Especialista em câncer de mama fala sobre fatores de risco, tratamentos, mitos e lendas da doença

Em Oficina de Saúde organizada pela Notredame Intermédica, médico esclarece as principais dúvidas acerca do tema

     São Paulo, 05 de outubro – Considerado o segundo tipo de tumor mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, o câncer de mama volta a ser amplamente discutido nesse mês, quando vem à tona o movimento mundial “Outubro Rosa”, que visa chamar atenção para a importância do diagnóstico precoce. A detecção e o tratamento precoce da doença são essenciais para uma boa evolução do quadro clínico, onde a chance de cura pode chegar a 90%.

“O ideal seria que todas as mulheres tivessem acesso a mamografia de qualidade uma vez ao ano a partir dos 40 anos de idade”, aponta o especialista em Mastologia, Dr. Guilherme Novita, da NotreDame Intermédica. Ele explica que o câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos. “Acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos”.

A mamografia é, hoje, o exame mais recomendado e permite detectar 90% de tumores malignos. “Qualquer exame de diagnóstico precoce evoluiu muito e são todos muito eficientes, mas o exame de mamografia é o mais importante de todos e deve ser feito com frequência normal estabelecida de acordo com as condições do paciente. “Com o passar dos anos, as imagens do exame de mamografia estão cada vez mais impecáveis oferecendo detalhes interessantes na consulta. Isso se dá também com os avanços tecnológicos dos aparelhos de TV”, ressalta o profissional da NotreDame Intermédica.

Sobre as melhores formas de prevenção, o especialista lembra que hábitos saudáveis são aliados importantes. “Não fumar, ingerir dieta rica em fibras e pobre em adiposidade, praticar exercícios físicos no mínimo três vezes por semana e evitar contato com agentes químicos cancerígenos podem, sim, contribuir para evitar a doença”, revela.

Atenção aos fatores de risco

Apesar de ainda não existir um conhecimento pleno sobre todas as causas do câncer de mama, alguns fatores de risco já são conhecidos e merecem atenção. São eles:

 

  • Predisposição genética hereditária
  • Idade avançada
  • Menopausa tardia
  • Radioterapia prévia na região do tórax
  • Mamas densas
  • Obesidade
  • Sedentarismo
  • Alcoolismo
  • Tabagismo
  • Uso da terapia de reposição hormonal.

Hoje, as terapias disponíveis para o câncer de mama incluem a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e, mais recentemente, a terapia alvo. “O profissional médico é o reponsável por determinar qual a melhor terapia a ser utilizada. Esta escolha depende de diversos fatores mas, principalmente, do estágio em que se encontra o tumor. Por isso, batemos tanto na tecla da importância da descoberta precoce, que certamente demandará um procedimento menos invasivo e, provavelmente, sem tantos efeitos colaterais”, explica.

 

Mitos e lendas

Não há estudos científicos que comprovem que o uso em excesso do desodorante e do telefone celular causam câncer de mama. O mesmo vale para o uso de silicone e anticoncepcionais”

Curiosidades

 

  • O nome “câncer” foi dado por Hipócrates, que avaliou um caso onde as infiltrações cutâneas tinham a aparência das patas de um caranguejo, do grego karkinos

 

  • Na idade média, descobriu-se que arrancar as mamas poderia curar da doença. Pode-se imaginar que o “procedimento cirúrgico” era extremamente doloroso, pois era feito sem anestesia.

Um alerta sobre o autoexame

Segundo o Dr. Guilherme Novita, o autoexame é importante, pode indicar alterações e muitas vezes é o alerta. “Mas é imprescindível dizer que as pacientes devem buscar sempre o diagnóstico médico e que o autoexame não substitui a mamografia, que ainda é o melhor método para a descoberta de tumores mamários”, finaliza.

Usuários e motoristas parceiros da Uber arrecadam mais de 800 mil assinaturas em defesa de apps de mobilidade

Motoristas parceiros e usuários se uniram por uma lei moderna, dizendo NÃO ao PLC 28/2017

Em apenas uma semana, motoristas parceiros e usuários da Uber de todo o Brasil coletaram 816.059 assinaturas

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São Paulo, 5 de outubro – Na semana passada, aplicativos de mobilidade se uniram para chamar a atenção dos senadores para o imenso impacto negativo que o Projeto de Lei da Câmara 28/2017 teria na vida de milhares de brasileiros que utilizam essas plataformas para gerar renda e para se movimentar pelas suas cidades. Este PLC, que pode ser votado a qualquer momento em caráter de urgência no Senado, contém medidas que inviabilizam o uso dos aplicativos de mobilidade por aumentarem a burocracia e fazerem exigências como o licenciamento com placas vermelhas.

Por meio das redes sociais, com a campanha #JuntosPelaMobilidade, os aplicativos pediram a seus motoristas parceiros e usuários que reunissem assinaturas em papel contra a regulação burocrática e em apoio a uma regulação mais democrática e moderna. Presente em todos os Estados do país e no Distrito Federal, a Uber foi responsável pela coleta de 816.059 assinaturas, entregues em 29 de seus centros de atendimento a motoristas parceiros.

Na última sexta-feira, o aplicativo LadyDriver também se uniu ao movimento #juntospelamobilidade.

A Uber agradece o envolvimento dos seus motoristas parceiros e usuários. Acreditamos que a tecnologia pode fazer a diferença na vida das pessoas e das cidades.

Início do debate

Na última terça-feira (26 de setembro), um novo texto foi apresentado pelo relator Pedro Chaves (PSC-MS), reunindo algumas disposições do PLC 28/2017 mas também do PLS 530/2015, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB/ES), e do PLS 726/2015 do senador Lasier Martins (PSD/RS). O novo texto do senador Pedro Chaves reforçou a característica privada do transporte por aplicativos, retirando a obrigatoriedade do registro dos veículos na categoria “aluguel” e, portanto, com placas vermelhas. O novo documento trouxe também regras sobre qualidade e segurança do serviço, como sobre a checagem de antecedentes criminais e a avaliação em tempo real pelos passageiros. Esse foi um passo importante para que seja possível existir um debate de ideias sobre o transporte individual privado. A expectativa é que o texto do relator siga para apreciação da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e, depois, passe pelas outras comissões da Casa, dando espaço a um debate amplo e cuidadoso.

Dúvidas frequentes

É verdade que os aplicativos não querem ser regulados?

Não. A Uber, aliás, já foi regulada com sucesso, através do diálogo, em cidades como São Paulo, Brasília e Vitória.

É verdade que os aplicativos são ilegais?

Não. Eles realizam transporte privado individual, uma categoria descrita por uma lei federal, o Plano Nacional de Mobilidade Urbana

É verdade que o Senado pode deixar os parceiros sem esta opção de geração de renda?

Sim. O PLC 28/2017 traz várias exigências, entre elas que o motorista seja dono de um carro com placa vermelha e que não dirija em outra cidade, além daquela em que for residente. Todos que não se enquadrassem teriam de deixar a plataforma dentro de alguns meses.

Meu direito de escolha será afetado?

Sim. O PLC 28/2017 acaba com as inovações neste setor e dá às prefeituras o poder de proibir as plataformas como um todo.

Dia das Crianças:Oftalmologistas sugerem atividades ao ar livre sem dispositivos eletrônicos para os pequenos

OFTALMOLOGISTAS SUGEREM ATIVIDADES AO AR LIVRE SEM DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS PARA OS PEQUENOS

O uso em exagero dos aparelhos pode se tornar um problema grave de saúde ocular das crianças

Quem nunca ouviu uma criança pedir um celular ou um tablet como presente do Dia das Crianças? Na maioria das vezes, os pedidos são atendidos prontamente e entram para a estatística:  80% de crianças e adolescentes, entre 9 a 17 anos, navegam por celular todos dos dias, segundo a última pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (Cetic.br).

Mas, o mimo pode se tornar um problema grave de saúde ocular, caso não haja limites para o tempo de uso dos dispositivos eletrônicos, de acordo com a médica oftalmologista Maryela Ramos, do HCLOE Oftalmologia Especializada. “A dica é buscar equilíbrio, dividindo o tempo de atividade das crianças, intercalando com curtos períodos de uso livre dos aparelhos”, orienta.

De acordo com a especialista em oftalmopediatria e retina clínica, a falta de atividade ao ar livre e o esforço visual excessivo ao utilizar os apetrechos tecnológicos são receitas infalíveis para o desenvolvimento da miopia, distúrbio que faz com que as imagens sejam formadas na frente da retina, desfocando tudo o que estiver distante. “Quanto mais perto dos olhos estiver o equipamento, maior a chance de desenvolver miopia, pelo esforço que se faz para enxergar objetos a curta distância”, diz.

Outro problema gerado nas crianças é a evaporação da lágrima pelo calor emanado do dispositivo. Neste caso, os sintomas são vermelhidão, ardência e coceira.

A Academia Americana de Pediatria recomenda que, para evitar os males da exposição precoce a dispositivos eletrônicos, crianças menores de dois anos sejam preservadas dos “brinquedos”; de três a cinco anos tenham tempo limitado a hora por dia e de 6 a 18 anos, por no máximo duas horas.

 

Novos planos de saúde populares podem ser prejudiciais ao consumidor

A partir do último final de semana, entidades ligadas às operadoras de saúde suplementar em todo o Brasil divulgaram informações sobre a reforma da Lei Geral dos Planos de Saúde, que está em discussão na Câmara, e que estabelece uma série de mudanças no setor. Uma das principais alterações é a criação dos chamados “planos de saúde populares”, que escondem limitações e até armadilhas que podem prejudicar um mercado de mais de 50 milhões de beneficiários.

 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já aprovou o relatório permitindo que os planos de saúde possam comercializar contratos populares, com mensalidades mais baixas e, evidentemente, coberturas restritas. No entanto, além da continuidade da discussão, o Ministério da Saúde ainda não regulamentou esta nova modalidade de prestação de serviços.

 

A PROTESTE, Associação de Consumidores, é contra os projetos que alteram a Lei 9656/98 de planos de saúde, pois vão contra as conquistas dos consumidores que tanto esperaram a inclusão dos planos de saúde sob a vigilância do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Uma das alterações propostas inclusive por parlamentares, prevê que os novos planos de saúde não estejam sujeitos ao cumprimento do CDC, um grave desrespeito aos consumidores

 

Entre os vários planos populares que já estão sendo oferecidos no mercado, há previsão de conceder apenas atendimento ambulatorial e consultas simples, excluindo todos os outros serviços prestados pelos tradicionais planos de saúde, como atendimento de urgência, emergência ou cirurgias. Assim, o consumidor pagará mais por um serviço que deveria ser prestado por uma operadora de saúde suplementar que poderá, por sua vez, repassar um valor exorbitante ou encaminhar o paciente ao Sistema Único de Saúde, o que pode desorganizar toda a saúde pública no país.

 

Toda a mudança acarretará também no aumento no tempo de espera do exame, consultas, cirurgias, inclusive as complexas e redução nas redes de atendimento com consequente redução de custo para as empresas. Os preços cobrados também não acompanham a proposta original do Ministério da Saúde de baratear significativamente os custos para os consumidores e poderão ser reajustados pelas operadoras sem critério algum.

 

Em parceria com o PROCON/SP, foi enviada no dia 11 de agosto, um pedido a Comissão Especial, que avalia a alteração da Lei em questão, para participar da audiência em favor do consumidor. No entanto, o pedido não foi atendido, e a discussão segue à margem da representação de entidades importantes como a PROTESTE, que representa mais de 300 mil associados em todo o país.

 

Por conta dessas possíveis mudanças, a associação iniciou a campanha “Paciente é Consumidor” que já conta com milhares de assinaturas. O objetivo é impedir que esses projetos de lei sejam aprovados, pois a PROTESTES acredita que as alterações representam verdadeiros atentados à Constituição e ao Código de Defesa do Consumidor (CDC). Para fazer parte, basta acessar o site https://www.proteste.org.br.

Freeletics se torna o personal trainer mais popular do Brasil com histórias reais de transformações de usuários

Aplicativo de Inteligência Artificial para exercícios físicos atinge 1,7 milhões de usuários no Brasil e celebra com lançamento de série documental com histórias de superação de seus usuários

Imagine ter um personal trainer 24 horas a sua disposição e cobrando um terço do preço que a mensalidade da academia da seu bairro. Esses são alguns dos ingredientes que fizeram do Freeletics o personal trainer mais popular do Brasil, ultrapassando a marca de 1,7 milhões de usuários no país – a maior rede de academias do país, a SmartFit, tem cerca de 700 mil clientes, por exemplo -, mas a força motriz para o crescimento da plataforma no país foi outro: as pessoas. “As histórias reais de transformação corporal e de vida dos nossos usuários brasileiros ajudou a desmistificar a complexidade tecnológica do produto e democratizou o uso da plataforma”, explica o diretor de operações do Freeletics no Brasil, Gabriel Teodoro de Oliveira.

Para marcar a expansão global da marca, uma série documental batizada de “Redefina Seus Limites” foi lançada e trouxe  histórias inspiradoras de usuários do mundo todo para mostrar como a tecnologia pode ajudar todo o tipo de gente a mudar de vida por meio do esporte. “Temos cases de sucesso dentro da nossa própria comunidade de usuários, não precisamos recorrer às celebridades, como fazem os concorrentes”, afirma Oliveira.

O Freeletics (www.freeletics.com) é um aplicativo de inteligência artificial que programa treinos personalizados de HIIT, Musculação e Corrida. Lançado na Alemanha em 2013, é usado em mais de 160 países e por mais de 16 milhões de Atletas Livres, como são conhecidos os membros da comunidade de usuários da plataforma. O app funciona como um treinador digital, que entende os feedbacks dos usuários para adaptar e personalizar ao máximos as rotinas de treino, mesmo quando existem tipos severos de restrição ou exigências extremas, como no caso dos atletas profissionais. A plataforma ainda com uma rede social interna que ajuda atletas a trocarem conhecimento com usuários do mundo todo e buscarem motivação para seguir se aprimorando.
No Brasil, histórias de transformação viralizaram na internet e entre a comunidade fitness. Desde o advogado paulistano de 27 anos que saiu da obesidade para um abdômen trincado, até a mãe que deixou o sedentarismo após não aguentar brincar com os filhos para se tornar uma triatleta, até a fantástica história da carioca que foi diagnosticada com miocardite por causa do uso excessivo de emagrecedores e que virou competidora de crossfit com a ajuda dos treinos do Freeletics.

Tratamento pode reduzir cegueira infantil

Falta de correção visual e prescrição errada aumentam a cegueira funcional.

Pesquisa mostra que óculos melhoram o rendimento escolar, comportamento e a concentração das crianças.

 

A última pesquisa sobre deficiência visual do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e  Estatística) mostra que no país até a idade de 14 anos 66,4 mil crianças são cegas e  297 mil têm grande dificuldade de enxergar.

De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier em Campinas, os problemas de visão são a maior causa de baixo rendimento escolar. Prova disso, é o resultado de uma pesquisa realizada com 36 mil crianças que receberam consultas e óculos no hospital. Após um ano usando a correção visual 51% melhoraram  o rendimento escolar  e 57% o comportamento e a  concentração.

Olho Preguiçoso

O problema é que a dificuldade para enxergar não dói, nem altera a aparência dos olhos e a criança não sabe relatar quando tem alguma alteração na visão  Por isso, muitas vezes passa  despercebida pelos pais e professores. Isso explica porque  8 em cada 10 pré-escolares nunca foram ao oftalmologista. O médico afirma que a falta de acompanhamento oftalmológico faz a ambliopia ou olho preguiçoso ser a maior causa de cegueira monocular na infância. Isso porque, explica, o desenvolvimento da visão acontece até os oito anos de idade. “Qualquer bloqueio neste período faz a criança usar mais o olho de melhor visão, comprometendo o desenvolvimento do mais fraco” afirma. O resultado é a ambliopia. A terapia para sanar o problema  consiste em ocluir o olho de melhor visão para estimular o desenvolvimento do outro. Caso o tratamento não seja feito antes da idade de oito anos a deficiência no olho de menor visão se torna permanente.

Sinais

O especialista afirma que não é só aproximar muito o rosto da TV ou dos livros que sinaliza problema de visão em crianças a partir de seis anos.. Uma pesquisa feita pelo médico mostra que 30% das que usam muito o computador têm dor de cabeça. Á dor só está relacionada a vício de refração em 1% das crianças.  Mas pode também sinalizar, destaca, risco de desenvolver miopia acomodativa. Trata-se  da dificuldade temporária de enxergar de longe por causa do esforço concentrado para perto que mantém os músculos ciliares contraídos por muito tempo.

Até os dois anos, o oftalmologista diz que os país devem estar atentos ao lacrimejamento excessivo, olhos vermelhos ou com secreção, falta de interesse pelas pessoas e ambientes, pupilas muito grandes, opacas ou de cor acinzentada.

Dos 3 aos 5 anos os sinais de algo errado com a visão são tombar a cabeça para um lado, coçar muito os olhos, fechar um dos olhos em ambientes ensolarados, desviar os olhos para dentro ou para fora.

Na gaveta

Queiroz Neto conta que durante um mutirão realizado este ano com 3,5 mil pessoas que receberam consultas e óculos gratuitos no hospital foi constatado que 12% usavam óculos com prescrição errada feita dentro de ópticas e outros 18% dos participantes por falta de condições financeiras para comprar os óculos engavetaram as receitas, número bem maior que os 10% estimados pelo CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia. A soma desses índices revela o crescimento da cegueira funcional no país e uma urgência da parceria entre o poder púbico e a indústria para que seja criado o óculos social com preços acessíveis à maioria da população. É bem verdade, ressalta, que a falta de óculos não piora a visão, mas uma pessoa com vício de refração moderado que não tenha acesso à correção visual correta sofre limitações importantes

Os benefícios do Pilates para gestantes

Durante o período gestacional, o corpo sofre diversas alterações para se adaptar à chegada do bebê. Conforme o feto se desenvolve no útero, os demais órgãos são comprimidos e realocados. Esse fator, associado ao ganho de peso, interfere negativamente na postura da mulher ocasionando dores, principalmente na região das costas.

“Desde que não haja contraindicação médica, é recomendável a pratica de exercícios, preferencialmente daqueles que fortaleçam a região do CORE, que é o responsável pela sustentação do nosso tronco”, afirma a personal trainer Cau Saad.

Uma das modalidades mais procuradas nesse período e de grande eficiência é o Pilates. Durante uma aula, através de exercícios simples feitos com o peso do próprio corpo apenas e/ou implemento de acessórios, essa modalidade promove o fortalecimento e alongamento dessa região reduzindo ou até eliminando a tão temida dor nas costas durante a gravidez.

Separamos para vocês, alguns desses exercícios:

  1. Elevação pélvica com os pés no bosu

Deitada de barriga para cima e os pés apoiados em cima do bosu, o quadril deve ser retirado lentamente do chão ativando os glúteos e o assoalho pélvico, o retorno do quadril ao solo deve ser controlado, mantendo a contração do CORE, região é conhecida como o cinturão abdominal.

  1. Adução deitada, utilizando bola

Deite-se de barriga para cima, pressione a bola entre as pernas, ativando todo o assoalho pélvico, depois relaxe lentamente, repita o movimento.

Outra alternativa é manter a bola pressionada, realizando dessa forma uma isometria da musculatura adutora.

  1. Mobilização de escápulas utilizando arco flexível

Esse exercício pode ser feito deitada de barriga para cima ou sentada em posição confortável. Com o crescimento da barriga muitas vezes as mulheres desenvolvem desvios posturais, por exemplo, a cifose (corcunda), nesse exercício, a gestante deve pressionar o arco com os braços estendidos à frente na altura do peitoral, encaixando as escápulas, dessa forma gradativamente cria-se consciência da postura correta.

  1. Mobilidade de quadril sentada na bola

O quadril também sofre com as alterações do corpo da mulher durante a gravidez, é comum sentir fortes dores e dificuldade durante a locomoção, esse exercício serve para melhorar a mobilidade dessa articulação. Sentada em cima da bola, a gestante faz movimentos circulares, de um lado para o outro, para frente e para trás e para cima e para baixo.

  1. Alongamento com faixa elástica

Deitada de barriga para cima, envolva a fita na sola do pé, lentamente puxe as pernas na direção do tronco, tentando não flexionar os joelhos, segure por 20 segundos e repita 3 vezes. Alongar os membros inferiores na gestação melhora a circulação sanguínea, ajudando a dissipar a retenção de líquidos e consequentemente o inchaço.

Síndrome do usuário do computador pode causar problemas na lubrificação ocular

Exposição frequente a telas torna o olho seco e causa dor

 Os desconfortos causados pela falta de lubrificação ocular podem variar: coceira, ardência, dor, irritação, olhos vermelhos, visão turva e sensação de corpos estranhos. Muitas vezes, esses sintomas são diagnosticados pelos médicos como Síndrome do Olho Seco, que pode ter uma causa cada vez mais comum: o uso excessivo de computadores e outros dispositivos eletrônicos.

 A Síndrome do Usuário do Computador

Comuns em adultos e com aumento recente da incidência em crianças – que fazem uso de vídeo games, computadores, tablets e celulares, cada vez mais cedo – a Síndrome ocorre devido à diminuição nas piscadas, quando os olhos ficam expostos e focados em telas, o que causa menor lubrificação ocular. Os fatores agravantes são a baixa luminosidade do ambiente, ar-condicionado ou com pouca ventilação.

 Como evitar?

As melhores formas de evitar são:

– Realizar intervalos durante o trabalho ou quando estiver usando computadores, tablets e celulares por longos períodos;

– Não utilizar o ar-condicionado;

– Arejar o ambiente com entradas de ar;

– Piscar com maior frequência;

– Utilizar colírios da categoria lágrimas artificiais.

 Lágrimas artificiais

Caso o problema se agrave e cause incômodo frequente, um oftalmologista deverá ser consultado. Com a avaliação médica, pode-se prescrever o uso de colírios lágrimas artificiais, que agem diretamente na lubrificação ocular, causando alívio e sendo aliado para tratar a condição.

Complicações

A falta de lubrificação ocular deve ser observada para que o problema não se agrave. Uma das funções do filme lacrimal é a nutrição e oxigenação da córnea. O olho seco, portanto, se não tratado, pode causar complicações que podem comprometer a visão de forma temporária ou definitiva.

APCD defende direito de cirurgiões-dentistas fazerem imagens radiográficas de seus pacientes

Desde a mais remota lembrança da ida a um consultório odontológico, as pessoas sabem que o cirurgião-dentista faz imagens radiográficas para esclarecer um diagnóstico ou mesmo para confirmar se uma cirurgia ou um tratamento de canal foi bem-sucedido etc. Agora, o Projeto de Lei 3.661/12, em trâmite na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, pretende estabelecer uma reserva de mercado para técnicos e tecnólogos, além dos bacharéis em Radiologia, determinando exclusividade na realização de exames de imaginologia e radiologia, incluindo os odontológicos.

 

De acordo com Wilson Chediek, presidente da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), instituição que reúne grande parte dos cirurgiões-dentistas do Estado de São Paulo, essa iniciativa é uma afronta à Lei Federal 5081/66, que define as competências do cirurgião-dentista.  “O PL que está sendo discutido na Câmara dos Deputados interfere na autonomia profissional dos cirurgiões-dentistas, limitando seu campo de atuação. Trata-se de um direito adquirido por Lei e que não pode ser revogado. Os cirurgiões-dentistas têm o direito de fazer as imagens radiográficas, que são essenciais na eficácia de um tratamento. Além disso, o principal prejudicado com esse tipo de reserva de mercado é o próprio paciente”.

 

A APCD ressalta a importância da atuação do técnico em Radiologia, principalmente em ambientes hospitalares, compondo a equipe de saúde. Entretanto, sua atuação não pode se sobrepor nem interferir na autonomia e liberalidade dos cirurgiões-dentistas e, tampouco, em suas prerrogativas e direitos legais. Diante desse imbróglio, a entidade convoca a todos, cirurgiões-dentistas e população em geral, a se manifestarem contrários ao PL 3.661/12, assinando a petição pública http://peticaopublica.com.br/psign.aspx?pi=naoPL3661. Para ter acesso aos e-mails dos membros da Comissão de Seguridade Social e Família, basta acessar http://www.apcd.org.br/index.php/noticias/1010/em-foco/22-09-2017/apcd-manifesta-posicao-contraria-ao-projeto-de-lei-3661-12.

JUSTIÇA MANTÉM DECISÃO QUE PROÍBE ENFERMEIROS DE ATUAREM COMO MÉDICOS EM AÇÃO MOVIDA PELA SBCP

Desembargador negou recurso do Conselho Federal de Enfermagem e manteve a decisão que proíbe enfermeiros de realizarem procedimentos invasivos em áreas da medicina como cirurgia plástica e dermatologia

 

Pela segunda vez a justiça foi favorável a suspensão da Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen 529/2016), que definia a atuação de enfermeiros em áreas restritas da cirurgia plástica e outras sociedades de especialidades, que violam a lei do Ato Médico. Recurso contrário a primeira decisão da justiça foi impetrado na Justiça Federal do Rio Grande do Norte pelo COFEN e foi negado pelo Desembargador Federal da 2ª Turma, Paulo Roberto de Oliveira Lima.

Segundo a decisão do juiz, a Resolução COFEN nº. 0529/2016 veio para disciplinar a atuação dos Enfermeiros, inclusive quanto à prática de cirurgia plástica, vascular, de dermatologia ou de estética, possibilitando a realização de procedimentos estéticos invasivos, mediante a injeção, dentre outros, de colágeno e gás carbônico, porém, esses procedimentos invadem a esfera de exercício da medicina. “Tal, inclusive, pode ocasionar certa insegurança quanto à saúde e à integridade física dos pacientes que vinham se submetendo, desde então, nessas intervenções (cirúrgicas ou não) mais sérias e invasivas, ao trabalho de médicos e não de enfermeiros, visto que a mencionada Resolução passou a prever tal atuação duvidosa pelo profissional de Enfermagem a partir do final do ano de 2016”, afirma o desembargador em sua decisão.

Luciano Chaves, presidente da SBCP, pondera que a decisão é importante na proteção à saúde dos pacientes, que pelo crescente número de intercorrências tornou-se um problema de saúde pública. “Poder garantir que um paciente realize procedimentos com um profissional que seja habilitado para tal, neste caso, os médicos especialistas em cirurgia plástica e dermatologia, é garantir que esse procedimento será feito com menor risco para o paciente. Não podemos banalizar a cirurgia plástica ou a dermatologia em detrimento a boa prática médica.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica criou em 2016 o Projeto Nacional de Defesa da Especialidade, que desde então tem atuado fortemente contra a atuação de não médicos e não especialistas em cirurgia plástica. Além de ganhar esta ação em 2ª estância contra o COFEN, a SBCP também ganhou em segunda estância contra o Conselho Federal de Biomedicina e em primeira estância contra o Conselho Federal de Farmácia. O Projeto tem realizado parcerias com a Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e outras sociedades de especialidades.

“A SBCP saiu na frente judicializando contra não médicos atuando em cirurgia plástica. Tivemos ações contra o Conselho Federal de Enfermagem, Conselho Federal de Biomedicina, Conselho Federal de Odontologia e Conselho Federal de Farmácia. Todas as ações que a SBCP propôs tem princípios legalistas”, explica o coordenador jurídico da SBCP, Dr. Carlos Michaelis Jr.

A qualificação profissional, sinônimo de especialização médica, são essenciais na segurança dos procedimentos.