o IPT será o órgão certificador de produtos para assegurar sua qualidade”, explica ele.

Na opinião do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, é hora de apertar o passo: “O poder público demorou a identificar a energia solar como oportunidade para o desenvolvimento. Isso vem mudando e a própria população começou a cobrar. O Brasil produz menos de 1% desse tipo de energia e precisamos avançar por meio de políticas de incentivo”.

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Crescimento é comemorado pelo setor fotovoltaico

Confirmando a premiação dada pela Revista Exame e Deloitte como a empresa de porte médio que mais cresce no Brasil, a Renovigi Energia Solar, finalizou o ano de 2018 atendendo a 35,9% das empresas que revendem equipamentos fotovoltaicos no país.

Os dados foram apresentados no último levantamento feito pela Greener, empresa de pesquisa e consultoria especializada no setor, e publicado no mês de janeiro deste ano.

“O segmento como um todo está crescendo, porém observamos que no último ano a nossa consolidação deve-se também ao fato de termos conquistado novos espaços de mercado.

Entregamos uma solução completa aos nossos credenciados, e estamos sempre muito próximos aos clientes, oferecendo toda a assistência de pós-venda necessária.

Até final de  2017 tínhamos cerca de 60 mil painéis solares instaladas em todo o território nacional, hoje já ultrapassamos 220 mil. Se considerarmos o consumo médio no Brasil, isso significa energia para mais de 50 mil residências”, comemora Alcione Belache.

Segundo dados divulgados nesta mesma pesquisa da Greener, o setor movimentou R$ 7,4 bilhões no ano passado, sendo que deste montante R$ 4 bilhões no segmento de geração distribuída, e R$ 3,4 bilhões na área de parques solares de grande porte.

Já as empresas que projetam, vendem e instalam módulos fotovoltaicos, cresceram  mais de 120%, de 2,7 mil para mais de 6 mil de janeiro de 2018 até o início deste ano.

As pessoas estão percebendo, dia após dia, as vantagens de produzir a sua própria energia a partir de uma fonte gratuita e disponível a todos, que é o sol. Estes números que demonstram o aumento da procura, tanto por parte das empresas instaladoras, quanto por parte do consumidor final. Mostra que o nosso trabalho de conscientização está dando certo. É preciso enxergar a geração de energia fotovoltaica como um investimento”, finaliza Alcione.

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Mercado se antecipa às mudanças nas regras da geração distribuída de energia

A perspectiva de mudança nas regras da geração distribuída, instituída pela Resolução Normativa 482 e em estudo pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), e que devem entrar em vigor no próximo ano, já provocam a aceleração na instalação projetos de energia solar pelo País. Os números mostram que, somente no último ano, a expansão no número de projetos é de 140%, de acordo com a ANEEL.

Sócio do escritório Souza Berger Advogados e especialista em energia, o advogado Frederico Boschin explica que os consumidores que geram a sua própria energia serão impactados com a mudança na regra, pois a alteração prevê a cobrança pelo uso da rede de distribuição, já que não fazem uso imediato da energia gerada e, portanto, necessitam da rede da concessionária local para injetar esse excedente. Atualmente, não há cobrança pelo uso da rede.

A ideia em discussão é que o pagamento se dê com parte da energia excedente injetada na rede. É o caso de empreendimentos onde a geração ocorre em momento diverso do consumo, como produtores rurais e consumidores residenciais, onde a geração ocorre no dia e o consumo à noite.

A indústria e o comércio tendem a ser menos afetados, justamente porque fazem uso instantâneo da sua produção própria de energia. O advogado exemplifica que as alternativas em estudo variam entre uma taxa de cobrança que vai de 28% a 41% do que for injetado na rede, dependendo do caso.

Ou seja, por exemplo, de cada 100 kW injetados pelo consumidor na rede, com a nova regra de compensação, ele receberia de volta, apenas 72kW ou 59kW, conforme o caso.

Mais informações podem ser obtidas na Audiência Pública 001/2019 no site da ANEEL.

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Estudo mostra que instalação de painel solar poderia gerar economia de R$ 360 mil por ano em subsídios

Xingu Solar: projeto no território indígena aumenta disponibilidade energética e poderia gerar economia para o país

Combinação de tecnologias poderia economizar mais de R$ 360 mil por ano em subsídios, mostra estudo do IEMA sobre instalação de energia solar do ISA

O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) realizou dois estudos, um econômico e outro qualitativo e quantitativo, sobre o projeto Xingu Solar do Instituto Socioambiental (ISA).

Até agora, pelo projeto do ISA já foram instalados 70 sistemas fotovoltaicos com potência total combinada de 33.260 kWp em 65 aldeias do Território Indígena do Xingu (TIX).

Segundo a avaliação, a combinação da produção de energia elétrica de geradores a derivados de petróleo com painéis fotovoltaicos poderia trazer a economia de mais de R$ 360 mil por ano em subsídios federais, caso o atendimento fosse realizado no âmbito do programa Luz para Todos.

Além disso, a pesquisa mostrou que as comunidades locais preferem energias renováveis devido à segurança energética por não depender da disponibilidade de combustíveis fósseis e aos benefícios ambientais.

Acesse o estudo em: /www.energiaeambiente.org.br.

Nem todos os brasileiros estão conectados aos fios do Sistema Interligado Nacional (SIN), que distribui a energia gerada pelas diversas fontes do país. Cerca de três milhões de pessoas são atendidas por sistemas de energia elétrica isolados do SIN. E a maior parte dessas pessoas está na Amazônia.

O problema disso é que nem todas essas fontes locais de energia elétrica são seguras, deixando a população que é mais afastada carente de energia para carregar uma lanterna.

“A motivação é discutir o acesso à energia elétrica às centenas de milhares de brasileiros que vivem em áreas remotas na Amazônia, na expectativa de que o enfrentamento deste desafio se dê por meio de uma política pública articulada e inovadora que vá além do setor elétrico”, Pedro Bara, pesquisador do IEMA. 

O estudo avaliou os impactos econômicos do uso de painéis solares no TIX e os aspectos socioculturais e comportamentais locais com relação ao acesso à eletricidade. Para isso, foram realizadas entrevistas em 15 aldeias com 117 atores envolvidos no projeto: participantes dos cursos de formação, lideranças indígenas, parceiros e equipe do ISA.

Impacto nas contas públicas
O uso da energia solar no lugar dos geradores a diesel no TIX poderia ocasionar a economia de mais de R$ 360 mil por ano em subsídios. Esse potencial econômico é ainda mais expressivo se considerar que a população do TIX é de oito mil pessoas e estima-se que até dois milhões no país ainda não têm acesso. Esse valor de economia é decorrente da simulação do cenário em que as demandas reprimidas por energia ​elétrica​ na região seriam atendidas.

O custo por unidade de energia elétrica gerada é: diesel, R$ 1,70; híbrida, R$ 1,42; e solar, R$ 1,04. A opção fotovoltaica e a híbrida – energia solar mais gerador derivado do petróleo – são mais econômicas.

Em um primeiro momento, a tecnologia a diesel tem vantagem sobre a solar. Isso porque apresenta menores custos de aquisição. Porém, o ciclo de vida de um painel solar é de 25 anos. Para realizar uma comparação econômica adequada entre as tecnologias, é preciso considerar as despesas operacionais (manutenção do gerador e abastecimento com combustível) a longo prazo.

Além disso, apenas os geradores a diesel do Território Indígena do Xingu hoje emitem cerca de 600 toneladas​​ de CO​2​ por ano. Para compensar essa emissão, seria necessário plantar árvores nativas em uma área equivalente a 74 campos de futebol, segundo estimativa baseada em dados do Projeto Carbono das Nascentes do Xingu. Se as comunidades locais fossem atendidas apenas por geradores a diesel de acordo com a real necessidade, seriam emitidas cerca de 1.200​ toneladas de CO​2​ por ano.

Preferência pela solar
Os painéis foram instalados em construções de uso público e não em unidades familiares. No total, 96% dos habitantes com energia fotovoltaica preferem este tipo de geração do que de derivados do petróleo.

A maior oferta de energia elétrica possibilitou expandir a utilização de equipamentos pequenos como celulares e lanternas. Este, principalmente, é um item muito usado pelos moradores. A realização de atividades como o ensino noturno foi facilitada. Os cursos de formação para operação dos sistemas e a participação local na instalação também foram mencionados como pontos positivos do projeto.

Já as vantagens do sistema fotovoltaico frente ao diesel citadas foram a inexistência de ruído, maior facilidade de manutenção por não possuir partes móveis como os geradores a diesel – que estão sucateados – e o fato de ser desnecessário o abastecimento com combustível. Neste caso, quando acaba o combustível, a região fica dependente da entrega do mesmo para ter energia elétrica.

Por exemplo, 53% dos indígenas com fontes de energia solar sentiram-se mais seguros no atendimento médico de urgência contra 24% sem energia solar. Também 43% das aldeias com energia solar tiveram escolas que disponibilizam ensino noturno contra 25% das demais.

Por exemplo, 53% dos indígenas com fontes de energia solar sentiram-se mais seguros no atendimento médico de urgência contra 24% sem energia solar. Também 43% das aldeias com energia solar tiveram escolas que disponibilizam ensino noturno contra 25% das demais.

Quem fornece energia
Este projeto é importante porque a oferta de eletricidade no TIX é restrita e, quando disponível, a energia utilizada provém de sistemas a diesel ou a gasolina adquiridos pelos próprios habitantes ou fornecidos pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde.

O acesso à energia elétrica pode levar benefícios às comunidades como garantir a refrigeração de vacinas, soros antiofídicos, de alimentos, o bombeamento e armazenamento de água potável e possibilitar a ampliação de atividades produtivas, culturais e educacionais.

Para garantir que a universalização seja realizada da melhor forma, potencializando todos esses benefícios, é necessário o desenvolvimento de modelos de implementação que incluam as comunidades e que as políticas públicas do setor elétrico se adequem às realidades locais.

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Porto Belo Outlet Premium investe em energia solar

Mall é o primeiro no Brasil com capacidade de gerar 100% do que é consumido pela área comum

Gerada de forma limpa e sustentável, a energia solar tem ganhado espaço no Brasil. Em Santa Catarina, o Porto Belo Outlet Premium, principal centro de compras da BR-101, se tornou o primeiro mall no Brasil a gerar 100% da energia consumida pela área comum por meio de placas fotovoltaicas. Este é o segundo maior sistema de energia solar do Estado.

Foram instalados no Outlet 1995 módulos com potência de 658kWp, o que corresponde ao consumo mensal de 406 residências. Além da economia em energia elétrica, o sistema promove um ganho em sustentabilidade gerando menos emissão de CO2, equivalendo ao plantio de 305 árvores.

De acordo com o superintendente do Porto Belo Outlet Premium, Michael Domingues, a instalação de um sistema gerador de energia limpa é uma inovação, conceito que faz parte do DNA do empreendimento. Ele destaca também os benefícios a longo prazo, pois as placas fotovoltaicas têm vida útil que ultrapassa 25 anos. “Há uma valorização do Outlet ao investirmos em uma tecnologia como esta, que não tem emissão de poluentes, e que proporcionará uma redução de custos para lojistas. Outra vantagem é que a manutenção é bastante econômica”, explica Domingues.

Entre Florianópolis e Balneário Camboriú, o Porto Belo Outlet Premium é o primeiro do segmento no Brasil com conceito 100% norte-americano. A céu aberto, o empreendimento do Grupo Tacla possui projeto arquitetônico no formato “village”, com amplos corredores, permitindo a circulação da brisa do mar, localizado a 600 metros do mall.

Além de valorizar o paisagismo com espécies nativas, que contribuem para arejar o ambiente, o espaço também aproveita a luz natural e possui iluminação 100% em LED, cujas lâmpadas são capazes de oferecer até 50% de economia no consumo de energia e têm maior durabilidade.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em janeiro, o Brasil bateu recorde alcançando 500 megawatts (MW) na potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.

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Aumenta a procura por crédito para projetos de energia solar em São Paulo

Financiamentos da Desenvolve SP para compra e instalação de placas fotovoltaicas cresceram 634% em 2018

De olho nas vantagens competitivas que os investimentos em projetos sustentáveis oferecem às PMEs, os empresários paulistas estão cada vez mais apostando na energia solar para reduzir custos com energia elétrica, é o que mostra o levantamento realizado pela Desenvolve SP, a agência de desenvolvimento do Governo de São Paulo.

Segundo informações da instituição, só em 2018 foram desembolsados R$ 3,4 milhões em financiamentos para a aquisição e instalação de placas fotovoltaicas, valor 634% superior aos R$ 464 mil registrados no ano anterior.

A busca por maior eficiência energética tem sido a principal justificativa para pleitear os recursos.

Destaque para o interior

O interior paulista lidera o total de desembolsos realizados. Juntas, empresas do comércio, indústria e serviço de nove cidades foram responsáveis por demandar 95% dos empréstimos para placas fotovoltaicas em 2018. São elas: Araçatuba, Araçoiaba da Serra, Bariri, Campinas, Flórida Paulista, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba e Taubaté. Os 5% restantes foram voltados para projetos sediados na capital.

Economia Verde

Para continuar incentivando os investimentos em projetos sustentáveis, a Desenvolve SP oferece às pequenas e médias empresas a linha de crédito Economia Verde. Com esta opção de financiamento, o empresário pode financiar a compra e instalação de equipamentos para produção de energia renovável, como aerogeradores, equipamentos para pequena central hidrelétrica e biogás de aterro, bem como projetos voltados à redução de perdas e transmissão de energia elétrica, sistemas de recuperação de calor, isolamento de tubulações, entre outros.

A taxa de juros parte de 0,17% ao mês (+Selic) e o prazo é de até 10 anos, incluso o período de carência.

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