4 dicas para perder o medo de usar o Pix

Com a entrada do Pix muitos consumidores e empresas impulsionaram um tema que é bastante comum no universo online: como evitar fraudes durante compras e pagamentos?

“O público precisa ter em mente que o Pix é um facilitador. Para que não hajam armadilhas durante as compras é preciso olhar outros pontos que vão além desta inovação na forma de realizar pagamentos”, reforça o CEO da PagueVeloz, Paulo Gomes.  A fintech é destaque no mercado justamente por proporcionar que os saldos das vendas caiam na conta dos clientes no mesmo dia – incluindo casos de parcelamentos em cartões. Uma desburocratização que torna a gestão financeira mais simples e ágil. 

“Temos uma conta digital completa para pequenos negócios e para pessoa física. Hoje uma transferência PagueVeloz ao banco é processada na hora. Com o Pix, o mesmo passa a acontecer com o caminho inverso – banco ao PagueVeloz”, explica.

Portanto, se com o Pix as armadilhas se reduzem, confira abaixo outros pontos que podem proteger e evitar golpes em pagamentos e compras:

1. Selecione bons fornecedores

Não importa o tamanho da sua empresa, nem se ela é mais focada em produtos ou serviços, você sempre terá fornecedores: sejam equipamentos e tecnologias para efetuar seus serviços ou produtos para revendê-los aos clientes finais. Em todos os casos, buscar bons fornecedores é fundamental para que você não seja passado para trás.

“Muitas empresas fornecedoras entram no mercado com vontade de ter o máximo de parcerias possíveis. Acontece que nem todas estão preparadas para atender demandas ilimitadas e, justamente nesse ponto acaba se tornando sensível”. 

2. Busque informações com empresas do ramo

Se você vai montar uma autoescola, converse com donos de outras autoescolas para saber onde eles compraram tudo o que precisavam para abrir uma. Tem pessoas que não gostam de passar esse tipo de informação? Sim, infelizmente. Mas tem muita gente que não liga e isso será de grande ajuda. Não tenha medo de perguntar, pedir contatos, etc.

O mesmo vale para qualquer ramo de negócio.

3. Reputação no mercado

Depois de achar quais empresas vão fornecer para você aquilo que seu negócio precisa, verifique a reputação delas em dispositivos online como o Reclame Aqui e o Consumidor.Gov. Pode não parecer tão importante, mas a forma como ela se comporta com os clientes nesses espaços diz muito sobre como ela será com você.

4. Comunicação rápida e dinâmica

Lembre de uma regra de ouro: empresa boa de se relacionar é aquela que estabelece uma comunicação rápida e dinâmica com todos os seus stakeholders (clientes, funcionários, fornecedores, poder público, entre outros). 

Conheça os diferenciais da PagueVeloz – Conta digital completa para pequenos negócios e também pessoa física; emitir/gerir boletos; solicitar a maquininha para cobrança via cartão de crédito e receber o saldo da venda na hora, na sua conta digital; zero anuidade e zero cobrança para transferências entre contas PagueVeloz; possibilidade de transferir seu saldo para outra instituição bancária, ou para um cartão de débito PagueVeloz; pagar contas e até mesmo solicitar crédito – no CréditoVeloz sem uma data fixa para pagamento de empréstimo, mas sim um desconto percentual escolhido por ele sobre as vendas – com isso amortece o saldo devedor sobre suas vendas e se não vender não tem a parcela fixa do comprometendo. 

Pix: não dispensa cuidados e direito à proteção das informações

Coordenador dos cursos de TI do Centro Universitário UniMetrocamp explica que novo recurso do Banco Central também é regulado pela LGPD e dá dicas de segurança aos usuários

Previsto para entrar em operação no próximo dia 16 de novembro, o Pix – novo sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central – promete facilitar a vida de usuários e empresas.

Os recursos poderão ser transferidos entre contas corrente ou poupança em poucos segundos, a qualquer hora do dia ou da noite, sem custo para pessoas físicas e a taxas potencialmente menores que os atuais TED e DOC para pessoas jurídicas.

O cadastro será simplificado, basta escolher apenas uma informação, como CPF, número do celular, e-mail ou senha aleatória criada pelo próprio Pix, que funcionará como a sua chave de acesso para pagar ou receber. É essa vinculação de dados que exige que os operadores se adequem à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e que o usuário tenha atenção redobrada na sua utilização. 

“As transações financeiras utilizam dados pessoais, portanto a LGPD é válida como um todo também para o sistema Pix, especialmente o Parágrafo único da Seção III Artigo 44, que estabelece que as empresas devem responder pelos danos decorrentes da violação da segurança das informações”, destaca o Coordenador dos cursos de TI do Centro Universitário UniMetrocamp, Ronaldo Barbosa. “Os operadores do Pix têm responsabilidade tecnológica e legal, devendo utilizar processos robustos para evitar sanções decorrentes da guarda inadequada  das chaves e quaisquer outros dados sensíveis que venham a público”, diz, acrescentando que, de acordo com o manual do Banco Central, o Pix utiliza autenticação e criptografia da conexão, além da assinatura digital das mensagens com certificados digitais ICP-Brasil no padrão SPB, ou seja, um nível de segurança semelhante aos sistemas financeiros já existentes.  

Se por um lado a LGPD prevê ações indenizatórias para as eventuais falhas no Pix, por outro, se houver o vazamento das chaves e outras informações decorrente de mal uso – como, por exemplo, a ausência de medidas de segurança no acesso ao celular –, o usuário também poderá ser responsabilizado. “Além disso, se antes tínhamos problemas com código de barras de boletos falsificados, é possível que agora passemos a receber QR Codes falsos, já que a geração deste tipo de código é uma das opções do Pix”, alerta Barbosa. “É necessário redobrar a atenção e usar todos os meios de proteção oferecidos pelos aplicativos e por seu dispositivo”, completa. 

Dicas de segurança no sistema Pix:

  • A chave que utilizar no Pix deverá ficar em repositório seguro, caso contrário, alguém poderá assinar e realizar transações por você;

  • Amplie a segurança do seu dispositivo utilizando o recurso de dois fatores de autenticação, de preferência incluindo a biometria, o que dificulta a utilização indevida;

  • Não abra links enviados por sites financeiros. Em caso de dúvida, contate o seu banco. O mesmo cuidado vale para todas as mensagens de fontes não confirmadas recebidas por qualquer canal. Se não tiver certeza da veracidade do remetente, não abra;

  • Tenha atenção redobrada com o recebimento de QR Codes falsos. Ao ler o código com a câmera do seu celular, se o link de acesso exibido não for de fonte conhecida, não abra e confira com o remetente.

Para mais informações sobre o sistema Pix, acesse www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pix