Entidades médicas se unem em campanha nacional de combate à Hepatite C

Na próxima terça-feira, 28 de julho, às 11h, quando é comemorado o Dia Mundial de Combate às Hepatites, será lançada uma campanha nacional de combate à Hepatite C, que mata mais de 9 mil pessoas por ano no Brasil. Criada pela Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a ação conta com apoio da AMB para um dos principais diferenciais de 2015: o foco na conscientização e engajamento massivo de médicos de diversas especialidades em todo o país no combate à doença.

Para o público leigo, a iniciativa contará com distribuição de folderes e um projeto piloto realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, para utilização de unidade móvel que beneficiará centenas de pessoas que  desconhecem ser portadoras da doença.   Além de agilizar o diagnóstico serão fornecidas as orientações e encaminhamento para tratamento. O projeto percorrerá todo o estado de São Paulo, visitando várias cidades, em todas as diferentes regiões.

No evento, o presidente da SBH, Dr. Edison Roberto Parise, também apresentará dados de uma pesquisa inédita encomendada pela entidade ao Datafolha em 2015, que mostra o desconhecimento da população sobre a Hepatite C e o seu subdiagnóstico.

Além do presidente da SBH, o lançamento oficial da campanha contará com as presenças do coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Marcus Boulos; do diretor Científico da AMB, Dr. Giovanni Guido Cerri, que explicará sobre a participação e engajamento de médicos e das sociedades de especialidades associados à entidade e do presidente da SBI, Dr. Érico Arruda, explanando sobre as oportunidades de tratamento e as consequentes taxas de cura da infecção.

A Hepatite C é uma doença perigosa, porque ataca o paciente de forma silenciosa e pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado. Ela é a causa mais frequente (65%) de transplante hepático, tanto por insuficiência hepática, como pelo carcinoma hepatocelular.

Sucos nutracêuticos: os grandes aliados na perda de peso e na produção de colágeno

Ninguém discorda que os nutracêuticos chegaram como uma verdadeira revolução ao mercado para os que desejam ter uma pele melhor, eliminar gordura e suplementar o organismo com vitaminas, sais minerais e nutrientes. E uma nova etapa desse benefício veio com os sucos, mais rapidamente absorvidos pelo organismo que as cápsulas — e em muitos casos muito mais saborosos.

É pensando nisso que a Pharmapele — rede de farmácias de manipulação com 27 anos de experiência em medicamentos personalizados e cosméticos de tratamento — passa a oferecer o Drink Solution, sucos que vão complementar sua linha de nutracêuticos, que já conta com o CapSolution (em cápsulas) e o FiberSolution (em pó). “Além de saborosos, os sucos são super práticos e atuam de dentro para fora do corpo, nas camadas mais profundas da pele — onde os cremes não conseguem alcançar. São nessas camadas que ocorrem o acúmulo de gordura e os primeiros sinais de envelhecimento”, explica Luisa Saldanha, diretora técnica da empresa. “Aliados a atividades físicas e a uma alimentação balanceada, os benefícios proporcionados são inúmeros”, acrescenta. A linha está disponível com dois sucos: Colágeno Hidrolisado Verisol e Thermo-Slim.

Colágeno Hidrolisado

Refrescante e saboroso, o suco de colágeno hidrolisado contém ativos que favorecem a saúde e a beleza da pele. Peptídeos bioativos de colágeno (Verisol®), o Cranberry, vitaminas (A, B1, PP, B6, C e E) e minerais (magnésio, selênio e zinco) formulam a bebida, que auxilia no rejuvenescimento, reduz a profundidade das rugas e melhora a firmeza e elasticidade da pele.
O suco é livre de lactose, açúcar e glúten, pode ser ingerido por diabéticos, gestantes, crianças e lactantes. “Esta formulação é facilmente solúvel em água e está disponível no sabor uva, muito saboroso e prático para o paciente”, explica Luisa.

Por ser um suco rico em Colágeno, a bebida é fundamental para repor a proteína mais abundante do corpo humano, que corresponde a aproximadamente 30% das proteínas corporais. “Com o passar do tempo, a síntese e renovação do colágeno sofrem um declínio e, por se tratar do principal componente estrutural da pele, qualquer alteração na sua produção ou degradação pode ter efeitos profundos na integridade funcional e estética da pele”. As grandes vítimas dessa diminuição são as pessoas acima dos 30 anos, e em geral as mulheres. Estima-se que, aos 50 anos, a redução é tão grande que o corpo passa a produzir apenas 35% do colágeno necessário para o funcionamento dos órgãos.

Dessa forma, o Colágeno Verisol vai atuar nas células dérmicas, estimulando e restaurando o metabolismo de dentro para fora, estimulando as células responsáveis pela produção do colágeno (fibroblastos) a sintetizar colágeno tipo 1, elastina e proteoglicanas, prevenindo os sinais do envelhecimento; e suavizando as rugas já existentes, ao mesmo tempo em que aumenta a elasticidade e firmeza da pele.

Para completar, Luisa ressalta que a fórmula deste suco apresenta compostos antioxidantes como o Cranberry e as vitaminas C e E, que combatem os radicais livres. “Esses radicais são compostos formados por reações químicas que danificam as células sadias do nosso corpo, inclusive causando a quebra do colágeno da pele, acelerando, consequentemente, o processo de envelhecimento e flacidez”, explica. A presença destes compostos antioxidantes evita essas reações prolongando a estrutura dérmica. Com todos estes benefícios listados, o Drink Solution de colágeno hidrolisado mostra-se uma alternativa ao mesmo tempo saborosa e eficaz para a saúde da pele.

Você está com sobrecarga de ferro?

Sintomas incluem disfunção sexual, dor articular, fraqueza, alterações na coloração da pele, lesão hepática (cirrose), insuficiência cardíaca e até diabetes mellitus

São Paulo, julho de 2015 – Sabe-se que um adulto saudável possui de 40 a 160 microgramas de ferro no sangue. No entanto, há quem acumule o mineral em quantidade superior à necessária, fazendo com que o excesso de ferro se torne um problema. É o caso dos portadores de hemocromatose, uma alteração genética na qual o organismo absorve o ferro em grandes quantidades e não realize sua eliminação de forma adequada.

Normalmente, os sinais aparecem após os 40 anos. “Eles incluem disfunção sexual, dor articular, fraqueza, alterações na coloração da pele, lesão hepática (cirrose), insuficiência cardíaca, diabetes mellitus e, raramente, disfunção tireoidiana ou câncer hepático”, afirma Dra. Audrey Zeinad, hematologista que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica.

Segundo a médica, os familiares de pessoas com hemocromatose devem ser avaliados, uma vez que podem não apresentar sintomas. “Aproximadamente 10% da população americana de ascendência caucasiana apresenta uma das anomalias genéticas associadas à hemocromatose, mas grande parte destas pessoas são assintomáticas”, revela a médica.

A mensuração do nível de ferritinina, proteína que reflete os estoques de ferro no organismo, é um exame bastante solicitado para avaliações clínicas anuais. A hemocromatose é hereditária e pode levar a um quadro inflamatório agudo ou crônico, com a possibilidade de ser aumentada em doenças inflamatórias infecciosas e até neoplásica. Ela também pode ser aumentada em hepatites e na síndrome metabólica (obesidade abdominal, dislipidemia, resistência à insulina).

“O tratamento da hemocromatose, realizado por meio das coletas de sangue periódicas, auxilia na prevenção das complicações e até reverte algumas complicações já instaladas”, finaliza Dra. Audrey.

Se o seu filho fosse diabético: você saberia?

Todo pai/mãe diz coisas como essas:

  • “Eu não quero ouvir desculpas. Você não está cansado. Vá colocar o lixo para fora”;
  • “Você já foi ao banheiro, pode muito bem segurar até o fim do filme”;
  • “Você não precisa de outro copo de água. Volte para a cama!”.

“Todas essas frases são ditas em um momento ou outro, em todas as casas, mas precisam de um contexto. Se você as está repetindo o todo o tempo, há uma chance de que seu filho não seja simplesmente preguiçoso, guloso ou mal educado. Em vez disso, ele pode estar exibindo os primeiros sintomas de diabetes”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Estamos todos cientes de que há uma epidemia de obesidade e de diabetes em adultos. Mas as taxas de diabetes não estão subindo apenas em adultos; elas estão aumentando em crianças, também. Um estudo recente, publicado no JAMA, descobriu que a incidência de diabetes tipo 1 em crianças de até 9 anos de idade aumentou em 21% entre 2001 e 2009. Durante o mesmo período, a incidência de diabetes tipo 2 entre jovens de 10-19 anos aumentou em 30,5%. Atualmente, mais de 200.000 crianças americanas têm diabetes. E se as tendências continuarem, esses números continuarão subindo. Então, se você é um pai/mãe, o diabetes definitivamente precisa estar no seu radar. Aqui está uma olhada no que esta doença é e como detectá-la:

Diabetes Infantil

Entendimento do diabetes

 Existem dois tipos de diabetes que crianças ou adultos podem desenvolver. Aqui está uma breve explicação sobre cada um deles:

  • Diabetes tipo 1 – também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens;
  • Diabetes tipo 2 – também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade, embora, na atualidade, seja diagnosticado com maior frequência em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse da vida urbana. Neste tipo de diabetes, a insulina está presente, porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de hiperglicemia. Por ser pouco sintomático, o diabetes, na maioria das vezes, pode permanecer por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento.

 

“O diabetes tipo 1 age rapidamente, muitas vezes, tornando as crianças gravemente doentes dentro de semanas. O tipo 2 é furtivo e os seus sintomas se desenvolvem ao longo de meses ou anos. Sem tratamento adequado, ou outro tipo de atendimento médico, pode conduzir a danos nos nervos, doença do coração ou cegueira”, afirma o médico, membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Distinguir as bandeiras vermelhas

A boa notícia sobre diabetes é que ambos os tipos são tratáveis. “As crianças com diabetes tipo 1 podem viver vidas longas e saudáveis, com a ajuda da insulina, boa dieta e exercícios físicos. As crianças com diabetes tipo 2 podem, muitas vezes, controlar sua doença apenas com a dieta, ou até mesmo ficarem livre do diabetes quando  mudam seu estilo de vida. Mas nós não podemos ajudar essas crianças até diagnosticá-las. E, infelizmente, a maioria dos pais não consegue reconhecer os sintomas do diabetes em crianças. Uma pesquisa britânica, por exemplo, constatou que apenas 14% dos pais conhecem os principais sinais de alerta do diabetes tipo 1”, informa Chencinski.

Como resultado, as crianças podem sofrer por semanas ou meses com o diabetes tipo 1, e durante anos com o tipo 2 não diagnosticados. E em todo esse tempo, a doença estará devastando o organismo. Então, como você pode proteger o seu filho? Conheça os sintomas do diabetes em crianças e mantenha os olhos abertos, porque  no início eles podem ser sutis. Confira uma lista deles:

  • Excesso de sede e fome;
  • Perda de peso;
  • Constante necessidade de “fazer xixi”;
  • Fadiga;
  • Boca seca;
  • Visão embaçada;
  • Problemas respiratórios;
  • Comichão na pele;
  • Dormência nas mãos ou nos pés;
  • Feridas que se curam muito lentamente.

Crianças com diabetes tipo 2 também podem desenvolver uma doença de pele chamada acantose nigricans, caracterizada por hiperqueratose (excesso de queratina) e hiperpigmentação (lesões de cor cinza e engrossadas, que dão um aspecto verrugoso). Embora possa ocorrer em qualquer local da superfície corpórea, a área mais atingida é a região posterior do pescoço, seguida pelas axilas, face lateral do pescoço, superfícies flexoras dos membros, região periumbilical, inframamária, mucosa oral ou mesmo, em casos raros, planta dos pés e palma das mãos.

“Se há um histórico de diabetes na família, é preciso ser especialmente vigilante. Além disso, manter um olhar atento sobre o filho, se ele está acima do peso. Se você notar qualquer sintoma que o preocupe, não hesite em marcar uma consulta imediata com o pediatra. Pode ser assustadora a ideia de que seu filho tenha diabetes. Mas, como pai, é preciso encarar os fatos. E o fato é que, com diabetes, cada dia de diagnóstico tardio conta. Portanto, se o seu filho está constantemente cansado, com fome, com sede, irritado… Não se arrisque. Em vez disso, tome providências”, aconselha o pediatra.

Site: http://www.drmoises.com.br / Email: fale_comigo@doutormoises.com.br

Fanpage: https://www.facebook.com/tudosobrepediatria

Sintomas atípicos como suor excessivo e azia podem indicar infarto

Apenas 2% dos brasileiros sabem reconhecer os sintomas de um infarto. Além de dor no tórax e formigamento, a doença pode produzir azia, falta de ar, sudorese e até dor na mandíbula
Quando se trata de doenças do coração, a falta de informação pode ser fatal. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a cada dois minutos morre uma pessoa devido a uma enfermidade cardiovascular. Entretanto, pouca gente sabe reconhecer os sintomas do infarto – apenas 2% dos brasileiros que já sofreram desse problema sabem reconhecer os seus sintomas, de acordo com uma pesquisa encomendada ao DataFolha pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.
O principal sinal do infarto é a dor aguda no peito. Mas ele também pode se manifestar por meio de outros sintomas atípicos e igualmente importantes como fadiga, azia, suor excessivo, dores nas costas e no pescoço, indigestão e sensação de obstrução na garganta. Ou seja, além da sensação de que algo aperta o coração, a pessoa que está enfartando pode sentir dores e desconforto em toda a região torácica.
“Isso acontece porque os órgãos e tecidos do corpo são interligados e interdependentes. O músculo cardíaco não funciona sozinho, ele precisa de uma boa oxigenação promovida pelos pulmões, da pressão sanguínea (ou bombeamento de sangue) eficiente e constante. Além de um sistema circulatório sadio, livre de placas de gordura ou coágulos que impeçam a chegada do sangue e do oxigênio aos diversos órgãos”, esclarece Dr. Ricardo Pavanello, Supervisor de Cardiologia do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo.
O infarto agudo do miocárdio é a morte das células do coração por falta de oxigenação adequada. “Para que o coração funcione, é preciso que as artérias coronárias levem o oxigênio até o músculo cardíaco. Quando uma dessas artérias está obstruída, esse fornecimento é interrompido. Se nada for feito para frear essa obstrução, as células cardíacas morrem”, explica Dr. Pavanello.
De acordo com o especialista, os sintomas do infarto são agudos. “Dependendo de qual artéria estiver obstruída, o paciente pode apresentar um conjunto de sintomas diferentes. A dor de infarto costuma durar poucos minutos e pode vir acompanhada de palidez, mal-estar e dificuldade para respirar”, explica.
Sinais de alerta:
Os sintomas atípicos são mais comuns em três grupos de pacientes: nos idosos, em diabéticos e nas mulheres. Neles, o sintoma “dor” deve ser olhado com mais atenção. O quadro clássico de dor no peito, que irradia para o braço esquerdo, é muito comum até os 60 anos, mas 50% dos idosos, diabéticos e mulheres podem apresentar sintomas menos comuns.
“Isto faz com que o paciente leve mais tempo para pensar que tem um problema cardíaco e demora mais para procurar ajuda. O ideal é não esperar sentir dor para procurar atendimento. No cenário ideal, todos deveriam procurar saber se têm fatores de riscos e se cuidar para prevenir algo mais grave”, comenta Dr. Pavanello.
Quando procurar ajuda em casos de sintomas atípicos?
Diabéticos, em especial, podem sofrer diminuição da sensibilidade à dor. Idosos e mulheres, podem atribuir as dores, a outras causas não cardíacas. Qualquer pessoa que tenha antecedente familiar com doenças cardíacas também entra no grupo de risco dos que não devem menosprezar mesmo os sintomas mais leves e aparentemente insignificantes. É por isso que é tão importante estar atento a qualquer sinal que o corpo manda.
“Se você não se enquadra em nenhum dos casos anteriores, também deve ficar alerta se ocorrer, por exemplo, azia ou queimação com vômitos e náuseas persistentes ou falta de ar súbita e limitante, pois esses sintomas devem ser avaliados por um médico. Nos casos de infarto que não são atendidos adequadamente, podem ocorrer complicações graves e até óbitos, que com abordagem precoce certamente seriam evitados”, finaliza o supervisor de cardiologia do HCor.

Desidratação é um risco em qualquer estação do ano

A melhor opção é consumir muito líquido; a água de coco, sem açúcar ou conservantes, possui baixa quantidade de calorias e atende o consumidor que busca uma alternativa saudável e saborosa

Quando se fala em hidratação, boa parte das pessoas logo pensa em verão, sol e calor. E é aí que mora o perigo. Em estações como inverno e outono, épocas mais frias do ano, é mais fácil esquecer de ingerir líquidos. “O nosso organismo é composto por cerca de 70% de água e a perdemos, naturalmente, por meio da transpiração, da urina, das fezes e até da respiração”, explica Cintya Bassi, nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

Por isso, a hidratação vai além da estação do ano. “A falta de ingestão de água e isotônicos naturais pode levar à desidratação grave, causando tontura, desmaios, confusão mental e até o comprometimento no transporte de vitaminas e minerais no organismo”, alerta a especialista.

A boa notícia para aqueles que não têm o costume de ingerir líquidos é que a água de coco é uma ótima fonte de hidratação, já que é uma bebida leve, refrescante e de baixa caloria. Ela é composta, basicamente de 93% de água, 5% de açúcares, além de proteínas, vitamina C e minerais, como: potássio, fósforo e sódio.

A nutricionista explica ainda que os principais benefícios da água de coco para o organismo, são: a reposição de minerais, principalmente após atividade físicas e também em dias quentes e no auxílio da hidratação da pele. “Outra função muito importante da bebida é que ela funciona como um soro natural e pode ser utilizado em situações de diarreia, por exemplo, para evitar a desidratação”, completa.

Preocupada com o bem estar de seus consumidores, a água de coco Obrigado!, única 100% integral e natural, acaba de lançar a linha Obrigado MIX®. São quatro versões que combinam água de coco com cranberry, com chá verde, com abacaxi e pera, e capim santo com gengibre. As embalagens de 1 litro já podem ser encontradas na principais lojas de alimentos. Já as embalagens de 200ml devem chegar até o mês de maio. A água de coco Obrigado! é fabricada pela Frysk Industrial, empresa baseada na Bahia.

Assim como a versão original, a água de coco Obrigado! com sabores é uma bebida de baixa caloria e baixíssimo teor de sódio. Durante o processo de fabricação, não são utilizados corantes e também não há adição de açúcares.

4 horas por semana podem salvar vidas

 

 O CVV abre curso para novos voluntários em todo o país

Muitas pessoas querem dar mais utilidade às horas disponíveis e não sabem como começar. O CVV, ONG que presta apoio emocional e prevenção do suicídio gratuitamente há 53 anos, abriu programa de seleçãode voluntários em diversos estados.

 

Para se tornar voluntário do CVV é preciso ter pelo menos 18 anos de idade, quatro horas semanais para conseguir realizar plantões e disposição em ouvir as pessoas. “Quem busca a ajuda do CVV normalmente está vivendo um momento de angústias, conflitos internos, sensação de solidão ou tristeza profunda”, explica Carlos Correia, voluntário do CVV há 22 anos.

 

Segundo Carlos, o voluntário aprende a conversar de forma a não julgar as emoções e intenções das pessoas, mas colocar-se à disposição para ajuda-las. “Normalmente, começamos a atuar no CVV achando que faremos bem exclusivamente a outras pessoas, mas com o tempo percebemos que uma parte desse benefício acaba vindo para nós também”, comenta.

Um grande número de pessoas que procura o CVV possui ideias suicidas ou pode caminhar para este ponto se não conseguir ajuda a tempo. Carlos comenta que os voluntários já receberam diversos contatos de pessoas que agradeceram o atendimento, afirmando que provavelmente não estariam vivas sem esse apoio.

No mês de março, quando completa 53 anos, diversos postos de atendimento do CVV em todo o país vão organizar os cursos para formação de novos voluntários, chamados de Programa de Seleção de Voluntários. Para terinformações sobre data, horário e local, acesse a página do CVV (www.cvv.org.br) ligue 141 ou informe-se no posto mais próximo.

Na sua região o Programa de Seleção de Voluntários terá início no dia 21/03/2015, das 8 às 13h , na Rua Pinhalzinho, 389C – Vila Carrão – SP. Mais informações: (11) 3493-6708 (11)99584-6114

Sobre o CVV

O CVV – Centro de Valorização da Vida, fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Os mais de um milhão de atendimentos anuais são realizados por 2.200 voluntários em 18 estados mais o Distrito Federal, pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 68 postos de atendimento) ou pelo site www.cvv.org.br via chat, VoIP (Skype) e e-mail.

Outras informações também podem ser obtidas na nossa página www.facebook.com/cvv141

É associado ao BefriendersWorldwide (www.befrienders.org), entidade que congrega as instituições congêneres de todo o mundo e participou da força tarefa que elaborou a Política Nacional de Prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde.

Contatos com a imprensa sobre temas nacionais

LVBA Comunicação Corporativa e Relações Públicas

André Lorenzetti

11 3092-3907

Andre.lorenzetti@lvba.com.br

APERTE O CINTO, FAZ BEM PARA O CORAÇÃO

Quase não se percebe, mas a barriga costuma aumentar aos poucos na fase adulta e é preciso avançar alguns furos no cinto. Algumas pessoas nem ligam; afinal, deve ser resultado da cervejinha do happy hour, somada com essa rotina de chegar a casa, assistir tevê, sem nenhum tipo de exercício, só as atividades corriqueiras – ou seja, sedentarismo puro.

E, de repente, o susto: não é apenas a barriguinha de cerveja, mas um cinturão de gordura que agora envolve o abdômen – e continua a crescer. Nem precisa que o cidadão seja obeso; talvez por isso mesmo não tenha dado importância para o crescimento. Brasileiro se preocupa mais com o peso – sempre de olho na balança – e esquece o resto. Enfim, faz parte da nossa cultura não dar a essa “barriguinha” a importância que merece. Às vezes, vira até motivo de piada.

É preciso esclarecer que essa cintura dilatada pode se transformar numa bomba-relógio em sua vida, pois aí se concentram sérias ameaças. A obesidade abdominal é um perigo e está relacionada a vários fatores de risco para o coração, como níveis de colesterol, resistência à insulina, diabete tipo 2, síndrome metabólica, hipertensão e trombose. Um caminho curto para o enfarte.

Pegue a fita métrica e confira: para os homens, o ideal é uma circunferência abdominal inferior a 94 cm. De 94 cm a 102 cm, encontra-se na zona de alerta. Acima, estado de atenção. As mulheres ocidentais devem ter essa circunferência abaixo de 88 centímetros e as orientais não podem passar de 80 cm. De todo modo, medidas além desses limites significam que o pavio está aceso – o que não se pode prever é o tempo que o organismo suportará a carga até explodir. Mas convém não arriscar e agendar logo uma consulta com seu médico. As medidas são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.

Essa gordura visceral, que mascara doenças metabólicas, é responsável por uma alta taxa de mortalidade entre os homens; enfim, um tipo de excesso de peso que favorece problemas cardíacos. Ela não se acumula apenas na parte inferior do abdômen – ataca as vísceras.

Até determinado nível, a gordura visceral cumpre a sua missão de proteger os órgãos do aparelho digestivo. O problema surge quando ultrapassa os limites e não se armazena apenas na região subcutânea, mas nos órgãos internos como fígado, intestino e estômago.

Apesar do nome, nem sempre a cerveja é a responsável por isso, se consumida de forma moderada. Influenciam mais fatores como má alimentação, comer fora de hora e alimentos gordurosos em excesso, esses maus hábitos da vida moderna. Além do cigarro, evidentemente.

Não faz muito tempo, a atenção estava voltada apenas para o IMC – o índice de massa corpórea. Comprovou-se que o perigo não se resume à obesidade, mas também aos magros e seus costumes pouco saudáveis.

A Síndrome Metabólica é definida por fatores clínicos, fisiopatológicos, bioquímicos e metabólicos; interligados, aumentam o risco de doenças ateroscleróticas cardiovasculares e DM2. Os médicos têm pelo menos três critérios confiáveis para fazer seu diagnóstico: da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Third Report of the Nacional Cholesterol Education Program (NCEP – Adult Treatment Panel III) e da International Diabetes Federation (IDF).

Um estudo da Federação Mundial de Cardiologia revelou que 66% dos brasileiros se cuidam com base no peso, 6% calculam o IMC e apenas 1% dá importância à saliência anormal da barriga. Pior: nessa pesquisa, 58% dos médicos não reconheciam a importância da medida na prevenção de doenças cardíacas, 45% afirmaram jamais terem medido a circunferência da cintura dos pacientes e 59% confessaram: nunca foram informados sobre a relação entre a barriga e o coração.

A distribuição da gordura no corpo pode ser em forma de “pêra”, quando o acúmulo se dá ao longo do quadril, ou em forma de “maçã”, em que a gordura se concentra no abdômen. É nesse padrão que a pessoa atinge o nível de obesidade “andróide”, que pode causar a síndrome metabólica com maior freqüência.

E não adianta forçar os abdominais durante os exercícios, isso não seca a barriga e o resultado é quase nulo. Daí a importância de procurar um médico para o tratamento que, em geral, inclui exercícios aeróbicos (caminhadas, de preferência) e uma reeducação alimentar. Quando o paciente não apresenta resultados satisfatórios, pode haver a recomendação de cirurgia bariátrica. E nesse caso não será um procedimento voltado para a estética, mas à qualidade de vida.

O exercício abdominal serve para fortalecer a musculatura do abdômen, mas não faz a barriga sumir, pois esses músculos ficam abaixo da gordura. Para queimar gordura, o metabolismo pede abundância de oxigênio, o que ocorre com exercícios aeróbicos.

Lipoaspiração e abdominoplastia podem eliminar a gordura subcutânea (debaixo da pele); ajuda na parte estética, mas não chegam perto da gordura visceral, que é o grande risco cardíaco.

Por isso, dieta balanceada, exercícios aeróbios e séries localizadas, como a musculação, combatem o mal de forma mais eficaz. Deve-se consumir menos do que se gasta e ter balanço energético negativo para perder gordura.

Mais importante de tudo é viver bem, sem sobressaltos.

E o melhor remédio sempre será a prevenção.

 

(*) Américo Tângari Junior é especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira. Integra a equipe de Cardiologia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. urcardiologia@ig.com.br

Candidíase é mais comum no verão

A candidíase é uma infecção vaginal causada por um fungo chamado Cândida albicans. Estima-se que cerca de 75% das mulheres terão candidíase em algum momento de suas vidas e o verão é a estação em que a infecção ocorre com mais frequência.

Dra. Karina Zulli, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que os fungos são oportunistas e que o aparecimento da candidíase depende de uma agressão interna ou externa.

As causas da infecção estão relacionadas a qualquer situação que depõe contra o equilíbrio da flora vaginal, sejam agressores internos, como alterações hormonais das mulheres, por exemplo, ou externos, como uso de protetores diários de calcinha, maiôs e biquínis úmidos por cloro ou sal da água do mar.

E é no verão que as agressões, principalmente externas, são mais habituais. A umidade constante do biquíni ou maiô após os banhos de piscina ou no mar, por exemplo, dificulta arejar melhor a vagina e propicia a proliferação dos fungos.

A médica esclarece que entre os sintomas mais comuns da candidíase estão a presença de secreção amarela esbranquiçada na calcinha – cuja quantidade pode variar -, e/ou a presença possível de sensação de coceira ou ardência local.

A candidíase pode ser facilmente diagnosticada através de exame um clínico com o ginecologista. O exame laboratorial através da cultura da secreção vaginal também pode ser realizado, mas não é necessário se já houver a avaliação do médico.

Após o diagnóstico, o tratamento pode ser realizado por medicação via oral e/ou via vaginal de antifúngicos. Depende do ginecologista escolher a melhor opção para cada caso. Por este motivo, não deixe de procurar seu médico caso apresente algum dos sintomas acima. E, claro, evite permanecer com o maiô ou biquíni molhado após o mergulho.

Aprenda a tratar e prevenir vasinhos e varizes neste verão

No verão, a preocupação com a estética é sempre maior. Além das indesejadas gordurinhas, o brasileiro tem se preocupado cada vez mais com as varizes. O problema já atinge cerca de 38% da população – dentro da qual 30% dos casos ocorrem entre homens (veja quadro). Caracterizada pelo aparecimento de veias tortuosas, bastante dilatadas e de coloração púrpuro-azulada, principalmente na região da panturrilha, as varizes podem comprometer a saúde e não são tão simples de serem tratadas. Outro incomodo nessa época do ano, principalmente entre as mulheres, são os vasinhos. Embora sejam inofensivos, eles aparecem em diferentes partes do corpo, além das pernas, e também podem prejudicar o visual. “Pelo método tradicional, era preciso realizar incisões na perna do paciente para retirar os vasos lesionados. Isso gera incomodo e muita dor no período pós-operatório. O tempo de recuperação também é longo. Leva, no mínimo, 15 dias”, esclarece o Dr. Gilberto Narchi, cirurgião vascular do Hospital do Coração (HCor).

Como alternativa ao método tradicional, o cirurgião vascular adota em seus pacientes no HCor uma técnica de tratamento de vasinhos e varizes baseada no uso de laser. O procedimento consiste em introduzir uma microfibra ótica da espessura de um fio de nylon na veia doente. Em seguida, dispara-se o laser, por meio dela, dentro do vaso lesionado, colabando-o totalmente. “Nesse tipo de cirurgia utilizamos também um ultrassom doppler intra-operatório. Com ele, podemos visualizar o que acontece durante o procedimento e controlar o raio que é disparado intravenosamente”, explica o médico.

Ao proporcionar uma recuperação mais rápida, essa técnica também permite que o paciente tenha alta no mesmo dia, retorne às atividades cotidianas dentro de 24 horas e pratique exercícios mais pesados depois de uma semana. A única recomendação é não tomar sol intenso no local da operação por cerca de 30 dias. “Atualmente, o HCor é um dos poucos hospitais do país que dispõem deste recurso. Ao oferecê-lo, permitimos que os nossos pacientes tratem problemas vasculares desse tipo com eficácia, sem ter que deixar de aproveitar o verão”, explica o cirurgião vascular. “Afinal, esse tipo de problema inibe as pessoas de usar roupas mais condizentes com a estação, como bermudas, biquínis ou shorts mais curtos”, considera.

Prevenção

De acordo com o Dr. Narchi, medidas simples, como evitar ficar em pé ou sentado na mesma posição por muito tempo, se alimentar de maneira saudável, praticar atividades físicas e evitar sobrepesos, minimizam bastante as chances de aparecimento de vasinhos e varizes (veja abaixo). “Embora não possamos determinar quando e em quem esses problemas podem aparecer, a simples difusão desses cuidados pode livrar muita gente de ter que lidar com eles no futuro”, diz o médico do HCor. “Isso é fundamental. Afinal, as varizes, por exemplo, já a 14ª causa de afastamento do trabalho e a 32ª de aposentadoria por invalidez no Brasil”, alerta.

Fatores de risco

Vasinhos e varizes costumam aparecer após os 20 anos de idade. Entre as hipóteses mais aceitas a respeito de seus fatores de risco está a teoria de que eles são causados por uma predisposição genética, associada a diferentes situações, como carregamento excessivo de peso, obesidade, gestação, muitas horas em pé ou sentado em longas viagens, por exemplo, anticoncepcionais e até o uso frequente de sapatos de salto alto. No entanto, ainda é impossível prevenir ambos os problemas totalmente. “Os vasinhos são capilares da pele que se dilatam sem explicação, assumindo tons avermelhados ou de roxo em diferentes locais do corpo, como rosto, colo, seios, abdômen, costas, pernas ou pés. Já as varizes são ocasionadas pelo mau funcionamento de válvulas dentro das veias que reconduzem o sangue dos membros inferiores ao coração (retorno venoso). Esse problema faz com que o sangue fique represado nas safenas, entre outros vasos das pernas, provocando deformações, inchaços, alterações na sensibilidade da pele, além da sensação de peso ao caminhar, queimação, cansaço e edemas ao redor do tornozelo”, diz o Dr. Narchi. “Vale lembrar que cerca de 45% das pessoas que operam varizes, costumam vê-las de volta em aproximadamente cinco anos. Por isso é muito importante aperfeiçoarmos, cada vez mais, o tratamento dessa  enfermidade”, avalia o médico do HCor.

Diminua o risco de ter vasinhos e varizes

  • Evite excesso de peso.
  • Adote uma alimentação equilibrada.
  • Consulte um médico antes de começar um tratamento com pílula anticoncepcional.
  • Evite passar o dia na mesma posição. Se não puder, ande, dê alguns passos. Isso ajudará a liberar e estimular a circulação sanguínea.
  • Tenha cuidado com exercícios como musculação ou aeróbica de alto impacto. Esse tipo de atividade provoca maior tensão nos vasos e, consequentemente, a sua dilatação.
  • Sempre que possível, deite-se e eleve as pernas para favorecer o retorno venoso, já que os pés ficarão mais altos que o coração.
  • Não fume. Além de ser prejudicial à saúde, o cigarro, combinado com outros hábitos não saudáveis, pode ocasionar entupimento ou obstrução das artérias.
  •         Para estimular a circulação sanguínea, use meias elásticas de compressão. Mas sempre sob orientação médica.
  • Jamais trate vasinhos e varizes sem o acompanhamento de um cirurgião vascular.

Cuidados de emergência

  •        Em caso de rompimento e sangramento das veias, por causa de varizes, fazer a compressao local e após cessar a hemorragia deve-se procurar um pronto atendimento.
Varizes em homens
No Brasil, cerca de 70% dos casos de varizes ocorrem entre as mulheres, porém os homens costumam ser vítimas das variações mais graves da doença. Por isso, o controle da propagação do problema em homens é outra importante frente de trabalho dos cirurgiões vasculares do HCor. “Assim como as mulheres, os homens podem desenvolver varizes mais finas, reticulares e tronculares. Este último tipo, porém, é o mais comuns entre eles”, diz o Dr. Narchi. “Por isso é fundamental conscientizá-los da gravidade do problema. Afinal, varizes desse tipo são muito perigosas, já que ficam ainda mais expostas e podem levar à flebite (inflamações nas paredes dos vasos) com bastante facilidade.”

De acordo com o médico, a maioria dos homens não dá a devida atenção ao problema por falta de informação. Segundo ele, muitos só vão procurar tratamento quando a doença chega a um estado crítico. E pior: quase todos jamais tomaram qualquer atitude preventiva em relação às varizes. “As causas do problema são as mesmas em homens e mulheres. Contudo, em alguns aspectos, eles podem correr riscos ainda maiores. Afinal, consomem muita gordura, costumam carregar mais peso, e, quando não carregam, têm um estilo de vida bastante sedentário”, explica o médico. “Por isso, é fundamental que possamos fornecer informações sobre varizes e combatê-las também entre a parcela masculina da população”, conclui.