Inadimplência estabiliza em 2017 e fecha dezembro com 60,2 milhões de brasileiros negativados, mostra estimativa do SPC Brasil

Quase metade da população entre 30 e 39 anos está negativada. Região Sudeste concentra o maior número de negativados: 24,9 milhões de consumidores
O ano de 2017 encerrou com um volume praticamente estável de brasileiros negativados estável, porém alto. Segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) a estimativa é que o Brasil tenha fechado dezembro com aproximadamente 60,2 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.  O número representa 39,6% da população com idade entre 18 e 95 anos.

“Mesmo com a lenta recuperação econômica em curso, as famílias ainda enfrentam dificuldades para honrar seus compromissos em dia. A reversão desse quadro passa pela continuidade da melhora econômica e, em especial, daquilo que toca diretamente o consumidor: emprego e renda”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. “Além disso, exige um esforço contínuo de educação sobre o consumo – pesquisas elaboradas pelo SPC Brasil mostram, de forma decorrente, uma carência de controle das finanças pessoais.”

Em dezembro, houve um aumento de 1,27% na quantidade de inadimplentes na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 0,63% na variação mensal, entre novembro e dezembro.

Faixa etária com maior quantidade de negativados é entre 30 e 39 anos

A estimativa por faixa etária revela que é entre os 30 e 39 anos que se observa a maior frequência de negativados. Em dezembro, metade da população nesta faixa etária (50%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 17,08 milhões.

Também merece destaque o fato de porcentagem significativa da população com idade entre 40 e 49 anos (48%) estar negativada, da mesma forma que acontece com os consumidores com idade entre 25 a 29 (46%). Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 20% – em número absoluto, 4,84 milhões. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 30%.

Sudeste é a região que concentra a maior quantidade de inadimplentes

É na região Sudeste em que se concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso, em termos absolutos: 24,9 milhões – número que responde por 38% do total de consumidores que residem no estado. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, que conta com 16,7 milhões de negativados, ou 41% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,2 milhões de inadimplentes (37% da população adulta).

Já em termos proporcionais, destaca-se o Norte, que, com 5,4 milhões de devedores, possui 46% de sua população adulta incluída nas listas de negativados, o maior percentual entre as regiões pesquisadas. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 5,0 milhões de inadimplentes, ou 43% da população.

Número de dívidas cai -2,72% em dezembro

Outro número calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL foi o volume de dívidas em nome de pessoas físicas. Neste caso, a variação negativa foi de -2,72% na comparação anual, e de -0,15% na comparação mensal.

Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que o único que apresentou alta foi o setor de comunicação, com variação de 6,19%. No comércio foi onde houve o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu 8,98%, seguido pelos setores de água e luz (-4,32%). O número de dívidas com bancos ficou praticamente estável, com variação de 0,13%.

Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. A estimativa do número de inadimplentes apresenta erro aproximado de 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%.

Baixe a íntegra do indicador e a série histórica em:
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos


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https://www.portalje.com.br/limpar-nome-sujo-reabilitacao-de-credito-ugcred-assessoria/

 

O Feirão Limpa Nome online vai até o dia 30 de novembro

Feirão Limpa Nome , que começou dia 6 e vai até 30 de novembro, chega a sua última semana com oportunidades para quem quer quitar as suas dívidas. Até o dia 23 de novembro mais de 915 mil consumidores negociaram ao menos uma dívida pelo site. Isso representa um crescimento de 90% comparado com o mesmo período do ano anterior. “Ainda dá tempo de negociar. O número de recorde de negociações deixa claro que o consumidor está encontrando boas ofertas para limpar o seu nome, começando assim a organizar a sua vida financeira”, diz Raphael Salmi, Diretor de Estratégia da Serasa Experian.
A versão do Feirão esse ano, diferente das demais, acontece 100% pela internet. O objetivo era focar os esforços para possibilitar que todo brasileiro, independente de sua localização, pudesse quitar suas dívidas e cumprir a promessa de terminar o ano com o nome limpo. Isso atraiu um público que já está acostumado a fazer tudo pela internet, principalmente pelo Smartphone. Até o momento, apenas o site do Feirão teve mais de 4 milhões de visitas, um crescimento de 211% comparado com o mesmo período do ano anterior (se considerar as visitas de todo Serasa Consumidor no período, foram mais de 27 milhões).
Entre as pessoas que renegociaram, 40% têm até 28 anos, sendo homens e mulheres na mesma proporção.  Até 33 anos este número passa para 60%. Além disso, 70% dos acessos foram feitos via tablets ou Smartphones.
Durante o Feirão Limpa Nome, o consumidor pode negociar diretamente com a empresa participante, o que aumenta as chances de um acordo mais satisfatório para ambas as partes.  O 13º salário, cuja primeira parcela é normalmente paga em novembro, pode ser uma opção para os 61 milhões de brasileiros em situação de inadimplência.
As negociações com Bancos e Financeiras lideram a lista por segmento, com 30,4%. Depois se destacam: empresas de Cartão de Crédito – incluindo Cartões de Loja/Varejo (26,5%); Telecom (18,7%); Recuperadoras de crédito (16,1%); Varejo (4,1%) e Pequenas e Médias empresas (3,1%).
População de baixa renda lidera o número de renegociações.
Com a crise dos últimos anos, grande parte da população teve perda ou diminuição da sua renda. Isso, sem dúvida, teve um impacto grande na inadimplência do país, que esse ano bateu recorde, chegando a 61 milhões de pessoas inadimplentes. A boa notícia é que, com o início da retomada da economia, a renda começou a voltar, e com isso, a possibilidade de renegociação das dívidas. Isso se refletiu diretamente no feirão. Até o momento 60% das pessoas que renegociaram suas dívidas tem renda individual presumida de até 1 mil reais por mês, e 19% ganham até 1.500 reais.
Além da retomada da economia, a disposição das empresas para renegociar está ajudando bastante também. Saulo (26 anos), morador da cidade de São Paulo, aproveitou esses descontos. “Estava adiando para renegociar essa dívida, e sem dinheiro para quitar. Fiquei sabendo do Feirão, entrei no site, e encontrei a possibilidade de negociar com desconto e em 12 vezes. Era como se fosse a Black Friday da dívida. Não tive dúvida, limpei o nome na hora”.
Sudeste lidera as negociações. No Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco apresentam maior volume.
Dos consumidores que renegociaram suas dívidas até o momento, 60% vieram da região Sudeste, liderados por São Paulo, com 39%, Rio de Janeiro com 11%, Minas Gerais com 8% e Espirito Santo com 2%. Esse número representa uma boa resposta da região ao feirão, já que 44% dos inadimplentes do país estão no Sudeste. No Nordeste, esse número já não é o mesmo. A região representa 25% dos consumidores endividados, porém apenas 16% dos consumidores que já negociaram dívidas no Feirão Limpa Nome. Os estados da Bahia (5%), Ceará (3,2%) e Pernambuco (3%) lideram o ranking de estados do Nordeste, com maior número de consumidores que negociaram suas dívidas no evento.
Negociação no Feirão por Estado

 

UF Total

AC

0.2%

AL

0.9%

AM

1.7%

AP

0.3%

BA

5.0%

CE

3.2%

DF

2.7%

ES

2,00%

GO

2.9%

MA

1.1%

MG

8,00%

MS

0.7%

MT

1,00%

PA

 1.7%

PB

1.1%

PE

3.0%

PI

0.6%

PR

5,00%

RJ

11,00%

RN

1,00%

RO

0.4%

RR

0.2%

RS

4,00%

SC

2,00%

SE

0.6%

SP

39,00%

TO

0.3%

Feirão Limpa Nome no ar até dia 30 de novembro
A negociação dos débitos em aberto pode ser feita até o dia 30 de novembro pelo computador, tablet ou celular, com toda a segurança proporcionada pela Serasa, em um site interativo, especialmente desenvolvido para a nova edição do Feirão Limpa Nome.
Feirão Limpa Nome é oportunidade
“O consumidor deve aproveitar a oportunidade da nova edição do Feirão Limpa Nome para limpar o nome, renegociando com condições de pagamento que caibam em seu bolso para sair da inadimplência”, diz Salmi. “Este ano decidimos por realizar o feirão 100% online para ampliar a oportunidade e ajudar o maior número de consumidores em todo o Brasil. Estamos na época de recebimento do 13º salário, e quem possui benefício, é recomendável que priorize o pagamento da dívida com este recurso”.
Todas as empresas participantes do Feirão Limpa Nome oferecem vantagens exclusivas aos consumidores para a negociação de pendências financeiras. Para isso, elas têm à disposição diferentes ferramentas de recuperação da Serasa Experian, o que lhes permite uma análise detalhada da situação de cada cidadão. “Cada empresa oferece uma proposta individualizada, com o objetivo de facilitar a conversa e proporcionar um bom resultado ao final do acordo ”, explica o executivo.