Guarulhos terá hospital e maternidade com tecnologia de ponta

Grupo NotreDame Intermédica inaugura hospital idealizado dentro dos mais modernos conceitos de arquitetura hospitalar; a nova Unidade do Grupo oferece Pronto-Socorro 24 horas, Maternidade, Centro Cirúrgico e UTIs, além de espaço exclusivo para mulheres

No próximo dia 22 de maio, o Grupo NotreDame Intermédica inaugura o seu primeiro Hospital e Maternidade da Rede Própria na região de Guarulhos, em São Paulo. “A infraestrutura do Hospital e Maternidade Guarulhos foi minuciosamente projetada seguindo os mais rígidos critérios de qualidade e segurança, com o objetivo de oferecer qualidade em hotelaria e hospitalidade”, explica Irlau Machado Filho, presidente do Grupo NotreDame Intermédica. “O hospital contará com tecnologia de ponta e com um corpo clínico altamente qualificado, especializado e experiente”.

Localizado na Av. Tiradentes, nº 1.045, o Hospital e Maternidade Guarulhos possui 8.856 m2 comportando um bloco hospitalar e um centro de diagnósticos e ambulatório, com um total de 129 leitos. Conta, também, com um centro cirúrgico com 5 salas amplas e modernas, um centro obstétrico com 2 salas, 4 leitos de pré-parto e alojamento conjunto (mãe–bebê). São 10 leitos de UTI Adulto, 10 leitos de UTI Neonatal e 10 leitos de UTI Pediátrica, além de Maternidade e Pronto-Socorro Adulto e Infantil com atendimento 24 horas.

O Pronto-socorro terá atendimento de clínica médica, pediatria e obstetrícia, além de ortopedia e traumatologia. O Hospital contará, ainda, com Centro de Diagnóstico de última geração, oferecendo aos Clientes análises clínicas, radiologia geral, tomografia computadorizada, ecocardiograma, ultrassonografia, ressonância magnética, endoscopia digestiva alta, vitalidade fetal, entre outros.

Com uma Maternidade moderna, humanizada e segura, o Hospital poderá atender a todas as gestantes, inclusive, as de alto risco.

As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dispõem de recursos tecnológicos de última geração. O bem-estar ao paciente e familiares é garantido pelo corpo clínico e equipe multiprofissional (enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, farmacêuticos, psicologia e assistente social) preparados para atender de maneira segura, humana e personalizada. Sua estrutura contempla 10 leitos para atendimento ao paciente adulto, 10 leitos para neonatologia e outros 10 leitos para pediatria, com 10% destes leitos reservados a casos que exijam isolamento.

O Centro Cirúrgico foi projetado com a mais alta tecnologia e está preparado para atender as mais diversas complexidades cirúrgicas, entre elas: Cirurgia Vascular, Neurocirurgia, Ginecologia, Urologia, Oncologia, Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Bucomaxilofacial, Coluna Vertebral, Otorrinolaringologia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Geral.

Destaque, também, para o “Espaço Mulher”, projetado para atender e acolher as mulheres de forma privativa e humanizada, com realização de exames diagnósticos, como mamografia, densitometria e ultrassonografia.

Com o Hospital e Maternidade Guarulhos, o Grupo NotreDame Intermédica, que opera planos de saúde e odontológicos, passa a contar com 17 Hospitais próprios presentes nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

 

No Dia de combate à Cefaléia: práticas integrativas e complementares pode fazer muita diferença

Especialista em medicina chinesa alerta para a contribuição das terapias não-farmacológicas, como a acupuntura, na prevenção e no controle das dores de cabeça

A dor de cabeça ou Cefaleia, como é tecnicamente chamada, afeta mais as mulheres (em 70% dos casos) do que os homens. Há vários tipos de cefaleia e a Enxaqueca é uma delas, talvez a mais prevalente e comprometedora de todas as cefaleias. Está entre as quatro doenças crônicas mais incapacitantes do mundo. Acomete mais de 10 % (30 milhões) da população brasileira. É uma dor de cabeça intensa que pode durar de 4 a 72 horas, latejante (pulsátil), de intensidade moderada a muito forte, que pode vir acompanhada de: intolerância a luz (fotofobia), a ruídos (fonofobia), a odores (osmofobia), náuseas e vômitos.

A enxaqueca pode ser agravada por movimentos súbitos da cabeça ou inclinação da mesma, esforços físicos ou mentais, e até pelas posições ao deitar na cama, em alguns pacientes. Pode melhorar com o sono, gelo e pela pressão dos dedos contra a região temporal do cranio.

Na maioria das vezes quem sofre de dor de cabeça acaba se automedicando, o que frequentemente pode levar a cronicidade desse tipo de dor, pois o consumo de medicamentos analgésicos não indicados para as cefaleias e enxaquecas acaba promovendo um fenômeno de tolerância ao remédio usado, levando ao uso de doses cada vez maiores para a obtenção do mesmo alivio, e assim gerando um ciclo vicioso extremamente nefasto para a doença e o doente.

Esse ciclo progressivo de doses cada vez maiores leva a intoxicações importantes do organismo e transforma os episódios semanais de dor de cabeça em crises diárias de dor de cabeça, chamadas de  cefaleias crônicas diárias, quadro dramático e de difícil manejo. A impregnação medicamentosa e a tolerância gerada ao medicamento, exige a retirada total e radical dos remédios que o paciente vem tomando para esse fim, o que precipita crises ainda mais excruciantes de dor de cabeça e enxaqueca.

Nesses momentos, abordagens analgésicas não farmacológicas como a Acupuntura e o Dry-Needling, são muito bem vindas e fazem toda a diferença, abortando essas crises de enxaqueca e cefaleias causadas pela abstinência medicamentosa como também prevenindo-as de acontecerem ou mesmo diminuindo suas intensidades e duração, quando não for possível detê-las.

Segundo o Dr. Márcio Luna, que é especialista em Acupuntura e Dry Needling há 33 anos, e trata de cefaleias e enxaquecas desde o inicio de sua carreira, há que se fazer uma investigação completa sobre o estilo de vida do paciente e seus hábitos, principalmente os alimentares.

“Desde sempre tratei de cefaleias e enxaquecas, porque são dores e a Acupuntura ficou famosa no ocidente pelo seu potencial anti-inflamatório e analgésico” lembra o Dr. Luna.

Porém, nesses casos tanto a medicina chinesa quanto a medicina convencional concordam que temos que eliminar alguns alimentos que claramente desencadeiam as crises de enxaqueca e também de algumas cefaleias.

Para o Dr. Luna, a tarefa investigativa para descobrir quais alimentos são os vilões, ficou bem mais fácil atualmente. “Há 2 anos venho usando um novo exame, pouco conhecido ainda, que identifica a grande maioria dos alimentos que desencadeiam cefaleias, enxaquecas e reações inflamatórias em todo o organismo. Isso me poupou um trabalho hercúleo, pois antigamente tínhamos que ir retirando e reintroduzindo alimento por alimento, na rotina alimentar do paciente até identificar aqueles que provocavam cefaleias, enxaquecas e reações inflamatórias no organismo dos doentes. Agora tudo está bem mais simples. O único fator limitante para um maior uso e divulgação desse exame (que é pelo sangue), é o seu alto custo (aproximadamente 400 dolares)” explica Márcio Luna.

Mas não é só a alimentação que precisa mudar nos doentes de enxaqueca e dor de cabeça. Para Luna, esses doentes precisam mudar o estilo de vida. “Além de evitar os alimentos que forem identificados pelo exame, o doente precisa fazer sessões semanais de acupuntura até que as crises e as dores de cabeça se tornem esporádicas e, eventualmente desapareçam, bem como começar alguma atividade física, procurar controlar o stress, meditar, rir mais, se conectar com a natureza e evitar tudo que sobrecarregue o fígado como álcool, frituras, aborrecimentos, etc. Pois segundo a medicina chinesa, todos os portadores de enxaqueca e cefaleias, além de possuírem uma pré disposição genética a essas dores, se mantiverem o fígado sem sobrecargas funcionais, conseguirão inibir a expressão desses genes da enxaqueca e de algumas cefaleias também” finaliza Luna.

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Congresso reúne informações sobre vida saudável e alimentação

Vida saudável e alimentação regrada são um dos assuntos que serão abordados no primeiro congresso que reunirá, neste fim de semana (5 e 6) as maiores referências em cura por meio da alimentação e estilo de Vida Detox.

Segundo os organizadores do evento, o Congresso que pretende ir além da orientação nutricional para se alcançar
saúde física e prevenção de doenças, abrangendo outras áreas da saúde integrativa e holística com o resgate de práticas, vivências e conhecimentos de culturas ancestrais e também, baseados no área futurista e abrangente da
ciência atual, a Física Quântica.

Entre os especialistas, destacam-se o Chef internacional  Elias Pereira, o pesquisador de Saúde Quântica, professor Wallace Limaa, Oberon, nutricionista e yoguin, e Cátia Simionato, representante do Tree of Life do Brasil.

O Congresso “Juntos Por Uma Vida Detox” reúne especialistas em cura de doenças e regeneração celular, além de uma equipe multidisciplinar de especialistas em desintoxicação, cura de doenças e saúde quântica liderada pelo chef detox internacional e especialista em medicina tradicional chinesa Elias Pereira. O evento traz uma programação diferente com propósito de alterar o paradigma vigente focado apenas em dietas para qualidade de vida.

O evento ainda conta com show musical de Marcus Santurys, e  as participações dos oficineiros e palestrantes; Vera Zamarioli, Inês Telma Citelli, Daniel Assis, Inês Braconoot e  Romeu Vendramim, estudioso e especialista em desintoxicação de órgãos como intestinos, estômago, vesícula biliar e rins.

Serão mais de 16 horas de aprendizado, interagindo diretamente com os maiores especialistas da filosofia de vida detox do Brasil.

SERVIÇO
Data: 06 e 07 de maio/2017
Local: San Raphael Hotel
Largo do Arouche 150 – centro – São Paulo – SP
Horário: 8:00h às 18:00h
Sites: www.juntosporumavidadetox.com.br e www.congressovivadetox.com.br

O Einstein adverte: música faz bem para a saúde

A música tem diversas funções em nossa vida: do terapêutico ao social, e ao longo da vida, podemos associar momentos de bem-estar, de estresse, de medo ou de alívio a uma determinada trilha sonora.

Pensando nisso, o Hospital Israelita Albert Einstein resolveu inovar e ser o primeiro hospital na América Latina a se associar ao serviço líder em streaming de música  Spotify para oferecer playlists especiais para seus pacientes e clientes.

As seleções musicais buscam oferecer entretenimento e distração para as pessoas que utilizam os serviços do Einstein, bem como seus acompanhantes.

A partir do momento que as pessoas se conectarem às listas, serão convidadas a avaliar a sua experiência ao entrar em contato com a música em momentos determinados, com isso, a perspectiva a longo prazo é conduzir estudos que estabeleçam quais aspectos e como a música atua na promoção de bem-estar.

De acordo com a pesquisadora do Instituto Israelita Albert Einstein, dra. Eliseth Leão, que coordenará os estudos, “a música acompanha a história da humanidade e, por mais que reconheçamos seu efeito terapêutico, não existe literatura científica suficiente no mundo sobre o assunto, pois existem situações clínicas que ainda carecem de investigação apropriada”.

Para o dr. Pedro Lemos, do Serviço de Intervenção Cardiovascular do Einstein, que será um dos serviços contemplados com playlists “a música já é usada há algum tempo durante o cateterismo cardíaco e os médicos já verificam vantagens como um efeito benéfico imediato sobre o paciente, mas também sobre a equipe multiprofissional que atua no procedimento”.

As playlists do Serviço de Hemodinâmica contaram com diversos curadores, entre eles o Maestro Walter Lourenção, que já regeu diversos grupos, entre eles a Orquestra Municipal de São Paulo e a OSESP.

Outro serviço que ganha novas playlists é o de Ressonância Magnética, que, apesar dos avanços tecnológicos, ainda é um exame relativamente demorado e com muito ruído (inerente ao aparelho). “Os pacientes vão poder escolher entre as diversas playlists oferecidas de acordo com a faixa etária e gosto musical e ouvir diretamente dos fones de ouvido do equipamento”, segundo o coordenador do Serviço, dr. Ronaldo Hueb Baroni, que acredita que a música faz não só o tempo passar mais rápido, mas está incluída no grupo de ações de humanização que vêm sendo utilizadas com sucesso para reduzir a claustrofobia e aumentar o conforto durante o exame.

Já no Banco de Sangue, que recebe cerca de 50 doadores por dia, é muito importante oferecer para essas pessoas o conforto. São pessoas que doam uma parte de si pelo bem comum, para alguém que ele desconhece. O retorno que o doador tem é ser bem recebido e a música amplia o prazer da doação. Como assinala o gerente médico do Banco de Sangue do Einstein, dr. José Mauro Kutner, “ter um programa musical especialmente desenvolvido para nossos doadores fará com que tenham uma experiência ainda mais agradável no ato de doar sangue e plaquetas”

O cérebro trabalha diversas funções com a música e o próximo passo será aprofundar que tipo de experiência e quais mecanismos cerebrais são ativados de acordo com o som e as características da lista musical. “Ao conhecermos os benefícios possíveis e os efeitos da música sobre as pessoas, temos um arsenal enorme de estudos para trabalhar, que podem tornar não só a experiência hospitalar melhor, mas também os potenciais de bem-estar”.

 

Hospital Sirio Libanês forma gestores de programas de residência em saúde

Curso oferece aos profissionais do SUS capacitação para a
construção e gestão de programas de residência médica e outras áreas profissionais da saúde

Com o respaldo dos resultados já obtidos na edição anterior, começa agora, neste mês de abril, a 2ª edição do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Programas de Residência em Saúde no SUS. Trata-se de uma das muitas iniciativas educacionais desenvolvidas pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL), em parceria com o Ministério da Saúde, que integram o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS). Serão duas turmas, a primeira com início no próximo dia 18 e a segunda, uma semana depois, no dia 25. Juntas, formarão 210 profissionais de todo o País

A expertise do IEP/HSL nas áreas de gestão, saúde e educação, somada às políticas públicas no âmbito da formação em saúde, fundamentam o curso que tem o objetivo de capacitar profissionais para a construção e gestão de programas de residência médica e de outras áreas profissionais da saúde, no contexto do SUS, em diferentes municípios de todo o Brasil.

O fortalecimento do SUS, por meio da capacitação dos profissionais, é o principal compromisso social do curso, face à necessidade de melhoria das práticas do setor, particularmente no que se refere à organização do sistema de saúde para o enfrentamento da heterogeneidade e da complexidade do atual quadro epidemiológico, socioeconômico e cultural da população brasileira.

Segundo o Dr. Luiz Fernando Lima Reis, diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, as iniciativas educacionais de apoio ao SUS, desenvolvidas pelo IEP/HSL, contribuem para uma maior qualificação dos profissionais do sistema público de saúde e, consequentemente, para a melhoria da qualidade da atenção à população brasileira.

“No triênio 2015-2017, todos os projetos educacionais do IEP/HSL de apoio ao SUS irão atingir 36.938 profissionais de 274 municípios de todo o País. São números expressivos, com grande impacto na eficiência e efetividade dos serviços de saúde”, afirma.

Assim como na 1ª edição do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Programas de Residência em Saúde no SUS, realizada em 2014, a 2ª edição atende municípios pré-selecionados pelo Ministério da Saúde, dentro de critérios pré-definidos, entre os quais o de serem locais que podem abrir curso de medicina, mas não contam com programas de residência médica. Na 1ª edição foram 70 cidades beneficiadas e nesta segunda serão 117.

Exemplos de resultados positivos

Um dos municípios atendidos na 1ª edição, em 2014, foi Palmas (TO). Juliana Ramos Bruno, coordenadora geral da Escola de Saúde Pública da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp), é uma das formandas e conta que a realização do curso coincidiu com a criação da primeira turma do Programa Integrado de Residência Médica e Multiprofissional da Fesp. Assim, o curso contribuiu para repensarem todo o modelo inicialmente estruturado para rede de saúde do município.

“Reavaliamos toda a metodologia, pudemos melhorar o currículo que havíamos estabelecido e reposicionar todos os atores envolvidos no processo. Com isso, nossa primeira turma de residentes, formada em 2016, já foi contemplada com todos os conhecimentos adquiridos durante o curso”, explica Juliana Bruno.

Desde 2014, a Fesp já formou 92 alunos em seu curso de Residência Médica e a grande maioria atua em Palmas, sendo que muitos deles se transformaram em preceptores do Programa de Residência Médica e Multiprofissional. Para Juliana Bruno, o curso foi muito forte e resolutivo e as ferramentas oferecidas pelo IEP/HSL a aproximou da realidade de uma residência médica, que é algo vivo e não abstrato.

A 2ª edição do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Programas de Residência em Saúde no SUS será realizada de abril a setembro deste ano, em encontros presenciais e com atividades à distância. O conteúdo terá como eixos principais a simulação da prática de gestão de programas de residência em saúde e o contexto real do trabalho de gestão de programas de residência em saúde no SUS.

Sobre o Proadi-SUS

Criado em 2009, o PROADI-SUS é resultado de uma parceria do Ministério da Saúde (MS) e as entidades de saúde portadoras do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social em Saúde (CEBAS-SAÚDE) e de Reconhecida Excelência. O Programa é regulamentado pela Lei Federal nº 12.101. As ações do Hospital Sírio-Libanês se enquadram neste programa e têm a aprovação e o monitoramento do Ministério da Saúde. São projetos focados em assistência, ensino e pesquisa e englobam estudos de avaliação, incorporação de tecnologias e capacitação de recursos humanos.

 

Vibração em alta frequência pode potencializar eficácia do gelo em lesões

Além de distrair o cérebro da dor, a pulsação massageia músculos e articulações

Quem começou agora a praticar atividades físicas, ou mesmo quem já é adepto há algum tempo, pode sofrer com lesões nas articulações e músculos, muitas vezes por causa de esforços repetitivos ou excesso na carga dos exercícios. Como há muito tempo se sabe, existe um remédio eficaz para o alívio dessas situações: o gelo!

Utilizado dentro e fora das academias, o gelo possui função analgésica e anti-inflamatória, sem a necessidade de fármacos. Esse método interrompe o crescimento da lesão e, graças ao efeito anestésico, reduz os casos de dor. Porém, a circulação sanguínea da região lesionada pode ser comprometida quando há essa exposição contínua à baixa temperatura. Uma das soluções para esse problema é o uso do gelo aliado à vibração em alta frequência que, ao mesmo tempo que proporciona uma leve massagem, pode potencializar o alívio e melhora da força muscular. A eficácia do método foi comprovada por pesquisas recentes.

Esses estudos mostraram que as terminações nervosas que possuímos na pele, chamadas de corpúsculos de Pacini, quando são estimuladas pela vibração, enviam informações para o cérebro prestar atenção na pulsação, esquecer a dor e sentir massagem. O gelo, por sua vez, tem o papel de aliviar a inflamação causada pela lesão e também diminuir a dor.

No Brasil, é possível adquirir um dispositivo de vibração em alta frequência que vem com uma bolsinha de gelo. Trata-se doVibraCool, que possui design anatômico e pode ser utilizado antes dos exercícios, para preparar os músculos e articulações, e após as atividades físicas, se ocorrer alguma lesão ou para relaxar as regiões mais trabalhadas.

O personal trainer André Nersissian já utilizou a técnica em alunos e percebeu que, após serem tratadas, as dores recorrentes de exercícios repetitivos deram uma trégua. “Uma vibração em alta frequência pode potencializar os efeitos do gelo e recuperar mais rapidamente um músculo ou articulação”, observa o preparador físico.

Ministério da Saúde inclui 14 novas terapias no SUS

O Ministério da Saúde aprovou ontem (28/03/2017) uma portaria que inclui terapias alternativas no SUS (Sistema Único de Saúde), como parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).

A portaria nº 849, publicada no Diário Oficial da União, faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde. A política foi criada em 2006 e instituiu no SUS abordagens da medicina alternativa, como fitoterapia, acupuntura, homeopatia, entre outras.

“A inclusão dessas alternativas são muito importantes para desafogar o Sistema Único de Saúde, já que muitas delas ajudam e colaboram com o tratamento das pessoas, como é o caso da acupuntura, reconhecida pelo Ministério da Saúde desde 2006”, comenta o Dr. Márcio De Luna, presidente do IBMTC – Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa.

TERAPIAS INCLUÍDAS

Arteterapia: uso da arte como parte do processo terapêutico.

Ayurveda: busca a cura para os males do corpo e da mente na natureza.

Biodança: é uma prática de abordagem sistêmica inspirada nas origens mais primitivas da dança, que busca restabelecer as conexões do indivíduo consigo, com o outro e com o meio ambiente.

Dança circular: é uma prática de dança em roda, tradicional e contemporânea.

Ioga: é uma prática que combina posturas físicas, técnicas de respiração, meditação e relaxamento.

Meditação: prática de concentração mental com o objetivo de harmonizar o estado de saúde.

Musicoterapia: uso dos elementos da música – som, ritmo, melodia e harmonia – com propósito terapêutico.

Naturopatia: uso de recursos naturais para recuperação da saúde.

Osteopatia: terapia manual para problemas articulares e de tecidos.

Quiropraxia: prática de diagnóstico e terapia manipulativa contra problemas do sistema neuro-músculo-esquelético.

Reflexoterapia: é uma prática que utiliza estímulos em uma parte do corpo afastada da lesão.

Reiki: prática de imposição das mãos por meio de toque ou aproximação para estimular mecanismos naturais de recuperação da saúde.

Shantala: massagem usada para aliviar dores e acalmar os bebês e crianças.

Terapia comunitária integrativa: é desenvolvida em formato de roda, visando trabalhar a horizontalidade e a circularidade.

Acupuntura ameniza os efeitos da quimioterapia

Um dos métodos da Medicina Tradicional Chinesa é aliado do paciente com câncer, e serve como importante complemento ao tratamento convencional.

Recentemente um tipo de câncer, o Linfoma Não-Hodgkin, vem chamando a atenção, por sua alta frequencia e por ter acometido várias pessoas famosas, no nosso país, como os atores Edson Celulari e Reynaldo Gianechini, o governador Luiz Fernando Pezão do Rio de Janeiro e a ex-presidente da republica, Dilma Roussef.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a taxa de mortalidade por Linfoma Não Hodgkin cresceu 17% entre 2004 e 2013 e o número de óbitos pela doença cresceu de 3.255 para 4.154, nos anos analisados. Apesar do crescimento desse tipo de Linfoma, surgiram novas opções de tratamentos quimioterápicos e imunoterápicos que melhoraram o prognóstico da doença. A chance de cura desse tipo de câncer aumentou e, mesmo nos casos em que o tumor se apresenta como incurável, o paciente pode viver mais de dez anos com a doença sob controle.

Apesar dos progressos, o tratamento quimioterapêutico ainda é muito agressivo e apresenta fortes efeitos colaterais, entre eles: mal-estar geral, náuseas de difícil controle e vômitos.

Desde 1997, o National Institutes of Health (Institutos Nacionais de Saúde), nos Estados Unidos, recomendam o uso da acupuntura como terapia válida e cientificamente comprovada, para aliviar esses indesejáveis efeitos colaterais da quimioterapia dos canceres, em geral.

De acordo com o Dr. Márcio Luna, coordenador-geral e professor do Programa de Pós-graduação do IBMTC – Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa, e especialista em Acupuntura há 33 anos, a terapêutica chinesa oferece também outros benefícios para o paciente em tratamento oncológico, como: a prevenção da perda acentuada de massa muscular (trabalho realizado em conjunto com a fisioterapia); estabilização do estado de humor do paciente (evitando quadros de depressão e desanimo); diminuição das neuropatias periféricas (inflamação severa com dor nos nervos muito frequente pós quimioterapia) e na manutenção da imunidade (evitando infecções oportunisticas durante e após a quimioterapia).

Ainda de acordo com Luna, que também trata de pacientes de Linfoma Não-Hodgkin em paralelo ao tratamento oncologico convencional, a acupuntura possui volumosas evidencias científicas que comprovam seu valor como terapia auxiliar ao tratamento do câncer.

A acupuntura utiliza finíssimas agulhas metálicas que são inseridas em pontos predeterminados na superfície cutânea. Seu objetivo é melhorar a função dos órgãos, tecidos, sistemas ou glândulas, diminuir ou eliminar dores, prevenir as doenças, minimizar sequelas e trazer equilíbrio para as emoções.

Dr. Márcio Luna

Acupunturista há 33 anos (desde 1984), foi ex-aluno do Introdutor da Acupuntura no Brasil, o Prof. Dr. F.J. Spaeth.

Fisioterapeuta, graduado pela FRASCE (Faculdade de Reabilitação da ASCE-RJ) em 1985.

Mestre em Ciência da Motricidade Humana (UCB-RJ, 2005).

Especialista em Neurociências aplicadas à Longevidade (UFRJ, 2012).

Coordenador-geral e Professor do Programa de Pós-graduação do IBMTC – Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa (nas disciplinas: Fundamentos de Acupuntura & MTC; Diagnóstico Tradicional Chinês em Acupuntura; Metodologia da Pesquisa Científica em Acupuntura e Acupuntura Baseada em Evidências Científicas).

Autor do Capítulo 16 “Acupuntura e Obesidade” do livro Obesidade e Emagrecimento de Estélio H.M. Dantas (ed. Shape, 2007).

Presidente da regional Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Acupuntura – ABARJ.

Dia Internacional da Água: nem todas as águas potáveis fazem bem a saúde

Especialista em medicina chinesa alerta para a importância de verificarmos o pH da água que bebemos e checarmos também se ela apresenta metais pesados tóxicos 

O dia mundial da água foi instituído para que se tenha a consciência de que ela é um recurso imprescindível à vida e que pode se extinguir caso a população mundial não aprenda a valoriza-la como ela merece e exige, e a manejá-la de forma racional e sustentável, a fim de que ela continue mantendo a vida e a saúde no nosso planeta com qualidade e em quantidade.

Porém, em relação à qualidade da água fala-se mais em termos de potabilidade, esquecendo-se de que, para a saúde humana e animal, a água não pode ser ácida e nem conter metais pesados, como Bário, Chumbo, Mercurio, Cadmio, Arsenico, Aluminio e outros menos comuns.

Segundo Márcio Luna, que é especialista em Acupuntura há 33 anos, apesar de cientificamente bem conhecida a importância do grau de acidez (pH) da água para a saúde humana e animal, esse dado ainda não é divulgado suficientemente bem ao ponto da população brasileira, em geral, já ter assimilado esse conhecimento e procurar normalmente nos contra rótulos (atrás do rótulo) das águas minerais nos supermercados, o valor expresso do pH de cada marca que está sendo vendida.

“Infelizmente a maioria esmagadora das águas minerais brasileiras comercializadas nas grandes redes de supermercados é ácida” afirma o Dr. Luna.

E como sabermos se uma água é ácida ? “Simples”, ensina Luna: “Se for uma água mineral, o valor do pH está no contra rotulo e se for água da bica ou qualquer outra, teremos que comprar uma fita ou tira medidora de pH, para se colocar em contato com o líquido a ser medido, que é barata e encontra-se em qualquer loja que venda suprimentos químicos. Se o valor do pH no contra rótulo ou medido pelas fitas ou tiras medidoras for abaixo de 7,0 –  o pH é ácido ! Se for acima de 7,0, é alcalino (ou básico)”.

Porém não basta somente ser acima de 7,0, o pH. Para ser de fato um auxiliar da saúde, o pH deve ser maior que 7,45. E se tiver de 8,5 até 10,0, é melhor ainda, sendo nesse caso classificado como água ultra-alcalina.

“O nosso sangue mantem, em condições normais, um pH estável entre 7,35 (para o sangue venoso) e 7,45 (para o sangue arterial), mantido às custas de um sistema regulador (tampão) da acidez do nosso organismo, que é majoritariamente regido pelos nossos Rins, responsáveis por esse delicado equilíbrio chamado de hidroeletrolítico (de líquidos e minerais orgânicos). Portanto, qualquer água ou liquido ingerido com pH abaixo desses números fará os Rins trabalharem mais para tamponar (neutralizar a acidez) essa acidez. E quanto mais ácida a água ou o liquido ingerido for (como por exemplo: a água da torneira e os refrigerantes são hiper ácidos), mais trabalho os Rins terão. E uma sobrecarga dessa ininterrupta, ao longo de décadas, pode acabar levando a doença renal crônica e a falência dos Rins. E não é coincidência o aumento exponencial de doença renal crônica no Brasil e no mundo, em paralelo com o aumento do consumo de líquidos e alimentos ácidos”, alerta o Dr. Luna.

E como se não bastasse termos que nos preocupar com a acidez da água que bebemos, temos também que ficar atentos para o teor de metais pesados que a água ingerida apresenta, e que frequentemente não aparecem listados nos contra rotulos.

“Não há níveis seguros de ingestão desses metais pesados, pois são cumulativos, não saem do organismo sem tratamento especifico e são tóxicos a médio e longo prazo, levando a perturbações no funcionamento de todos os órgãos e gerando sinais e sintomas atípicos que muito frequentemente não são diagnosticados como intoxicações silenciosas que precisam de tratamento. O Bário, por exemplo, é um desses metais pesados tóxicos| que levam a demências, endurecem as artérias e está presente em uma das marcas mais vendidas de água mineral no mercado nacional. Mesmo sendo essa água alcalina, eu detectei altíssimos teores de Bário no exame de cabelo (o hair test), que eu envio para a Alemanha, dos meus pacientes que consumiam essa marca de água mineral e tive que trata-los pois já apresentavam sinais e sintomas importantes, mas sem uma doença detectável e diagnosticada medicamente”, esclarece Dr. Luna.

Presidente classifica sistema de avaliação pecuária como “rigorosíssimo”

Em discurso na posse do novo conselho da Amcham, Michel Temer destacou as ações do governo e a importância do setor para a economia brasileira

O presidente da República, Michel Temer, classificou como “rigorosíssimo” o sistema de avaliação sanitária do setor pecuário brasileiro. Em discurso durante cerimônia de posse do novo conselho de administração da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), o presidente ressaltou a importância do agronegócio para a economia brasileira.

Temer lembrou que o produto exportado também passa por nova inspeção quando chega ao exterior. Na visão do presidente, um setor inteiro não pode ser colocado em dúvida por conta de erros de uma pequena parcela. “Uma coisa que será menor, apurável, fiscalizado, punível, se for o caso, mas não pode comprometer todo o sistema que nós montamos ao longo dos anos”, afirmou.

Neste domingo (20), o presidente da República se reuniu com ministros de Estado, representantes do setor e embaixadores de países que importam carne brasileira. Além de reforçar o rigor do sistema de inspeção, Temer determinou que a auditoria nos frigoríficos citados na operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, fosse acelerada.

No ano passado, foram expedidas 853 mil partidas de origem animal para o exterior e apenas um número pequeno foi considerado fora do padrão de conformidade “Apenas 184 (das exportações de carne) receberam alguma observação burocrática. E não era exatamente observação sanitária”, disse Temer.

Exportações

O presidente da República chamou atenção, também, para o escopo da operação deflagrada pela Polícia Federal. Das 4.837 unidades de produção animal que existem no Brasil, 21 são investigadas. Destas, três já foram interditadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As outras estão sob regime especial de fiscalização.

No discurso, Temer lembrou também da relação comercial dos Estados Unidos da América com o Brasil e ressaltou que o país é importador de carne brasileira. “Exportamos para mais de 150 países e evidentemente, para obter este número, nós trabalhamos muito tempo (…) Mas, ao longo do tempo, os governos trabalharam e os produtores também se movimentaram juntos aos países para obter mercado”, afirmou.