O H1N1 é um dos tipos do vírus Influenza A.  A gripe Influenza ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no Sul e Sudeste do país.

O período de incubação dura de um a quatro dias. A transmissão pode ocorrer nesse momento, antes mesmo de aparecerem os sintomas, pelo contato direto com a pessoa infectada, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.

A transmissão em adultos ocorre principalmente 24 horas antes do início dos sintomas e dura até sete dias após o início do quadro. Nas crianças, pode durar em média dez dias.

Neste ano, a campanha de vacinação contra Influenza será antecipada porque o vírus começou a circular mais cedo no Brasil. Na capital, a campanha começa no dia 11 de abril e segue até o fim de maio. Os grupos prioritários, ou seja, quem poderá ser vacinado em unidades da rede pública gratuitamente são idosos, crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, puérperas, além de pacientes com doenças crônicas. Profissionais de saúde serão imunizados a partir do dia 4 de abril.

H1N1 - infográfico (reprodução/Prefeitura)
H1N1 – infográfico (reprodução/Prefeitura)

Vacina
A vacinação contra a gripe Influenza A é a principal intervenção preventiva em saúde pública. A campanha anual, realizada habitualmente entre os meses de abril e maio, tem por objetivo reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções provocadas pelo vírus, especialmente nos grupos de risco, que incluem crianças de seis meses até cinco anos de idade, profissionais de saúde, gestantes e pessoas com mais de 60 anos.

A Secretaria Municipal da Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde, realizará a campanha de vacinação do A H1N1 a partir da primeira quinzena de abril nos grupos de risco em todas as unidades básicas de saúde.

No Brasil, o laboratório que produz as vacinas para a rede pública é o Instituto Butantan. Assim que a Organização Mundial de Saúde estabelece a composição da vacina, com base nos vírus em circulação no inverno do Hemisfério Norte, informa ao Butantan e este produz a nova dose. Caso o paciente opte por tomar a vacina na rede privada, é preciso ficar atento se a mesma contém as cepas recomendadas pela OMS para o Hemisfério Sul neste ano. A proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano.

Contraindicações da vacina

A vacina para Influenza e H1N1 está contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina, e para pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores.

Grupos de risco da H1N1

São fatores de risco para complicações decorrentes da Influenza H1N1:

–          Pneumopatias;

–          Cardiovasculopatias (excluída hipertensão arterial sistêmica);

–          Nefropatias;

–          Hepatopatias;

–          Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme)

–          Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes melitus)

–          Transtornos neurológicos que possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares);

–          Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana)

–          Obesidade;

 

 

Tratamento
O medicamento oseltamivir (cujo nome comercial é Tamiflu) é o único indicado para tratamento da doença e é distribuído pelo Ministério da Saúde, nas suas apresentações de cápsulas de 30 mg, 45 mg e 75 mg. A prescrição médica deve conter o nome genérico do medicamento, a concentração (30 mg, 45 mg ou 75 mg), a posologia (como o medicamento deve ser administrado) e a duração do tratamento.

Em razão do atual quadro de incidência da doença, a rede municipal atenderá receitas mesmo se estas estiverem escritas com o nome comercial, Tamiflu. Também, como exceção à regra, o medicamento será fornecido mesmo que a concentração prescrita seja diferente daquela disponível na unidade.

Exemplificando, se a receita for de oseltamivir de 30 mg e a concentração disponível na unidade for de 75 mg, o medicamento será fornecido com uma orientação sobre como fazer a diluição do conteúdo da cápsula, que é simples, para atender à necessidade do paciente.

A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que o medicamento é distribuído tanto para atendimento de receitas do setor público ou privado em unidades da rede básica e de especialidades. Com relação aos hospitais públicos ou privados, estes dispõem do oseltamivir apenas para tratamento dos pacientes internados.

PREVENÇÃO
Para prevenir a gripe Influenza ou o H1N1 é fundamental:
– A higienização frequente (lavagem) das mãos;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– Manter os ambientes bem ventilados;
– Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza;
– Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Saiba mais sobre a gripe A H1N1:

Como lidar com a gripe Influenza A H1N1

Rede municipal está preparada para enfrentar a Influenza A H1N1

Fonte: http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/10728/