Variante genética protege indígena da Amazônia contra doença de Chagas

A baixa ocorrência de doença de Chagas entre povos indígenas da Amazônia pode ter uma explicação genética, aponta estudo publicado na revista Science Advances. Segundo o trabalho científico, uma variante genética, presente na maioria dos indivíduos analisados na região, tem importante papel na resistência à infecção pelo parasita causador da doença.

A doença de Chagas é transmitida por um inseto – um percevejo popularmente conhecido como barbeiro ou chupão. Assim que o barbeiro termina de se alimentar, ele defeca, eliminando os protozoários e colocando-os em contato com a ferida e a pele da vítima, transmitindo o Trypanosoma cruzi, causador da  doença de Chagas. A doença pode ocasionar problemas cardíacos, digestivos ou neurológicos.

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Ditadura militar contribuiu para genocídio dos povos indígenas.Yanomami: corpos de crianças vítimas da covid-19 são devolvidos .O estudo analisou mais de 600 mil marcadores do genoma de 118 pessoas de 19 populações indígenas, que representam a maior parte do território da Amazônia, tanto no Brasil como nos outros países da América do Sul que abrigam a floresta.

A pesquisadora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) Kelly Nunes explica como ocorreu a adaptação dos indígenas. “O continente americano foi o último ocupado pelos humanos modernos e tem uma grande variedade de ambientes. Isso certamente causou uma pressão seletiva sobre esses povos e induziu adaptações, como essa que estamos vendo agora”, destaca Kelly Nunes, que divide a primeira autoria do estudo com Cainã Couto Silva, doutorando na área de genética e biologia evolutiva pelo Instituto de Biociências da USP.

Com variadas técnicas, os pesquisadores encontraram diferenças em genes envolvidos no metabolismo, no sistema imune e na resistência à infecção por parasitas como o Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. Uma das variantes mais frequentes, presente no gene conhecido pela sigla PPP3CA, ocorre em 80% dos indivíduos analisados.

A variante também está presente em outras populações, porém, numa frequência bem menor: 10% na Europa e 59% na África.

“Ao analisarmos as regiões endêmicas da doença na América do Sul, a área das populações analisadas é justamente onde a doença menos ocorre. Isso poderia se dar por uma baixa frequência do barbeiro, mas não é o caso, pois é onde ele tem a maior diversidade”, conta Tábita Hünemeier, professora do IB-USP que coordenou o estudo.

Segundo Tábita, ainda não é possível afirmar que existe adaptação genética dos indígenas a outras doenças endêmicas da Floresta Amazônica. “Especificamente para a reação ao protozoário e o que foi testado, também em nível celular, foi a infecção por tripanossomo, então a gente não consegue extrapolar para outras doenças, não da maneira que esse estudo foi desenhado”, esclarece.

O trabalho integra o projeto Diversidade Genômica dos Nativos Americanos, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Proteção

Para compreender o papel do gene PPP3CA na interação com o Trypanosoma cruzi, os pesquisadores converteram células-tronco pluripotentes, que podem ser transformadas em qualquer outra célula humana, em células cardíacas. Uma parte teve a expressão do gene PPP3CA reduzida em cerca de 65%. Outra parte realizava a expressão normal.

Nas células com a expressão reduzida do gene, a capacidade de infecção dos protozoários foi aproximadamente 25% menor do que naquelas que tinham a expressão normal do PPP3CA.

“Isso mostra que o gene, em sua condição mais comum em outras populações, favorece a replicação do protozoário. Esse fator provavelmente levou os ancestrais dos indígenas amazônicos que tinham a variante protetora a serem menos infectados e sobreviverem mais à doença, passando esse traço para seus descendentes”, disse a pesquisadora Kelly Nunes.

Cerca de 30% dos pacientes com doença de Chagas desenvolvem a forma crônica da doença, que leva à insuficiência cardíaca e até mesmo à morte.

“Não quer dizer que os povos nativos amazônicos nunca tenham doença de Chagas, mas os que são infectados poderiam não desenvolver com tanta frequência essa fase crônica e até mortal”, esclarece a autora principal do estudo.

A professora Tábita Hünemeier destaca que a pesquisa traz conhecimentos que podem ajudar ao desenvolvimento de novos tratamentos. “O estudo pelo menos estabelece que existe o fator genético responsável pela infecção, ou seja, que existem variabilidades na população e que alguns indivíduos tem mais suscetibilidade do que outros. A partir do momento em que se começa a ver um perfil genético, já está saindo do que se pensou ser uma questão ambiental, o que abre novas perspectivas.”

Outras doenças

Porém, nem todas as variantes encontradas são necessariamente vantajosas para os indígenas atuais. As análises também encontraram traços genéticos que favorecem o surgimento de doenças metabólicas e cardíacas.

Estudos de populações indígenas brasileiras mostram altos índices de pessoas obesas e de cardiopatas. Entre os xavante, por exemplo, 66% sofrem de obesidade, diabetes e doença arterial coronariana.

Doença negligenciada

A doença de Chagas é listada entre as 20 moléstias tropicais que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera negligenciadas. Esse conjunto de doenças afeta sobretudo pessoas pobres e não dispõe de tratamentos específicos sem efeitos colaterais fortes.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), atualmente, na América Latina e no Caribe, 59 milhões de crianças vivem em áreas de risco de infecção ou reinfecção por geo-helmintos, ou parasitas intestinais, e aproximadamente 5,7 milhões de pessoas estão infectadas com a doença de Chagas, com cerca de 70 milhões em risco de contraí-la.

Para a coordenadora do estudo, Tábita Hünemeier, o levantamento é importante principalmente por mostrar a doença em uma população que é negligenciada. “É importante porque é um estudo com uma população que é negligenciada, tanto do ponto de vista genético, quanto de estudo médico e também de uma doença que é neglicenciada, do ponto de vista internacional, são fatores importantes que levam este estudo a ter um impacto tão grande”, finalizou.

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Palmeiras goleia por 11 a 0 e assume 3ª posição do Brasileiro Feminino

O Palmeiras goleou o Ceará por 11 a 0, na tarde deste sábado (1) no Allianz Parque, para assumir a 3ª posição da Série A1 do Brasileiro Feminino. Com o triunfo, as Palestrinas alcançaram os 14 pontos, um a menos do que o líder Corinthians e o vice-líder Flamengo. Já as Meninas do Vozão permanecem na lanterna da classificação sem ponto algum após seis rodadas.

Grande atuação! Três pontos para o @Palmeiras_FEM em casa! pic.twitter.com/vmKNr21u80

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Judô: Ketleyn Quadros garante ouro em Grand Slam na Turquia.Flamengo e Fluminense começam a decidir o Campeonato Carioca.Bia Ferreira quer ouro em Paris para se despedir do boxe olímpico.Os destaques da vitória do Palmeiras foram Bia Zaneratto, Laís Estevam e Sorriso, todas com dois gols, e Letícia Ferreira, com três gols. Duda Santos e Dudinha completaram o marcador. Na próxima rodada o Ceará recebe o Cruzeiro e as Palestrinas disputam clássico com o Cortinthians.

Também neste sábado, o Grêmio bateu o Santos por 1 a 0 no CFT Hélio Dourado, em Eldorado do Sul, graças a gol de Dani Ortolan. Com o resultado as Gurias Gremistas assumiram a 6ª posição com dez pontos. Já as Meninas da Vila permanecem com oito pontos, na 8ª colocação.

Decisiva! Dani Ortolan marcou e garantiu os três pontos das @GuriasGremistas em casa! pic.twitter.com/hu9hmZk5Bq

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O Internacional também triunfou, mas por 3 a 2 sobre o Avaí, no Estádio Morada dos Quero-Queros, em Alvorada. Mileninha (duas vezes) e Bruna Benites marcaram pelas Gurias Coloradas. Já Limpia marcou em duas oportunidades para descontar.

Que jogo! Mais uma vitória em casa, @GuriasColoradas! Três pontos importantes com gols de Bruna Benites e Mileninha (2x). pic.twitter.com/Rue3PFlYkE

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Comissão do Congresso vai analisar primeira MP do governo Lula

O Congresso Nacional vai instalar na próxima terça-feira (4) uma comissão mista para analisar a primeira medida provisória editada no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A MP 1.154/2023 foi publicada em 1° de janeiro e trata da organização dos ministérios e de órgãos da Presidência da República. 

A instalação da comissão ocorrerá em meio à disputa entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também exerce o comando do Congresso, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) sobre a retomada do trabalho dos colegiados que analisam as medidas antes da votação em plenário. 

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Lira quer mais deputados em comissões mistas para destravar MPs.Líderes do Senado não aceitam mudanças em comissões mistas de MPs.Em março de 2020, no auge da pandemia de covid-19, um ato conjunto da Câmara e do Senado flexibilizou as regras de tramitação das medidas provisórias, que passaram a ser votadas diretamente pelos plenários da Câmara e do Senado e deixaram de passar pelas comissões, integradas por 13 deputados e 13 senadores. 

Na semana passada, Pacheco realizou uma reunião de líderes no Senado e decidiu que as comissões mistas serão retomadas para analisar as MPs enviadas pelo governo. Segundo o presidente, a regra está prevista na Constituição. 

Por outro lado, Arthur Lira defende as comissões tenham proporção maior de deputados em relação aos senadores, como ocorre em outras comissões. Contudo, a proposta não foi aceita pelos líderes no Senado. 

O assunto também foi judicializado no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um mandado de segurança protocolado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) contra o presidente da Câmara. Segundo o parlamentar, a manutenção do modelo de votação direta pelo plenário dá poderes extraordinários a Lira, que, segundo Vieira, pode definir os relatores das MPs e o envio da matéria ao Senado às vésperas do prazo de caducidade. 

Além da MP sobre a reorganização da Esplanada no governo Lula, medidas que tratam de reoneração dos combustíveis e do novo Bolsa Família foram enviadas ao Congresso. 

MPs 

As medidas provisórias (MPs) são normas com força de lei, enviadas pelo presidente da República para análise do Congresso Nacional.  A regra é que a MP seja editada em situações de relevância e urgência. Assim que é editada, a MP já produz efeito jurídico imediato. Mas, para se converter em lei precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. O prazo de vigência da MP é de 60 dias, prorrogados automaticamente por igual período se a votação no Congresso não tiver sido concluída.

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Brasil está em 153ª posição em presença de mulheres no legislativo

“É inaceitável termos apenas uma mulher em cada Câmara de Vereadores. Ainda assim, elas são ameaçadas o tempo todo pela forma de se vestir, de falar. Quando sobem o tom, são chamadas de histéricas, loucas, e os homens, não. Fiz uma campanha gestante e sofri violência de gênero. Não interessava se eu estava gestante. Muitos me perguntavam porque não vai cuidar da sua gravidez, porque vem para a campanha. Sabe porque incomoda uma mulher gestante na política? Porque não somos a maioria”. O relato é de Anne Moura, que concorreu a vice-governadora do Amazonas em 2022 e é coordenadora regional do Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos.

Assim com ela, milhares de brasileiras são vítimas das agressões e xingamentos pelo fato de serem mulheres, a violência política de gênero.

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Museu da República terá projeção de fotos de mulheres ibero-americanas.Presidente do BC quer mais mulheres e minorias na instituição.Uma pesquisa citada pela ONU Mulheres aponta que 53% das prefeitas eleitas, em 2016, relataram ter sofrido assédio ou violência política. Entre as mais jovens, com menos de 30 anos de idade, 91% contaram ter sido alvo de agressões.

A violência política contra a mulher é qualquer ato que visa impedir ou restringir o acesso delas ou induzi-las a tomar decisões contrárias à sua vontade. Na maioria das vezes, é manifestada por meio de ameaças, xingamentos à vida privada, aparência física e ao modo de vestir das mulheres.

Anne Moura foi uma das participantes do lançamento, nesta semana, da Campanha de Combate à Violência Política contra Mulheres, coordenada pela Câmara dos Deputados. O evento reuniu deputadas, senadoras, ministras e representantes de organizações da sociedade civil.

“O que nós desejamos é realmente poder afirmar que nosso lugar é onde nós quisermos e onde mais pudermos contribuir para a democracia no Brasil. Portanto, os parlamentos e as estruturas públicas são também lugar das mulheres”, disse a segunda-secretária da Câmara, deputada Maria do Rosário (PT-RS).

A violência política é apontada como um dos motivos para menor presença de mulheres nas Casas Legislativas e demais espaços de poder. Entre os Parlamentos de 193 países, o Brasil aparece no 153º lugar em relação à representatividade das mulheres, conforme ranking da Inter-Parliamentary Union. Na América Latina, o país está à frente apenas de Belize e Haiti.

A  ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, relembrou “uma das maiores violências políticas que o país já vivenciou”, o assassinato da irmã e vereadora Marielle Franco, em 2018, após participar de um evento que debatia a participação das mulheres negras na política. A ministra destacou que as mulheres sofrem a violência política durante toda a trajetória: nas campanhas, no mandato e depois de deixarem os cargos.

“Sabemos que o sistema é feito para que mulheres não adentrem nesse lugar. Mulheres negras prefeitas são apenas 4%. E se formos traçando todos os perfis, esses números vão diminuindo”, afirmou.

Pesquisas e relatos mostram que as agressões ocorrem presencialmente, quando as mulheres estão nas ruas e são atacadas, ou no mundo virtual, por meio de fake news e ataques às redes sociais e páginas pessoais.

“Não podemos deixar que nos calem, é isso que eles querem a partir do ódio, da misoginia, da ameaça e das mais diversas formas, seja pela internet ou presencialmente, é não deixar que sejamos candidatas. É fazer com que desistamos desse lugar, que é público e tão conquistado pelas mulheres em luta. Isso não foi um presente”, ressaltou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

No evento, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), propôs que a Casa articule com outras entidades a criação de um protocolo para prevenção e combate da violência política de gênero.

Punição

A Lei 14.921, de 2021, prevê punição para quem cometer crime de violência política contra mulheres. É proibida, por exemplo, propaganda partidária que deprecie a condição da mulher ou estimule a discriminação em razão do sexo feminino, cor, raça ou etnia.

A pena é de 1 a 4 anos de reclusão, e multa e pode ser aumentada em um terço se o crime for cometido contra gestante, mulher com mais de 60 anos de idade ou deficiência.

* Com informações da Agência Câmara de Notícias

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Rio ganha almanaque que debate profissões do futuro

Distribuído gratuitamente em escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Educação e da organização não governamental (ONG) Parceiros da Educação, o Almanaque Profissões do Futuro estará disponível também nas livrarias. 

O lançamento será neste sábado (1º), às 16h30, na Livraria da Travessa, em Botafogo, no Rio. Com ilustrações em todas as páginas, a publicação é um convite ao jovem leitor a se imaginar no futuro e a começar a pensar qual será o papel de cada um no mundo.

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Rio lança livro sobre urbanistas que trabalharam na formação da cidade.Moradores do Alemão e da Penha recebem 5 mil livros gratuitamente.A distribuição foi feita, em grande parte, para escolas das zonas norte e oeste da cidade, tendo como meta formar mais leitores nessas áreas menos favorecidas em relação à zona sul do Rio. 

A informação foi dada à Agência Brasil pela coordenadora do projeto, Daniela Chindler, ganhadora do prêmio Malba Tahan de melhor livro informativo do ano para crianças e jovens, conferido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), com o título “Bibliotecas do Mundo”. Visando a democratização do acesso, o almanaque ficará disponível durante dois meses, gratuitamente, no site.

A publicação infantojuvenil foi escrita por Daniela e Flávia Rocha com outros dois redatores (Martina Rangel e Vinícius Zavalis) e contou com a participação de oito ilustradores de várias partes do país, de gêneros e formações diferentes. O livro conscientiza sobre as profissões que se transformam acompanhando as mudanças na sociedade e as inovações tecnológicas. Teve patrocínio da lei de Incentivo à Cultura da prefeitura do Rio, conhecida como Lei do ISS.

Volta ao passado

“Foi uma opção nossa voltar ao passado e começar explicando o que é trabalho, o que é profissão, o que é salário. Quando iniciamos o trabalho, questionamos se estava claro para as novas gerações o que é trabalho e o que é hobby, quando isso deixa de ser um prazer, uma brincadeira ou uma atividade feita quando você está em casa, e se transforma em uma fonte de renda e uma opção de vida”, disse Daniela. 

Para entrar no universo que tem cara de futuro, mas que já está acontecendo, a equipe optou por visitar o passado e traçar um paralelo com as coisas que deverão acontecer mais adiante.

Algumas novas profissões descobertas são piloto de game de avião, estilista de roupas virtuais para games e arquiteto de realidade virtual, que faz cenários para shows na internet e para jogos virtuais, por exemplo. 

Os redatores investigaram, no passado, desde o primeiro trabalho do homem, a culinária para cozinhar alimentos, para depois mergulhar no presente e vislumbrar tendências. 

“Tem um lugar para onde se caminha que é um lugar de análise das tendências. Em cima disso, pode-se conversar sobre caminhos possíveis de acontecer no futuro e os jovens de hoje podem refletir sobre o que eles querem fazer de trabalho”, disse Daniela. 

Ela lembrou que o trabalho ocupa cerca de 75% do dia e o ideal é que ele garanta o sustento para se viver mas, ao mesmo tempo, gere prazer e felicidade, o que “é muito bom”.

Questionamentos

A publicação questiona se o jovem vai preferir, entre outras opções, ser médico ou desenvolvedor de softwares (programas de computador) acoplados ao cérebro; esportista ou gamer (jogador) de e-sports; costureiro ou figurinista para avatares de jogos online

O Almanaque Profissões do Futuro, publicado pela Sapoti Projetos Culturais, dá uma aula sobre o dinheiro e sua origem e quando foi inventada a primeira moeda. Revela, ainda, curiosidades sobre profissões que surgiram e outras que já desapareceram.

De acordo com o estudo Projetando 2030: uma visão dividida do futuro, encomendado pela Dell Technologies ao Institute For The Future (IFTF), que analisou os impactos das novas tecnologias até 2030, 85% dos trabalhos até essa data serão oriundos de novas profissões. 

O estudo contou com a participação de 3.800 líderes de negócios de médias e grandes corporações em 17 países, incluindo o Brasil. Atualmente, o trabalho é de forma integrada com a tecnologia, com objetivo de alcançar mais eficiência. E a perspectiva é que, nos próximos anos, as inovações aperfeiçoarão ainda mais as atividades humanas, promovendo o redesenho das profissões.

Os últimos projetos realizados pela dupla Daniela Chindler e Flavia Rocha foram a série animada Quando a Máquina Pensa, ou parece que pensa, que trata de inteligência artificial (IA), o projeto Oficina Maker, voltado para alunos da rede pública, e o livro Cientistas Brasileiros, que também está sendo lançado este mês. 

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Judô: Ketleyn Quadros garante ouro em Grand Slam na Turquia

O Brasil voltou a ocupar o lugar mais alto do pódio no segundo dia de disputas do Grand Slam de Judô de Antália (Turquia), pois Ketleyn Quadros conquistou o ouro neste sábado (1) na categoria meio-médio feminina (63 kg). No primeiro dia de competições, Rafaela Silva foi campeã na categoria 57 kg.

É OUROOOOOOOOOO! 🥇🥋🇧🇷

É de Ketleyn Quadros (63kg), no Grand Slam de Antalya 🇹🇷

Vitória NO ÚLTIMO SEGUNDO na final contra Inbal Shemesh 🇮🇱, por Ippon

Que grande resultado da nossa medalhista olímpica! 🤩 pic.twitter.com/YaGqOfbfOZ

— Time Brasil (@timebrasil) April 1, 2023

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Rafaela Silva é ouro em Grand Slam, o último antes do Mundial de Judô.Bia Ferreira quer ouro em Paris para se despedir do boxe olímpico.Flamengo e Fluminense começam a decidir o Campeonato Carioca.O título da brasileira, no último compromisso antes do Mundial (principal competição da modalidade depois da Olimpíada), veio com um triunfo sobre a israelense Inbal Shemesh com um ippon no último segundo de luta.

Para chegar ao combate pelo título, Ketleyn Quadros superou antes a australiana Maeve Coughlan, a romena Florentina Ivanescu, a portuguesa Barbara Timo e a canadense Catherine Beauchemin-Pinard.

“Essa medalha é muito importante para o meu processo olímpico e, principalmente, para nossa preparação para o Campeonato Mundial. Serve de motivação para os próximos desafios”, declarou a brasileira, que iniciou a competição ocupando a 8ª posição do ranking mundial e que, com os mil pontos alcançados na Turquia, deve ser uma das cabeças de chave do Mundial.

Jogos Olímpicos de Paris

O judô é a modalidade que mais garantiu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos: 23 pódios. A equipe brasileira tenta garantir representantes em cada uma das 14 categorias individuais, além do torneio por equipes. A melhor posição no ranking mundial serve de referência para a Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) distribuir vagas para os Jogos de 2024, que serão disputados em Paris.

O Grand Slam de Judô de Antália é uma das 18 etapas do Circuito Mundial de judô. Na busca por uma vaga para os Jogos de Paris (186 para homens e outras 186 para mulheres) são contabilizados os pontos conquistados entre julho de 2022 e junho de 2024.

Programação:

Domingo (2):

Preliminares: 2h

Finais: 11h

Atletas: Beatriz Souza (+78kg), Rafael Macedo (90kg), Giovani Ferreira (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg) e João Cesarino (+100kg).

Fonte Agência Brasil – Read More

Em SP, Cordão da Mentira desfila pedindo punição para crimes policiais

Artistas e representantes de movimentos sociais como o Mães de Maio (rede de mães, familiares e amigos de vítimas da violência em São Paulo), o Movimento dos Familiares das Vítimas do Massacre de Paraisópolis, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e um grupo de torcedores antifascistas do Corinthians realizaram hoje (1°), em São Paulo, o 11° Desfile Escracho do Cordão da Mentira.

Com o mote “Genocidas fascistas fardados serão mesmo anistiados?”, o desfile teve como pautas o combate à violência policial e ao encarceramento em massa, além da defesa da democracia.

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Áudios secretos do STM revelam novos casos de tortura na ditadura.Assassinato de Alexandre Vannucchi Leme foi primeiro revés da ditadura.Comissão de Anistia pede recuperação da memória contra a ditadura.No início do ato, grupos de teatro fizeram performances e movimentos de mães de jovens assassinados por policiais, em São Paulo e no Rio de Janeiro, tomaram a palavra, para puxar palavras de ordem, prestar homenagens e fazer relatos sobre as ocorrências. Alguns manifestantes também se deitaram no estacionamento da delegacia, com os corpos embrulhados em sacos plásticos pretos, sobre uma tinta vermelha, para simbolizar as mortes provocadas por agentes do Exército e das polícias.

Os manifestantes iniciaram o ato em concentração feita em frente ao antigo DOI-Codi, na Vila Mariana, lugar onde militares torturavam e matavam presos políticos, e seguiu até o Monumento às Bandeiras.

A concentração começou por volta das 10h e o cortejo às 12h. À frente dele, estiveram representantes do Movimento Mães de Maio, empunhando folhas de Espada de São Jorge e faixas com fotos e nomes das vítimas assassinadas pela força policial. Logo atrás, vinha um grupo com pernas-de pau, um carro de som e os demais manifestantes, gritando palavras de ordem, com pinturas corporais, bandeiras, como a indígena de Wiphala (bandeira que representa a diversidade a diversidade das populações que vivem nos Andes), e outras faixas.

No percurso, a marcha passou pelo Comando Militar no Sudeste, onde grupos que apoiavam o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e um golpe de Estado estiveram acampados.

Prédio do DOI-Codi ainda é utilizado

No endereço do DOI-Codi ainda hoje funciona o 36° Distrito Policial da Polícia Civil. Para os movimentos, isso é um indicativo de que ainda se naturaliza a violência policial e o apagamento, da história, de casos a ela relacionados.

Atrás da unidade, fica a casa onde viveu, durante a ditadura, Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel do Exército condenado em 2008 pela Justiça como torturador, figura exaltada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista à Agência Brasil, Maurício Monteiro, que se declara como um sobrevivente do massacre da Casa de Detenção de São Paulo, afirmou que, até hoje, o período em que permaneceu na prisão o persegue. Ele, que ficou privado de liberdade por 16 anos, sabe o número de registro que lhe foi atribuído como detento e diz que, mesmo após deixar a unidade prisional, nunca mais se livrou das marcas que o sistema deixou nele, aos olhos da polícia.

“Várias pessoas, aqui, foram mortas, torturadas, e o fato de existir isso aqui [a delegacia que ocupa o lugar do DOI-Codi] é um fato de o Estado mostrar sua presença. Quando a gente pensa ‘o Estado é omisso’, não, o Estado não é omisso, não, nem mesmo nas mortes, ele não traz sua omissão, ele traz sua presença, traz o que ele quer. E estamos aqui para mostrar que nós não concordamos com isso. No mínimo, tinha que desativar ou trazer um museu”, provoca Monteiro.  

Diversas vitimas relataram o que sofreram nos porões da ditadura. Ivan Seixas fez uma fala aos manifestantes, como uma das que foram perseguidas e agredidas em São Paulo. Ele foi torturado junto com sua família no DOI-Codi e ressaltou que, até hoje, permanece, inscrito no chão da entrada da unidade policial, um dizer feito por manifestantes que se opuseram ao autoritarismo e às arbitrariedade da época, muitas das quais têm ainda autores na impunidade. “Uma semana depois que eu fui capturado, um menino de 15 anos foi morto. Não sabemos nem o nome dele”, disse.

Fátima Pinho, integrante do Movimento Mães de Manguinhos, perdeu um filho jovem em um episódio no qual ele questionou policiais que abordaram, de forma truculenta, seu irmão. “Para eles [forças de segurança], não somos nada, quando temos nossos filhos arrancados. Para nós, é muita coisa. Fazer o que fazem e deixar cair no esquecimento é mole, para muitos. Para nós, não, é uma dor eterna, uma saudade eterna”, desabafou ela.

Sobre o Cordão da Mentira

O Cordão da Mentira ocorre sempre na mesma data, que foi quando, em 1964, o então presidente da República, João Goulart, foi deposto, após articulação dos militares para tomar o poder, por meio de um golpe de Estado. Na sequência à derrubada de Jango, o Congresso Nacional declarou vacância da presidência da República e empossou o então presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. O 1° de abril, como é de conhecimento público, remete ao Dia da Mentira.

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Golpe militar completa 59 anos neste sábado

Nas primeiras horas do dia 1° de abril de 1964, tropas do Exército partiram de Juiz de Fora (MG) em direção ao Rio de Janeiro. Estava deflagrado o golpe militar que, neste sábado, completa 59 anos. O Brasil assistiu, naquele dia, intenso movimento nos meios políticos e a vacância do cargo de presidente da república.

Por pouco, naquele dia, as divisas do Distrito Federal não foram palco de um confronto. Uma divisão de cavalaria deixou o Mato Grosso para ocupar a capital. Um batalhão da guarda presidencial chegou a ser enviado para conter os invasores, mas não houve confronto, já que a adesão ao movimento golpista foi aumentando ao longo do dia dentro do exército.

O presidente João Goulart – conhecido como Jango – enfrentava reações contrárias após discursar na Central do Brasil em março, no Rio de Janeiro (foto). Ele prometeu reforma agrária e mais direitos trabalhistas. Naquele 1º de abril, Goulart chegou em Brasília no meio da tarde e ainda tentou organizar uma resistência, mas não conseguiu. Antes da meia noite, estava com a família em um avião com destino ao Rio Grande do Sul, seu estado natal.

No Congresso Nacional, os parlamentares se reuniram em uma sessão que varou a madrugada. No dia 2 de abril, foi declarado vago o cargo de presidente da República. Dez dias depois, Jango teve seus direitos políticos cassados após a publicação do ato institucional número um, que praticamente eliminou a oposição no país. Naquele momento, houve apoio de vários setores da sociedade e as tentativas de resistência foram sufocadas.

“ Qualquer tentativa a partir daquele momento resultaria provavelmente em fracasso, uma vez que o grupo do presidente Goulart decidiu, depois de um certo embate interno, por não resistir ao alegar que poderia haver um banho de sangue no Brasil”, avalia o historiador Virgílio Arraes.

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Áudios secretos do STM revelam novos casos de tortura na ditadura.Assassinato de Alexandre Vannucchi Leme foi primeiro revés da ditadura.Ele justifica esse posicionamento da equipe de Jango: “ Tendo em vista a constatação de que a maioria do oficialato, de que segmentos importantes da indústria, da agricultura, da igreja, os três principais estados do Brasil naquela altura estavam contrários a ele, o grupo ponderou que ainda que houvesse uma resistência ela seria, no médio prazo, infrutífera.”

No momento do golpe militar, a população de Brasília era relativamente pequena, formada basicamente por servidores públicos. O peso da iniciativa privada era similar ao de servidores e as formas de comunicação da capital ainda eram incipientes do ponto de vista da telefonia, por exemplo. Assim, o governo militar rapidamente assumiu o controle das mensagens que seriam veiculadas para a população.

Um dos locais onde a repressão da ditadura se fez mais presente foi na Universidade de Brasília (UnB). Entre as vítimas está Honestino Guimarães, estudante de geologia e então presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Ele desapareceu em outubro de 1973 e se tornou um símbolo da luta contra a ditadura.

Matheus Guimarães, sobrinho do Honestino, conta que ele dedicou a vida por essa causa, pela construção de um mundo melhor, em defesa das liberdades, da soberania e do povo brasileiro. “É importante que a gente olhe para o passado, aprenda com os erros, com os equívocos e também com os acertos, para que esse aprendizado possa nos permitir dar passos mais firmes no presente em direção ao futuro que a gente quer construir”, ressalta Matheus.

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Falar de sífilis sem preconceitos é tema de exposição em Niterói

Espaço cultural recém-inaugurado pela Associação Médica Fluminense (AMF), em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, apresenta, no momento, a exposição “Sífilis: precisamos falar mais, sem preconceitos”, unindo história, ciência e arte. A mostra tem curadoria do professor titular da Universidade Federal Fluminense (UFF), médico e pesquisador em infecções sexualmente transmissíveis (IST), Mauro Romero Leal Passos.

Em entrevista à Agência Brasil, Passos explicou que, na verdade, a exposição é um desdobramento de outra mostra, da qual ele também foi curador emérito, realizada no Paço Imperial, no centro da cidade, entre novembro de 2021 e fevereiro do ano passado. “Ainda tinha um pouco de pandemia. Nós fizemos várias peças exclusivas, como um forno, porque, no século 16, acreditava-se que aquecendo o indivíduo com sífilis, matavam-se as bactérias.”

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Museu de Arte do Rio celebra 10 anos com exposição comemorativa.A exposição ganhou agora um novo espaço na sede da AMF. A sífilis é uma IST curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. O nome da doença foi tirado do poema épico escrito em 1530 por Girolamo Fracastoro. Foi feita para a mostra uma réplica do busto de Girolamo. Há também uma ampola de penicilina da década de 1940, uma ampola de Neosalvarsan, que é um composto organoarsênico que se tornou disponível, em 1912 e substituiu o Salvarsan mais tóxico e menos solúvel em água como um tratamento eficaz para a sífilis, entre outras peças.

Os instrumentos são expostos junto com réplicas em tamanho natural de quadros de grandes artistas da história da arte, entre os quais Toulouse-Lautrec, Rembrandt, Edward Munch, que abordaram temas ligados à sífilis em suas obras. “A gente vai apresentando a exposição junto com determinadas características e falando sobre o livro do Girolamo Fracastoro, que apresenta a única versão do poema latino em português. Enfim, uma série de peças que debatem a arte, a ciência e a história da sífilis.”

Quadro atual

Na avaliação do médico Mauro Romero Leal Passos, o quadro da sífilis no Brasil é de “calamidade. É um quadro que mostra que o estado do Rio de Janeiro tem número elevado de óbitos de crianças, em decorrência da sífilis congênita. São mais de 300 óbitos por sífilis”.

Passos acredita que o número deve ser muito maior devido à sub-notificação. Explicou que a meta a ser perseguida é de 0,5 caso a cada mil crianças nascidas vivas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada 8 mil nascidos vivos por ano, pode-se ter 4 casos de sífilis congênita.

“Uma doença fácil de diagnosticar e de tratar tem esse volume de sífilis congênita. Isso tem um nome que se chama má qualidade de pré-natal, ou pré-natal mal feito, que é o que o mundo todo aponta. País que tem pré-natal bem-feito tem taxa de sífilis congênita abaixo de meio caso por mil nascidos vivos, como França, Itália, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Cuba, que foi o primeiro país do mundo a eliminar a sífilis congênita”. Para o médico, os dados no Brasil são de calamidade, de negligência.

A sífilis congênita é adquirida da mãe que foi contaminada por alguém. “Se ela não faz o tratamento em tempo hábil, é caso de sífilis congênita.” O tratamento básico para eliminar a sífilis congênita é o tratamento da mãe. “Isso não quer dizer que a gente não tenha que tratar a parceria sexual. Mas, primariamente, tem que tratar a gestante, a mãe. Esse é o foco maior”. É necessário também evitar que os homens contraiam a sífilis, por meio do sexo seguro, com uso de camisinha, para não contaminar as parceiras.

Indicadores

De acordo com os indicadores do Ministério da Saúde, o número de gestantes com sífilis, entre 2005 e 2022, alcançou 535.034, sendo o maior número da série observado em 2021, com 74.095 casos. Em 2022, foram 31.090. A taxa de detecção em 2021 foi de 27,1 gestantes por mil nascidos vivos.

Em relação à sífilis congênita em menores de um ano, o total no país foi de 293.339 entre 1998 e 2022, com o maior número registrado em 2021: 27.019. Também foi mais alta nesse ano a taxa de incidência de 9,9 casos de sífilis congênita em crianças menores de um ano por mil nascidos vivos. No estado do Rio de Janeiro, foram 25.124 casos no mesmo período analisado.

No que se refere a óbitos por sífilis congênita em menores de um ano, a série revela total de 2.886 casos de 2000 a 2021, no país. O maior coeficiente bruto de mortalidade por 100 mil nascidos vivos foi 8,9, encontrado em 2018. O estado do Rio de Janeiro apresentou, no mesmo período, 366 óbitos por sífilis congênita em menores de um ano.

Educação e saúde

O curador avaliou que a exposição é uma atitude para mostrar que o país precisa ter um processo de educação em saúde. “E educação passa por cultura”. Ele considera que a exposição é uma oportunidade única de a população aprender sobre a história da sífilis e desmistificar preconceitos em torno da doença.

A exposição já está aberta para visitação gratuita do público e ficará em cartaz até junho deste ano. O espaço cultural da AMF funciona durante o horário comercial e recebe escolas. O endereço é Avenida Roberto Silveira, 123, Icaraí, Niterói. Único espaço voltado para saúde e cultura na cidade, foi montado para receber uma programação diversificada de exposições e eventos. 

Fonte Agência Brasil – Read More

Covid-19: pessoas com comorbidades podem tomar vacina bivalente

Pessoas com comorbidades foram incluídas nos grupos considerados prioritários para receber a vacina bivalente contra a covid-19. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (31) pelo Ministério da Saúde. De acordo com a nota técnica, a inclusão foi feita por conta da disponibilidade de doses do imunizante e tem como base orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A lista de comorbidades inclui:

– diabetes mellitus
– pneumopatias crônicas graves
– hipertensão arterial resistente
– hipertensão arterial estágio 3
– hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
– insuficiência cardíaca
– cor-pulmonal e hipertensão pulmonar
– cardiopatia hipertensiva
– síndromes coronarianas
– valvopatias
– miocardiopatias e pericardiopatias
– doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas
– arritmias cardíacas
– cardiopatia congênita no adulto
– próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
– doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
– doença renal crônica
– hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
– obesidade mórbida
– síndrome de Down e outras síndromes genéticas
– doença hepática crônica

Qualquer pessoa com idade entre 12 e 59 anos que tenha alguma das condições listadas e que já tenha tomado os dois reforços contra a covid-19 pode receber a bivalente. Não é necessário comprovar a comorbidade.

“Ressalta-se que, para este grupo, não haverá exigência quanto à comprovação da situação de comorbidade, sendo suficiente para a vacinação a comorbidade autodeclarada”, informa nota do Ministério da Saúde.
 

Fonte Agência Brasil – Read More