INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS

O poder das mídias sociais nessas eleições tem mostrado que a mídia tradicional perdeu espaço para decidir o voto da população. Antigamente, grandes veículos de comunicação tinham o poder de influenciar na decisão eleitoral, mas com o advento das redes sociais e o poder de alcance da internet, esse cenário mudou muito.

O que vemos daqui para frente, até o dia 28, é que grande parte da população está muito mais ligada no que acontece nas redes sociais do que na televisão. O poder das fake news e também das notícias verdadeiras impulsionam essa realidade.

No horário eleitoral, as pessoas desligam a televisão. Prova disso é o resultado pífio do tucano Geraldo Alckmin (PSDB), que acreditava piamente que seu tempo de televisão ajudaria e muito a chegar no segundo turno.

A influência das redes sociais neste ano eleitoral é fundamental não apenas para eleger um candidato, mas também para ficar de olho no poder legislativo.

Até dia 28, quando teremos o segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), muitas águas vão rolar nessas eleições, mas certamente, a influência das redes sociais nas eleições brasileiras mostra que a mídia tradicional está beirando o precipício.

Hans Misfeldt é jornalista e empreendedor.

Assista ao vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=ek_-6WvCuEY

Confira os planos de governo de Bolsonaro e Haddad

Os planos de governo dos candidatos à Presidência da República apresentam algumas diferenças interessantes. Enquanto Jair Bolsonaro (PSL) quer reduzir os gastos diminuindo o número de ministérios, por exemplo, o candidato do PT Fernando Haddad quer aumentar as pastas em no mínimo seis novas frentes.

Outro ponto de destaque entre os planos de governo está o controle da mídia. Hoje você tem a liberdade de ler, ouvir e assistir a qualquer conteúdo livremente, o que deve ser mantido no governo de Bolsonaro. Já Haddad quer meios de controle da mídia, regulando o setor. Uma afronta a liberdade de expressão e de imprensa.

A candidatura de Fernando Haddad, que substituiu o ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba, quer ainda aumentar impostos, como tributar áreas grandes rurais e ainda criar impostos sobre exportação. Já Bolsonaro defende a redução da carga tributária, inclusive para a pessoa física, isentando de imposto de renda quem ganha até 5.000 reais.

Veja os comentários:

https://youtu.be/xduvzAp48tY

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad disputam segundo turno

O resultado do primeiro turno das Eleições 2018 mostrou o que as ruas estavam dizendo: ele sim. Mesmo com os últimos movimento de ataques, campanhas contra e fortes críticas dos outros candidatos à Presidência, a candidatura de Jair Bolsonaro ganhou força.

Os números são surpreendentes: Bolsonaro venceu em todas as regiões, exceto no Nordeste – reduto eleitoral do ex-Presidente Lula, que está preso em Curitiba e que teve sua candidatura cassada, colocando Fernando Haddad – o prefeito pior avaliado de São Paulo (SP) – como candidato oficial e Manuela D’Avila (PC do B) como vice.

A partir de amanhã, 17h, é possível dar início à campanha para o segundo turno.

Candidatos à Presidência e seus vices estão despreparados quanto à Política Internacional do Brasil

Quem diz isso é o Dr. Luiz Olavo Baptista, que possui mais de 50 anos de experiência em arbitragem, foi membro e ex-presidente do órgão de apelação da OMC. Preocupado com a quase nula menção ao tema, nas campanhas políticas que tem visto, Luiz Olavo questionou a todos os presidenciáveis para saber, por exemplo, se o candidato possui algum projeto em relação à Política Internacional brasileira, se acredita na possibilidade de sair o acordo UE-Mercosul, o que pensa sobre o Mercosul, qual a importância que atribui à expansão do mercado externo para o crescimento do PIB, ou se tem ideia da relevância do Comercio, Relações e Politica Internacional.

Dos 24 políticos, apenas quatro se manifestaram: Alvaro Dias (Podemos, PSC, PTC, PRP), Ana Amélia (PP), Christian Lohbauer (Partido Novo), e Fernando Haddad (PT). “Lendo as respostas, percebi que nosso futuro não tende a melhorar neste assunto. Os candidatos, em diferentes graus, têm conhecimento superficial sobre Política Internacional e alguns parecem não reconhecer a dimensão de sua importância para nossa economia e tudo o que vem com sua melhora, como geração de emprego, investimentos em educação, saúde pública, segurança, e na imagem do país no exterior”, relata, com tristeza Luiz Olavo.

Para se ter uma ideia do atraso nacional em relação aos players de fora, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico  (OCDE) afirma que vamos crescer abaixo de 1.2% – a última expectativa já era fraca: 2%. De acordo ainda com a Organização, o Brasil está fechado, é protecionista e não é convidativo, 40% de nossa pauta de exportação compõem-se de 5 produtos (commodities), e a relevância do país no movimento do comércio mundial perde México e da Turquia, por exemplo.

Sobre O Atelier Jurídico
Fundado em 2015 e liderado pelo Dr. Luiz Olavo Baptista, que possui mais de 50 anos de experiência na prática da arbitragem no Brasil, e pela Dra. Adriane Nakagawa Baptista, Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo e LLM em Direito Comercial Internacional e Europeu pela Universidade de Leiden, o Atelier Jurídico é um espaço colaborativo que nasceu com a proposta inovadora de unir a prática do Direito ao seu desenvolvimento acadêmico. Por meio do ensino, pesquisa e difusão de temas inseridos nas matérias de Arbitragem e Direito do Comércio Internacional e Privado, tem o propósito de promover o estudo destas matérias em uma perspectiva interdisciplinar e crítica, contribuindo para o processo de educação não só de seus frequentadores, mas também daqueles que, mesmo à distância, tenham o desejo do aprendizado e desenvolvimento de suas capacidades.