Nove em cada dez brasileiras buscam informações sobre saúde na internet

Pesquisa realizada pelo portal Minha Vida aponta as tendências do mercado de bem-estar online

A internet é considerada a principal fonte de informações dos brasileiros. Nela, são publicadas notícias com rapidez e dinamicidade, aumentando o poder de pesquisa dos usuários. Na área de saúde, não poderia ser diferente – a rede mundial é mais consultada do que os próprios médicos. É o que indicam os resultados da pesquisa Health Report, realizada pelo portal Minha Vida, maior site sobre saúde e bem-estar do país. O estudo aponta que nove em cada dez mulheres de classe C, com idade entre 25 e 59 anos, buscam informações de saúde na internet antes ou após a consulta médica. Esse dado é extremamente relevante, já que essas mulheres são as responsáveis pelas decisões de compra nos lares brasileiros.

Uma das tendências apresentadas pela pesquisa é a preocupação com o envelhecimento mais saudável e a mudança de hábitos para manter o corpo em forma e mais disposto. Durante as buscas pelo tema na internet, as mulheres costumam navegar por sites especializados (67,1%), blogs sobre saúde (53,6%), Facebook (46,0%) e buscadores on-line (43,9%). O coordenador das pesquisas Life Insights do Minha Vida, Rafael Duarte, ressalta o crescimento do uso das redes sociais: “O Facebook é a preferência das mulheres de todas as idades e, em segundo lugar, o YouTube. A diferença entre as duas redes sociais é bem pequena entre os mais jovens. Elas são fontes de informações sobre todos os temas, inclusive saúde e bem-estar. A pesquisa aponta que elas estão sendo mais utilizadas do que os buscadores”.

O Brasil está no quarto lugar do ranking mundial de número de usuários por país, com cerca de 120 milhões de pessoas conectadas, segundo relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)1. Na área de saúde, os itens mais pesquisados são alimentação (69,3%), sintomas (68,2%) e doenças (64,9%). Os dados do Minha Vida mostram que 82,8% das entrevistadas buscam informações no momento da consulta médica, sendo que 59,6% delas pesquisam antes e depois de conversar com o especialista. “A jornada digital do paciente é uma etapa importante do processo de conscientização sobre uma condição de saúde e é essencial que os profissionais da área levem isso em consideração, principalmente atuando para reforçar os perigos do autodiagnóstico, caso a pessoa dispense a ajuda médica”, pontua Rafael Duarte.

Apesar de recorrerem aos sites, as mulheres não colocam as informações da internet acima da opinião médica. Os resultados apontam que 86% das mulheres não confiam em qualquer notícia encontrada na rede e dão preferência aos sites especializados em bem-estar e saúde. O coordenador do Minha Vida explica que “a partir do estudo, podemos interpretar que a busca nas redes é uma forma de trazer dúvidas ao consultório e, também, entender melhor o diagnóstico após a visita ao médico”. Outro insight apresentado pelo coordenador é a diferença entre as mulheres e os homens entrevistados: elas costumam pesquisar os sintomas, tendo um perfil preventivo; e eles buscam as doenças, provavelmente após ter o diagnóstico.

A jornada digital do paciente não se limita aos sites especializados e buscadores on-line. A internet pode ser facilitadora durante o diagnóstico e o tratamento de doenças. Ela já é utilizada para agendar consultas com especialistas e pode auxiliar os pacientes a tirarem dúvidas com seus médicos pelos aplicativos de mensagens instantâneas. “A saúde online é um mercado bastante promissor. Segundo o estudo, a inovação mais desejada na área é o acesso ao histórico médico em plataformas online (55,9%). Além disso, observamos um aumento nas compras de medicamentos pela internet, o que é mais rápido e cômodo para os pacientes”, finaliza Rafael.

89% dos internautas fizeram compras online no último ano, aponta estudo do SPC Brasil e CNDL

43% dos consumidores online estão usando mais a internet para fazer compras do que há um ano; 87% ficaram satisfeitos com a última compra, mas 30% têm receio de não receber o produto
Fazer compras pela internet já se tornou um hábito do internauta brasileiro, independentemente do gênero, idade ou classe social. É o que revela um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas 27 capitais do país. De acordo com esse levantamento, 89% dos internautas realizaram ao menos uma compra online no último ano, percentual que se mantém elevado em todos os estratos sociais analisados, mas ganha destaque entre os homens (93%), pessoas de 35 a 49 anos (95%) e pertences às classes A e B (99%). Apenas 4% das pessoas que têm acesso à internet admitiram nunca ter feito qualquer compra online.

Segundo a pesquisa, mesmo em um cenário de crise, a maior parte (43%) dos consumidores online (43%) aumentou a quantidade de produtos adquiridos pela internet na comparação com 2016. Para 38%, o volume se manteve estável, enquanto 18% diminuíram o número de compras feitas por esse meio.

A percepção de que os produtos vendidos pela internet são mais baratos do que nas lojas físicas é a vantagem que o internauta brasileiro mais identifica, razão mencionada por 58% desses consumidores. Outros motivos também destacados são a comodidade por não ter de sair de casa (45%), o fato de poder fazer as compras no horário que quiser (31%) e a economia de tempo (29%). Há ainda 28% de entrevistados que citam a facilidade que a internet proporciona na comparação de preços.

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, analisa que a internet está moldando cada vez mais as relações de consumo entre clientes e lojistas, ao melhorar a experiência de compra dos consumidores e, também, ao potencializar transformações no modelo de negócio dos comerciantes. “A internet trouxe ao consumidor a liberdade de comprar quando e onde quiser. Se antes as pessoas tinham de ir até as lojas e demais centros de consumo, agora são os varejistas quem precisam encontrar seus clientes, oferecendo plataformas amigáveis, ofertas convidativas e informações relevantes para reter por mais tempo a atenção de potenciais compradores”, explica o presidente.

Mas nem tudo é vantagem nas compras feitas pela internet. Quase a metade (49%) dos consumidores sondados enxerga o pagamento de frete como o lado mais negativo das compras online. Há também quem sinta falta de experimentar o produto (42%), não poder levá-lo para casa imediatamente após a compra (42%) ou então nem poder tocar ou sentir o cheiro daquilo que se está comprando (39%). A insegurança de que o produto de fato será entregue é preocupação de 30% dos internautas.

65% usam cartão de crédito para fazer compras na internet; gasto médio é de R$ 292

A facilidade e a comodidade proporcionada pela compra online também podem estimular as compras impulsivas. De acordo com a pesquisa, 46% dos compradores admitiram não ter planejado a sua última compra pela internet, seja porque se sentiram atraídos por promoções e funcionalidades do produto (38%) ou porque estavam movidos por aspectos emocionais naquele momento (10%), como ansiedade, baixa autoestima e necessidade de agradar a si próprio. Há, ainda, 5% de entrevistados que compraram online por não terem encontrado o produto nas lojas físicas.

Em média, o internauta brasileiro gastou R$ 292 na sua última compra online, sendo que os homens (R$ 343) gastaram mais do que as mulheres (R$ 243). Levando em consideração os últimos 90 dias anteriores a pesquisa, os consumidores realizaram três compras pela internet, em média. E na hora de pagar, o parcelamento no cartão de crédito foi o meio mais utilizado: instrumento ao qual 65% dos compradores recorreram. A média de prestações é de cinco parcelas.

Outros meios de pagamentos utilizados com frequência foram o boleto bancário (53%) e a parcela única em cartão (45%). Ferramentas como PayPal, Moip e Pag Seguro foram usados por 31% da amostra e somente 9% fizeram compras por meio de vale-presentes. Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o boleto bancário tem destaque importante entre os meios de pagamento preferidos pelo internauta. “Grande parte dos sites oferecem descontos no pagamento com boleto bancário. Além disso, ele pode ser uma boa alternativa para quem possui um limite pequeno para as compras com o cartão de crédito e não quer se comprometer com dívidas mais à frente”, explica a economista. A pesquisa mostra que entre quem pagou à vista, 44% relataram ter conseguido algum desconto.

Vestuário, ingressos, livros e celulares lideram ranking; um quarto teve problemas com as compras

O ranking dos produtos mais adquiridos pela internet no Brasil comprova a diversidade de segmentos dos e-commerce no país. Considerando os últimos três meses, os itens mais comprados foram peças de vestuário, calçados e acessórios (35%), ingressos para shows, teatro, cinema e eventos esportivos (27%), livros – sejam eles físicos ou digitais (27%)-, celulares (24%), produtos eletrônicos (24%), artigos para casa (24%), remédios ou produtos para saúde (22%) e cosméticos e perfumes (21%). A maior parte das compras é feita por meio de computadores ou notebooks (67%), mas 21% já utilizam os smartphones para comprar online.

Os sites das grandes redes varejistas figuram como o principal local de compra na internet (81%), seguidos dos classificados de compra e venda (42%), dos sites especializados em roupas, sapatos e acessórios (30%) e dos sites de ofertas e desconto (28%). Os sites internacionais são preferência de 28% dos compradores online.

De forma geral, 87% internautas ficaram satisfeitos com a sua última aquisição na internet, contra apenas 4% de pessoas que ficaram insatisfeitas ou arrependidas com a experiência. Ainda assim, o estudo aponta que nem sempre o processo de compra transcorre de forma tranquila. Quase um quarto (26%) dos compradores online disse ter enfrentado algum problema ao realizar uma compra pela internet nos últimos 12 meses, sendo que os contratempos mais comuns foram a entrega fora do prazo (11%), não receber o produto (6%) e receber algo diferente do que havia comprado (6%). Há, ainda, 4% de pessoas que receberam o produto danificado.

Entre os que tiveram problemas, 37% não conseguiram ter o problema resolvido e arcaram sozinhos com o prejuízo. Outros 60% garantiram ter conseguido solucionar o problema, geralmente com a devolução do dinheiro investido (26%) ou com a troca do produto (11%).

97% tomam cuidado para fazer compras online; nota para segurança é 7,9

Além dos problemas no processo de entrega dos produtos. Outro problema que aflige os internautas é a questão da segurança. Nesse caso, os consumidores online dão nota 7,9 para o grau de segurança nas compras. Embora a nota seja elevada, apenas 20% dos entrevistados garantem sentir-se totalmente seguros para fazer compras na internet. “É preciso tomar cuidado com criminosos que enganam usuários com sites falsos e anúncios maliciosos que roubam dados sigilosos dos consumidores sem que eles saibam. O mercado de e-commerce já amadureceu o suficiente no Brasil para oferecer compras seguras, desde que o consumidor aja de maneira consciente. Em geral ofertas muito generosas devem ser encaradas com extremo cuidado, pois podem ser sinal de fraude”, alerta o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

Os especialistas do SPC Brasil também alertam que os empresários varejistas que atuam na internet devem encarar o investimento em segurança digital como um dos pilares de seu negócio, seja qual for o tamanho ou ramo de atuação, a fim de garantir a integridade de seus sistemas e dos dados pessoais e bancários de seus clientes. Nesse sentido, a pesquisa demonstra que o internauta brasileiro está consciente quanto as medidas de precauções: 97% dos compradores tomam algum tipo de cuidado, como sempre comprar em sites conhecidos ou indicados (60%), imprimir ou arquivar todos os passos de compra, inclusive e-mails de informação (40%) e evitar cadastrar dados do cartão de crédito para compras futuras (37%).

A pesquisa também procurou descobrir quais são os produtos que os entrevistados jamais comprariam pela internet. A contratação de seguros (27%), joias (27%), bebidas (16%), remédios ou produtos para a saúde (16%) e produtos eróticos (15%) são as categorias de produtos que mais afastam os consumidores nas compras pela internet. O medo de ser vítima de fraudes (39%), como adulterações e falsificações são os motivos mais mencionados entre os que rejeitam esses tipos de produtos. Há ainda pessoas que preferem ver ou sentir o produto antes de adquiri-lo (34%) e o receio de que o produto enviado seja diferente do que foi apresentado na propaganda (33%).

“Adaptar-se rapidamente as demandas crescentes dos consumidores é o grande desafio para os varejistas que atuam no e-commerce. O consumidor online está em busca de experiências de compra que combinam praticidade, percepção de valor e satisfação com cada produto. O cenário atual sugere que é fundamental ampliar e inovar nas estratégias comerciais, incorporando a internet aos canais de atendimento, venda e pós-venda. As empresas, portanto, precisarão demarcar seu espaço no universo online a fim de não perderem relevância e competividade. Quem dita boa parte das regras nesse negócio são os clientes. Eles vão às compras no momento que julgam ser mais adequado e sempre estão em busca de preços competitivos, sem abrir mão da qualidade do produto”, afirma o presidente Roque Pellizzaro Junior.

Metodologia

A pesquisa ouviu 673 internautas nas 27 capitais. A margem de erro é de 3,4 pontos a uma margem de confiança de 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa em meubolsofeliz.com.br/
Faça o teste e descubra se você é um com comprador online em meubolsofeliz.com.br/teste/voce-e-um-bom-comprador-virtual/

2017: como fica a comunicação na era pós digital?

Com a chegada do fim do ano, é normal fazermos algumas avaliações sobre o período que passou para traçar novas tendências e perspectivas. Assim, podemos nos preparar melhor para atender as novas demandas do mercado. E, nesse caso, avaliar como os consumidores estão se relacionando com as marcas se apresenta como uma das maneiras mais efetivas de alinhar a comunicação empresarial aos objetivos estratégicos da empresa.

Para isso, convém nos localizarmos no tempo em que vivemos. Concordo com Walter Longo, presidente da editora Abril, quando diz que já estamos na era pós-digital. Atualmente, não existem barreiras entre o mundo online e off-line, tudo está o tempo todo interligado. E, sendo assim, para conseguir otimizar seus resultados é imprescindível entender as características desse momento para atender os desejos desse novo consumidor.

Na era pós-digital, para ter sucesso em suas ações de comunicação e marketing, você deve antecipar as tendências de mercado, entender suas características e aplicá-las na prática. Veja a seguir algumas delas:

# Efemeridade: ao estarmos conectados 24 horas por dia, sete dias por semana, não é de se espantar que com toda essa velocidade de acesso às informações, seja mais difícil retê-las como acontecia há algum tempo. Tudo muda o tempo todo. Não é à toa que ferramentas como Snapchat cresceram como nunca. Para o ano que vem, a tendência é que essa mídia em tempo real se expanda ainda mais. Assim, irão se destacar no mercado as marcas que conseguirem passar sua mensagem de forma curta e direta através de um conteúdo exclusivo, fazendo com que seus consumidores se sintam conectados e únicos ao mesmo tempo.

# Multiplicidade: se tudo muda o tempo todo, vale lembrar que tudo também está conectado, interligado. Pense na quantidade de dados pessoais que apenas um smartphone tem em sua memória. Essas informações conectadas a Internet das Coisas têm um poder imensurável. Por isso, é tão importante que os profissionais de marketing já comecem a utilizar esses dados para se envolver com seus clientes de diversas formas. Para atingir um público de maneira efetiva, os anúncios deverão ser direcionados de acordo com os movimentos e comportamentos das pessoas que se pretende acessar.

# Sincronicidade: outra característica desses tempos modernos é que, hoje, as pessoas não mais são, elas estão. Por isso, é preciso entender os problemas reais e necessidades dos clientes para definir com qual linguagem, ferramenta e abordagem você poderá se comunicar com eles. As informações não são estáticas, cada vez mais é necessário perceber em que estágio de vida e, consequentemente, de compra, o seu consumidor está. E, é aí que o Inbound Marketing apresenta seu grande potencial, uma vez que, ao mapear o estágio de compra do público-alvo, propicia às marcas uma abordagem mais estratégica e eficaz.

Esses elementos agregados a um eficiente marketing de relacionamento, que foque na construção de uma lealdade, um envolvimento e no desenvolvimento de conexões mais fortes e emotivas com o cliente, poderão potencializar (e muito!) seus resultados em 2017. Portanto, mediante a essas informações, você já pode começar a traçar um planejamento de comunicação aliado às necessidades e tendências dessa nova era.

Janaína Almeida é jornalista na InformaMídia Comunicação, e colaboradora do Blog da PME.

Plataforma gratuita conecta cidadãos e advogados para esclarecimento de dúvidas jurídicas

 

Usuários podem usar gratuitamente o Dubbio para sanar suas  dúvidas jurídicas.

Em um mundo no qual, cada vez mais, serviços tradicionais migram para a internet, os usuários passam a querer que a resolução de todos os seus problemas ou pendências sejam online, poupando o tempo que, anteriormente, era dedicado ao telefone ou no caminho para empresas ou escritórios para que tudo fosse resolvido. Desta forma, com o objetivo de sanar dúvidas da população de maneira gratuita, e servindo como ponte entre população e advogados, surgiu o Dubbio (www.dubbio.com.br).

A plataforma, que opera 100% online, permite que os usuários tirem todas as suas dúvidas diretamente com advogados de forma totalmente gratuita! Além disso, todos os artigos escritos pelos profissionais cadastrados no Dubbio já ficam armazenados para futuras consultas dos cidadãos, fazendo com que o processo se torne mais rápido e eficaz.

“Muitos cidadãos utilizam a internet em busca de respostas para as dúvidas jurídicas. Por esse motivo, criamos o Dubbio, que visa esclarecer as dúvidas dos usuários de nossa plataforma, oferecendo dicas, artigos e contatos com advogados especializados. Tudo isso sem a necessidade de cadastro prévio”, esclarece Tomaz Chaves, CEO do Dubbio.

Para utilizar a plataforma, o usuário, não precisa, nem mesmo, se cadastrar, bastando apenas a pesquisa dentro do próprio site, encontrando diversas dicas e artigos de advogados cadastrados. Caso as dúvidas não sejam esclarecidas, o cidadão pode entrar em contato diretamente com o profissional mais próximo, dentro da sua cidade, com o objetivo de sanar todos os assuntos e, até mesmo, contratar os serviços para representá-lo na justiça.

Para advogados – Os profissionais que quiserem fazer parte da plataforma como consultores precisam se cadastrar no site, entrando em contato direto com os usuários, preparando artigos e dicas para que as dúvidas sejam sanadas e o cidadão saiba se é a hora certa de acionar determinado assunto na justiça.

Internet fixa limitada: Anatel só não contava com a voz dos consumidores

Por Lélio Braga Calhau

Nas últimas semanas passamos por uma torrente de notícias envolvendo a decisão da ANATEL, Agência Nacional de Telecomunicações, em apoiar as grandes empresas de telefonia no sentido de passarem a limitar o fornecimento da internet fixa no Brasil. A reação dos consumidores nos meios sociais foi avassaladora.

A imprensa em massa apoiou os consumidores nessa causa, congressistas saíram em defesa do povo, a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, se manifestou, o Ministério Público anunciou que iria instaurar investigações, ou seja, a medida desagradou a quase todo mundo.

Surgiu no horizonte mais uma “bolha” com centenas de milhares de ações judiciais por conta (mais uma vez) do sistema de telefonia e internet. A ANATEL recuou por tempo indeterminado.

Percebe-se que a medida foi adotada sem que fossem realizados estudos aprofundados sobre o impacto dessas mudanças e pior, se o foram, não levaram em conta o CDC (Código de Defesa dos Consumidores). A “revolta” da população com o as empresas de telefonia e a ANATEL é mais do que compreensível.

A maioria dos consumidores reclama da qualidade ruim desses serviços, atendimento precário e excessivamente demorado, dos preços, dos contratos alterados unilateralmente, etc.

Em 2014, a ANATEL publicou a Resolução 632 que trata do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações. Em seu artigo 52 é dito que as prestadoras devem comunicar com antecedência mínima de 30 dias a alteração, ou extinção, de Planos de Serviço, Ofertas Conjuntas e promoções, a todos os consumidores afetados.

Já o artigo 3º, I, da resolução citada diz que o consumidor tem direito ao acesso e fruição dos serviços dentro dos padrões de qualidade e regularidade previstos na regulamentação, e conforme as condições ofertadas e contratadas. Dito isso, nada mais justo do que começar efetivando essa regra, já que, na verdade, estamos longe de uma realidade onde esses direitos básicos são realmente protegidos pela ANATEL.

Penso que a ANATEL deveria repensar sua baixa efetividade em proteger os consumidores, já que se o fizesse bem, não existiriam essas milhares de ações dos mesmos contra as empresas de telefonia e internet lotando os fóruns no Brasil. Devia, também, repensar o seu futuro, pois ou ela impõe efetivamente o respeito aos consumidores por parte das empresas de telefonia ou corre o risco no futuro de ter a sua existência até colocada em risco.

Os consumidores brasileiros exigem melhorias no sistema de telefonia e eles querem isso para ontem. Ficou bem claro para todo mundo. 

Lélio Braga Calhau é Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ e Coordenador do site e do Podcast “Educação Financeira para Todos”.

Sobre a Educação Financeira para Todos:

www.educacaofinanceiraparatodos.com

Criado e mantido por Lélio Braga Calhau, Promotor de Justiça do Consumidor no Ministério Público de Minas Gerais, o Portal Educação Financeira Para Todos promove conteúdo gratuito sobre planejamento financeiro. Sua missão é conscientizar os consumidores brasileiros através de artigos, cases, vídeos e reflexões sobre gastos sem planejamento.

Com varejo físico em queda, vendas pela internet dão sobrevida a empresas

Enquanto as lojas físicas acumulam queda nas vendas, o e-commerce comemora lucros cada vez maiores. A Amazon, por exemplo, fez suas receitas saltarem, ao longo dos últimos 15 anos, de US$ 1 bilhão para US$ 90 bilhões. No mesmo período, empresas tradicionais do mundo do varejo físico tiveram redução de até 75% em vendas.

Por isso, segundo o especialista em vendas José Ricardo Noronha, vender pela internet não é luxo, mas, sim, necessidade. “É preciso repensar as estratégias comerciais. O varejo online têm cada vez mais impacto direto na sustentabilidade e viabilidade dos negócios, a curto, médio e longo prazos”, afirmou o autor do livro “Vendas. Como eu faço?” (editora Évora).

Vendas pela Internet

Noronha listou 6 segredos para ter sucesso no empreendedorismo digital:

1) Na “Era do Valor”, o que vale ainda é o melhor preço

De acordo com uma pesquisa mundial feita pela PwC, 60% dos consumidores apontaram os preços mais baixos como o fator predominante de compra nas lojas que eles frequentam.

No Brasil, especificamente, 42% dos clientes ressaltaram a conveniência. Outros 54% citaram o preço como o mais importante na compra online e, 5%, levantaram outras razões.

“Para competir bem no mundo online, você e sua empresa precisam ter bons preços, o que só é possível com processos cada vez mais refinados, focados em aumentar o volume de vendas sem prejudicar a margem.”

2) A experiência nas lojas é mais importante do que nunca

Com o crescimento das compras multicanais, os varejistas precisam focar seus melhores esforços na construção de experiências cada vez mais incríveis em seus pontos físicos.

“As empresas precisam ter foco absoluto em incrementar as taxas de conversão dos clientes que visitam suas lojas e estabelecimentos. Ainda que a queda do tráfego de pessoas seja significativa, o ponto de venda ainda responde por um importante percentual no processo de tomada de decisão de muitos clientes, que preferem tocar e sentir os produtos que já pesquisaram na internet”, diz Noronha.

3) Talentos são essenciais

Diante de consumidores cada vez mais sofisticados, incrementar a experiência vivida por eles nos pontos de varejo é ponto de fundamental importância para ter sucesso neste “novo mundo do varejo”.

“Para que isso aconteça, é absolutamente imperativo que seu ponto de venda esteja muito bem servido de profissionais talentosos, que sejam profundos conhecedores dos produtos que vendem e que também dominem as habilidades interpessoais.”

No levantamento da PwC, 40% dos entrevistados apontaram o conhecimento dos vendedores sobre os produtos como o fator mais importante para uma melhor experiência nos pontos de vendas. Ou seja, treinamento e capacitação no varejo nunca foram tão essenciais quanto agora.

4) O poder dos dispositivos móveis

O estudo corrobora com outras tantas recentes pesquisas que mostram o crescimento vertiginoso dos dispositivos móveis como o canal mais importante de compra. 46% dos pesquisados compraram produtos algumas vezes ao longo de 2015 utilizando smartphones e tablets, contra um índice de 40% em 2014.

Na China, incríveis 65% dos compradores fizeram isso através dos seus dispositivos móveis pelo menos 1 vez por mês.

5) O incrível poder das redes sociais

As redes estão se fortalecendo cada vez mais como fortes influenciadoras nos processos de compra. Assim como as opiniões e recomendações de amigos e familiares, elas terão um destaque cada vez maior não apenas na influência propriamente dita, mas também na construção de marcas cada vez mais poderosas e autênticas.

Na pesquisa da PwC, 78% afirmaram que as mídias sociais lhes influenciaram de alguma forma no processo de compra – número 10% superior ao de 2014.

6) O crescimento das comunidades

Um incrível número de 91%, dos mais de 23.000 participantes da pesquisa, afirmaram participar de um programa de recompensas ou de fidelidade.

“Este número só reforça o conceito de comunidades, que é ainda mais forte junto aos Millenials ou à Geração Y”, diz Noronha.

E então: você e sua empresa estão prontos para prosperar neste mundo online?

Sobre José Ricardo Noronha

É vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor. Tem como sonho e missão transformar a carreira e a vida de milhares de profissionais e os resultados de vendas de empresas através do compartilhamento de lições, experiências, dicas e da sua própria história de superação pessoal.

WhatsApp precisa de regulamentação?

 

Por Dane Avanzi

Como dizia o poeta Cazuza “O tempo não para”. Era assim nos anos 90 e no que tange as inovações tecnológicas nas telecomunicações, deixou de ser poesia e passou a ser um princípio. Cada vez mais, o ciclo de vida das inovações se torna mais curto. Alguém se lembra da primeira rede social, o Orkut, cujo lançamento, apogeu e declínio ocorreram em menos de uma década? No entanto, enquanto umas vem e vão rapidamente, outras chegam e se consolidam, caso do Skype, aplicativo que faz chamadas de voz, texto (SMS), vídeo conferência e funciona tanto em dispositivos móveis como em qualquer computador.

Diga-se de passagem, esse tipo de aplicação, por garantir chamadas econômicas ou gratuitas a preços menores que das operadoras tradicionais, não somente se consolidou, como ganhou concorrentes, como o Viber e o WhattsApp, por exemplo. Chamadas de Ott’s, abreviação de “Over The Top”, tais aplicativos fazem chamadas a aparelhos celulares utilizando os pacotes de dados das operadoras.

Não é de hoje que a discussão sobre a legalidade ou não desse tipo de aplicativo, que rouba receitas das operadoras de telefonia móvel, vem crescendo. E não é pra menos. Estamos falando de um mercado bilionário em todo o planeta. Segundo dados da UIT – União Internacional de telecomunicações, agência da ONU especializada no assunto, 3,2 bilhões de pessoas usarão internet (fixa e móvel) em todo o mundo até o final de 2015, quase metade da população da Terra.

Ainda segundo as estimativas e estatísticas da UIT, a cobertura 3G da internet móvel no mundo cresceu de 45% em 2011, para 69% em 2015. Outro dado apontado no relatório é o aumento de 47% na preferência de acesso dos usuários de internet móvel, que cresceu sete vezes em relação ao número de acessos móveis desde 2007. Outra estatística é que apenas 1/3 da população do planeta possui acesso a internet móvel, ou seja, o mercado ainda tem muito o que crescer.

Tais dados delineiam um cenário futuro com um número cada vez maior de pessoas conectadas em banda larga através de dispositivos móveis. Em face disso, não é à toa que grandes líderes do setor de telefonia móvel tem se manifestado contra os aplicativos OTT’s, caso do presidente da Vivo, Amos Genish, que recentemente chamou o WhattsApp de operadora pirata. No entanto, para a TIM e a Claro, aparentemente as OTT’s não incomodam, posto que recentemente anunciaram promoções nas quais se contratando um pacote de dados mínimo o acesso a WhattsApp e redes sociais é livre. O assunto é complexo e não é somente as operadoras que divergem, autoridades do governo federal também. Semana passada, o ministro Ricardo Berzoini, declarou que Netflix e WhattsApp devem ser regulamentados, enquanto o presidente da Anatel, João Rezende, afirma que o serviço (Whattsapp) já é regular.

E o consumidor, como fica nessa história? Penso que sua preferência pelos aplicativos que tem abrangência global e permitem significativa economia aos usuários de planos pré e pós pagos de telefonia móvel, deve ser levada em conta. Quanto às operadoras, entendo que tem se protegido majorando os preços dos planos de dados, inclusive bloqueando o plano do cliente e, por via oblíqua, forçando-o a migrar para um plano mais caro. Afora isso, o fato de algumas oferecerem gratuitamente o acesso às principais redes sociais e aplicativos, podem sim acirrar a competição entre as operadoras de telefonia móvel, o que deve ser uma das principais metas da Anatel enquanto reguladora.

Por Dane Avanzi

Dane Avanzi, é advogado, empresário de telecomunicações e Presidente da Aerbras – Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil.

 

Volume de transações digitais entre empresas cresce, prevendo atingir a marca de R$ 1,65 trilhões neste ano

Para a E-Consulting, boutique de estratégia e projetos líder em criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom, Contact Center, Multicanais e Novas Mídias para 44 das 100 maiores empresas do Brasil, o índice Business-to-Business online (B2BOL), que mede as transações comerciais online entre empresas, deverá chegar a R$ 1,65 trilhões em 2015.

Desde 2002, o B2BOL mede, a cada três meses, os volumes transacionados digitalmente entre empresas (Portais, EDI, Plataformas B2B, etc), seja por meio de portais proprietários (B2BOL_Companies) ou via intermediários – os E-Marketplaces independentes (B2BOL_ E-Markets).

Segundo o levantamento, o crescimento esperado é de 9,27% no período, frente ao R$ 1,51 trilhões alcançados em 2014.

O B2BOL Companies, praticado entre as trinta maiores empresas do país, que representam em torno de 79% de toda a movimentação brasileira entre companhias e suas cadeias de valor, alcançou R$ 1,31 trilhões no primeiro trimestre, contra R$ 1,23 trilhões de 2014. Os segmentos que mais representam neste nicho são Bens de Consumo Duráveis e Não Duráveis (11,3%), Governo e Agências públicas (10,8%), Atacado & Varejo (10,2%), Química e Petroquímica (9,2%) e Telecomunicações, TI e Internet, Entretenimento e Mídia (7,7%).

Já o B2BOL realizado entre e-marketplaces independentes – os chamados mercados digitais intermediários – atingiu o volume de R$ 340 bilhões. No mesmo período do ano passado, este valor foi de R$ 283 bilhões. Nesta categoria, Consumo Duráveis e Não Duráveis (12,8%), Atacado & Varejo (7,5%), Química e Petroquímica (12,5%), Telecomunicações, TI e Internet, Entretenimento e Mídia (8,3%) e Utilities (7,6%) foram os mercados que mais despontaram no levantamento.

Para Daniel Domeneghetti, CEO e sócio-fundador da E-Consulting, “o crescimento orgânico das transações web Business-to-Business se dá pelo fato do aumento dos investimentos em plataformas e-commerce e ferramentas de gestão de conteúdo (catálogos online) pelas empresas, além da continuidade dos investimentos em integração end to end (pedidos de gestão, ERP, ferramentas financeiras, dentre outros) e multicanal. Importante também realçar o maior crescimento comparativos do B2B e-marketplaces”, conclui.

Outros pontos de destaque que contribuem para a expansão desta prática são a continuidade da tendência por transparência, governança e controle nas relações e transações comerciais entre empresas e fornecedores, dado que isso é alavancado no modelo online de transação, como também, o impulso de novas modalidades de transações B2B, tais como B2b, B2B2C, B2B2B.

 

Sobre a E-Consulting Corp. (www.e-consultingcorp.com.br)
A E-Consulting Corp.é uma Boutique de Projetos 100% brasileira, líder em criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em TI, Telecom e Internet para empresas líderes em seus mercados. Atuando no tripé Consultoria, Análise e Desenvolvimento Tecnológico, a E-Consulting desenvolve seus projetos e soluções a partir de metodologias proprietárias associadas às metodologias golden standard de mercado.

A empresa é, atualmente, formada por cerca de noventa profissionais multidisciplinares, com vasta experiência em bancos de investimentos, agências de publicidade, empresas de consultoria e tecnologia.

Seu modelo de negócios e atuação reúne somente clientes preferenciais, parcerias duradouras, metodologias comprovadas, experiências únicas, serviços exclusivos, atendimento personalizado e foco em resultados.

 

NOMOFOBIA: Dependência do computador, internet, redes sociais e telefone celular

Nomofobia pode parecer um termo pouco comum, mas bastante usual nos dias atuais. Ele se originou na Inglaterra a partir da expressão no-mobile, que significa sem celular, e uniu-se à palavra grega fobos, que significa fobia, medo. Assim, resultou na palavra “nomofobia”, que encontrou o seu lugar para apontar o desconforto ou angústia causados pelo medo de ficar incomunicável através do celular, computador ou internet.

Não gostar de esquecer o celular ou não gostar de estar desconectado da internet é comum e não chega a ser um transtorno. Agora, quando ficar sem o celular, off-line ou longe do computador chegar ao ponto de atrapalhar o seu cotidiano, ou trouxer sintomas como ansiedade, desconforto, pânico, nervosismo, taquicardia, angústia, alteração da respiração, suor excessivo e tremores, característicos da nomofobia, o sujeito deve receber atenção especial e avaliação por profissional.

O primeiro passo para solucionar essa ansiedade é reconhecer que a fobia existe e que prejudica a sua qualidade de vida. Logo, é preciso se livrar do preconceito e admitir a necessidade de buscar tratamento.

Abaixo algumas dúvidas respondidas pela equipe da Clínica Equilybra, de São Paulo/SP:

 

Por que é considerado um transtorno atual?

A nomofobia é considerada um transtorno do mundo moderno, pois antes não existiam celulares, lan-houses, tablets e demais tecnologias interferindo em nosso cotidiano, e, produzindo assim impactos sociais e familiares. Hoje, devido aos transtornos relacionados à convivência com esses dispositivos, se fez necessária a criação de um nome que pudesse identificar determinados comportamentos, sentimentos e sensações provenientes dessa interatividade.

 

Que tipo de pessoas desenvolvem nomofobia?

Em geral, os nomofóbicos apresentam um perfil ansioso, dependente e com baixa autoestima. Algumas características observadas são perfeccionismo, inflexibilidade e exigência consigo mesmo.

 

Como diferenciar um nomofóbico de uma pessoa que simplesmente usa a tecnologia disponível?

Para que seja constatada uma dependência patológica dessas novas tecnologias, o sujeito deve ser um usuário abusivo do computador, da internet e do celular, e essa condição precisa estar prejudicando a sua vida pessoal, social e familiar. Por exemplo: manter o celular ligado 24h por dia, as que não saem de casa sem o celular, as que sentem ansiedade quando esquecem, as que voltam para buscá-lo e não ficam de jeito nenhum sem, as que sentem rejeitadas ou com baixo autoestima quando não recebem nenhuma ligação, ou quando percebem que os amigos recebem mais ligações do que ela, ou quando não recebem nenhum “curtir” quando posta algo na rede social. E, por fim, as que fazem uso dos jogos eletrônicos em rede com os amigos virtuais e não reais.

Por isso, a psicoterapia – que é um método de tratamento de problemas psicológicos e emocionais baseado no conhecimento científico – o profissional com base na teoria do desenvolvimento psicológico formula intervenções (interpretações, reformulações, confronto, etc.), que ajudam o indivíduo a tomar consciência da origem dos seus problemas e a elaborar e lidar de um modo mais adaptativo com situações dolorosas do passado ou do presente da sua vida. Deste modo, a psicoterapia promove alterações do comportamento e aumento do autoconhecimento, leva a uma maior adaptação pessoal e social e aumenta a liberdade interior.

Passageiros elogiam linha com wi-fi no extremo sul da zona sul da capital

 

Os passageiros que embarcam nos 18 ônibus da linha 6030, que liga o bairro Vila São José/Unisa ao Terminal Santo Amaro, que opera no extremo sul da capital, tem acesso ao serviço wi-fi. A linha percorre dez bairros num trajeto de cerca de 13 km. Grande parte dos passageiros vai para as universidades Unisa e Uninove.

Esta linha também atende aos pacientes do hospital Unisa Campus I, Ama do Jd. Clipper e Ama do Icaraí. Para acessar o serviço, o usuário deve digitar o prefixo da linha mais o número do carro. A reportagem da Transwolff embarcou nos dois sentidos da linha para ouvir os passageiros e avaliar o serviço, que é 4G, funcionou desde baixar vídeos e fotos.

O motorista de um dos ônibus da linha, Francisco de Assis Carvalho de Souza disse que sempre ouve comentários  de passageiros de que  deixam de pegar outros ônibus para subir no ônibus da Transwolff por conta do wi-fi. “Isso acontece todo dia. Pelo retrovisor sempre percebo os passageiros no celular”, diz Francisco.

A estudante de Farmácia Fabrícia Oliveira, 27, moradora de Pedreira (zona sul), ao se acomodar no banco, já saca o celular da bolsa olha o número da linha e do ônibus e já conecta o wi-fi. “Uso todo dia quando vou para a faculdade. É ótimo”, afirma a universitária.

Para Luiz Carlos Pacheco, presidente da Transwolff, a ideia da empresa é instalar o serviço gradativamente em todas as linhas que opera. “Percebo que o wi-fi é bem utilizado pelo usuário, inclusive por ser uma linha que percorre duas universidades e há interação entre os alunos, além de ajudar em pesquisa para matéria da faculdade”, diz Pacheco.

O empilhador Rafael Oliveira, 21, morador de Interlagos (zoa sul) também elogiou o serviço. Disse que  utiliza para navegar nas redes sociais. “É rápido e funciona durante todo o caminho.” A promotora de vendas Eliane de Almeida, 36, moradora de Imbuias, aprovou o serviço. “É bom, né. Ainda mais agora que as operadoras reduziram os megas e colocaram limite na internet.”

A estudante Mayara Santos, 16, que pega o ônibus para ir para a escola classificou o serviço como rápido. “É bom baixa áudio e vídeo super rápido. Todos os ônibus (de São Paulo) tinham de ter”, sugere. Já a estudante Jennifer Lourenço, 15, disse que as poucas vezes que usou não encontrou dificuldade.