Governo lança consulta sobre uso de dispositivos digitais por crianças

O governo federal lança nesta terça-feira (10) consulta pública para a elaboração de guia com orientações para o uso de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes. A consulta é aberta a toda a sociedade e ficará disponível por 45 dias na plataforma Participa + Brasil.  De acordo com o governo, a elaboração do guia se dará a partir das informações coletadas na consulta, com o auxílio de um grupo de trabalho de especialistas no assunto, e deve ocorrer ao longo de 2024.  

Até o momento, não há orientação governamental específica para essa temática no Brasil. A intenção é que o material que será elaborado forneça recursos e aponte estratégias para promover o uso consciente de dispositivos digitais, como celulares, tablets e jogos eletrônicos, por crianças e adolescentes, e apresente formas de os pais e responsáveis supervisioná-los, ao mesmo tempo preservando sua autonomia de decisão.  

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Tempo excessivo e pouca distância de telas contribuem para miopia.Excesso de telas entre jovens pode causar dores e puberdade precoce.Pesquisadores alertam para riscos de crianças expostas a telas.O Brasil é um dos países em que se passa o maior tempo utilizando smartphones, telas e dispositivos eletrônicos. Em média, são nove horas diárias de uso da internet, segundo levantamento recente EletronicsHub. O brasileiro hoje se comunica, consome, informa-se e se relaciona com familiares, amigos e conhecidos, em grande medida, por meio de dispositivos digitais. De acordo com a pesquisa, o país só perde para as Filipinas em tempo de uso de tela.  

No caso de crianças e adolescentes, não é diferente. A última pesquisa TIC Kids Online, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, mostra que em 2022, 92% da população com idade entre 9 e 17 anos eram usuários de internet, sendo o celular o dispositivo mais usado por crianças e adolescentes.  

O governo federal ressalta que como as novas gerações são as primeiras a terem crescido integralmente num mundo digital, ainda não se sabe precisamente quais os efeitos de longo prazo de uma infância ou adolescência intensamente mediadas por plataformas digitais, games e aplicativos. Há diversas evidências, porém, de que o cenário seja preocupante. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças menores de 2 anos de idade não devem ser expostas a telas, enquanto crianças entre 2 e 5 anos devem ter o tempo de tela limitado a, no máximo, uma hora por dia. Já crianças entre 6 e 10 anos devem utilizar telas por uma a duas horas diárias, e crianças maiores e adolescentes, entre 11 e 18 anos, não devem ultrapassar o tempo limite de três horas de tela por dia, incluindo o uso de videogames. 

Na consulta pública, o governo espera receber contribuições de especialistas de diversas áreas relacionadas com o tema, órgãos públicos, iniciativa privada e organizações da sociedade civil, além de pais, mães, familiares, responsáveis e profissionais da educação, saúde e assistência que lidam em seu cotidiano com os desafios relacionados ao uso de telas por crianças e adolescentes.  

A iniciativa é conjunta da Secretaria de Políticas Digitais da Secom/PR e dos ministérios da Saúde, da Educação, da Justiça e Segurança Pública, dos Direitos Humanos e da Cidadania e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em parceria com representantes da academia e de organizações da sociedade civil envolvidas com o tema. 

Fonte Agência Brasil – Read More

Força-tarefa do governo federal visitará Santa Catarina nesta quarta

Uma força-tarefa do governo federal, coordenada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, estará, nesta quarta-feira (11), em Santa Catarina, onde visitará municípios atingidos por fortes chuvas nos últimos dias.

Entre as primeiras medidas tomadas pela pasta, está a autorização de repasse de mais de R$ 1,2 milhão ao governo do estado para ações de para execução de ações de defesa civil e de assistência humanitária em uma comunidade indígena, como compra de cestas básicas, água e itens de higiene pessoal, entre outros. O ministério adiantou à reportagem da Agência Brasil que mais recursos serão liberados nos próximos dias.

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Sobe para 135 total de cidades atingidas por chuvas em Santa Catarina.Nesta terça-feira (10), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) publicou uma portaria em que reconhece a situação de emergência de 82 municípios atingidos pelas fortes chuvas.

Com essa medida, os municípios podem solicitar ao governo federal recursos para ações de defesa civil, que, além do atendimento à população, também incluem restabelecimento de serviços essenciais e desobstrução de ruas e, em um segundo momento, reconstrução de infraestrutura e moradias destruídas pelo desastre.

Situação no estado

Até o momento, 89 municípios emitiram decretos de situação de emergência. Ao todo 135 cidades registraram ocorrências, devido às chuvas registradas desde 3 de outubro. São ocorrências de alagamentos, deslizamentos e granizo que atingiram residências, estradas e centros urbanos em diversas regiões do estado.

O número de óbitos decorrentes das chuvas permanece em dois: um no município de Palmeira, e outro em Rio do Oeste. Em Timbó, há um ferido.

A Secretaria Assistência Social, Mulher e Família (SAS) catarinense contabiliza 168 abrigos no estado, distribuídos em 67 cidades. De acordo com o último relatório do Grupo de Ações Coordenadas do governo local, o total de desabrigados chega a 12.289.

O governo de Santa Catarina tem alertado a população sobre risco de possíveis deslizamentos, pois o solo ainda permanece encharcado, e a previsão é de mais chuvas fortes, no estado, a partir da manhã desta quarta-feira. Se necessário, o cidadão deve acionar a Defesa Civil, pelo telefone 199; ou Corpo de Bombeiros Militar, pelo 193.

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América Latina: mortes por câncer colorretal crescem 20,5% em 30 anos

Publicado na revista científica Plos One, um estudo realizado por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e da Universidade da Califórnia San Diego mostrou que, entre 1990 e 2019, a mortalidade por câncer colorretal na América Latina cresceu 20,5%.

Na maioria dos países da região, incluindo o Brasil, a tendência é de aumento. Segundo a Fiocruz, o crescimento da mortalidade por câncer colorretal na América Latina vai no sentido oposto da tendência global, que tem sido de queda da taxa, resultado influenciado pelos países de alta renda.

Além de descrever tendências na mortalidade pela doença na América Latina, a pesquisa relacionou os dados ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países. O aumento da mortalidade na região, a mais desigual do planeta, foi observado de forma heterogênea. A pesquisa confirmou que existe uma ligação entre as tendências de mortalidade por câncer colorretal e o desenvolvimento socioeconômico dos países latino-americanos. No entanto, essa relação não é linear.

Países com baixo IDH têm menor mortalidade por câncer colorretal. Os fatores que influenciam essa relação são, principalmente, o subdiagnóstico e o menor acesso a fatores de risco conhecidos, como o consumo de alimentos ultraprocessados e de carne vermelha.

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Para reduzir câncer, UE reduz limite de nitrato e nitrito em alimentos.Pesquisa mostra desconhecimento sobre prevenção do câncer de mama.Saúde inaugura loja conceito de vacinação em shopping do Rio.Já os países de desenvolvimento médio têm, por um lado, acesso tardio ao diagnóstico e dificuldades com o tratamento em tempo oportuno, o que reduz a sobrevida dos pacientes. Além disso, esses países contam com maior exposição aos fatores de risco, como é o caso do Brasil. Ao contrário, os países de alto desenvolvimento diagnosticam a doença precocemente, e a população tem tendência a padrões alimentares mais saudáveis, diz a Fiocruz.

“É interessante observar que a desigualdade entre os países é tão gritante, que, há alguns, como o Uruguai e a Argentina, caminhando para um declínio da mortalidade por câncer colorretal. Apesar do alto consumo de carne vermelha, eles conseguem diagnosticar e tratar num tempo oportuno, evitando mortes. Nos países da América Central, o cenário é diferente: a alimentação tem menos risco, mas há subdiagnóstico e pouco acesso a tratamento”, diz, em nota, um dos autores do estudo, Raphael Guimarães, do Departamento de Ciências Sociais da Ensp/Fiocruz.

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Escritor português João Barrento vence Prêmio Camões 2023

O português João Barrento é o vencedor do Prêmio Camões 2023, a mais importante honraria da literatura em língua portuguesa. A escolha se deu por consenso entre os jurados, em reunião virtual nesta terça-feira (10).

Ensaísta, crítico literário e cronista João Barrento, ele fará jus a uma quantia de 100 mil euros, valores concedidos por meio de subsídio do governo de Portugal e da Biblioteca Nacional do Brasil. Em nota de justificativa, o júri destacou algumas de suas qualidades.

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Nobel da Literatura é atribuído a Jon Fosse.Unesco elege Rio de Janeiro como Capital Mundial do Livro de 2025.Poeta vencedora do Prêmio Jabuti transita do slam à literatura grega.“Em particular, as suas traduções de literatura de língua alemã, que vão da idade média à época contemporânea, e em todos os gêneros literários, formam o mais consistente corpo de traduções literárias do nosso patrimônio cultural e constituem indubitavelmente um meio de enriquecimento da língua e de difusão em português das grandes obras da literatura mundial”, registra o texto.

O Prêmio Camões foi instituído em 1988 pelos governos de Brasil e de Portugal, como o objetivo de promover o estreitamento dos laços culturais entre os vários países lusófonos e enriquecer o patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. A primeira edição ocorreu em 1989. O júri, renovado a cada dois anos, é constituído por seis membros, sendo dois portugueses, dois brasileiros e mais dois designados em comum acordo pelos demais países lusófonos.

O nome do prêmio homenageia o poeta português Luís Vaz de Camões. Ele é atribuído aos autores, pelo conjunto da obra e pela contribuição para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. Considerando todas as edições, já foram agraciados 14 escritores portugueses, 14 brasileiros, três moçambicanos, dois angolanos e dois cabo-verdianos.

João Barrento será a segunda pessoa a receber o prêmio em 2023. Isso porque, em abril desse ano, finalmente houve a entrega ao compositor Chico Buarque, vencedor em 2019. Ele viveu uma situação atípica. O então presidente Jair Bolsonaro, de quem é crítico, se recusou a assinar o diploma de premiação. Coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva destravar a premiação.

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BC receberá prêmio internacional por desenvolvimento do Pix

Com 153,4 milhões de usuários e sucessivos recordes de transações diárias, o Pix, sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), receberá um prêmio de inovação financeira. O Council of the Americas (COA) entregará o prêmio Bravo Beacon of Innovation ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, no próximo dia 20 em Miami, nos Estados Unidos.

Organização internacional que representa diversos setores, como instituições financeiras, serviços de consultoria, consumo, setor manufatureiro, transporte, mídia, tecnologia, minas e energia, o COA premia iniciativas de excelência e de liderança nos negócios e na política no mundo ocidental.

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Pix bate recorde e supera 160 milhões de transações em um dia.Em nota, a entidade norte-americana destacou que o Pix foi uma iniciativa pioneira que se tornou um modelo de sucesso de inclusão financeira e de bancarização. O COA destacou que outros Bancos Centrais estão procurando reproduzir, em seus países, o sistema de transferências instantâneas que funciona 24 horas por dia.

“Desde o seu lançamento, há menos de três anos, o Pix tem tido um tremendo sucesso, sendo agora usado por mais de 700 instituições financeiras e por 80% dos brasileiros adultos, promovendo inclusão financeira no Brasil sem precedentes”, considerou o COA, na descrição dos motivos da premiação ao Pix.

Segundo a entidade, o Pix tem transformado os serviços financeiros no Brasil, ao liderar os pagamentos no varejo e reduzir os desafios e os custos associados à transferência de dinheiro.

O Banco Central destacou outros prêmios recebidos por causa do Pix. No 1º Congresso IBGP de Inovação Pública com foco no Cidadão, BC foi considerado o órgão mais inovador do Brasil em 2023 e também ficou em primeiro lugar na categoria Ministério e Órgãos Federais.

Transações

Com 650,7 milhões de chaves registradas por 153,4 milhões de usuários, o Pix bateu um novo recorde de volume de transações realizadas em apenas um dia. Segundo informações do BC, apenas na última sexta-feira (6), foram registradas 163 milhões de transações, superando a marca de 160 milhões em 24 horas pela primeira vez.

O recorde anterior havia sido registrado em 6 de setembro, com 152,7 milhões de transações. Em agosto, conforme os dados mais recentes do BC, o sistema superou a marca de R$ 1,53 trilhão movimentados por mês.

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ICMBio recebe 12 drones para monitorar florestas nacionais na Amazônia

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, recebeu 12 drones que devem operar no monitoramento e fiscalização das florestas nacionais do bioma da Amazônia, nos estados do Pará, Amazonas e de Rondônia. São elas: Caxiuanã (PA), Altamira (PA), Iquiri (AM), Jacundá (RO), Mapiá-Inauini (AM), Urupadi (AM) e Mulata (PA).

Os equipamentos foram adquiridos pelo Projeto Gestão Florestal para Produção Sustentável, por meio de cooperação financeira entre o governo brasileiro e o Banco Alemão de Desenvolvimento-KfW, como parte da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável. O investimento para aquisição dos drones foi de R$ 400 mil.

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Haddad defende demarcações como forma de preservar a Amazônia.Ampliação da defesa na fronteira da Amazônia Legal será avaliada.Desmatamento na Amazônia cai em setembro, aponta o Inpe.Essas aeronaves não tripuladas serão operadas por servidores capacitados e deverão contribuir para fiscalização ambiental, prevenção e combate a incêndios e monitoramento de atividades como o manejo florestal sustentável, permitindo mais eficiência no controle dos usos dos territórios das unidades de conservação sob gestão do instituto.

Habitualmente, entre os principais problemas encontrados nessas áreas protegidas estão a abertura de novas áreas na mata para conversão de pastagem; caça e captura ilegal de animais silvestres; extrações irregulares de madeira e de minérios valorizados, como o ouro e a tantalita, aplicada na indústria eletrônica.

Os testes com os drones foram realizados na sexta-feira (6) na sede do instituto em Brasília.

Vantagens

Os drones já são adotados pelo ICMBio em atividades táticas e estratégicas. Entre elas, a fiscalização ambiental federal para identificação de desmatamentos florestais, verificação e certificação complementar às imagens de satélite, para averiguar reincidência de atividades em áreas já embargadas, identificação de novas áreas de garimpo, assim como visualizar pessoas não autorizadas e máquinas irregulares, a fim de evitar que circulem nessas áreas protegidas.

O ICMBio aponta que, além da identificação, os drones trazem segurança as equipes em campo, visualizando os locais antes da chegada dos fiscais; reduzem os custos operacionais e podem ser empregados a qualquer momento ou em qualquer local.

“Após a aquisição desses drones, as equipes de fiscalização passam a contar com um poder a mais que é o de inspecionar as áreas protegidas de forma remota, sem especificamente estar no local”, destaca o analista ambiental do ICMBio Pedro Carlos de Oliveira Junior, especialista em drones para uso civil e comercial.

Parceria

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do ICMBio e do Serviço Florestal Brasileiro, opera a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável.

O projeto de gestão florestal em questão foca no uso sustentável das unidades de conservação, no bioma da Amazônia, e pretende viabilizar o manejo florestal como alternativa ao desmatamento que há décadas atinge esses territórios que devem ser protegidos. 

No fim de setembro, o ICMBio recebeu 16 caminhonetes do tipo 4×4 para atender às florestas nacionais apoiadas pela mesma cooperação financeira do Banco Alemão de Desenvolvimento-KfW com o governo brasileiro, no montante de R$ 4,9 milhões.

As viaturas adquiridas pelo Projeto de Gestão Florestal para Produção Sustentável na Amazônia vão beneficiar as florestas Nacionais de Caxiuanã (PA), Crepori (PA), Itaituba I (PA), Humaitá (AM), Balata Tufari (AM), Iquiri (AM), Macauã/São Francisco (AC), Jacundá (RO), Bom Futuro (RO), Jamari (RO) e Aripuanã (AM).

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Oriente Médio: conflito tirou ao menos 200 mil palestinos de casa

Ao menos 200 mil palestinos deixaram suas casas e comunidades tentando escapar das consequências da contraofensiva de Israel contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza, no Oriente Médio.

Segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), o número de palestinos deslocados pela reação militar israelita ao ataque terrorista que o Hamas cometeu no último sábado (7) já representa quase 10% dos cerca de 2,2 milhões de pessoas que vivem em Gaza – um estreito pedaço de terra de cerca de 41 quilômetros de comprimento por 10 quilômetros de largura, banhada pelo Mar Mediterrâneo e controlada pelo Hamas.

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OLP diz que Israel recusa pedido de levar suprimentos para Gaza.Família confirma morte de brasileira vítima de ataque do Hamas.Primeiro avião de resgate parte de Tel Aviv trazendo 211 brasileiros.“A maioria deles está abrigada em escolas da Unrwa [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente]”, afirmou a coordenadora humanitária para o território palestino ocupado, Lynn Hastings, nesta terça-feira (10).

Segundo Lynn, “a magnitude das hostilidades em curso levou a graves consequências humanitárias”. “Casas, escolas, instalações médicas e outras infraestruturas foram danificadas e destruídas”. Lynn Hastings conta que pelo menos duas escolas da Unrwa foram danificadas por ataques aéreos, “e o número de pessoas afetadas deve aumentar.”

“As Nações Unidas e os seus parceiros humanitários no território palestino ocupado estão trabalhando para satisfazer necessidades urgentes, em particular abrigo, em circunstâncias perigosas. Contudo, o acesso do pessoal humanitário e o fornecimento a Gaza foi cortado, enquanto a intensidade das hostilidades está limitando a capacidade do pessoal para prestar ajuda”, acrescentou Lynn, demandando às partes envolvidas no conflito que respeitem e cumpram o direito humanitário internacional.

“Todos os grupos militares e armados devem respeitar os princípios de distinção, proporcionalidade e precaução na condução das suas operações. Os civis, especialmente as crianças; as instalações médicas; o pessoal humanitário; os profissionais de saúde e os jornalistas devem ser protegidos. Os civis capturados devem ser libertados imediata e incondicionalmente e qualquer pessoa capturada ou detida, incluindo combatentes, deve ser tratada com humanidade e dignidade. Todos os intervenientes [participantes] relevantes [do confronto bélico] devem permitir que as equipes e os bens humanitários cheguem de forma imediata e segura às centenas de milhares de pessoas necessitadas”, rogou a coordenadora humanitária.

Até a manhã desta terça-feira, as autoridades israelitas afirmavam já ter registrado mais de 900 mortos e 2,7 mil feridos pela ofensiva do Hamas. No sábado, grupos armados infiltraram-se em Israel, por terra, matando e fazendo civis e militares israelitas de reféns enquanto, simultaneamente, bombardeavam o território israelense. Em resposta, o governo de Israel declarou guerra e passou atacar Gaza, uma das regiões mais densamente povoadas do mundo. Segundo o Hamas, ao menos 680 palestinos já morreram e 3.700 foram feridos pela contraofensiva israelense. Os números, contudo, seguem sendo atualizados a todo instante, dos dois lados.

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Alerj debate direito previdenciário para pós-graduandos

O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Jerson Lima, manifestou apoio à garantia de direitos previdenciários aos pós-graduandos. Ele ponderou, no entanto, a necessidade de incremento ao orçamento da entidade para que a medida seja colocada em prática.

“O que garante o nosso orçamento é termos direito a 2% da arrecadação líquida estadual. A Faperj se junta às demais manifestações e apoiará esta reivindicação, que é muito justa”, afirmou Lima.

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Nova regra para aposentadoria por periculosidade é aprovada no Senado .Informalidade e maior tempo de contribuição dificultam aposentadoria.A declaração se deu durante audiência pública promovida nesta segunda-feira (9) pela Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Foram convidados representantes de diferentes entidades para discutir os direitos previdenciários dos pós-graduandos do estado.

No Brasil, mais de 120 mil estudantes se dedicam à pós-graduação, segundo dados do Ministério da Educação. Embora muitos sejam remunerados com bolsas de pesquisa que exigem dedicação exclusiva, o tempo empregado na atividade não conta para fins de aposentadoria.

A deputada estadual Dani Balbi (PCdoB), presidente da comissão que convocou a audiência pública, avaliou que os pós-graduandos, embora ainda sejam estudantes em formação, exercem uma atividade laboral. “São estudantes, logo, precisam da assistência estudantil necessária. Mas, ao mesmo tempo, se expõem a uma série de riscos numa jornada de trabalho”, explicou.

A parlamentar defendeu medidas legislativas que definam novas regras para os bolsistas de pós-graduação da Faperj. “Os pós-graduandos são profissionais cruciais na produção científica e tecnológica, mas ainda não possuem seu tempo de trabalho contabilizado para previdência e carecem de melhorias nas condições para realizar esse trabalho”.

O reitor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Raul Lopes Palacio, manifestou apoio à reivindicação e lembrou que a maioria dos bolsistas trabalha em regime de dedicação exclusiva, em turnos de até 8 horas por dia. “Não há apenas bolsas da Faperj. Existem também as bolsas da UENF e de outras universidades. Da nossa parte, caso os projetos sejam aprovados, pagaremos com toda certeza”, garantiu.

Projetos de lei

Tramitam na Alerj dois projetos de lei (PL) voltados para a contribuição previdenciária de pós-graduandos. O PL 1.941/2023, de autoria da deputada Dani Balbi, prevê que a Faperj e outras instituições de pesquisa sejam autorizadas a conceder o benefício, de caráter indenizatório, aos estudantes de mestrado e doutorado, para custeio do pagamento da contribuição facultativa ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida beneficiaria também pesquisadores em estágio pós-doutoral, remunerados mediante bolsas durante o desenvolvimento de seus estudos.

Já o PL 1.672/2019, de Flávio Serafini (PSOL), prevê a instituição da contribuição dos pós-graduandos bolsistas pela Faperj, na modalidade de segurado facultativo. Durante a audiência pública, Serafini explicou que há uma mobilização junto a líderes de partidos e presidentes de comissões em busca da aprovação de medida.

Para ele, as atuais regras que dificultam a aposentadoria e afastam a expectativa dos pesquisadores por um “futuro digno” acabam enfraquecendo a produção científica do país. “Temos visto uma fuga de cérebros. Não podemos ter um estudante de pós-doutorado de 30 anos de idade, com 10 anos dedicados à pesquisa, sem ter um ano de contribuição previdenciária”, disse o deputado.

Mobilização

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), publicou em seu site, uma convocação para que a comunidade acadêmica e científica do país se mobilize em defesa da previdência para os pós-graduandos. A entidade cobra que os anos dedicados ao mestrado e ao doutorado sejam computados para fins de aposentadoria.

De acordo com a ANPG, não se trata de uma luta corporativista, mas sim de um pleito pelo desenvolvimento do Brasil e pela valorização da ciência. Além do direito à aposentadoria por contribuição, a entidade cobra acesso a garantias mínimas que são proporcionadas a todas as categorias de trabalhadores do país, como auxílio-doença, pensão por morte e salário-maternidade.

Uma moção de apoio a essa demanda foi aprovada pelo Conselho Universitário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UFRJ). Conforme o texto divulgado, há um “vácuo jurídico” que impede que pós-graduandos tenham acesso pleno a políticas públicas que garantam a valorização laboral.

* Sob supervisão de Léo Rodrigues

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Marquinhos e Neymar se apresentam e completam seleção em Cuiabá

O zagueiro Marquinhos e o atacante Neymar se apresentaram nesta terça-feira (10) à seleção brasileira em Cuiabá e completaram o grupo de 23 convocados pelo técnico Fernando Diniz visando as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O primeiro confronto da seleção brasileira será na quinta-feira (12), às 21h30 (horário de Brasília) na Arena Pantanal, na capital mato-grossense. Na próxima terça (17), a seleção encara o Uruguai, em Montevidéu.

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JUBs: cerimônia de abertura destaca cultura de Joinville.Corinthians goleia e se garante nas quartas da Libertadores feminina.Corinthians goleia e se garante nas quartas da Libertadores feminina.Diniz comanda hoje o primeiro treino todos os jogadores. Penúltimo jogador a chegar na concentração, Marquinhos, demonstrou entusiasmo em integrar mais uma vez o escrete canarinho.

“É pouco tempo de treinamento, então a gente tem que adaptar o mais rápido possível, conversar bastante, treinar bastante, ver o que o professor tem pra passar para que a gente possa fazer dois grandes jogos e ir crescendo nesse começo de ciclo, se conhecendo cada vez mais. Acho que esse é o objetivo mais importante. Vitória é muito importante nas eliminatórias, a gente sabe o quanto são difíceis os jogos, então tem que colher pontos pra que a gente possa conseguir essa classificação lá na frente”, afirmou.

Último a desembarcar em Cuiabá nesta terça (12), Neymar também disse estar animado com os próximos desafios do Brasil.  

“É uma expectativa grande de fazer bons jogos, de vencer, de ganhar. E, com certeza, a felicidade é maior ainda de estar representando a seleção brasileira”, disse o atacante.

O país estreou na Eliminatórias goleando a Bolívia por 5 a 1, no Mangueirão, em Belém. Na segunda rodada, a seleção venceu o Peru por 1 a 0 fora de casa. O Brasil lidera a classificação geral, com seis pontos, seguida da Argentina (também com seis, mas com saldo de gols inferior) e Colômbia em terceiro lugar com quatro.

Com o aumento do total de seleções participantes na próxima Copa – serão 48 equipes -, também subiu para seis vagas o número de vagas diretas, e ainda há a  possibilidade de mais uma na repescagem.

Além do Brasil, outros nove países competem nas Eliminatórias: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Os jogos ocorrem em turno e returno, totalizando 18 partidas para cada equipe. A última rodada está prevista para 9 de setembro de 2025. Ainda este ano serão realizadas a quinta e sexta rodadas. 

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Haddad defende demarcações como forma de preservar a Amazônia

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira (10) as demarcações de terras indígenas como forma de preservar a floresta amazônica. “Nós não temos como preservar a floresta sem demarcação. A única forma de preservação da Amazônia é a demarcação”, enfatizou ao participar de um debate no Sesc da Avenida Paulista, na região central da capital.

O ministro dividiu a mesa, em uma discussão filosófica, com o arqueólogo britânico David Wengrow.

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Unicef: analfabetismo em crianças brasileiras dobra durante a pandemia.Ao falar sobre a importância das demarcações dos territórios dos povos tradicionais, Haddad afirmou que são essas populações que têm historicamente mantido a floresta. “Se você sobrepuser os mapas do que está demarcado e do que está protegido, eles são sobrepostos. Quem protege é a demarcação, porque só aqueles povos sabem o valor daquela floresta em pé”, acrescentou.

O ministro acrescentou que garantir a preservação do patrimônio natural é um dos grandes papeis do Brasil no cenário internacional. “No que concerne aos brasileiros, o nosso principal desafio da transição ecológica é manter aquele patrimônio em pé. A maior causa de emissões são as queimadas na Amazônia. Nós temos um compromisso humanitário com essa tarefa”, destacou.

Haddad embarca ainda neste terça-feira para Marrakesh, no Marrocos, onde representará o Brasil na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI). Até sábado, o ministro deverá participar de agendas bilaterais e de reuniões preparatórias para a organização do próximo encontro do G20, que será sediado no Brasil em 2024.

Agência Brasil –