Conheça 10 mitos e verdades sobre a saúde bucal e conquiste um sorriso perfeito

Escovar os dentes logo após as refeições e caprichar na quantidade de creme dental estão entre os mitos sobre a melhor forma de higienizar a boca. O dentista Paulo Zahr comenta outras questões e também explica como uma má higiene bucal pode ser prejudicial à saúde
Cuidar dos dentes não é apenas uma questão de estética, mas também de saúde. Um belo sorriso é um cartão de visita, transmite segurança e empatia, proporcionando sensação de bem-estar. Porém alguns maus hábitos podem comprometer a saúde bucal. Segundo a Federação Dentária Internacional (FDI), 90% da população mundial terá doença bucal ao longo de sua vida, problemas que vão de cáries a câncer oral. Isso pode ser facilmente evitado com a correta higiene bucal, aliada a visitas periódicas ao dentista para tratamento preventivo.

De acordo com o presidente e dentista da Odontocompany, rede de clínicas odontológicas, Paulo Zahr, muitas doenças que afetam o organismo podem ter origem na boca. É o caso da endocardite, uma infecção grave que afeta o coração e pode ser resultado da má higienização bucal. Mas o dentista afirma que alguns cuidados simples no dia-a-dia podem auxiliar no combate dessas doenças e garantir um sorriso bonito. Paulo listou 10 mitos e verdades sobre a saúde bucal que ajudarão na busca pelo sorriso perfeito.
1) A troca de escova deve ser frequente?
Verdade – O ideal é trocar a escova a cada três meses. Quando a escova fica velha, as cerdas perdem a eficiência e é necessário um aumento da força na hora de escovar os dentes, o que pode prejudicar a dentição.
2) Os dentes devem ser escovados logo após o término das refeições?
Mito – O recomendado é esperar no mínimo 30 minutos após a refeição para escovar os dentes. Esse tempo é necessário para que a saliva possa agir e neutralizar o ph dos alimentos e bebidas.
3) Clareamento dental sensibiliza os dentes?
Verdade – Algumas pessoas, após o clareamento, sentem uma forte sensibilidade, enquanto outras não sentem nada. Isso depende da porcentagem do clareador utilizado e o grau de permeabilidade do esmalte no dente. Hoje já existem produtos que minimizam os efeitos indesejáveis pós-clareamento. Mas a aplicação e monitoramento devem ser feitos sempre por dentistas.
4) Chiclete sem açúcar auxilia contra a cárie?
Mito – O chiclete sem açúcar não provoca a cárie, mas também não ajuda a preveni-la. A prevenção é feita somente por meio da escovação e o uso do fio dental.
5) Uma boa escovação precisa ser demorada?
Verdade – Uma boa escovação dura cerca de 10 minutos. Algumas pessoas escovam o dente cinco ou seis vezes por dia, demorando apenas dois minutos em cada escovação. Porém é melhor fazer apenas três escovações diárias, mas da forma correta. Qualidade é mais importante do que quantidade.
6) A higienização noturna é a mais importante?
Verdade – O fluxo de saliva que ajuda a limpar os dentes é menor à noite. Assim o efeito protetor da saliva praticamente desaparece, deixando os dentes bastante vulneráveis. Por isso, escovar os dentes antes de dormir é de extrema importância.
7) Higienização eficiente é feita com boa quantidade de creme dental?
Mito – A responsável pela limpeza é a escova de dente e não o creme dental. A pasta aplicada sobre a escova deve ser em pequena quantidade e inserida no meio das cerdas para evitar que seja engolida facilmente.
8) Muito café escurece os dentes?
Verdade – O café possui muito corante, o líquido em excesso pode manchar os dentes devido à permeabilidade do esmalte dentário. Chá mate e preto, vinho tinto e fumo também pode causar manchas.
9) Excesso de escovação prejudica a dentição?
Verdade – Uma frequência exagerada da escovação provoca com o tempo o desgaste do esmalte dental e o encolhimento gengival. Escovando três vezes ao dia, de forma adequada, é o ideal para manter uma higiene bucal adequada.
10) Enxaguantes bucais podem substituir a escovação?
Mito – A escovação e o fio dental são os métodos mais eficazes para a limpeza bucal, os enxaguantes são usados apenas como um completo. Sem a escovação e o fio dental, o enxaguante não tem utilidade nenhuma.

Sintomas atípicos como suor excessivo e azia podem indicar infarto

Apenas 2% dos brasileiros sabem reconhecer os sintomas de um infarto. Além de dor no tórax e formigamento, a doença pode produzir azia, falta de ar, sudorese e até dor na mandíbula
Quando se trata de doenças do coração, a falta de informação pode ser fatal. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a cada dois minutos morre uma pessoa devido a uma enfermidade cardiovascular. Entretanto, pouca gente sabe reconhecer os sintomas do infarto – apenas 2% dos brasileiros que já sofreram desse problema sabem reconhecer os seus sintomas, de acordo com uma pesquisa encomendada ao DataFolha pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.
O principal sinal do infarto é a dor aguda no peito. Mas ele também pode se manifestar por meio de outros sintomas atípicos e igualmente importantes como fadiga, azia, suor excessivo, dores nas costas e no pescoço, indigestão e sensação de obstrução na garganta. Ou seja, além da sensação de que algo aperta o coração, a pessoa que está enfartando pode sentir dores e desconforto em toda a região torácica.
“Isso acontece porque os órgãos e tecidos do corpo são interligados e interdependentes. O músculo cardíaco não funciona sozinho, ele precisa de uma boa oxigenação promovida pelos pulmões, da pressão sanguínea (ou bombeamento de sangue) eficiente e constante. Além de um sistema circulatório sadio, livre de placas de gordura ou coágulos que impeçam a chegada do sangue e do oxigênio aos diversos órgãos”, esclarece Dr. Ricardo Pavanello, Supervisor de Cardiologia do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo.
O infarto agudo do miocárdio é a morte das células do coração por falta de oxigenação adequada. “Para que o coração funcione, é preciso que as artérias coronárias levem o oxigênio até o músculo cardíaco. Quando uma dessas artérias está obstruída, esse fornecimento é interrompido. Se nada for feito para frear essa obstrução, as células cardíacas morrem”, explica Dr. Pavanello.
De acordo com o especialista, os sintomas do infarto são agudos. “Dependendo de qual artéria estiver obstruída, o paciente pode apresentar um conjunto de sintomas diferentes. A dor de infarto costuma durar poucos minutos e pode vir acompanhada de palidez, mal-estar e dificuldade para respirar”, explica.
Sinais de alerta:
Os sintomas atípicos são mais comuns em três grupos de pacientes: nos idosos, em diabéticos e nas mulheres. Neles, o sintoma “dor” deve ser olhado com mais atenção. O quadro clássico de dor no peito, que irradia para o braço esquerdo, é muito comum até os 60 anos, mas 50% dos idosos, diabéticos e mulheres podem apresentar sintomas menos comuns.
“Isto faz com que o paciente leve mais tempo para pensar que tem um problema cardíaco e demora mais para procurar ajuda. O ideal é não esperar sentir dor para procurar atendimento. No cenário ideal, todos deveriam procurar saber se têm fatores de riscos e se cuidar para prevenir algo mais grave”, comenta Dr. Pavanello.
Quando procurar ajuda em casos de sintomas atípicos?
Diabéticos, em especial, podem sofrer diminuição da sensibilidade à dor. Idosos e mulheres, podem atribuir as dores, a outras causas não cardíacas. Qualquer pessoa que tenha antecedente familiar com doenças cardíacas também entra no grupo de risco dos que não devem menosprezar mesmo os sintomas mais leves e aparentemente insignificantes. É por isso que é tão importante estar atento a qualquer sinal que o corpo manda.
“Se você não se enquadra em nenhum dos casos anteriores, também deve ficar alerta se ocorrer, por exemplo, azia ou queimação com vômitos e náuseas persistentes ou falta de ar súbita e limitante, pois esses sintomas devem ser avaliados por um médico. Nos casos de infarto que não são atendidos adequadamente, podem ocorrer complicações graves e até óbitos, que com abordagem precoce certamente seriam evitados”, finaliza o supervisor de cardiologia do HCor.

Quebre os paradigmas: ultrapasse as barreiras do desencorajamento

Psicoterapeuta Maura de Albanesi explica como a nossa sociedade impõe paradigmas que nos impedem de realizar nossos sonhos; saber enfrentá-los é a chave para alcançar os objetivos
• Vídeo – O bem que vira mal: https://www.youtube.com/watch?v=gOKoaW1-sYs

São Paulo – 28/04/2015 – Jean Cocteau, poeta francês, tem uma frase célebre, muito usada como forma de encorajamento: “Não sabendo que era impossível, foi lá e fez”. Mas e quando aceitamos opiniões de pessoas que dizem que nossos sonhos são impossíveis? Mais especificamente: Alguma vez você já se sentiu como se tivesse sendo desencorajado a cada nova ideia que você tem para mudar sua vida? Por exemplo: você quer abrir seu próprio negócio, pede auxílio dos seus amigos e familiares, e eles descarregam muito pessimismo ou então dizem que é melhor ficar onde está. Se essa ou alguma situação parecida já aconteceu com você, saiba que é possível quebrar as barreiras do desencorajamento e enfrentar esses paradigmas.
“A nossa sociedade é formada por grandes paradigmas, logo, nossa vida reflete isso”, explica a psicoterapeuta Maura de Albanesi. “Então, antes de tudo, para quebrá-los, é necessário questionar-se para saber o que você quer fazer — e sabe que consegue —, mas de repente acha que não pode, porque tem todo um contexto ao redor que fala que seu objetivo não vai ser alcançado”, pontua, destacando a necessidade de pensar qual a raiz do problema, o sonho que é desencorajado.
A família, os amigos e os chefes, em muitos casos, são os grandes desencorajadores, segundo Maura. “Eles fazem isso devido às experiências que eles tiveram, e passam isso a você como se o modo de pensar deles fosse a verdade — e como se isso se encaixasse na sua vida. E eles fazem isso por amor, por proteção, não por maldade”, esclarece.
Mas, de acordo com a terapeuta, é necessário entender que eles querem oferecer uma proteção de algo que talvez nem exista ou que talvez eles nem saibam o que é. “E quando você ouve isso e não consegue ir além, você está fechado nesses paradigmas. E em nenhum momento você parou e pensou ‘mas será que é isso mesmo? Por que as coisas tem que ser exatamente desse jeito? Porque não posso ousar? Por que não enfrentar tudo isso?’ A gente se acomoda, não questiona e vai aceitando.”
E é tão possível enfrentar tudo isso, segundo Maura, que basta lembrar pessoas que já quebraram esse paradigma. “Nelson Mandela, por exemplo: enfrentou todo aparthaid, toda força contrária; ele acreditou que podia fazer diferente e vislumbrou algo que acreditou ser possível e veja o benefício que ele trouxe para a humanidade toda, a mensagem que ele deixou para todos nós”, exemplifica.
Outra pessoa que a psicoterapeuta destaca é Mahatma Gandhi. “Mesmo diante de toda violência que vivia, ele traz a não-violência, a passividade. Ambos são pessoas que não se contentaram com as verdades contadas a elas, nem se submeteram aos embates que todos travavam contra o que elas queriam”. E, segundo a terapeuta, qualquer pessoa pode fazer o mesmo. “Eles eram pessoas como nós. A diferença é que eles não se submeteram a todos esses paradigmas. Não morreram com frustrações.”
Portanto, para Maura, o segredo é colocar a mente consciente para raciocinar, pensar, questionar, para poder colocar em prática aquilo que você quer. “Dessa forma podemos fugir daquilo que nos impede de prosseguir”, finaliza.

Fonte: Maura de Albanesi é mestranda em Psicologia e Religião pela PUCSP, Pós-Graduada em Psicoterapia Corporal, Terapia de Vivências Passadas (TVP), Terapia Artística, Psicoterapia Transpessoal e Formação Biográfica Antroposófica, atua com o ser humano há mais de 30 anos.

Conheça os principais mitos sobre a hipertensão

Cerca de 25% da população brasileira têm a doença; mulheres e idosos são os mais atingidos
São Paulo, abril de 2015 – As doenças cardiovasculares são consideradas a principal causa de mortalidade no Brasil, e um dos fatores mais importantes para evitá-las é o controle da pressão arterial. Para conscientizar a população sobre a importância do tema, aproveitando a proximidade do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26/4), o Dr. Marcelo Paiva, coordenador do Centro de Cardiologia do Hospital 9 de Julho, explica alguns mitos e verdades sobre a doença.
Conhecida popularmente como pressão alta, a Hipertensão Arterial Sistêmica é uma das doenças crônicas não transmissíveis mais comuns na população, atingindo 24,3% da população, segundo a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, o Vigitel, do Ministério da Saúde. “O número é alto, já que muitos de seus fatores desencadeantes podem ser prevenidos e têm relação com os hábitos de vida, como o consumo exagerado de sal, a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo”, observa o médico. Ainda segundo a pesquisa, as mulheres são as mais atingidas, com maior incidência na faixa etária acima dos 65 anos, em que 59,2% afirmam ter a doença.
Conheça alguns dos mitos e verdades:
 Hipertensão ocorre quando a pressão está acima de 12 por 8: Mito. A pressão alta é diagnosticada quando o resultado da medição for repetidamente superior a 14 por 9 em repouso;
 Posso medir a pressão a qualquer momento. Mito. Para que o resultado esteja mais próximo da realidade, a pessoa deve ter sua pressão medida apenas quando estiver em repouso por mais de 15 minutos;
 O tratamento é para o resto da vida. Parcialmente verdade. Em geral, a hipertensão exige tratamento contínuo até o fim da vida, mas, em alguns casos, a melhora de fatores desencadeantes, como tratamento de um câncer, pode levar à regressão da doença;
 Alimentação saudável e exercícios físicos podem reduzir a pressão. Verdade. Dieta com pouca ingestão de gordura e a melhora na circulação proporcionada por esses hábitos ajudam a estabilizar a pressão, quando associados ao tratamento medicamentoso;
 Idade, estresse e histórico familiar aumentam o risco da doença. Verdade.
Para o Dr. Paiva, nesses casos, o acompanhamento médico é fundamental para que se estabeleça a prevenção antes do surgimento da doença. “A hipertensão é controlável, mas o ideal é buscarmos hábitos de vida saudáveis, que contribuem na redução do risco de desenvolver essa e outras doenças”, finaliza o cardiologista.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/saude/2013/11/hipertensao-atinge-24-3-da-populacao-adulta
Sobre o Hospital 9 de Julho: Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento a traumas (incluindo médicos especializados em queimados) e nos Centros de Referência: Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional; Rim e Diabetes; Oncologia; Gastroenterologia; Controle de Peso, Cirurgia Metabólica e Bariátrica; Trauma ; Infusão, Medicina do Exercício e do Esporte; Reabilitação; Clínica da Mulher e Longevidade.
Com cerca de dois mil colaboradores e quatro mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 318 leitos, sendo 78 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.

A falta de higienização das mãos ainda é a principal causa de infecções em UTIs, mesmo em instituições com os melhores índices.

Para os profissionais que tratam pacientes críticos, internados nas unidades de terapia intensiva, as infecções preocupam muito, pois depois do trauma, são responsáveis por altos índices de mortalidade. Os estudos revelam que 70% dos pacientes internados nas UTIs brasileiras recebem tratamento para algum tipo de infecção. Nesse ambiente, o risco de infecção é de 5 a 10 vezes maior do que em outros ambientes hospitalares e podem chega a representar 20% do total de casos registrados de infecção em um hospital.
Na quinta-feira e sexta-feira (16 e 17.4), a Diretoria da AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira estará reunida em sua sede, em São Paulo, para o lançamento da Campanha Nacional Prevenção de Infecção na UTI.

“Muitos são os fatores que contribuem para o desenvolvimento de infecções, temos que pensar que, hoje, o perfil do paciente que chega à UTI é muito diferente de 20 anos atrás. Devido à evolução da medicina que promoveu a sobrevida de pacientes com doenças graves, esses, quando são tratados nas UTIs, são mais velhos e, por terem passado por tratamentos radicais, são mais suscetíveis a um processo infeccioso. Por isso, é muito importante a atenção e a prevenção nesses pacientes”, disse o Dr. Fernando Suparregui Dias, presidente da AMIB.

Destinada à conscientização da população e de todos os profissionais e funcionários de saúde, a Campanha será baseada em “7 Pontos Chaves”. O primeiro deles e o mais preocupante é a Higienização das Mãos. “Essa é a principal medida de prevenção de infecções relacionadas aos cuidados de saúde. Infelizmente, a taxa de adesão a esse ponto chave é muito baixa, chegando apenas a 70% nos centros que apresentam os melhores resultados”, explicou o médico intensivista Dr. Thiago Lisboa, coordenador da Campanha.
O profissional acrescenta, ainda, que em 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) iniciou uma campanha com foco na lavagem das mãos nos seguintes momentos: antes de tocar um paciente, antes de um procedimento asséptico (de limpeza), após risco pela exposição a fluídos corporais, depois de trocar um paciente e após o contato com as áreas próximas ao paciente.

Outro ponto chave é o Uso Racional de Antimicrobianos. Estima-se que de 500 mil a 1 milhão de mortes ocorram no mundo devido à resistência antimicrobiana. Um fato alarmante é o crescimento do consumo global de antibióticos no ambiente hospitalar na última década, que bateu a casa dos 40%. Estudos estatísticos revelam que se nenhuma mudança ocorrer, em 2050, o mundo registrará cerca de 10 milhões de mortes associadas à resistência a antibióticos e antimicrobianos, superando a morte por câncer, por exemplo. “O uso racional desses medicamentos na UTI, restringindo-se espectro e duração minimamente necessários, é a melhor maneira de combater a emergência de resistência no ambiente hospitalar e, principalmente, nas unidades de terapia intensiva”, alerta Dr. Thiago Lisboa.
Os demais pontos chaves são: Rastreio e Medidas de Isolamento dos Casos; Vigilância Epidemiológica; Limpeza Adequada do Ambiente; e Educação Continuadas dos Profissionais de Saúde.

As crianças precisam ir ao dentista antes de completarem um ano de idade?

 

A cárie dentária é uma das doenças crônicas mais comuns na infância. O estímulo à saúde oral é de responsabilidade inicial do pediatra, juntamente com o odontopediatra

Sim, sim e sim… Aponta um novo relatório da Academia Americana de Odontopediatria (AAPD), embora muitos pais possam não saber disso. De acordo com o documento, a cárie dentária é um problema comum nas crianças e sua prevalência está crescendo. A entidade sugere que a negligência em relação à primeira consulta dentária pode estar contribuindo para o aumento do problema.

O relatório, elaborado com base em diversas fontes científicas, concluiu que a cárie está em ascensão entre as crianças. Quando ocorre em crianças muito pequenas (chamadas cáries da primeira infância), seu desenvolvimento pode ser especialmente rápido. O documento aponta que a taxa de prevalência de cárie em dentes de leite de crianças com idades entre 2-5 anos aumentou quase 17% de 1988-1994 para 1999-2004.

Segundo os dados mais recentes, estima-se que aos 3 anos, entre 5-10% das crianças, nos EUA, tenham tido uma cárie dentária, um número que aumenta para cerca de 60% aos 5 anos de idade.

O problema da cárie dentária parece ser pior entre as crianças que vivem na pobreza. De acordo com o relatório, crianças pobres entre as idades de 2-9 anos são duas vezes mais propensas a ter cáries do que seus pares em outros grupos econômicos, e é mais provável que essas cáries não sejam tratadas. A entidade alerta que cárie dentária não tratada pode levar a novas infecções e, em alguns casos, à internação.

De acordo com a entidade americana, uma das principais razões pelas quais uma doença evitável, como a cárie, está se tornando uma ameaça cada vez mais importante para a saúde, o bem-estar e o futuro dos membros mais jovens da sociedade é que as crianças não estão indo ao dentista no momento certo.

De acordo com a AAPD, as crianças devem ter sua primeira consulta odontológica quando seu primeiro dente aparecer (o que geralmente acontece entre 6-12 meses de idade) e que o primeiro exame pode ser retardado, no máximo, até quando a criança completar um ano de idade.

A recomendação, no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Odontopediatria e da Sociedade Brasileira de Pediatria, é que seja feita uma primeira consulta com o odontopediatra a partir da erupção do primeiro dente, o que acontece por volta do 6º mês de vida.

“O trio :  consulta odontológica no tempo certo + bons hábitos alimentares + higiene bucal adequada pode retardar ou mesmo reverter a epidemia de cáries entre as crianças”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Cuidados orais e dentais também são responsabilidade do pediatra

A cárie dentária ainda é uma doença oral infantil das mais prevalentes. O uso de antibióticos (especialmente a tetraciclina), que era, no passado, considerado um dos principais fatores desencadeantes dessa patologia já não pode mais ser acusado de vilão, visto já não ser mais recomendável para crianças abaixo dos 7 anos de idade.

“Atualmente, a alimentação inadequada, o uso de mamadeiras, mas, principalmente, a não prevenção adequada são aos principais fatores causadores das cáries em crianças. A avaliação da cavidade oral pelo pediatra deve contemplar a análise adequada dos dentes e das gengivas, bem como orientações que privilegiem os cuidados preventivos também no que diz respeito à dentição. Além disso, deve haver a recomendação de uma primeira consulta com o odontopediatra assim que nasça o primeiro dente (por volta do 6º mês, em média)”, explica Chencinski.

O Departamento de Saúde Oral da Academia Americana de Pediatria emitiu recentemente (novembro de 2014) uma diretriz a respeito da melhoria e da manutenção da saúde oral das crianças. Vale a pena conhecer o teor desse documento. Muitos aspectos interessantes foram abordados, tais como cáries, uso do flúor, uso de mamadeira e o aleitamento materno.

Segundo a entidade, os pediatras devem:

 

  • Incentivar a redução da ingestão de açúcar pelas crianças (sabidamente, um dos maiores causadores de cáries);
  • Promover o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês;
  • Desencorajar as crianças a dormirem com a mamadeira (mamando);
  • Ensinar quem usa mamadeira a suspendê-la com 1 ano de idade;
  • Limitar a ingesta de sucos de frutas 100% naturais a não mais do que 120-180 ml por dia;
  • Encorajar a criança a beber apenas água entre as refeições;
  • Incluir as recomendações de prevenção de saúde oral nas consultas;
  • Estimular a escovação dos dentes, assim que eles erupcionarem, pelo menos duas vezes ao dia, com pasta de dente com flúor, na quantidade do tamanho de um grão de arroz cru até os 3 anos e do tamanho máximo de um grão de ervilha depois disso;
  • Supervisionar a escovação dos dentes até os 8 anos de idade.

“A cárie dentária é uma das doenças crônicas mais comuns na infância. O estímulo à saúde oral é de responsabilidade inicial do pediatra. Juntamente com os odontopediatras, temos o desfaio de eliminar esse mal, que começa pela boca, mas pode afetar outros órgãos e sistemas do organismo, algumas vezes de forma fatal”, alerta o pediatra.

Menos de 1% das crianças abaixo de um ano de passa em consulta com o odontopediatra

Pesquisa realizada em Toronto, entre setembro de 2011 e janeiro de 2013, com 2505 crianças, mostrou que o atendimento odontopediátrico abaixo de um ano é muito precário, apesar da recomendação da Canadian Dental Association. 

“Mesmo com a recomendação da primeira consulta 6 meses após o aparecimento do 1º dente ou com 1 ano de idade, o estudo mostra que após 2 anos de idade, menos de 2% das crianças passaram em avaliação odontológica”, aponta Moises Chencinski.

Segundo os autores do estudo, o aumento da incidência de cáries está relacionado à renda familiar baixa, ao uso de mamadeira durante o dia ou à noite, além dos 15 meses de idade, e ao alto consumo de bebidas doces.

Para eles, há um erro de conceito a respeito de cáries em dentes de leite, “pois como eles vão cair não precisam ser tratados”. “Ao contrário do que se imagina, as cáries nos dentes de leite podem sim levar a quadros dolorosos, a dificuldades de alimentação, a interferências na nutrição e consequente crescimento inadequado, bem como a dificuldades de sono e alterações comportamentais”, informa o médico, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Pets também precisam de profissional especializado em obstetrícia

A especialização é uma realidade da Medicina Veterinária e graças a ela pode-se garantir maior longevidade aos pets, que são considerados hoje como membros das famílias. Dessa forma, é natural que cada profissional dedique-se a um conhecimento profundo na área que atua, garantindo assim mais saúde e bem-estar ao animal em cada procedimento. Com a gestação e o parto não é diferente. O acompanhamento de um obstetra durante a gravidez, o parto e os primeiros 20 dias do recém-nascido é fundamental para assegurar a saúde da mãe e do filhote e evitar perdas. É o profissional que monitora o estado nutricional da fêmea, que deve estar com a saúde e alimentação em dia, e o tempo de gestação, para que não ultrapasse o limite dos dias saudáveis nem que haja a necessidade de uma intervenção cirúrgica, além de manter a saúde dos novos membros da família.

  

A maior parte das gestações – cerca de 95% – é finalizada com partos normais. Porém, algumas raças enfrentam dificuldade para dar à luz, tornando necessária a intervenção de uma cesariana. As dificuldades podem estar ligadas às características da raça, como os Buldogues Ingleses e Franceses que têm um formato de cabeça que dificulta o parto, ou à genética e saúde da mãe, como bacia pequena, fraturas antigas em pelve, nas quais a até mesmo a gestação de um único filhote pode levar a problemas de parto.

 

A cesariana evoluiu muito ao longo dos anos e já não é a mesma cirurgia. A anestesia geral, que deprime muito o sistema cardiovascular dos filhotes, não é mais aplicada como antigamente. Hoje, com as novas técnicas e aparelhos de anestesia mais acurados, diminui-se o tempo de procedimento e há uma sobrevida muito maior dos filhotes.

 

Problemas mais comuns

As cadelas ou gatas geralmente são excelentes mães. Mesmo que seja raro algo dar errado, é muito importante manter os olhos abertos e saber como identificar um problema. Os mais comuns são:

 

Estado nutricional: a diminuição no apetite pode ser normal para algumas fêmeas após 30 dias de gestação ou apenas antes do início do trabalho de parto, mas elas devem estar alerta e bem dispostas em todos os momentos da gravidez. Se o animal evitar a comida durante ou ficar apático e desanimado é um sinal de que algo pode estar errado;

 

Atraso no trabalho de parto: se a fêmea estiver sem sinal de parto com 63 dias de gestação desde o acasalamento pode haver um problema com os filhotes;

 

Sangramentos: Qualquer corrimento vaginal anormal, incluindo sangramento, ou um corrimento de cheiro ruim, em qualquer momento da gravidez pode indicar problemas;

 

– Dores, parto longo ou aborto: um especialista precisa intervirse a fêmea não está bem em geral, deprimida, chorando ou com dor durante o parto, se há contrações fortes durante 20 ou 30 minutos sem nascer nenhum filhote, se é possível ver um filhote saindo, mas o esforço da fêmea não consegue expulsá-lo, se a fêmea aborta filhotes durante a gestação ou se mais de duas horas se passaram desde o último filhote, ou ter apenas contrações fracas, sem a presença de mais filhotes.

 

A combinação de uma equipe de profissionais altamente capacitada, equipamentos adequados e acompanhamento da gestação resultam em altos índices de sobrevivência de mãe e filhotes.

 

*Carla Berl é médica veterinária e diretora do Hospital Veterinário Pet Care

Especialista esclarece regras para solicitar o salário maternidade

O benefício é garantido para todas as mães

Muitas mamães de primeira viagem desconhecem os direitos trabalhistas os quais possuem quando estão grávidas. Além da licença maternidade, as gestantes têm direito de receber o salário maternidade, que deve ser pago a segurada por se encontrar afastada de suas atividades por motivos de parto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial.

Todas as trabalhadoras que contribuem com o INSS, com vinculo empregatício ou não, possuem o direito de recebê-lo. O pagamento é realizado através da Previdência ou pela empresa privada, isso depende da condição que se encontra a segurada. Vale ressaltarmos, que o salário maternidade deve atender o prazo de 120 dias.

Para solicitar este benefício a gestante deve se atentar para os requisitos necessários. Nos casos em que a funcionária se enquadra no perfil de contribuinte individual e segurada facultativa, é necessário comprovar pelo menos 10 meses de contribuição antes do parto. Já para a trabalhadora especial, que não paga o tributo ao INSS por exercer atividades rurais, é necessário comprovar por meio de documentos no mínimo de 10 meses de trabalho na lavoura. É o chamado tempo de carência do benefício.

Vale salientar, que para as empregadas domésticas e trabalhadoras avulsas não são exigidas o tempo mínimo de serviço. E, a regra adotada para as desempregadas é diferente. Nesse caso a gestante deverá esperar o nascimento da criança para poder dar entrada no requerimento.

Conforme Tabatha Barbosa, advogada do CENAAT – Centro Nacional de Apoio ao Aposentado e Trabalhador, o benefício é calculado conforme a posição empregatícia em que a segurada se encontra. “Para a contribuinte facultativa, individual ou desempregada, o salário maternidade é baseado no cálculo da média dos últimos 12 salários de contribuição do INSS. Para as empregadas domésticas e funcionárias de empresa privada o recebimento equivale ao último salário de contribuição do INSS” disse.

Caso a gestante tenha o aumento de salário por meio de dissídio coletivo, acordo entre as partes, dentre outros, e nesse mesmo período estiver desfrutando do salário maternidade, é importante saber que tem o direito de solicitar a revisão do benefício.

“Caso a segurada peça demissão e descubra que está grávida até 12 meses após ter saído da empresa, ela apresenta direito ao salário maternidade, onde receberá o correspondente a média dos últimos salários de contribuição. Contudo, se a empresa que a mesma trabalhava decretar falência, o requerimento do benefício deve ser feito diretamente na Previdência”, concluiu a advogada.

Vale destacar, também, que o salário maternidade não é cumulativo com outros benéficos da Previdência, como auxílio doença, seguro desemprego, renda vitalícia, auxilio reclusão paga aos dependentes, além de benefícios de prestação continuada.

Para saber mais informações a respeito desse e outros direitos do trabalhador acesse o site do CENAAT – www.cenaat.org.br

 

Poupatempo Itaquera tem ações especiais neste mês

 

Neste mês, o Poupatempo Itaquera oferece diversas ações especiais para o público. Duas que buscam beneficiar a saúde e três atividades culturais, tudo totalmente gratuito.

Até quarta-feira, dia 8, a unidade realiza a 13ª Edição do Projeto Mutirão de Cirurgia da Catarata – Etapa Leste. Serão realizadas inscrições para triagem e posterior encaminhamento para cirurgia gratuita de catarata. O projeto tem como objetivo beneficiar pessoas de baixa renda, com baixa acuidade visual e idade superior a 50 anos.

Na quinta-feira, dia 9, das 9h às 13h, a unidade realiza a 35ª Campanha contra DST/AIDS. Profissionais do Centro de Prevenção da Cidade Líder estarão na unidade para tirar dúvidas sobre as doenças, além de distribuir preservativos e folhetos com os locais para a realização de exames gratuitos e orientação psicológica.

Para contribuir com exposição de arte, a mostra “Retratos e Caricatura”, que ocorre até o dia 30 de abril, é uma opção. Composta por 30 desenhos, a exposição é do artista Ricardo Gomes da Silva, conhecido por exaltar características marcantes das personalidades e pessoas retratadas.

O posto oferece também “Pintura em Tela”, do artista Marcelo Carlos. Expostas na Ala Verde da unidade, as pinturas reproduzem um olhar lúdico em relação ao cotidiano, com objetos, pessoas e paisagens.

Outra opção é a “Oficina de Mini Cadeira com Prendedor”, uma maneira de usar o artesanato para aumentar a renda familiar ou presentear pessoas queridas.

Para os interessados na oficina, as inscrições devem ser feitas até o dia 8 de abril, no próprio posto ou pelos telefones (11) 3456-7089 / 3456-7090, durante todo o horário de atendimento da unidade. No total, são oferecidas 30 vagas.

As aulas ocorrem no dia 9 de abril no posto do Governo do Estado em dois horários: a primeira turma pela manhã, das 9h às 12h, e a segunda no período da tarde, das 14h às 17h. Mais informações sobre o curso e materiais necessários podem ser obtidas no ato da inscrição.

O Poupatempo Itaquera fica localizado na Avenida do Contorno, nº 60 (ao lado da Estação Corinthians – Itaquera – Linha Vermelha do Metrô), e o horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.

Programa Poupatempo
O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Diretoria de Serviços ao Cidadão da Prodesp – Tecnologia da Informação, que, desde a inauguração do primeiro posto, em 1997, já prestou mais de 433 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 64 unidades de atendimento instaladas na capital, Grande São Paulo, interior e litoral, além de 6 unidades móveis.

Dia Internacional do Café: os benefícios da cafeína para a saúde

 

Por Clodoaldo Iglezia

Seu sabor e aroma são inconfundíveis. O café é parte da rotina da maioria dos brasileiros e está presente desde o café da manhã com a família até às reuniões de negócios e no encontro entre amigos. A bebida que conquistou o Brasil e o mundo ganhou tanta relevância que o dia 14 de abril foi batizado em sua homenagem, como o Dia Internacional do Café.

Porém, mesmo seus grandes apreciadores, às vezes, se pegam refletindo sobre quais os principais efeitos da cafeína no organismo. Se você faz parte desse grupo, não tem com o que se preocupar. Inúmeros estudos comprovam que o café pode ser considerado um grande aliado da saúde.

Algumas características já são amplamente conhecidas, como sua ação antioxidante, ação anti-inflamatória e sua capacidade estimulante do sistema nervoso central, responsável pelo aumento do desempenho e energia cerebral. Mas, seus efeitos positivos não param por aí, conheça alguns benefícios da cafeína que poucas pessoas conhecem:

Melhoria na memória: Ao contribuir para manter o indivíduo alerta, o café favorece a associação de ideias e acelera reações a estímulos sensoriais. Um estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins e publicado pela revista americana Nature Neuroscience, testou a memória de 160 pessoas, que não bebiam ou consumiam produtos com cafeína regularmente, durante 24 horas. Os pesquisadores observaram que pessoas que tomaram comprimidos de cafeína tiveram um desempenho melhor nos testes do que as que ingeriram placebos. Além disso, entre os voluntários que consumiram cafeína, o número de pessoas capazes de identificar corretamente imagens “semelhantes” era maior do que os que responderam erroneamente que eram as mesmas imagens.

Proteção ao fígado: O café contribui positivamente para a prevenção de doenças hepáticas. O consumo diário pode prevenir o desenvolvimento da forma mais comum de câncer no fígado, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade do Sul da Califórnia. O estudo, que analisou o consumo de café e estilo de vida de cerca de 180 mil voluntários durante 18 anos, observou que quem bebia três xícaras por dia tinha uma chance 29% menor de ter este câncer em comparação com as pessoas que bebiam menos de seis xícaras por semana. Os voluntários que tomavam mais de quatro xícaras por dia apresentaram um risco 42% menor.

Redução no risco de suicídio e depressão: Já em Havard, estudos associam o consumo do café com a redução de cerca de 50% do risco de suicídio entre homens e mulheres. Isso acontece porque a bebida age como um antidepressivo ao aumentar a produção de neurotransmissores no cérebro, como serotonina, dopamina e noradrenalina. Esta premissa também explica as menores taxas de depressão encontradas entre os apreciadores do café, principalmente entre as mulheres, que possuem um índice de manifestação da doença 20% menor do que as que não ingerem a bebida.

Deixando de lado as reações físicas provocadas pelo café, há outro efeito que me chama muito a atenção. Gosto dos resultados psicológicos desta bebida, do prazer que ela provoca e do convívio social que ela proporciona. O maior destaque para a sensação de bem estar se dá ao fato de que o hábito de beber café quase sempre é marcado por encontros sociais. O que me leva a crer que presença de pessoas queridas e boas companhias são associadas aos prazeres físicos dessa bebida que já se tornou sinónimos de momentos agradáveis.

Clodoaldo Iglezia é degustador de café e diretor industrial da Baggio Café.