Férias escolares: cuidado com a Conjuntivite

Especialista indica cinco medidas práticas para evitar a propagação de conjuntivite

 

Muitas crianças entram em férias escolares já no fim de junho e passam todo o mês de julho sem se preocupar com notas, matérias e professores. Independentemente de viajar ou ficar em casa, valem algumas dicas para que o descuido não coloque em risco a saúde ocular e a diversão. Na opinião de Renato Neves, oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP), as férias de julho podem representar um perigo bem maior às crianças do que as férias do início do ano, quando geralmente estão acompanhadas dos pais ou parentes próximos também em férias do trabalho.

“Quem viaja, seja para acampamentos ou hotéis, corre risco de machucar os olhos em áreas de playground e piscina. Tanques de areia não tratada representam sempre um risco a mais para crianças, já que muitas costumam levar a mão aos olhos enquanto brincam. Por isso, pais ou responsáveis devem adverti-las a não repetir esse gesto, já que podem ser contaminadas pelas fezes ou urina de animais. Com relação às piscinas de hotéis e clubes, o risco é maior quando há muitos frequentadores, água não-tratada ou excesso de cloro”, diz Neves.

Outra dica do médico é checar se a praia frequentada é considerada segura ou imprópria para banho de mar, já que, nesse caso, não oferece a mínima segurança à saúde em geral, muito menos para os olhos. Deixar de usar óculos de sol é outro erro muito comum mencionado pelo especialista. “As pessoas pensam que sol de inverno não queima, mas estão bastante enganadas. Mesmo em dias nublados pode haver forte intensidade de raios ultravioleta (UVA e UVB), o que é muito prejudicial para os olhos. Vale lembrar que os danos provocados pelo sol são cumulativos e esse descuido pode levar a doenças degenerativas da retina, como catarata e queimaduras na córnea, por exemplo. Por isso, quem vai à praia deve sempre levar um kit composto de garrafa de água, toalha limpa, protetor solar e óculos de sol de boa procedência”.

Neves chama atenção que mesmo as crianças que ficam em casa durante as férias não estão totalmente seguras. “A maioria dos acidentes envolvendo crianças acontece dentro do lar, geralmente por descuido dos adultos. Os olhos costumam ser muito afetados nos acidentes com aerossol, quando a criança está tentando utilizar ou brincar com desodorantes, perfumes, produtos de limpeza, tintas, repelentes ou até mesmo com o protetor solar. Quando a criança aponta o spray em sua própria direção, as irritações são as consequências mais frequentes, seguidas de queimaduras químicas, arranhões e ferimentos no globo ocular provocados por coceira. Os danos dependem do produto borrifado nos olhos. Por isso, dependendo da gravidade, é importante enxaguar bem os olhos da criança e se dirigir a uma clínica especializada, tomando o cuidado de levar a embalagem do produto para que o médico saiba exatamente que medida tomar”.

De todas as doenças de inverno que se propagam facilmente durante o mês de julho, a conjuntivite costuma se agravar quando crianças e adultos em férias se aglomeram em ambientes fechados – como cinemas, teatros e lanchonetes –, bem como quando compartilham piscinas, toalhas e roupas. São cinco os tipos mais comuns de conjuntivite: viral, bacteriana, alérgica, tóxica e química. “A viral pode provocar pontos de hemorragia, lacrimejamento constante e sensação de um corpo estranho na vista. Casos graves de conjuntivite adenoviral, por exemplo, podem evoluir para a formação de cicatrizes na córnea, reduzindo a visão do paciente. A conjuntivite causada por bactéria provoca uma secreção amarelada e é comum o paciente acordar com os olhos ‘colados’. Nesse caso, é necessário o tratamento com um colírio de antibiótico por uma semana”, diz o médico.

Neves indica cinco medidas práticas para evitar a propagação de conjuntivite:

  1. O paciente com conjuntivite deve se afastar do convívio social por uma semana, pelo menos. Isso inclui cancelar passeios, deixar de brincar com os colegas do prédio, ou ainda evitar receber parentes e amigos em casa;
  2. Pessoas saudáveis devem evitar ao máximo frequentar ambientes fechados nesta época do ano, onde os vírus da conjuntivite e da gripe são transmitidos mais facilmente;
  3. Motivo de várias campanhas, é muito importante lavar mãos e rosto várias vezes ao dia;
  4. Evitar a automedicação, já que alguns colírios à base de cortisona podem agravar ainda mais o quadro caso não sejam prescritos por um médico;
  5. Visitar um oftalmologista assim que começar a sentir que a vista está embaçando, lacrimejando ou ficando avermelhada.

 

Saúde Pública – Descaso e Ineficiência dos Hospitais

 

Na noite desta quinta-feira (18/06), os familiares da Sra. Niomar Fátima Cavalcanti de Oliveira compareceram ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a pedido do Hospital Geral da Cachoeirinha, onde encontra-se internada em condições precárias desde o dia 10/06, por conta de um AVC. Neste não há vaga na UTI e falta médico especializado no caso, já que a paciente apresenta um caso raro de doença: Angioma Cerebral  Congênito.

Segundo a filha da paciente, Sarah Cavalcanti de Oliveira, sua mãe está em estado grave, com derramamentos contínuos e ambos os hospitais recusam o atendimento adequado. ” Ela precisa de uma UTI urgente, o Hospital Geral da Cachoeirinha alega não ter especialista e o único neuro que possui encontra-se de férias, eles pedem para a família tentar a remoção para o HC, já que a paciente possui um histórico neste desde 1988″, afirma ao completar que ao comparecer no HC, foi informada no local que nada pode ser feito.

O caso da paciente é bem conhecido dos Cirurgiões Vasculares, por tratar-se de uma ramificação de tumores bastante importante (ocupa cerca de 20% do cérebro, segundo os especialistas). Ela encontra-se atualmente  na emergência por falta de vaga na UTI.

O fato é mais um exemplo de descaso e ineficiência na Saúde Pública deste país.

 

 

Fernanda Borba

(11) 97507-0678

Tribunal de Justiça chama entidades para aperfeiçoar núcleo de mediação de causas de planos de saúde

 

Em reunião realizada no Tribunal de Justiça de São Paulo nesta quinta-feira (18), entidades das áreas da saúde, justiça e de defesa do consumidor, como a PROTESTE Associação de Consumidores, PROCON-SP, Idec, APM, representantes da OAB, da Defensoria Pública e Rosana Chiavassa, obtiveram o compromisso de que serão inseridas nas próximas conversações para aperfeiçoar o Núcleo de Apoio Técnico e de Mediação (NAT) de avaliação de casos envolvendo planos de saúde. 

Após prévia explicação de como ocorreu a ideia de criação do núcleo, as entidades se manifestaram deixando claro: para o núcleo cumprir sua função, precisam incluídos representantes de médicos que não sejam indicados pelas operadoras, e que o usuário se faça representar pelas entidades de defesa do consumidor.

As entidades foram recebidas quase um mês após terem lançado um Manifesto questionando a forma como o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo criou o núcleo de mediação, bancado pelos planos de saúde e sem representante do consumidor.

De acordo com as entidades, no convênio assinado entre o Tribunal e entidades representantes de planos de saúde para a criação do núcleo câmara de mediação, foram previstos como membros advogados e médicos indicados pelos planos, para dar apoio técnico aos juízes em pedidos de liminares contra as empresas para a realização de cirurgias e fornecimento de medicamentos.

As entidades defendem que uma mediação justa deve ser conduzida por alguém neutro, ou então por uma câmara de mediação/conciliação em plantão permanente, integrada por um técnico neutro, um representante de uma das partes (no caso os planos de saúde) e um representante do consumidor (órgão público ou entidade não governamental de proteção e defesa do consumidor). Elas questionam o fato de que as operadoras irão fornecer elementos técnicos aos magistrados. Questionam quem atestará a imparcialidade desses pareceres.

A PROTESTE ficou preocupada com a postura do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Renato Nalini, durante a reunião, ao defender que o judiciário deve se reservado apenas para assuntos graves, “como se não fossem urgentes problemas de saúde não atendidos a tempo pelos planos, e que exigem o recurso à Justiça”, destacou Sonia Amaro, supervisora institucional da PROTESTE, participante da reunião.

“Não adianta matar o doente e sim cuidar da doença. Enquanto não se criar condições e políticas para que o governo cumpra sua parte, o cidadão tem direito constitucional de buscar o judiciário, pois os direitos não são divididos por grandes ou pequenos. Direito é Direito”, destacou Rosana Chiavassa.

Se o seu filho fosse diabético: você saberia?

Todo pai/mãe diz coisas como essas:

  • “Eu não quero ouvir desculpas. Você não está cansado. Vá colocar o lixo para fora”;
  • “Você já foi ao banheiro, pode muito bem segurar até o fim do filme”;
  • “Você não precisa de outro copo de água. Volte para a cama!”.

“Todas essas frases são ditas em um momento ou outro, em todas as casas, mas precisam de um contexto. Se você as está repetindo o todo o tempo, há uma chance de que seu filho não seja simplesmente preguiçoso, guloso ou mal educado. Em vez disso, ele pode estar exibindo os primeiros sintomas de diabetes”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Estamos todos cientes de que há uma epidemia de obesidade e de diabetes em adultos. Mas as taxas de diabetes não estão subindo apenas em adultos; elas estão aumentando em crianças, também. Um estudo recente, publicado no JAMA, descobriu que a incidência de diabetes tipo 1 em crianças de até 9 anos de idade aumentou em 21% entre 2001 e 2009. Durante o mesmo período, a incidência de diabetes tipo 2 entre jovens de 10-19 anos aumentou em 30,5%. Atualmente, mais de 200.000 crianças americanas têm diabetes. E se as tendências continuarem, esses números continuarão subindo. Então, se você é um pai/mãe, o diabetes definitivamente precisa estar no seu radar. Aqui está uma olhada no que esta doença é e como detectá-la:

Diabetes Infantil

Entendimento do diabetes

 Existem dois tipos de diabetes que crianças ou adultos podem desenvolver. Aqui está uma breve explicação sobre cada um deles:

  • Diabetes tipo 1 – também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens;
  • Diabetes tipo 2 – também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade, embora, na atualidade, seja diagnosticado com maior frequência em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse da vida urbana. Neste tipo de diabetes, a insulina está presente, porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de hiperglicemia. Por ser pouco sintomático, o diabetes, na maioria das vezes, pode permanecer por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento.

 

“O diabetes tipo 1 age rapidamente, muitas vezes, tornando as crianças gravemente doentes dentro de semanas. O tipo 2 é furtivo e os seus sintomas se desenvolvem ao longo de meses ou anos. Sem tratamento adequado, ou outro tipo de atendimento médico, pode conduzir a danos nos nervos, doença do coração ou cegueira”, afirma o médico, membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Distinguir as bandeiras vermelhas

A boa notícia sobre diabetes é que ambos os tipos são tratáveis. “As crianças com diabetes tipo 1 podem viver vidas longas e saudáveis, com a ajuda da insulina, boa dieta e exercícios físicos. As crianças com diabetes tipo 2 podem, muitas vezes, controlar sua doença apenas com a dieta, ou até mesmo ficarem livre do diabetes quando  mudam seu estilo de vida. Mas nós não podemos ajudar essas crianças até diagnosticá-las. E, infelizmente, a maioria dos pais não consegue reconhecer os sintomas do diabetes em crianças. Uma pesquisa britânica, por exemplo, constatou que apenas 14% dos pais conhecem os principais sinais de alerta do diabetes tipo 1”, informa Chencinski.

Como resultado, as crianças podem sofrer por semanas ou meses com o diabetes tipo 1, e durante anos com o tipo 2 não diagnosticados. E em todo esse tempo, a doença estará devastando o organismo. Então, como você pode proteger o seu filho? Conheça os sintomas do diabetes em crianças e mantenha os olhos abertos, porque  no início eles podem ser sutis. Confira uma lista deles:

  • Excesso de sede e fome;
  • Perda de peso;
  • Constante necessidade de “fazer xixi”;
  • Fadiga;
  • Boca seca;
  • Visão embaçada;
  • Problemas respiratórios;
  • Comichão na pele;
  • Dormência nas mãos ou nos pés;
  • Feridas que se curam muito lentamente.

Crianças com diabetes tipo 2 também podem desenvolver uma doença de pele chamada acantose nigricans, caracterizada por hiperqueratose (excesso de queratina) e hiperpigmentação (lesões de cor cinza e engrossadas, que dão um aspecto verrugoso). Embora possa ocorrer em qualquer local da superfície corpórea, a área mais atingida é a região posterior do pescoço, seguida pelas axilas, face lateral do pescoço, superfícies flexoras dos membros, região periumbilical, inframamária, mucosa oral ou mesmo, em casos raros, planta dos pés e palma das mãos.

“Se há um histórico de diabetes na família, é preciso ser especialmente vigilante. Além disso, manter um olhar atento sobre o filho, se ele está acima do peso. Se você notar qualquer sintoma que o preocupe, não hesite em marcar uma consulta imediata com o pediatra. Pode ser assustadora a ideia de que seu filho tenha diabetes. Mas, como pai, é preciso encarar os fatos. E o fato é que, com diabetes, cada dia de diagnóstico tardio conta. Portanto, se o seu filho está constantemente cansado, com fome, com sede, irritado… Não se arrisque. Em vez disso, tome providências”, aconselha o pediatra.

Site: http://www.drmoises.com.br / Email: fale_comigo@doutormoises.com.br

Fanpage: https://www.facebook.com/tudosobrepediatria

Cancelada habilitação de laboratório de análises ambientais e alimentícias

 

18 de junho de 2015A Anvisa cancelou a habilitação do Laboratório de Análises Ambientais e Produtos Alimentícios LTDA – LAAPA na Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos para Saúde (Reblas). A medida foi adotada porque o laboratório não atendeu aos requisitos necessários para manutenção da habilitação.

A Reblas é constituída por laboratórios analíticos, públicos ou privados, habilitados pela Anvisa, para fazer análises de interesse sanitário.

O laboratório realizava análises de água para hemodiálise e para a produção de alimentos em estabelecimentos comerciais. A medida foi publicada na última segunda-feira (15/6) no Diário Oficial da União, por meio da Resolução-RE Nº 1.717, de 12 de junho de 2015.

 

ANSIEDADE NO TRÂNSITO? SAIBA COMO CONTROLAR

Distúrbio pode causar aceleração dos batimentos cardíacos, descarga de adrenalina, aumento da pressão sanguínea e, em casos mais extremos, subir a taxa de açúcar no sangue

 

O Brasil possui hoje uma frota de 45,4 milhões de carros, o que significa dizer que o país tem um automóvel para cada quatro habitantes. Tal número reflete a situação cada vez mais caótica do trânsito nos grandes centros urbanos. O paulistano, por exemplo, gasta quase três horas por dia em deslocamento, de acordo com o Ibope. E tanto tempo dentro de um carro, todos os dias, acaba afetando a saúde do motorista, direta ou indiretamente. O trânsito, os engarrafamentos e a sensação de estar encurralado aumentam o nível de estresse e, por consequência, a ansiedade de quem dirige.

 Aflição, agonia, inquietação, pressa, raiva e impaciência são alguns dos sinais da ansiedade no trânsito, que pode, posteriormente, desencadear outros transtornos físicos e psicológicos mais sérios, como a aceleração dos batimentos cardíacos, alta descarga de adrenalina, aumento da pressão sanguínea e, em casos mais extremos, até elevar a taxa de açúcar no sangue.

 Segundo o gerente médico da unidade MIP Aché, Dr. Carlos Eduardo Travassos, a ansiedade é uma reação normal do corpo, mas a partir do momento em que ela se torna uma constante na vida do indivíduo, é necessário acompanhamento com um profissional habilitado, que pode ser um psicológico ou um psiquiatra, conforme o caso. Um estudo realizado recentemente pela Universidade de Sidney, na Austrália, revelou que as pessoas extremamente ansiosas têm risco nove vezes maior de sofrer um enfarte em comparação às pessoas calmas. Além disso, doenças como gastrite, úlcera, cefaleia e alergias também podem ser desencadeadas ou agravadas pelo distúrbio.

 Por isso é necessário estar atento ao cotidiano em que se está inserido e tomar os cuidados necessários para evitar tais condições. “Para os casos de ansiedade mais leve e transitória, deve-se evitar o uso das medicações mais fortes. Dentre as opções, podem ser citadas as diversas técnicas de relaxamento, e a utilização de fitoterápicos como, por exemplo, a Passiflora incarnata L. Esse princípio ativo tem propriedades calmantes, sedativas e ansiolíticas, e, se consumido em doses adequadas pode auxiliar na redução dos níveis de ansiedade, além de ser útil para casos de insônia”, aponta Dr. Travassos. Também conhecida como flor do maracujá ou flor-da-paixão, a Passiflora incarnata L. pode ser encontrada em comprimidos, solução oral ou gotas.

 Confira abaixo outras dicas para diminuir a tensão no trânsito:

  Não dirija estressado

 Saia de casa com antecedência

 Evite congestionamentos

  Não entre na “pilha” dos outros motoristas

  Ouça uma música calma e tente se desconectar de redes sociais, e-mails ou mensagens, que possam distraí-lo ou deixá-lo ainda mais ansioso

  Dê preferência ao uso de transporte público ou da popular bicicleta

  Respire fundo nos momentos de raiva

  Seja educado e empático com outros motoristas

 

Especialista do Hospital Pasteur fala sobre depressão em idosos

 

Rio de Janeiro (RJ), junho de 2015 – Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem, hoje, 20,6 milhões de idosos. A expectativa é que, até o ano de 2060, o país venha a ter cerca de 58,4 milhões de pessoas na terceira idade. Esse número se deve não só a um aumento da expectativa de vida dos brasileiros, mas também à melhoria na qualidade das políticas públicas para essa importante camada da população. Por outro lado, um problema cada vez mais presente com o avançar da idade é a depressão, que é a quarta maior causa de afastamento de trabalho nessa fase da vida, de acordo com o Ministério da Saúde. Thiago Bicalho, geriatra do Hospital Pasteur e especialista em cuidados com a saúde do idoso, explica que é importante estar atento a ela.

Com a chegada de alguns problemas crônicos, a perda de pessoas próximas e a frustração por não poder mais realizar determinadas atividades, a depressão poderá se apresentar de forma ainda mais acentuada nos idosos e, se não for tratada, ocasionar diversos problemas. “Estudos recentes indicam forte associação dos sintomas depressivos à limitação funcional em pessoas que estão na terceira idade. Essa faixa etária, no Brasil, é a que concentra o maior número de casos relacionados a comportamentos extremos resultantes da depressão”, alerta o médico.

Outra consequência negativa do problema é o uso exagerado de medicamentos antidepressivos em uma idade que já exige a necessidade de utilização de outros remédios, o que pode representar risco à saúde. “Nos anos de 2013 e 2014, os remédios controlados – popularmente conhecidos como ´tarja preta’ –, estiveram entre os dez mais vendidos nas farmácias brasileiras. Sendo que nem sempre são a melhor indicação para o problema, principalmente em pacientes com mais idade” diz Bicalho.

O médico explica ainda que o tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso e que existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. “Ao contrário do que alguns temem, essas medicações, quando ministradas de modo adequado, não são como drogas que deixam as pessoas exaltadas. A terapia não incapacita o paciente”, informa.

De acordo com o especialista, alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo. No caso dos idosos, em especial, a observação dos familiares é fundamental e, a qualquer sinal de mudança no comportamento dos mais velhos, como vontade de isolar-se, irritabilidade, ansiedade, baixa autoestima, desânimo, cansaço fácil, medos inesperados, desespero e falta de esperança, é importante procurar cuidados especializados imediatamente.

“Depressão é uma doença séria e deve ser tratada por uma equipe médica. No caso dos idosos, é rigorosamente necessário avaliar o estado clínico geral do paciente antes de iniciar uma conduta para o tratamento de modo isolado. A boa notícia é que o tratamento, se seguido à risca, traz ótimos resultados”, finaliza Bicalho.

 

 

Circunferência da sua cintura, você conhece?

Você conhece a circunferência da sua cintura? Sabia que ela serve para indicar o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e está relacionada ao seu tempo de vida? Muitas pessoas ainda associam esses fatores com a genética, mas a verdade é que ela representa cerca de 20% do risco, e os outros 80% se devem ao seu estilo de vida e alimentar.  A mais recente descoberta sobre a gordura abdominal é que ela causa depósitos de gordura visceral, ou seja, a gordura fica depositada também em seus órgãos e não somente sob a pele.

 

O excesso de gordura localizada na região da cintura conhecido como ‘corpo maçã’ está relacionado a um maior risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Já o excesso de gordura localizada na região dos quadris, acompanhado de uma cintura fina, é chamado de ‘corpo pêra’ e está menos relacionado aos prejuízos à saúde.

 

Novos estudos propõem uma forma mais eficaz de avaliar sua saúde, que consiste na relação entre sua altura e sua cintura. Desta forma, a sua cintura deve medir, no máximo, a metade da sua altura em centímetros. Se este número estiver acima do normal, é hora de rever seus hábitos de vida. A circunferência da cintura está relacionada à sua saúde, de uma forma geral. E esta é mais uma das tantas Campanhas que a LC Restaurantes tem promovido por meio do Programa Nutrição Integral (PNI).

 

Ela foi desenvolvida especialmente quando os clientes, durante as Campanhas, solicitaram o cálculo do IMC, que, se comparado à circunferência da cintura, é um fraco preditor dos riscos do desenvolvimento de doenças crônicas. A inovação e a atualização, baseadas em fontes científicas, são fortes características das nossas campanhas de educação nutricional.

A relação entre sua altura e a circunferência da cintura tem sido proposta por estudiosos como uma medida muito simples e mais correta para avaliar os riscos relacionados à saúde e o acúmulo de gordura corporal.

Nossa campanha foi feita baseada nessa nova proposta. E é realmente grande o número de pessoas que se acham magras, mas tem uma circunferência de cintura elevada em relação a sua altura, a chamada ‘barriga’. Confira o método abaixo:

Medindo sua altura:

1)    Retire seus sapatos;

2)    Encoste as costas e os calcanhares na parede;

3)    Olhe no horizonte;

4)    Coloque a mão sobre a cabeça até encostar na fita métrica para que

seja possível registrar a medida.

Para o procedimento, divida sua altura por dois e calcule (metade de sua altura).

Medindo sua cintura:

1)    Tire sua camisa. Caso esteja utilizando um cinto, deixe-o afrouxado;

2)    Posicione a fita métrica entre o final de suas costelas e o osso do

quadril;

3)    Relaxe o abdômen e expire no momento de medir;

4)    Registre a medida.

Caso a sua cintura esteja maior do que metade de sua altura, é um sinal de que você poderá necessitar de uma reeducação de seus hábitos. O ideal é consultar um nutricionista que te oriente a seguir uma dieta adequada às suas necessidades e que melhore sua qualidade de vida!

 

 

Especialista: Bochechas rosadas pode ser uma doença

Após o enorme sucesso do best seller e filme “50 tons de cinza”, o teaser do 50 tons mais escuros já está dando o que falar. Porém fica no ar qual foi o grande segredo da inocente Anastasia Steele para “fisgar” um dos mais cobiçados solteiros da nossa fantasia, o ilustre Christian Grey.

A começar pelas suas BOCHECHAS ROSADAS, que se coram, a todo momento, fazendo com que claramente mostre sua fragilidade e timidez, Anastasia é o protótipo de menina inocente.

Acontece que, o que ninguém sabe é que, as bochechas rosadas em excesso se tratam de uma condição chamada ROSÁCEA explica Dra Daniela Ribeiro dermatologista especialista em medicina estética.

A rosácea é praticamente um tipo de pele, muito freqüente em pessoas de origem européia, sendo bastante encontrada no Sul do Brasil, nos Estados Unidos e Europa, o que parece ser o caso da musa do controlador Sr. Grey.

Entretanto, a dra nos conta que existe a rosácea como forma de DOENÇA a qual leva a lesões na pele semelhantes a espinhas, pele irritada, além de manter a face constantemente  vermelha e com muitos pequenos vasos sanguíneos que podem até ser vistos a olho nu. Muitas pessoas com rosácea passam por constrangimentos constantes, uma vez que não conseguem disfarçar sua vergonha, raiva ou até nervosismo em situações de trabalho ou sociais.

É claro que, inicialmente, essa bochecha rosada parece ser linda. Mas com o evoluir da doença, principalmente, a partir dos 30 anos, se torna um incômodo persistente e, cada dia mais, as pessoas buscam tratamento para a condição.

Um dos principais tratamentos  se baseia na prescrição de produtos especiais para esse tipo de pele que devem ser feitos por um DERMATOLOGISTA, levando em conta características individuais.

Outra opção é a LUZ PULSADA que é muito utilizada para remover os pequenos vasos e o vermelho da face. O tratamento de fototerapia com LED (light emitting diode) também ajuda no controle da doença. Uma das grandes novidades para o controle da Rosácea segundo Dra. Daniela é a aplicação de pequenas doses de toxina botulínica na região onde costumam aparecer as lesões inflamadas.

Mas até mais importante que o tratamento, é a PREVENÇÃO da doença, já que evitando os fatores desencadeantes, como o excesso de sol, ingestão de bebida alcoólica, comidas muito apimentadas ou até o uso de substâncias irritantes e ácidos na face, ou mesmo, iniciando o tratamento o mais precoce possível, pode-se evitar o desencadeamento dos casos mais graves.

Então, se você tem a bochecha avermelhada igual a musa do momento Anastasia Steele não  se esqueça de procurar um dermatologista e começar seu tratamento e prevenção precocemente.


Dica para ter renda extra: 

Curso de Decoração com Materiais Recicláveis

 

Como evitar doenças comuns de pele no outono e inverno- Portal JE

 

Durante o outono e inverno, o vento frio e a falta de umidade podem ser nocivos à pele. Em razão disso, alguns cuidados são essenciais para a pele  macia e saudável, evitando problemas futuros. A dica é da dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Márcia Grieco. “Alguns quadros podem ser discretos e, às vezes, muito graves com infecções secundárias por bactérias, devido à coceira e às lesões na pele.”

Os ferimentos podem ocorrer em consequência da desidratação e abuso de banhos muito quentes e demorados, que deixam a pele mais sensível. “Nessas ocasiões, o uso de buchas, esponjas, esfoliantes ou excesso de sabonete danificam o manto lipídico do nosso tegumento, que é uma barreira de gordura natural que não deixa a pele ressecar, perder água e ainda oferece uma flora benigna que protege contra infecções.”

Uma das doenças decorrentes desse quadro são os eczemas: a pele fica extremamente ressecada e com áreas de vermelhidão e aspereza, sobretudo a pele dos braços,  pele das pernas, e abdômen. É quando ocorrem as coceiras e a irritação. “As crianças, com pele mais delicada, muitas vezes, também apresentam a que denominamos de dermatite atópica (erupções que coçam e apresentam crostas), que surgem em áreas de dobras: cotovelos, joelhos e pescoço.” Há ainda a vermelhidão e o ressecamento das bochechas e coceira nos olhos.

Outras doenças como psoríase, caracterizada pela presença de placas vermelhas com descamação na pele e no couro cabeludo, a dermatite seborreica, conhecida por caspa, também ganham destaque nessa lista.

Para evitar as doenças de pele no outono e inverno  a dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Márcia Grieco, dá algumas dicas e o portal JE coloca aqui para você ficar atento aos problemas de sua pele.

  • Evite banhos muitos quentes e demorados;
  •        Não use buchas, esponjas nem esfoliantes durante o banho;
  •        Não tome banho de banheira e evite prolongar o tempo em baixo da água quente;
  •        Hidrate bem a pele após o banho. “Há várias substâncias como ureia, ceramidas e lactato de amônio, entre outras, que são higroscópicas e devolvem maciez e proteção a barreia lipídica.” Em casos de eczemas, o uso de cremes com corticoides e anti-histamínicos (antialérgicos) devem ser considerados para aliviar a coceira, além de outros tratamentos específicos;
  •        Evite o uso de cremes ou loção com corantes ou perfumes;
  •        Use sempre sabonete neutro;
  •        Se possível, opte por usar roupas de algodão.