Meningite : Vacinação infantil é a principal arma contra a doença que pode levar a óbito em apenas 24 horas

Infecção é ainda mais grave para crianças e adolescentes, alerta especialista do CEJAM

Graças à ampla vacinação contra a Covid-19, o mundo se recupera da pandemia de coronavírus. No entanto, a diminuição da cobertura vacinal infantil no Brasil preocupa especialistas, que temem o reaparecimento de doenças já erradicadas.

Desde 2015, o país sofre quedas constantes na cobertura vacinal de crianças, problema que ficou ainda mais agravado por conta da pandemia. Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) de 2021 mostram que, entre as 15 vacinas que fazem parte do calendário do Ministério da Saúde, pelo menos nove tiveram uma redução brusca no número de aplicações.

A infectologista Rebecca Saad, coordenadora do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, alerta para a importância da vacinação infantil como principal arma de prevenção e combate a esta doença letal.

“A vacinação é a forma mais eficaz e segura de se adquirir proteção contra doenças infecciosas. Por meio dela, os riscos de adoecimento ou de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito, diminuem consideravelmente”, ressalta.

O que é a meningite

Meningite é uma infecção que se instala, principalmente, quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o cérebro, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.

Sua transmissão é feita por meio de gotículas e secreções do nariz e garganta de pessoas contaminadas. De acordo com a profissional, algumas pessoas podem apresentar e transmitir a bactéria sem estarem doentes.

Entre os principais tipos de meningite estão a viral, considerada a mais frequente e com menor potencial de complicações, e a bacteriana, que tem como principal causador a bactéria Meningococo, seguida pelo Pneumococo, Haemophilus e Mycobacterium Tuberculosis. “Ela é considerada mais grave pelo seu potencial de complicações”, explica.

Há também a meningite fúngica, tipo mais raro, geralmente associada a doenças de base que comprometem a imunidade, considerada de difícil tratamento e com alta taxa de complicações e sequelas.

Entre os sintomas da doença estão as dores de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, febre, vômito, confusão mental, gangrena – morte do tecido corporal — de pés, pernas, braços e mãos, paralisia e surdez.

“Essa doença é trágica e pode evoluir rapidamente, principalmente entre crianças e adolescentes, para perda dos sentidos, levando a óbito em menos de 24 horas”, afirma Rebecca.

Prevenção e tratamento

Por conta da sua rápida evolução, a meningite é uma patologia considerada imprevisível, já que a proliferação das bactérias acontece rapidamente. Segundo a infectologista, quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento no hospital forem realizados, maiores serão as chances de cura.

No entanto, sabe-se que as sequelas da doença podem ser percebidas entre 11 e 19% dos sobreviventes, incluindo perda de audição, amputação de membros, alterações neurológicas e cicatrizes na pele.

“A melhor forma de prevenir a meningite é por meio da vacinação. Atualmente o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente dois tipos de vacina contra a meningite: a meningocócica C e a ACWY.”

A vacina meningocócica C é oferecida de graça nos postos de saúde para crianças com menos de 5 anos. Ela protege contra doenças causadas pelo meningococo C. O esquema vacinal funciona com três doses: uma aos 3 meses de vida, outra aos 5 meses e uma terceira dose de reforço aos 12 meses.

Já a vacina ACWY protege contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y. Ela está disponível gratuitamente nos postos de saúde apenas para adolescentes de 11 e 12 anos. A dose é única.

Entenda como prevenir e combater a hipertensão arterial

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, pode causar sérios problemas de saúde quando não tratada. De início, não são apresentados sintomas. Porém, após um período, essa doença pode atingir os vasos sanguíneos, rins, olhos, o coração e cérebro. Para conscientizar a população e trazer mais informações, o dia 26 de abril foi escolhido como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas na idade adulta é afetada pela hipertensão, a doença silenciosa. Mesmo podendo ser herdada dos pais, há vários fatores que contribuem para seu surgimento, como obesidade, estresse, consumo exagerado de sal, colesterol alto e falta de exercícios físicos. Por isso, é importante o acompanhamento dos fatores de risco regularmente durante o ano.

Juliana Aguiar, coordenadora do curso Medicina da UNINASSAU Boa Viagem, explica que essa é a única forma de diagnosticar a doença no início e ir em busca de tratamentos, já que não há cura. “Quando os sintomas são apresentados, significa que o paciente inspira cuidados. Nesse caso, a pessoa sente dor de cabeça, falta de ar, tonturas, dores no peito, zumbidos no ouvido e a vista fica embaçada. As consequências mais comuns da pressão alta são o acidente vascular cerebral (AVC) e a insuficiência renal”.

Ela adiciona que há maneiras simples de evitar a pressão alta. “Basta seguir uma qualidade de vida saudável. Escolher outros temperos ao invés do sal e trocar comidas gordurosas por refeições mais nutritivas são mudanças alimentares importantes e que ajudam no combate à hipertensão arterial. Outro exemplo é a prática regular de atividades físicas para, junto à dieta, manter o peso adequado. Moderar o consumo de bebidas alcóolicas e parar de fumar também são formas de se prevenir”, afirma.

Para deixar o sedentarismo de lado, é interessante que os hipertensos sejam supervisionados por um profissional, pois a pressão pode subir bastante dependendo dos exercícios realizados. Juliana ressalta que apenas médicos podem orientar essas pessoas em relação às medicações e mudanças no estilo de vida. Às vezes, dependendo dos resultados dos exames de rotina, é possível controlar a hipertensão apenas por meio da realização de atividades e de ajustes na alimentação.

Abdominoplastia X Lipoaspiração. Qual a Diferença?

Um grande mito sobre esses procedimentos é a comparação indevida entre ambos. Trata-se de procedimentos complementares, que oferecem resultados diferentes e não precisam ser feitos juntos. “A abdominoplastia remove a gordura, elimina o excesso de pele e reconstrói a parede abdominal. Já a lipoaspiração melhora o contorno corporal, por meio da sucção de gordura.” esclarece o cirurgião plástico da Clínica Sabath, Dr. Hugo Sabath.
 

“A cirurgia da lipoaspiração é para quem deseja abolir a gordura localizada na região do braço, costas, coxa interna, barriga e flancos. Já a abdominoplastia é indicada em casos de sobra de pele e flacidez na barriga, retirando também a gordura que acompanha a pele em excesso no local.” explica o cirurgião plástico da Clínica Sabath.
 

A remoção da gordura localizada no procedimento de lipo é feita através de cânulas de sucção que são inseridas por meio de pequenas incisões até o tecido adiposo. Ao chegar nesse local, um sistema de vácuo aspira a gordura.
 

Dr. Hugo Sabath conta que é importante ressaltar que, devido à complexidade do procedimento, os cuidados no pós-operatório são fundamentais para obtenção do melhor resultado. O repouso, por exemplo, deve ser levado muito a sério e é indicado que ele seja feito entre duas semanas e um mês.
 

“As cicatrizes são pequenas e discretas, ficando quase imperceptíveis após a recuperação. Em outros casos, a abdominoplastia é recomendada quando há o acúmulo de pele e flacidez na barriga. Só que a diferença para a lipoaspiração é que nessa não há acúmulo de gordura localizada na região.” salienta o cirurgião da Clínica Sabath.

A abdominoplastia é comumente indicada para mulheres que passaram por múltiplas gestações ou quando ocorre a perda de muito peso rapidamente. Ou seja, essa técnica tem o objetivo de corrigir a parede abdominal para restaurar a musculatura e melhorar o contorno da região. Como resultado, um abdômen mais firme e retinho.
 

Por meio disso, é necessário esclarecer que a abdominoplastia não é indicada para o emagrecimento. Ela contribui apenas na remodelação da região abdominal e elimina a saliência no local em pessoas que estão em boa forma e dentro do peso adequado.
 

Para a realização da abdominoplastia é feita uma incisão na parte inferior do abdômen e, dependendo do caso, pode ser feita também uma incisão na vertical. “Para o pós-operatório, o paciente deverá permanecer em repouso absoluto por duas semanas e, ainda, deve utilizar a cinta cirúrgica por cerca de dois meses para remodelar o corpo e contribuir para o fluxo sanguíneo que acelera a recuperação.” alerta Hugo Sabath.
 

O que é indicado para cada caso?
 

— Lipoaspiração: quando o paciente está na sua forma física ideal, mas concentra gordura localizada em diferentes locais, como culotes, coxas, glúteos, braços ou abdômen. O tratamento não surte efeito contra a flacidez.
 

— Abdominoplastia: recomendada após múltiplas gestações ou perda de peso para eliminar o excesso de pele e flacidez presentes apenas na barriga. O tratamento não é eficaz para a retirada de gordura.

“Ambos os casos se tratam de cirurgia e por isso devem ser realizados em ambiente especializado por profissionais capacitados.” Finaliza o cirurgião da Clínica Sabath.

Queda capilar masculina: entenda os riscos da automedicação

Manual explica a importância do acompanhamento médico nas fases de diagnóstico, tratamento e acompanhamento; em seu primeiro ano de atuação no Brasil, startup já atendeu mais de 35 mil homens

A automedicação é um dos principais riscos para a preservação da saúde e sucesso de um tratamento. No caso de queda capilar masculina, há muitas situações em que o homem procura remédios indicados por amigos ou conhecidos ou ainda após buscas em sites sobre o tema, sem consultar um médico. Os dados são expressivos: o número de pessoas que se automedicam no Brasil chega a 77%, segundo pesquisa de 2019 do Conselho Federal de Farmácia. Seja qual for a razão para não buscar ajuda profissional – vergonha, falta de tempo ou por acreditar que o remédio utilizado por um amigo pode resolver o problema -, obter diagnóstico correto é essencial não apenas para a manutenção da saúde, mas também para a qualidade do tratamento. Para auxiliar os homens a ter um diagnóstico e acompanhamento seguros, a Manual, healthtech focada em saúde masculina, está resolvendo essa equação por meio da telemedicina.
 

Com questionários analisados por médicos, a startup promove um diagnóstico assertivo, além de indicar o tratamento mais adequado para cada caso, promovendo acompanhamento médico e farmacêutico aos pacientes. O serviço oferecido pela Manual possibilita não só o acesso aos tratamentos, como também fornece informação sobre a utilização correta dos medicamentos, acompanhamento do tratamento, tempo de uso, e tantos outros conteúdos educativos disponíveis em seu blog. Tudo isso, de maneira discreta e 100% online.


De acordo com Rodrigo Brunetti, country manager da Manual, problemas relacionados à estética ainda são considerados tabus para muitos homens. “Em nosso primeiro ano de atuação no Brasil, atendemos mais 35 mil homens e percebemos que eles de fato ainda sentem vergonha de falar sobre queda capilar. Nossa tecnologia, baseada em ciência, possibilita o máximo de conforto possível, pois a consulta é virtual e a entrega do medicamento não permite exposição alguma. Pensamos em tudo com muita cautela e respeito” , afirma Rodrigo.
 

Ter conhecimento e informação são critérios fundamentais para conquistar sucesso na rotina do tratamento de queda capilar, que, no caso dos homens, pode chegar a 94% de eficácia quando são utilizados os medicamentos adequados para cada caso, além de acompanhamento e orientação para uso correto.


Além de não garantir os resultados esperados, a automedicação também aumenta a probabilidade de efeitos colaterais, causados pelo uso inadequado do produto. “É preciso olhar para saúde como um todo, não adianta resolver a queda capilar e gerar outras complicações. Estamos aqui para ajudar os homens a cuidarem de sua própria saúde e compreenderem a importância do acompanhamento médico”, finaliza Brunetti.

Escolas precisam se adaptar após estresse causado em alunos pela pandemia

Especialistas explicam o que fazer para evitar comportamentos adversos

A pandemia transformou a forma como produzimos, consumimos e nos comportamos. A restrição de circulação imposta e as perdas para a Covid-19 desencadearam nas pessoas comportamentos adversos, como estresse, irritabilidade e, nas crianças e adolescentes, dificuldade no aprendizado e concentração. Agora, com o retorno das aulas presenciais, as escolas precisam se atentar a possíveis sinais comportamentais de alunos e oferecer alternativas que os ajudem a lidar com o cenário atual.
 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Maria, o sofrimento desencadeado pela pandemia piorou a saúde mental de 65% das pessoas entrevistadas no início da pandemia, após as medidas de distanciamento social. A quarta etapa do estudo constatou redução dos sintomas de estresse (de 58,1 para 45,4%), ansiedade (de 52,1 para 46%) e depressão (de 61 para 50,5%). Os índices, no entanto, permanecem altos, pois apenas 32,4% dos participantes declararam algum diagnóstico prévio de transtorno mental.
 

Segundo Marina Nordi, Fundadora e Diretora Pedagógica da Escola Mais, rede de educação básica de alta qualidade por preço acessível, todo esse processo de transformação gera impacto na forma como os alunos se expressam, por isso, é fundamental que a rede pedagógica das instituições estejam atentas e ofereçam acolhimento a esta criança e adolescente.
 

“A educação pós-pandemia tem como desafio maior a continuidade do incentivo à metodologia de ensino ativas, como estimular o aluno a ser protagonista do próprio processo de aprendizagem. Dessa forma, conseguimos observar tanto o desenvolvimento livre do aluno, quanto a forma que este se expressa. Uma vez identificado algum problema, precisamos acolher e desenvolver ações resolutivas”, orienta a pedagoga.
 

Hoje, o mercado dispõe de soluções tecnológicas que podem ajudar as escolas e professores a identificar as lacunas no processo de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos deixadas pela pandemia.
 

Um exemplo disso é a Evolucional, startup que utiliza Inteligência Artificial (IA) para ajudar os gestores escolares a tomarem decisões pedagógicas baseadas em dados e indicadores. Através da aplicação de avaliações e simulados em instituições de ensino, a empresa identifica as áreas e os assuntos que os alunos têm dificuldade, e recomenda trilhas de estudo personalizadas para cada um.
 

“Com a nossa plataforma, as instituições de ensino podem identificar de maneira personalizada os assuntos que têm potencial imediato para alavancar a proficiência de cada aluno. Isto é importante, sobretudo neste momento em que a pandemia impactou diretamente a rotina dos estudantes, e consequentemente causou uma defasagem ao domínio de diferentes conteúdos e habilidades entre os alunos de uma mesma turma”, pontua Vinícius Freaza, Cofundador da Evolucional.

Ansiedade pode causar tontura… Campanha alerta

Idealizada pelo Departamento de Otoneurologia da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, a Semana da Tontura acontece de 18 a 22 de abril

Na próxima semana, dia 22 de abril é celebrado o Dia Nacional da Tontura, data criada com o objetivo de incentivar o correto diagnóstico e tratamento do sintoma. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a tontura está presente em cerca de 30% da população global e pode estar relacionada a causas diversas e diferentes quadros de doenças.
 

Para despertar a atenção da população para o problema, o Departamento de Otoneurologia da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) promove, de 18 a 22 de abril, a quinta edição da Semana da Tontura com o slogan “Tontura é coisa séria”. O foco deste ano é discutir com a população e com a classe médica o tema “Ansiedade causa tontura?”.
 

“A campanha de 2022 aborda a relação e a influência da ansiedade com a tontura. Diante do período de isolamento social e o convívio diário com a pandemia, as dificuldades emocionais se agravaram e percebemos que quadros de pacientes com ansiedade e tontura se tornaram mais frequentes em consultório nos últimos dois anos”, explica o otorrinolaringologista da ABORL-CCF, Guilherme Paiva Gabriel, coordenador da Campanha da Tontura.
 

Dados divulgados em março deste ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sinalizaram que no primeiro ano da pandemia do coronavírus, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%.
 

No Brasil, um estudo feito por pesquisadores da USP mostrou alta prevalência de ansiedade e outros sintomas, como depressão e estresse pós-traumático, após a covid-19. Os pacientes que se recuperaram de formas moderadas e graves da doença apresentaram alterações cognitivas e psicológicas a longo prazo, sendo comum a observação de transtornos de ansiedade generalizada em até 15,5% deles.
 

“A ansiedade é definida como uma emoção que reúne sentimentos de tensão e preocupação, além de alterações físicas no organismo. Ela pode piorar em períodos de maior demanda cognitiva ou emocional, como uma doença ou evento traumático. E pessoas com perfil ansioso podem sofrer com uma gama de sintomas, entre os quais estão as sensações de tontura persistente”, esclarece o médico.

A importância do diagnóstico

O especialista da ABORL-CCF alerta que a ansiedade pode funcionar como gatilho para diversas doenças, incluindo alguns problemas que afetam o labirinto, que é a estrutura interna do ouvido muito relacionada à manutenção do equilíbrio corporal.
 

“O nosso labirinto é muito sensível. Vários fatores estressores como a ansiedade podem atrapalhar o seu funcionamento correto e causar crises que se apresentam com tontura”, afirma Dr. Guilherme. O sintoma também pode indicar uma série de outras enfermidades cardiovasculares, neurológicas, nutricionais, tumorais, entre outras.
 

Presente em 42% da população adulta de São Paulo, segundo estudo publicado pela Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, a tontura, por muitas vezes, não costuma ser um motivo para pacientes buscarem auxílio médico. Porém, pessoas que sofrem com o sintoma podem ter limitações de suas atividades e a qualidade de vida impactada.
 

Os especialistas esclarecem que cada caso tem a sua particularidade. O diagnóstico dependerá do entendimento dos sintomas do paciente. Em algumas situações é necessária a realização de exames de sangue, de imagem e testes vestibulares (do labirinto) e auditivos. Sem o correto diagnóstico, é difícil acertar o tratamento.
 

“Por isso, é importante que a classe médica e a população geral sejam conscientizadas de que tontura é um sintoma que deve ser tratado e investigado com cuidado. O médico otorrinolaringologista é o especialista nas doenças do labirinto e poderá contar com avaliação de psiquiatras, clínicos gerais, cardiologistas, geriatras e neurologistas atuando no tratamento das relações da tontura e da ansiedade em cada paciente”, informa o profissional.

Como o 5G pode melhorar a comunicação entre médico e paciente

Quinta geração da internet móvel vai encurtar distâncias para uma comunicação mais eficiente, segundo especialista

O 5G deve chegar no Brasil até julho de 2022 e promete estimular ainda mais novas tecnologias voltadas à saúde e os investimentos na área. Segundo o relatório Internacional Data Corporation, os investimentos tecnológicos na área da saúde na América Latina devem chegar perto dos R$ 10 bilhões neste ano. Os aportes em healthtechs também são reflexo da importância cada vez maior das inovações na área, especialmente após a pandemia. Em 2021, a soma dos aportes recebidos por healthtechs brasileiras foi de US$ 530 milhões, 400% a mais do que o recebido em 2020. Com o 5G, esse cenário fica ainda mais promissor.

Com capacidade altíssima de velocidade, até cem vezes maior que a internet 4G, a quinta geração da internet móvel deve possibilitar maior transmissão de dados e encurtar tempo de resposta entre médicos e pacientes, aumentando a eficiência na comunicação, além de possibilitar novas tecnologias para consultas remotas, com ferramentas essenciais para liberar informações em tempo real para paciente e profissionais de saúde.

“O Brasil já vive os primeiros movimentos para a chegada do 5G, que deve impactar positivamente o setor da saúde, garantindo, especialmente, o atendimento efetivo nos centros hospitalares por meio da conexão de alta estabilidade. Assistências remotas, por exemplo, poderão ser realizadas sem interferências de falta de conexão e com mais agilidade”, prevê Luis Albinati, CEO e fundador da Vitalicia, plataforma de comunicação que promove engajamento, fidelização e aumenta a satisfação dos pacientes de clínicas.

Segundo o especialista, a nova geração de redes móveis será capaz de otimizar a rotina de saúde do paciente e sua comunicação com o médico, com a rápida transferência de dados e a diminuição de período de latência, além da confiabilidade das conexões. “Não há dúvidas de que essa tecnologia trará um salto de conectividade no atendimento em redes de saúde. A interação entre médico e paciente será facilitada e a saúde obterá ganhos incalculáveis, como a própria vida em alguns casos”, finaliza o executivo.

Hemocentro itinerante da SAS Brasil estará em Lins (SP) de 11 a 14 de abril

A iniciativa da startup social SAS Brasil, com patrocínio da Drogaria São Paulo e da Roche, percorre o país desde 2020 e retoma a ação de volta em São Paulo, com apoio do Hemocentro Público de Marília e a da Faculdade de Medicina e Enfermagem de Marília (Famema)

SAS Brasil, startup social que leva saúde especializada a regiões de vulnerabilidade em todo o país, se uniu à Drogaria São Paulo e à Roche Brasil, para retomar uma ação inovadora: o Hemocentro Itinerante da SAS Brasil. Depois de passar pela região metropolitana de São Paulo, em 2020, e por cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e do Distrito Federal, em 2021, o banco de sangue móvel retoma a ação de volta ao estado de São Paulo, com o apoio do Hemocentro Público de Marília,da Faculdade de Medicina e Enfermagem de Marília (Famema), da Prefeitura Municipal de Lins e do do projeto AMORSEDOA. Neste começo de ano, após passagem por Guarulhos, Morumbi, Taboão da Serra, Campinas, Indaiatuba, Osasco, Tatuapé e Garça, o banco de sangue móvel chega em Lins, interior paulista, entre 11 e 14 de abril. As doações poderão ser feitas das 8h às 12h, na Av. José da Conceição, 111 (Res. Real Parque/ Casa de Cultura),com agendamento prévio.

Em 2020, a SAS Brasil deu início ao Hemocentro Itinerante, com o intuito de contribuir com a coleta de sangue nos hemocentros brasileiros, além de fomentar a cultura de doação de sangue no país. Naquele ano, ao longo de cerca de dois meses e meio, mais de 2,1 mil pessoas doaram, beneficiando potencialmente quase 9 mil pessoas. Durante a campanha, a carreta foi adaptada para as doações em linha com as normas de segurança sanitária de prevenção à covid-19. Em 2021, centenas de pessoas doaram mais de 600 litros de sangue, que beneficiarão mais de 5 mil pacientes que precisam de transfusão.Em 2022, 665 pessoas já fizeram a doação de sangue e mais de 2,6 mil serão potencialmente beneficiadas. Já são 316 litros de sangue doados.A carreta já rodou mais de 300 km este ano.

Confira o balanço:

Dados totais de 2022, até o momento:

922 doações;

39% doaram pela primeira vez;

3.688 potencialmente beneficiadas;

438 litros de sangue coletados;

765 km rodados pela carreta.

Dados totais de 2020 a 2022 (até 07 de abril):

4.397 doações;

17.588 pessoas potencialmente beneficiadas;

2.034 litros de sangue coletados;

8.164 km rodados pela carreta.

Segundo dados do Ministério da Saúde, menos de 2% da população brasileira é doadora regular de sangue. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que esse número seja próximo a 5%. Com a pandemia, os estoques dos principais hemocentros brasileiros sofreram reduções significativas: mesmo pessoas que já tinham o hábito de doar sangue regularmente deixaram de ir aos centros recolhedores.

“Utilizar a carreta com impacto entre uma e outra expedição da SAS Brasil sempre foi um objetivo nosso”, diz a médica Adriana Mallet, CEO da organização. “Ver este projeto entrar no terceiro ano, ainda mais maduro e com números tão significativos e parceiros tão importantes como a Drogaria São Paulo e a Roche nos faz imensamente felizes”, completa.

Para ampliar o alcance da ação, a SAS Brasil conta, desde 2021, com o patrocínio do Grupo DPSP (formado pelas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo), que também tem em suas premissas o atendimento de qualidade e o acesso efetivo à saúde. “Esse é um projeto pioneiro que nos enche de orgulho pela sua relevância e abrangência”, ressalta Andrea Sylos, diretora comercial e de Marketing do Grupo DPSP. “O número de doações reduziu muito durante a pandemia e o Hemocentro Itinerante se propõe a reverter esse cenário. É a primeira vez que uma rede de farmácias viabiliza uma ação como essa no país”, diz ela. Segundo a executiva, “por meio da carreta, aproximamos os hemocentros de locais com amplo movimento, estimulando ainda mais pessoas a realizarem esse gesto de solidariedade tão importante e necessário. A primeira fase do projeto foi um sucesso e não tenho dúvidas que conseguiremos repetir esses bons números em São Paulo também”.

A fim de somar mais esforços, a Roche Brasil, parceira da SAS Brasil desde a criação da startup, em 2013, também está patrocinando o Hemocentro Itinerante em 2022, a exemplo do que fez em 2020. “A queda nas doações de sangue é um cenário preocupante, que foi acentuado em meio à pandemia e demanda atuação proativa e solidária em prol da reposição dos estoques dos hemocentros”, comenta Adriana Lima, Gerente Jurídica, de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Roche Farma. Seguindo o nosso propósito de não deixar nenhum paciente para trás, mais uma vez a Roche se alia à SAS Brasil, para incentivar os cidadãos a exercerem um ato humanitário e simples que pode salvar vidas”, completa a executiva.

Nesta etapa, a SAS Brasil conta também com o apoio do Hemocentro Público de Marília,da Faculdade de Medicina e Enfermagem de Marília (Famema), da Prefeitura Municipal de Lins e do do projeto AMORSEDOA.

Para acompanhar a chegada da carreta a novas regiões basta acessar o site e as redes sociais da SAS Brasil.
 

Infectologista alerta “vírus Influenza pode mudar de um ano para outro”

A médica infectologista do Grupo Sabin, Dra. Ana Rosa dos Santos, explica como as mutações impactam na produção das vacinas e reitera a importância de buscar imunização todos os anos

Doença altamente transmissível, a gripe é uma infecção aguda que atinge todos os ano mais de 600 milhões de pessoas no mundo, segundo indicadores da Organização Mundial da Saúde (OMS). A agência estima ainda que cerca de 650 mil óbitos anuais registrados no planeta estão associados a complicações da gripe.


Tamanha relevância motiva autoridades de saúde a destacaram a imunização como importante aliada no combate à doença. “A vacinação anual é a forma mais eficaz de proteção contra a gripe e possíveis complicações provocadas por ela”. Afirma a médica infectologista e gerente do serviço de imunização do Grupo Sabin, Dra. Ana Rosa dos Santos. A especialista detalha ainda que buscar imunização todos os anos é imprescindível “porque o vírus que causa a gripe passa por mutação genética e essas mudanças no micro-organismo que contamina o indivíduo não são reconhecidos, prejudicando significativamente a capacidade de proteção”.

A médica orienta também que a única forma de reativar a defesa é a vacina atualizada com as versões do vírus em circulação e explica que este é um dos fatores que leva a comunidade científica a desenvolver todos os anos uma nova vacina contra três ou quatro versões do vírus que mais circularam no inverno no Hemisfério Sul. “Na versão de 2022 da vacina, que deve estar disponível no início de abril, nas redes pública e privada, foi introduzida a nova cepa do subtipo A(H3N2), denominada A(H3N2)Darwin”.

Ainda de acordo com a especialista, a variante vírus Influenza A, descoberta na Australia — apontada como responsável por surtos regionais no Brasil no início deste ano — foi incluída tanto nas vacinas trivalentes (AH1N1 + AH3N2 + tipo B Victoria), quanto nas tetravalentes (AH1N1 + AH3N2 + B Victoria + B Yamagata) e aponta como grande diferencial da vacina da gripe da rede privada a imunização de duas linhagens distintas do vírus da influenza B, chamadas Victoria e Yamagata. “A Influenza B tem maior circulação entre as crianças. Além de mais vulneráveis ao vírus, quando infectadas, elas transmitem a doença por um período mais longo do que o público adulto, podendo durar de 24 horas antes do início dos sintomas a duas semanas após a manifestação da doença”, afirma.

A infectologista lembra ainda que a gripe, como qualquer infecção viral, pode evoluir e prejudicar o funcionamento de diferentes órgãos como pulmões, cérebro e até coração. “Apesar de a gripe ser comumente considerada uma doença passageira, em alguns casos ela pode causar complicações, como infecções bacterianas, que são as mais frequentes. Pessoas com o sistema imunológico comprometido — seja pelo uso de medicamentos, pela condição de saúde ou pela própria idade — estão mais sujeitas a contraírem infecções graves em decorrência da gripe, como a pneumonia, também evitada por vacinas. Em geral, o vírus influenza é a porta de entrada para esta infecção bacteriana. Quem se vacina, protege a si mesmo e às pessoas com quem convive, principalmente os mais idosos e os imunossuprimidos”.

A ação da vacina no organismo

Segundo a especialista, a vacina da gripe atua no estímulo à produção de anticorpos contra a proteína hemaglutinina (HA), existente no vírus Influenza. “Sendo assim, quando o agente viral entra no corpo, o organismo detecta sua presença e inicia a produção de anticorpos para o neutralizar. Essa ação de defesa evita que a infecção se manifeste”.

Outro detalhe relevante apontado pela infectologista é a eficácia do imunizante, que depende da combinação com as cepas circulantes do ano em questão e por isso, a vacina contra gripe precisa ser reformulada e reaplicada todos os anos. “Estudos clínicos mostram que menos de 1% dos indivíduos imunizados contra o vírus Influenza apresentaram efeitos colaterais graves. Esse resultado é importante para comprovar a eficácia e efetividade da vacina da gripe”, conclui.

 
Fonte: Dra. Ana Rosa dos Santos (Vice Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações – DF e Gerente de Imunizações do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica)

Anvisa aprova registro definitivo da vacina da Janssen contra COVID-19

Imunizante pode ser utilizado em adultos a partir de 18 anos

A Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, acaba de receber a aprovação regulatória da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o registro definitivo de sua vacina contra a COVID-19 no Brasil. O imunizante recebeu aprovação para uso em indivíduos a partir de 18 anos de idade em regime de dose única, como dose de reforço homólogo, pelo menos dois meses após a imunização primária com uma dose da vacina da Janssen, ou heterólogo, para indivíduos vacinados com imunizantes que utilizam a tecnologia de RNA mensageiro. Desde março de 2021, a vacina da Janssen contra a COVID-19 já possuía autorização para uso emergencial no Brasil e a companhia forneceu 38 milhões de doses ao Ministério da Saúde.

A aprovação foi concedida com base na análise do estudo de Fase 3, ENSEMBLE, incluindo dados de eficácia, segurança e imunogenicidade. A pesquisa realizada com aproximadamente 44 mil participantes em oito países, incluindo o Brasil, mostrou eficácia geral forte e duradoura de 75% contra COVID-19 grave/crítica a partir de 28 dias após a aplicação da dose única da vacina em todas as faixas de idade e países incluídos no estudo.

A submissão à Anvisa também incluiu resultados do estudo de Fase 3, ENSEMBLE 2[1], que evidenciou que a administração de uma dose de reforço após dois meses forneceu 75% de eficácia contra COVID-19 moderada a grave/crítica e 100% de proteção contra casos graves/críticos, pelo menos 14 dias após a vacinação de reforço.

Resultados preliminares do estudo sul-africano de Fase 3b, Sisonke 2[2], demonstraram 85% de eficácia contra hospitalização pela variante Ômicron com uma dose de reforço homóloga (mesmo imunizante) contra a COVID-19. A pesquisa, conduzida pelo Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul (SAMRC), mostrou que o reforço da Janssen aplicado entre seis e nove meses após a imunização primária reduziu o risco de hospitalização devido à COVID-19 nos mais de 227 mil profissionais de saúde participantes depois que a Ômicron se tornou a variante dominante no país. A companhia continuará fornecendo dados clínicos de eficácia e segurança para a agência ao longo dos próximos meses.

Uma nova dose também poderá ser aplicada como reforço homólogo, no mínimo dois meses após a vacinação primária com o imunizante da Janssen, e para aqueles que receberam o regime primário com vacina de RNA mensageiro autorizada pela Anvisa. O imunizante ainda é compatível com os padrões de armazenamento e distribuição de vacinas em todo o mundo e os dados de estudos de avaliação de estabilidade demonstraram que a vacina é estável por vinte quatro meses quando armazenada a -20 graus Celsius, e seis meses quando refrigerada a temperaturas entre 2 e 8 graus Celsius.

Os dados apoiam um cronograma que fornece benefícios aos indivíduos com base em seus riscos associados à COVID-19, seja administrado como uma dose única para uma resposta rápida e eficiente à pandemia, ou como uma dose de reforço após pelo menos dois meses — para proteção contra casos sintomáticos de COVID-19. A capacidade de aumentar as respostas imunológicas, independentemente do regime de vacinação primário que um indivíduo recebeu, fornece ainda mais flexibilidade na proteção daqueles já imunizados.

Mais informações sobre a abordagem da empresa para ajudar a combater a pandemia no portal Janssen.